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FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DE

COIMBRA

A NOVA CONCORRÊNCIA POLÍTICA ESPACIAL: ENTRE


POTÊNCIAS, EMPRESAS E PAÍSES EMERGENTES

Tipo de trabalho Ensaio


Título A nova concorrência Política Espacial
Autor/a Patricia Ladeira
Prof. Dr. Miguel Barbosa de Sá
Curso 2º Ciclo em
MRI -Estudos da Paz, Segurança e Desenvolvimento
Área científica
Especialidade/Ramo Relações Internacionais
Data 26-11-2022

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Introdução

Este ensaio centra-se no “O orçamento das Forças espaciais como ramos das
forças armada dos EUA”, anunciado pelo congresso de Washington em março de 2022,
objetivando discutir e analisar o impacto dessa temática nas tomadas de decisões políticas
frente a comunidade internacionais, na qual Washington justifica-se ser “impulsionado pela
ameaça”, como objetiva evidenciar as emergentes concorrências políticas espaciais nas
políticas internacionais, mediante a indagação de que “O espaço é vital para a segurança
nacional dos Estados Unidos e essencial para a guerra moderna”.

Neste contexto, nos conduz a antigas disputas aeroespaciais dos anos 1957, nos
levando a discutir e analisar, não só a atuação predominante dos EUA, como um agente
formulador de políticas internacionais, como analisar a explicação dessa temática, sob as
premissas da escola de Copenhague. Por tanto será utilizado como base, o discurso
orçamentário em questão, assim como artigos e obras de outros autores para a
argumentação aqui proposta.

Partindo desse pressuposto, de que os Estados Unidos “justifica-se ser


impulsionado pela ameaça”, de forma subjetiva devemos questionar! Que ameaça é? E
por quem está sendo ameaçado? Neste contexto é necessário salientar para que uma
ameaça se torne um problema de segurança na agenda política é preciso que “um
representante estatal declare uma condição de emergência, reivindicando o direito de
utilizar qualquer meio necessário para barra um desenvolvimento ameaçador”. (Buzan.
1989).

Partindo desta premissa, os Estados Unidos, sendo um agente formulador de


políticas internacional, subjetivamente, tem o poder de moldar os interesses, evidenciando
uma dinâmica de transformação nesta temática em questão, no cenário internacional.

Neste sentido a análise acima mencionado, no que tange a natureza da “ameaça”,


em que “a definição básica de um problema de segurança é algo que pode minar a ordem
política dentro de um estado e, assim, "alterar as premissas de todas as outras questões".
A segurança como "livre de ameaças", tanto objetiva quanto subjetivamente. (Buzan 1989).

Neste contexto, em que os Estados Unidos dizem “sentir-se ameaçado”, porém não
se identifica ameaça armada, mas ameaça ao seu status de soberania por parte de outro

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estado, (China e Rússia), certo de que o fato de um estado busca a sua auto independência
seja ela económica, tecnológica, ou militar, pode ser entendida neste contexto como uma
ameaçar o outro Estado, partindo dessa premissa, Waever diz que:

“A segurança é, em termos históricos, o campo onde os Estados se ameaçam,


desafiam a soberania uns dos outros, tentam impor as suas vontades uns aos
outros, defendem a sua independência, e assim por diante”. (Waever -
Securitization.)

Seguindo a mesma corrente de pensamento o conceito de ameaça aqui apontado pelos


Estados Unidos, não estaria sendo “constituída em vez de ser uma condição objetiva”
(Buzan). Ou seja, está séria “uma luta que não na esfera militar” mais no campo
tecnológico, e como os EUA, mesmo diz “é uma guerra moderna” onde está ameaça seria
à superioridade tecnológica e ideológica Americana! (a minha interpretação).

Ou seja, objetiva-se analisar a temática inicial proposta, revendo as considerações


antecessoras que nos remete a atual temática, “a corrida espacial de 1957”, explorando a
conceção critica dessa nova concorrência política espacial, essa nova guerra moderna,
entre grandes potências, empresas e países emergentes, sob as premissas da escola de
Copenhague.

Desenvolvimento

A segunda metade do século XX foi marcada pelas disputas hegemónicas na


exploração do espaço, entre as duas grandes potências da época, os Estados Unidos e a
antiga união soviética. Entre os anos de 1957 e 1975 tanto os EUA, potência capitalista
como a antiga URSS potencia socialista, dão início a corrida espacial, sendo os soviéticos
pioneiros na colocação do primeiro satélite em órbita, “o Sputnik”, neste contexto ambas
as potências dão avanços científicos e tecnológicos “no desenvolvimento aeroespacial, em
motores, satélites meteorológicos, satélites de comunicação, e novos armamentos para os
projetos espaciais”.

O mundo ficou dividido, após a Segunda Guerra Mundial, entre os capitalistas


liderados pelos Estados Unidos, e socialistas liderados pela antiga União Soviética. Neste
contexto de disputas hegemónicas, e o confronto entre as duas potências é chamado de
Guerra Fria. Originando-se de “um conflito político ideológico, onde ambas as potências
defendem os seus interesses, ressaltando que a guerra fria entre os EUA e antiga URSS,
nunca gerou de fato um conflito armado direto, mais disputas de interesses, resultando
numa disputa tecnológica, económica e diplomática” contextualizando a disputa espacial.
(a minha interpretação).

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Harry Truman em 1947 no seu discurso, solicita verba justificando ser para
“combater as influências comunistas, dando início no plano Marshal”, sendo tal fato o
estopim para colocar os soviéticos em estado de defensiva. O que tudo indica, é que os
soviéticos até este fatídico discurso, do presidente Truman, apenas viabilizavam de garantir
o controlo das suas zonas de influência, onde consequentemente são alterados.

“A disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética desenvolveu-se a partir


das linhas de cessar-fogo da Segunda Guerra Mundial, firmando-se
rapidamente como uma tentativa norte-americana de cercar o bloco soviético
com aliados (OTAN, Japão, Irã, Paquistão, Coreia do Sul, Tailândia, Taiwan,
etc.) para prevenir uma expansão maior do mundo comunista”. (BUZAN;
HANSEN 2012, p.116)

Partindo dessa análise, considerando a solicitação de verba do departamento de


defesa espacial americano, enfatizado pela fala do secretário Frank Kendall, que diz “este
orçamento é impulsionado pela ameaça”, nos remete ao discurso de Harry Truman em
1947, e consequentemente remete a questionar se de fato é uma ameaça ou será uma
questão de soberania! “Definido como uma ameaça existencial onde não necessariamente
porque está existe, mais sim, porque é apresentada como tal”, incorporado mais uma vez
pelo Estados Unidos, como acontecido na crise dos mísseis em Cuba, na Guerra Fria.
(Buzan. 2012).

Partindo de tais premissas, onde a corrida espacial do século XX foi protagonizada


entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética, em pleno século XXI, na era
tecnológica é impossível o retorno desta disputa acontecer apenas entre duas potências.

Esta nova concorrência espacial não é só entre as antigas potências, os Estados


Unidos e Rússia, a herdeira da antiga União soviética, apesar de no atual momento está
envolvida num conflito armado, a Rússia anúncio em julho de 2022 que pretende deixar a
EEI (ISS International Space Station) até 2024. Pretendendo iniciar a construção da sua
própria estação espacial, decisão tomada em resposta as sanções sofridas pelo ocidente
e com o desencadear da guerra na Ucrânia e das próprias posições tomada contra o regime
de Vladimir Putin. “A Rússia está a definir a sua estratégia para não perder a nova corrida
espacial e já tem o modelo criado para a nova estação espacial russa”. (Guimón 2019).
Junta-se a essa nova concorrência, China potência emergente, juntamente com a
Índia e Japão uma grande potência, os 22 países membros da ESA e a Agência Espacial
Europeia, e junta-se a essa disputa empresas milionárias na exploração em busca de
novos recursos e sustentabilidade, devido à crescente população do planeta, onde tais
temas e debates são mais necessários.

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E o que tudo indica, esta nova concorrência delimitará os novos rumos não só das
futuras potências mais poderosas da terra, mas as novas potências mais poderosas do
espaço sideral, e o que tudo indica, esta nova concorrência está acirrada entre os Estados
Unidos, Rússia e China. Em 2022 completou mais de 60 anos em que o homem foi a lua,
simbolizando um gigantesco passo para a humanidade desde então.
Neste contexto podemos considerar que as ameaças mencionadas pelo Secretário
Kendal não são de Óvnis, ou uma ameaça armada direta, mas o que tudo indica, trata-se
da ameaça a “soberania” (status) dos EUA, frente a comunidade internacional, (a minha
interpretação).
Nesta concorrência frenética, a China foi o terceiro país a se destacar nas
explorações espaciais, certo de que anteriormente, tal feito só foi possível pelo Estados
Unidos e Rússia, herdeira da antiga União Soviética, no período da Guerra Fria,
anteriormente foi uma disputa hegemónica, não muito diferente dos dias atuais, que no
meu ponto de vista, vai para além da ameaça hegemónica, como ameaça territorial, e as
vantagens, de novos recursos (minério), novas tecnológica e novos equipamentos militares
a nível espacial, sobre as outras potências.

Esclarecimentos a crítica

Após a primeira estação espacial lançada em orbita há mais de três anos, diversas
potências juntarão -se em cooperação para lançamentos de novas estações espaciais,
satélites, sondas, entre outras tecnologias espaciais de olho no futuro da humanidade. Não
imaginávamos anos atrás uma disputa tão acirrada como estamos vendo hoje, e que esta
mesma corrida ganharia outros contornos, e outros destinos, que anteriormente soava
como ficção científica assim como foi na década de 1960, na assinatura do primeiro tratado
do espaço sideral, assinado por 111 potência. (Guimón Paulo, 2019)
É inegável que já estamos numa nova concorrência, sim, concorrência, pois essa
nova era é uma competitividade/rivalidade existente entre potências, Países emergentes e
empresas, com objetivos semelhantes, a colonização de outros planetas, muito mais feroz
que em 1960, apos a primeira viagem a Lua, e posteriormente os primeiros lançamentos
de sondas para Marte. Hoje os países almejam a conquista do espaço inteiro, juntando-se
a esta nova concorrência está as empresas privadas, NASA, Virgin Galactic, e Spacex. Um
fator ponderam-te dessa concorrência, e que com a atuação das empresas privadas
arcando com a maioria dos custos, de viagens espaciais pode ajudar a diminuir os gastos
dos governos.
O mundo evoluiu muito desde os últimos lançamentos nos anos de 1969 e 1972
com a “missão Apolo” e neste contexto novos objetivos foram traçados, com essa nova

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concorrência com diferentes atores no cenário internacional, consequentemente poderá
surgir tensões a nível global, diante de tantos atores, essa nova concorrência vem a
desencadear interesses diversos, tornando-se difícil de chegar a um consenso mediante a
esta nova era na busca avassaladora de novos recursos, que promete redefinir o futuro
das novas potências não só no espaço terrestre mais espacial.

No que diz respeita o crescimento e modernização da China, vem causando


preocupações para os Estados Unidos, não só em contexto aéreo espacial, mas quando
dizemos que a China, pode ameaçar os interesses americanos territoriais, refere-se a
região do pacifico, podendo causar uma diluição do poder americano nesta região. Neste
contexto a ascensão chinesa como parte do cenário geoestratégico da Eurásia, de forma
pacifica e sem a intenção de ser global.

Conforme Deng Xiaoping no passado expressou no seu discurso, “aconselhar que


a política externa chinesa deve observar calmamente, assegurar a sua posição, lidar com
os assuntos calmamente”, Xiaoping procura evitar medidas agressivas, ou poderem
parecer agressivas aos Estados Unidos”, neste contexto;

Buzan (2008) defende que o crescimento chinês sempre será visto por
Washington como uma ameaça, independente desta ascensão ser pacífica ou
não, apesar de toda a tentativa da China em manter esta política ao longo dos
anos. Todavia, este sentimento de ameaça sentido pelos Estados Unidos,
resquício do temor da ascensão japonesa algumas décadas atrás, segundo
Brzezinski, pode não ser compartilhado pelos demais países”.

“Se a ascensão pacífica da China continuar as perceções dos Estados Unidos


da China ser uma ameaça pode não ser compartilhada por todos. Aquelas
vozes que estão constantemente em oposição a hegemonia dos Estados
Unidos, e falando da necessidade de uma ordem mundial multipolar,
provavelmente darão boas-vindas a ascensão da China. (BUZAN, 2008,
p.561).

Partindo dessas premissas, percebemos os interesses entre grandes potência e


potências emergentes, e entre empresa privadas, visando um futuro não só lucrativo, mas,
uma concorrência pelo poder, através da colonização de marte, na exploração de novos
recursos, turismo espacial entre outros meios gerador de riqueza, assim os países vão
numa crescente corridas se posicionando para novas conquistas, o Japão em parceria com
a Índia, concretiza a nova exploração polar da lua, prevista para 2024.

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Em sequência segue a cooperação entre europeus e canadenses, objetivando a
criação de “um veículo robotizado a exploração do satélite da terra, como falado anterior
mente, a China e a Spacex são grandes nomes dessa nova concorrência espacial, na qual
esta deixando os Estados Unidos em estado de tensão. Certo que o crescimento
económico, tecnológico e militar, assim como a sua influência no mundo, de países
emergentes como a China, veio a causar um descontentamento em alguns países do
ocidente, como os EUA.

Os Estados Unidos vêm adotando medidas estratégicas para barra o acesso de


empresas chinesas ao mercado americano, nos mais diversificados setores, objetivando
manter a sua hegemonia no cenário mundial, um outro fator controverso, é que os EUA
também ao longo dos anos veio adotando medidas de dependência do mercado chinês,
para com outros mercado, com o intuito de fazer a China repensar as suas manobras
arriscadas, como medida de moderação, e o que tudo indica os EUA também estão á
implementada tais medidas para outros países, (a minha interpretação).

Neste contexto não é novidade que os EUA, é considerado a principal potência do


mundo, outrora estando em condição de colónia, e em outro, passa a superpotência,
obviamente não será de um dia para a outro que uma outra nação possa-lhes tirar tal
status. Certo que, desde os primórdios os Estados Unidos vêm promovendo os seus ideais
de democracias liberais em torno do mundo, utilizando por vez a força, por vezes políticas
nada convencionais, ou credíveis. Certo que desde os primórdios “grandes nações procura
moldar outras nações conforme seus valores, e princípios, e neste sentido aquelas que
não compartilhar dos mesmos ideais “valores democráticos e ideais de liberdades” acaba,
por se torna uma ameaças”. (Waever - Securitization.)

Partindo desses pressupostos, não seria também os EUA uma ameaça para outras
nações que não partilha dos mesmos ideais americanos! No que tange as relações entre
os Estados Unidos e China, esteve acirrada durante o governo Trump, e com a acessão
da China, consequentemente enfraquecendo a liderança dos EUA no cenário internacional,
evidenciando uma possível “transição de poder” por parte da China no cenário
internacional”, (minha interpretação a partir da teoria da transição de poder entre EUA e
China).

Evidente que a aproximação da China para com a Rússia vem a lhe favorecer
acesso a região da Asia central, e europeu, neste sentido nos leva a compreender a
ameaça na qual tange os EUA, no que diz respeita a sua posição perante a sociedade
internacional”. E o que tudo indica é que a nova administração do atual presidente Biden
venha a reaproximar as parecerias transatlânticas que outrora ficou abalada durante o
governo Trump.

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Conclusões

Diante desta análise percebe-se assim que os Estados Unidos mediante a esta
nova era da concorrência espacial a nível global, no que tange os esforços espaciais
americanos, busca defender seus interesses a nível interstelar. Percebemos que diante
das tomadas de decisões dos EUA, sendo um ator capaz de Moldar (remodelar) o cenário
internacional, não só está impulsionado como impulsionará outros Estados nesta nova
concorrência espacial.

Mediante a expansão económica chinesa, juntamente com os novos projetos russo


em criar sua própria estação espacial, juntamente com a instabilidade política atual do
governo americano, vem de certa forma a viabilizar a influencia chinesa no cenário
internacional. O crescimento da China tonto no setor económico como militar e político,
vem a gerar impacto entre os Estados Unidos, principalmente no que tange a políticas
americana, uma vez que “a China e vista como uma ameaça aos Estados Unidos, a níveis
Tecnológico, militares e ideológico”.

Por tanto essa nova corrida espacial, nos leva a analisar sobre o futuro da ordem
mundial, onde outrora está disputa foi entre os EUA e a antiga união soviética, e nos dias
atuais, esta nova corrida é protagonizada entre a China e Estados Unidos, certo que a
Rússia não fica de fora, mas em segundo plano, devido está envolvida em um conflito
armado com a Ucrânia não sendo menos importante.

E neste contexto a China pode ser vista como um modelo alternativo a ordem
mundial. Certo de que como protagonista ameaça a liderança dos EUA frente a
comunidade internacional, conforme analise na possibilidade de “uma transição de poder
pacifico”. E com isso é evidente a necessidade do novo governo de Biden em reestabelecer
as relações dos EUA como protagonista frente ao cenário internacional, como as relações
comerciais transatlânticas com a Europa, e é evidente que está nova era espacial veio a
abrir novas possibilidades para a exploração de novos recursos, objetivando fornecer a
humanidade meios alternativos para a destruição gravativa na qual a própria humanidade
e responsável, mas também novas tecnologias.

No que tange as principais contribuições dos autores de Copenhague aqui


mencionados para “os estudos de segurança internacional diz respeito ao papel de síntese
de seu trabalho em relação aos debates mais amplos realizados no campo sobre
segurança entre os Estados, como o embasamento teórico na análise aqui proposta.

Conclui-se que a nova concorrência espacial, veio a reconfigurar a ordem


internacional, entre potências, países emergentes e empresas privadas.

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Referências Bibliográficas

Barrinha André, Freire Maria Raquel (2015) Segurança Liberdade Política Escola
Copenhaga.pdf

Barry Buzan, Ole Waver - Regions and Powers_ The Structure of International Security
(2004).pdf copy.pdf

BUZAN, Barry. A Leader without followers? The Unites States in World Politics after
Bush. International Politics, nº 45, p 554 - 570, Junho, 2008.

Barry Buzan. Hansen, Lene. A evolução dos estudos de segurança internacional. São Paulo.
Editora Unesp. 2012.

Erwin Sandra, 2022. Biden’s 2023 defense budget adds billions for U.S. Space Force
Consultado em 21 de Novembro de 2022. disponível em:

https://spacenews.com/bidens-2023-defense-budget-adds-billions-for-u-s-space-force/

Guimón Paulo (2019). A nova era da corrida espacial: Os milionários querem conquistar a
lua. Consultado em 21 de novembro de 2022. Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/16/eps/1563292655_948592.html

Staff Reuters (2021). Biden decides to stick with Space Force as branch of U.S. military.
Consultado em 2022. Disponível em:

https://www.reuters.com/article/us-usa-biden-spaceforce-idUSKBN2A32Z6

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