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Trump ameaça Coreia do Norte com poder de fogo nunca

antes visto

No aviso deixado esta noite a Kim Jong-un para que evite


novas ameaças aos Estados Unidos, o Presidente
Donald Trump prometeu lançar "uma guerra como nunca
se viu" se o regime norte-coreano continuar a alimentar
as ideias de um conflito bélico nuclear.
Na ressaca de uma sondagem da CNN que mostra um presidente fragilizado,
numa queda de popularidade nunca vista na história das administrações
americanas durante o primeiro semestre de mandato, Donald Trump parece
querer tomar o leme da nação numa das questões que mais o irritou durante
estes seis meses na Casa Branca – a mobilização
“É melhor para a Coreia do Norte que desista das ameaças aos Estados Unidos…
Eles serão recebidos com fogo e fúria como o mundo nunca viu”, avisou o Presidente
Trump à margem de um briefing sobre opiáceos em Nova Jersey, assinalando que o
líder norte-coreano Kim Jong-un “tem manifestado uma atitude muito ameaçadora,
para além do que são as declarações usuais”.

“Mas é como eu disse, [prosseguindo neste tom, os norte-coreanos] serão brindados


com um poder de fogo e uma violência… um ataque como nunca

Não será alheio a este aviso o relatório tornado público esta tarde pelo Washington
Post e no qual o jornal assinala a conclusão dos serviços de informações americanos
de que o regime de Kim Jong-un poderá ter dado o passo que faltava para equipar os
seus mísseis intercontinentais com capacidade nuclear.

De acordo com o Wapo, que cita um relatório classificado dos serviços de informações
do Departamento da Defesa dos Estados Unidos, os cientistas norte-coreanos terão
conseguido miniaturizar uma bomba nuclear para caber nas ogivas dos mísseis
balísticos que vem testando nos últimos meses: “Os serviços de informações
acreditam que a Coreia do Norte conseguiu produzir armas nucleares que podem ser
incorporadas em mísseis balísticos, incluindo em mísseis balísticos intercontinentais
ICBM”, refere o relatório citado pelo Washington Post.
Arsenal nuclear supera expetativas
Um outro relatório norte-americano citado pelo jornal, atribuía ao regime norte-coreano
60 bombas nucleares no seu arsenal. Número, refere o Wapo, visto por alguns peritos
como conservador. Razões suficientes para que a Península Coreana seja olhada com
outros olhos. Será pelo menos um desafio para a liderança do Presidente Donald
Trump, que recentemente deixou a promessa de não permitir nunca que Pyongyang
se tornasse numa ameaça nuclear para os Estados Unidos.(…)

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