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HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL

A FORMAÇÃO POLÍTICA
HEBRAICA

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Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:

1. Compreender a inovação em termos religiosos introduzida pelos hebreus com a adoção do monoteísmo;

2. perceber a importância do Judaísmo como influência para o surgimento de outras religiões monoteístas;

3. compreender a Lei Mosaica, ou seja, os Dez Mandamentos, não so como um documento de cunho religioso,

mas também de foro legal, pois introduzia conceitos de ordem moral e penal;

4. analisar o relativo isolacionismo conservado pelos judeus como uma maneira de manter sua coesão, apesar de

não disporem durante séculos de um Estado geograficamente definido;

5. identificar os fatores que levaram os romanos a decretar a Diáspora do povo hebreu;

6. analisar as consequências da Diáspora para a história do Judaísmo.

Bons estudos!

1. O processo das transformações dos grupos em busca de


terras para governos estabelecidos.
Pense na seguinte questão:

Na organização dos Hebreus, na palestina, já havia o Cisma entre Israel e Judá?

Pense...

Figura 1 - Ampulheta

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Se você respondeu que sim, está correto. Mas, fique atento!

Haviam indícios do Cisma, mas, não da maneira como identificamos.

Este é o primeiro desafio desta aula: entender o processo das transformações dos grupos em busca de terras

para governos estabelecidos.

Saul pode ser considerado o criador de um governo único, aquele que recebe a pecha de aglutinador das tribos

de Israel. A ideia de um único reino.

Existem os clãs que saíram do Egito, os clãs próximos, populações presente e outros grupos que estavam

na região e que, dentro dessa organização, tem-se a necessidade de afirmar uma estrutura à unificação.

Não significa a criação de uma unidade à qual todos passam a reconhecer. O reino, nesse caso, é diferente

do reino no qual pensamos, assim como nem de perto é um Estado ou uma Nação, da maneira que

entendemos.

É uma unificação da qual a cultura, o poderio militar e o exército se aproximam e então se começa a

constituir em torno de Saul uma liga, um sentido para o conselho que aparece anteriormente constituído

por Moisés.

O problema dessa liga é que se tem, em um primeiro momento, Baal sumindo de todos os documentos, ficando

como Yahweh, como o deus.

Seguindo um pouco a história, o texto bíblico tende a observar a separação das tribos de Israel e Judá a partir do

casamento de Salomão e Salomé, e ela traria a discórdia. É óbvio que há uma disputa de poder que se manifesta

na disputa do reconhecimento da própria divindade.

A partir do momento em que se tem uma união militar para justamente se opor aos grupos locais, dentro dessa

conformação, Saul não é considerado um bom unificador, ele é considerado aquele que trai os direitos corretos, é

aquele que não "vence as vitórias" mas, mantém simplesmente e é beneficiado por Deus. Mas, ainda era

necessário alguém que viesse com a função de transformar e, nesse sentido, a figura de Davi é especial.

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Figura 2 - Figura de Davi

A figura de Davi é emblemática. Seu poder é afirmado de forma clara ao derrotar o gigante Golias, a vitória sobre

um adversário mais forte, mesmo tendo um poder inferiorizado. Começa-se a ter, a partir de Davi, e depois isso

vai ser afirmado pelos profetas.

A figura de Davi é emblemática. Seu poder é afirmado de forma clara ao derrotar o gigante Golias, a vitória sobre

um adversário mais forte, mesmo tendo um poder inferiorizado. Começa-se a ter, a partir de Davi, e depois isso

vai ser afirmado pelos profetas.

Saiba mais
As forças militares do Crescente Fértil nesta formação, os semitas, são pensados na figura
hebraica. Eles são os grupos ou principais grupos da raiz do crescente Fértil, de fato. Por
exemplo, os fenícios eram semitas.

Depois desse parêntese, voltando aos hebreus, o conjunto das tribos em um conjunto de terras traz a

necessidade da especialização da defesa frente aos diversos grupos da região, se unificam a partir de Saul, dentro

de um discurso militar.

Esse discurso vai ter o seu auge no momento em que é associado à figura do sacerdote e chefe militar, que é um

misto de Moisés e dos Patriarcas.

Dentro desta construção, sem dúvidas, Davi é o auge.

O entendimento do que é nascimento de um espaço que passa a ser reconhecido como hebraico nos leva a notar

que não existe um espaço. O espaço é justamente a essência da promessa, dentro de uma sociedade com

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características claramente nômades. As referências bíblicas são os momentos da fundamentação entre a

promessa e o reino, daí é tão importante a representação alcançada pelo rei, pois ele é a prova da promessa.

A proposta, a quebra filosófica é incrível, não no sentido de construção necessariamente do monoteísmo, mas

sim de afirmar que existe a chance de se romper com uma dinastia divina que não é favorável. A partir daquele

momento, uma determinada representação passava ao status de Deus único. Os problemas são aprendizados e

nada pode alterar a noção de que algo maior está por vir. O inominável seria justamente a representação máxima

de um grupo.

Tal qual era manifestado nas principais sociedades do Crescente Fértil, Deus não era algo distante para Abraão e

todo o restante daquela formação inicial. Bastava olhar e Deus estava ali do lado, conversando com eles,

disputando com os outros deuses.

Todo o discurso do Gênese é claramente filosófico e essa noção filosófica vai ser buscada e se espalha em fatores

que encontramos em outras sociedades. O que chama atenção são as quebras dos elementos diferenciais. Por

exemplo, quando se nega nascedouro, quebra-se, dentro de uma estrutura, o que era comum na Mesopotâmia.

Fique ligado
Quando uma determinada cidade quer se sobrepor às demais ou evitar que aquela
região seja atacada, ela se aglutina. Buscam-se identificações e, não havendo nada em
comum, que pelo menos o Deus seja o mesmo.
Se há vários clãs, cada um tendo dentro da sua hierarquia local os responsáveis pela
defesa, com um sendo o representante máximo da defesa, é oferecido a eles uma série
de clãs que vão garantir que a organização de uma frente, sempre que for necessária a
batalha, tenha uma condição diferenciada de defesa.

Saul não fez uma unificação social, fez apenas uma unificação militar e, por isso, quando se tem o

estabelecimento de um período de paz, o governo de Saul é contestado porque ele é reconhecido, não como uma

liderança social; ele não surge como um sacerdote, mas sim como a figura de um rei.

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Figura 3 - Tropas

Há claramente uma construção hierárquica. Primeiro tem-se o conselho e é a liderança do conselho que vai dar,

depois, essa representação de uma figura, que pode ser identificada como um príncipe, um rei, mas que no limite

é a figura de um líder. A formação do conselho é feita pelos clãs e tem haver com etnia, com família. Na origem

étnica não se tem um hebreu, têm-se grupos semitas que se aproximam socioculturalmente e esses grupos

semitas vão ser institucionalizados de formas diversas, hebreus, filhos de Ismael.

Dessa construção observamos depois o nascimento das principais religiões monoteístas do mundo. Cristianismo

por exemplo trás a figura do messias profético, como uma figura que estabelece um reino divino e é a salvação de

todos os homens a partir de seu sacrifício. Mas a construção teológica é mantida. O Islão busca na figura de

Ismael uma origem única, e Maomé é o profeta derradeiro, não como Messias, ele some na proposição islâmica, o

comprometimento é do coletivo com Deus para a sua salvação.

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A presença de Saul não elimina a divisão de Israel e Judá, as disputas permanecem só desaparecendo diante de

inimigos comuns como Filisteus, Assírios e Babilônios. A organização política é complexa, não é fruto de um

povo. Essa ideia de um conjunto único, que se une por conta das suas raízes

tradicionais não é a presença. É um grupo que se aproxima, com uma identificação clânica e religiosa e que, a

partir de Saul, vai ter uma identificação também militar. Davi não cria só uma proposição de ser uma liderança

militar, ele reforça a hierarquia do governo e por isso se fala em Estado.

Ele reforça a lógica de uma segmentação da estrutura social: mais funções, mais homens atrelados a esse

"Estado". O governo se manifestando nas áreas diversas, não só no momento da batalha.

Quando percebe-se o governo se manifestando não só no momento da batalha, tem-se em Davi uma valorização

dos trabalhos dos escribas, que depois são à base dos profetas, em que uma das principais preocupações é "Se

Deus é dos hebreus e não deste grupo que ele representa, no momento da batalha contra qualquer outro, se há

derrota, foi Deus quem perdeu. Mas, se na verdade existe um só deus, no momento da derrota Deus está

ensinando, o derrotado está sofrendo por que não fez tudo o que deveria ter sido feito."

Ainda há a discussão se desaparecem ou não os outros deuses dentro da composição do espaço. Mas, pelo

menos, se tira da disputa do Panteão o Deus que se identifica como principal, vê nos outros forças que Deus

permite dentro dos seus interesses atuar, como mais tarde a figura do diabo.

Muito se defende que, inclusive a figura personificada do diabo, só teria parecido após a influência do

Zoroastrismo. Nele se tem claramente o pontuar de dois deuses, o que representa o bem e o que representava o

mal. Aqui, e entre os profetas que sucedem, Deus é único, o diabo não é deus.

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•1

1- Existe um momento em que se afirma a necessidade de reformas, que transforma os elementos das

instituições e que se valoriza a figura dos juízes. Muitos autores relacionam esses juízes às figuras dos

vizires, que seriam figuras que faziam parte da administração mais sedimentada. Outros autores

defendem que eles seriam os principais guardiões da moral, dos costumes e das formas. Essa é mais

difícil porque já existe a valorização dos sacerdotes e profetas, que teoricamente são os responsáveis por

essa função. Isso ainda é mais discutido por conta da ascensão de Salomão.

•2

Salomão é aquele que dirime o certo e o errado. No limite, a função do juiz na administração é demarcar

as disputas, fazer cumprir os códigos jurídicos e é o rei que está na ponta dessa hierarquia de juízes.

Tanto que Salomão, normalmente, é exaltado por conta da capacidade de mediar esse tipo de conflito,

esse tipo de situação. O juiz é o líder do conselho.

•3

Quando se tem a sofisticação do sistema com Davi, passa-se a ter vários conselhos que fazem referência

ao poder central de Davi. Dentro desses conselhos tem-se uma hierarquia, com escritos, sacerdotes e

juízes. Essa organização hierárquica é arbitrada, pensada a partir de Davi, e não é um elemento novo

dentro do Crescente Fértil. No século X a. C já existe a clareza de organizações desse tipo há vários

séculos no Egito, entre os assírios, hititas e babilônios.

•4

O conselho é a "casa dos velhos" e, dessa forma, é a representação de ser a casa que representa a tradição

estabelecida e que vai tomar as decisões sobre as leis, sobre as formas etc. A ideia de uma separação de

Israel e Judá nos leva a duas grandes tribos que se opõem e isso é levado ao limite no governo ou após o

governo de Salomão.

Salomão não se destaca apenas por ser aquele que melhor media as estruturas do poder, mas, também, pelas

construções e pelas vitórias militares. Ele é considerado pela estratégia militar e a força que consegue dentro das

estruturas militares. Assim, podemos entender que esse sistema sofisticado vai ter que ser negociado com os

vizinhos.

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Na proposição clara de crítica à moral de Salomão, ele vai ser acusado de prevaricação. Ele é acusado de ter

muitas mulheres e, na prática, casamento é aliança. Percebe-se a construção desse harém em torno de uma

construção de várias alianças com reinos vizinhos, destacando-se o casamento com Jezebel.

A ideia é que se tem um governo que está mais organizado e fortalecendo estruturalmente e, por isso, vai

começar a negociar com os reinos vizinhos. Por um lado, existem os defensores da moral e do outro, à questão da

transformação desse Estado, tem-se os grupos que defendem a necessidade da manutenção de Yahweh e outros

que defendem que Yahweh seria pouco, que Baal, por ser um deus vencedor, daria uma representação, uma

capacidade muito maior. Há um rompimento, claramente, por conta do próprio fortalecimento, que da mesma

forma que a religião aglutina o limite, quando as disputas são estabelecidas em torno do filho de Salomão, ela

separa.

2. Em meio a este cenário, surge uma quebra de todo o


processo político, que vem de Moisés a Salomão.

Figura 4 - Reinos

O processo político durante o governo, especialmente de Saul, Davi e Salomão foram os que depositaram toda

uma primeira tradição de escritos e começa-se a ter uma série de disputas: filisteus, assírios, babilônios,

sociopolíticas, retorno.

Dentro dessas disputas, tem-se a figura de que, se os monarcas vinham de um momento de exaltação e teriam

garantido pela primeira vez a constituição à promessa de Abraão, a terra prometida e a defesa da terra

prometida, tem-se uma quebra nesse mesmo sentido.

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Durante o momento em que esse mesmo líder ou rei, como é comumente chamado, começa a passar por uma

série de fracassos, estes vão ser justamente a representação de uma série de derrotas que acabam gerando toda

uma necessidade de buscar ou organizar escritos, pontuados dentro daquele período, que vão falar da

necessidade de um retorno.

Saiba mais
Se Deus não pode mais estar presente no mundo, porque Deus agora está construído de
maneira onisciente e onipresente, a única forma do reino de Israel retornar à sua condição é
com a volta do rei. Começa-se a ter um movimento destacado na figura dos profetas, que é
chamado de messianismo: A espera da vinda do Messias. O messias que vem para reorganizar
o reino.
Davi unifica a liderança dos dois pontos. Ele é o líder pontifício. O messias não pode ser o líder.
Nesse contexto, volta-se a pensar na figura de Jesus.
O Messias não pode ser um líder apenas religioso. A ironia romana faz referência a uma
tradição que os romanos reconheciam e fazia parte daquele grupo "Aqui Jaz o Rei dos Judeus".
Rei dos Judeus porque é a representação desse messianismo, é o discurso recorrente.
É claro que se pode falar de uma série de outras tradições locais que defendem que o Messias
não seria, sem isso e essa multiplicidade de grupos, em especial quando se fala de um
argumento em torno dessas figuras dos profetas, um claro líder político que se manifesta com
a voz do protesto.

O profeta é o crítico social, é aquele que vem marcar a necessidade do povo se arrepender pelos seus erros, que

diz que a política é problemática, que as alianças estabelecidas geraram a crise. A figura do profeta vai ser aquela

que, por parábolas ou uma maneira direta, vai sinalizar a esperança, os erros, a condenação.

O profeta não é só crítico, ele também fornece esperança, e é quem reforça a ideia de messianismo de grupo, do

discurso que agrega, independente da condição de governo, mas, obviamente, ele terá também uma posição

crítica.

Os Assírios são os primeiros a vencer, mas estabelecem uma área de protetorado. É a ideia de impostos,

reconhecimento do poder, e que as batalhas dos Assírios seriam também desse grupo. Eles estavam

comprometidos com o próprio exército e com o próximo assírio.

Essa presença e a leitura estrangeira, obviamente, com tradições estrangeiras, dentro da região, vão gerar uma

série de críticas aos monarcas que sucedem Salomão. Esses protetorados chegam a uma posição limite no século

VI a. C. Isso não quer dizer que só houve cativeiro na babilônia, no século VI a.C – V a.C.

Ao longo das disputas da organização, vários grupos que manifestaram uma estrutura de resistência foram

espalhados propositalmente. Entre os assírios , tem-se a maior clareza de pontuar de dominação local, ou seja,

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aquela organização sociopolítica que se estende a Saul e, especialmente, Davi e Salomão e que começa a ser posta

em cheque no século X a.C.

Essa dominação não é integrada, é uma dominação por protetorado. Isso significa que a região não está

totalmente protegida, ela vai travar outras batalhas. Nessas outras batalhas, rende-se o direito de várias regiões:

muitos grupos vão ser quebrados pelos Assírios ou por outro grupo, acusados de resistência , ou enviados para

fora da região para conter essa resistência.

Esse domino babilônico vai gerar, por conta da resistência proporcionada, uma quebra de toda a estrutura.

Marca, segundo os princípios babilônicos pela destruição do templo. Nem todas as tribos vão para o cativeiro da

babilônia, uma parte vai e outra fica na região em especial nos antigos reinos de Judá mas vão sofrer com as

invasões de grupos externos sendo o principal deles os Caldeus.

Esse é o momento sócio-político da produção dos Profetas. Quando a Babilônia atacada pelo Novo Império -

medo (Persas) - que ascende ao poder e vai estruturar uma dinastia que tem muito claro a posição, ou há

rendição antes deles entrarem ou se destrói tudo quando entrar, para ficar marcado e não haver resistência dos

outros grupos. A invasão da cidade da Babilônia por Ciro, líder persa, vai fazer com que vários grupos sobre

domínio babilônico sejam libertados, com o reconhecimento do Poder persa.

Após os contatos com os Mesopotâmicos e Persas os Hebreus modificaram aspectos do seu credo, relacionando

por exemplo Jeová a figura antropomórfica, passa a adotar com mais clareza a figura do Mal como um perigo que

os homens devem observar.

O retorno do cativeiro da Babilônia gera que os grupos de imigrantes que se aproximarem dos antigos habitantes

do reino de Judá, consolidando o reino da Judeia.

Esse espaço, no entanto, será novamente conquistado e será inserido na religiosidade Mundial por conta da

dominação Romana no século II – a.C.

Inseridos no mundo romano, que serão os responsáveis pela reconstrução do Grande Templo de Jerusalém, os

judeus se espalham e passam a fazer parte intensamente no mundo romano.

É em meio a estas práticas que conhecemos diversos movimentos que ficarão famosos durante o período de

Jesus.

Um dos fundamentos do Império persa é o estabelecimento do Rei dos Reis. Isso significa autonomia

política plena àquele que o segue, oportunidade de crescimento é a construção, melhoria. É claro que

outros grupos apoiaram a invasão persa. Quando se entende que esse processo de reunificação é atípico,

há os elementos do grupo, o posicionamento de aglutinar, a questão da existência do material da

religião, mas, isso só é possível dentro de um determinado contexto político, só é possível dentro de uma

posição na qual se entende que alguns traços ligam esses grupos.

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Falar da influência da língua é justamente dizer que a pregação, o sentido do reconhecimento é

importante. É entender que, ao invés do que se pode imaginar, não há línguas inteiramente diferentes.

As linguagens têm raízes parecidas. Mas, isso não quer dizer que os povos se entendem, apenas alguns

traços linguísticos são reconhecidos.

O próprio desenvolvimento da língua em outras regiões se tornará importante entre os animais e chama atenção

ou aramaico.

A valorização da escrita que vê aqui vai ser um elemento que vai transformar um elemento aramaico em um

traço, em uma organização em um texto de caracteres cursivos, como um dos elementos fundamentais para a

identificação desse grupo.

O que vamos aprender na próxima aula:


• Você estudará sobre quem são estes tais de Persas;
• a expansão de Ciro e o modelo Assírio;
• a expansão política de Cambises.

CONCLUSÃO
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• Compreender o sentido de monoteísmo na história judaica;
• aprender que a figura do profeta no mundo hebraico é uma síntese da sua relação com os poderes
políticos e uma crítica social;
• identificar que o messias hebraico não é uma figura divinizada, mas sim alguém que remete à figura do
líder, como Davi;
• verificar que apesar das sucessivas ocupações, conseguiu-se a manutenção de elementos da identidade.

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