Você está na página 1de 1

OPUS DEI

A Prelazia pessoal do Opus Dei foi fundada por São Josemaria Escrivá em 2 de outubro de
1928, no intuito de responder a uma inspiração divina que o conduzia a ratificar o chamado à
santidade para todos os cristãos, os quais deveriam aprender a tomar consciência da dignidade
da vocação cristã, esforçando-se por viver a filiação divina própria de todo fiel batizado,
santificando o mundo e santificando-se no meio do mundo. Nas palavras do Fundador, “a
atividade principal do Opus Dei consiste em dar aos seus sócios, e às pessoas que o desejarem,
os meios espirituais necessários para viverem como bons cristãos no meio do mundo”, levando
as pessoas a santificarem o trabalho cotidiano, na busca de uma plena identificação com Jesus
Cristo nas diversas circunstâncias da vida.
Presente em mais de 60 países, os centros de formação do Opus Dei promovem auxílios
espirituais diversos, além de realizarem formações culturais e em humanidades, a fim de
conduzir o homem a uma realização máxima de si, por meio da educação nas virtudes e do
cultivo de uma vida de oração e sincero oferecimento de obras e sacrifícios a Deus. Ademais, o
Opus Dei encoraja e ensina os cristãos a viverem colocando-se na presença de Deus em todos os
momentos, testemunhando com alegria a sua fé nas situações ordinárias da vida, caracterizando-
se em uma eficaz forma de apostolado: “santificar o trabalho, santificar-se no trabalho, santificar
com o trabalho”.
No Seminário Maior da Arquidiocese de Brasília, ainda que não exista qualquer espécie de
associação ou necessidade de adesão formal, essa espiritualidade pode proporcionar ao
seminarista o cultivo de uma vida coerente com a fé professada, seja na rotina e no cotidiano do
Seminário, seja no trabalho pastoral. O Opus Dei contribui com uma formação espiritual sólida,
baseando-se no aperfeiçoamento da vida sacramental e na experiência da simplicidade no
encontro cotidiano com Deus. A vivência nessa espiritualidade objetiva, também, o
desenvolvimento de uma alma sacerdotal, uma plena identificação a Cristo, o que origina a
experiência do olhar sobrenatural para todas as coisas, sobretudo aos acontecimentos mais
simples, pequenos e ordinários. Ademais, sobretudo em virtude do testemunho de São
Josemaria, o seminarista pode aprender a cultivar um legítimo amor cristão ao mundo, a viver as
virtudes da alegria, do bom humor, da serenidade e do verdadeiro otimismo consigo e com o
mundo, além de um autêntico exemplo de serviço por amor no sacerdócio ministerial: “não para
mandar, não para brilhar, mas para se entregar, num silêncio incessante e divino, ao serviço de
todas as almas”.

Você também pode gostar