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Por:
INÁCIO AUGUSTO SEBASTIÃO
Orientador: João Claúdio Paco (Engº)
LUANDA, 2017
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO CAZENGA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA
CURSO ENGENHARIA INFORMÁTICA
Por:
INÁCIO AUGUSTO SEBASTIÃO
Orientado por: Prof. Engº João Claúdio Paco
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Lista de Siglas e Abreviaturas.................................................................................................i
Listas de Figuras...................................................................................................................iii
Lista de Tabelas e Quadros...................................................................................................iv
RESUMO...............................................................................................................................v
ABSTRACT..........................................................................................................................vi
INTRODUÇÃO....................................................................................................................1
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA....................................................................................2
PERGUNTA DE PESQUISA................................................................................................2
Objectivo Geral......................................................................................................................3
Objectivos Específicos...........................................................................................................3
Delimitação............................................................................................................................3
ESTRUTURA DO TRABALHO...........................................................................................4
CAPITULO I –FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................5
1.1 Definição de termos e conceitos......................................................................................5
1.2- Internet............................................................................................................................6
1.2.3- Tendências atuais dos serviços utilizados na Internet................................................7
1.3- Telefonia IP.....................................................................................................................7
1.3.1- Voip (Voice over Ip)...................................................................................................8
1.4- Protocolo IP (Internet Protocol)..................................................................................10
1.5- Comutações...................................................................................................................10
Tabela 1: Comparativo entre Comutação de Circuitos e Comutação de Pacotes. [2]..........12
1.5.1- Protocolos de controle de Gateway............................................................................12
1.5.2- Protocolos de Transporte...........................................................................................12
1.5.3- Redes de acesso..........................................................................................................13
1.5.4- Arquitetura PC-A-PC.................................................................................................13
1.5.5- Arquitetura com Gateway..........................................................................................13
1.5.6- Arquiteturas híbridas..................................................................................................14
1.6- Conceitos de voz..........................................................................................................15
1.6.1- Sinal de voz...............................................................................................................15
1.6.2- Sinal digital................................................................................................................15
1.7- Funcionamento do VoIP..............................................................................................16
1.6- Protocolos.....................................................................................................................17
1.6.1- Protocolo H323..........................................................................................................17
1.5.7- Gatekeeper.................................................................................................................17
1.6.2- SIP (protocolo de sinalização de sessão)...................................................................18
1.6.3- Componentes SIP.......................................................................................................19
1.7- Jitter..............................................................................................................................20
1.7.1- Atraso.........................................................................................................................20
1.8- Silêncio.........................................................................................................................20
1.9- Erros de sequenciamento..............................................................................................20
1.10- Perda de pacotes.........................................................................................................21
1.11- Qualidade de Serviço (QoS) no VoIP.........................................................................21
CAPITULO II: ESTUDO DO EXISTENTE OU RECONHECIMENTO DO ESTUDO
………………………………………………………………………………………....22
2.1 Apresentação do estudo de caso (ISPOCA)..................................................................22
2.1.1- Breve Historial...........................................................................................................22
2.1.2- Estrutura Organizacional Formal do ISPOCA..........................................................22
2.2- Estudo de Caso..............................................................................................................24
2.2.1- Filiais..........................................................................................................................25
2.3- Equipamentos utilizados nas soluções VoIP.................................................................26
2.3.1- Telefone IP.................................................................................................................26
2.3.2- Softphone...................................................................................................................26
2.3.3- Gateway de VoIP.......................................................................................................27
2.3.4- PABX.........................................................................................................................27
2.3.5- Switch Gigabit Cisco.................................................................................................27
2.3.6- Roteadores Cisco (2800) System...............................................................................28
CAPITULO III- IMPLEMENTAÇÃO E RESULTADO ESPERADO........................29
3.1- Soluções Propostas........................................................................................................29
3.1.1- Ambiente de Testes....................................................................................................29
3.1.2- Redes:.........................................................................................................................29
3.1.3- Servidor VoIP............................................................................................................29
3.2- Descrição dos IP´s.........................................................................................................30
Tabela 2: Descrição dos IP´s (Fonte Autor).........................................................................30
3.2.1- VLAN.........................................................................................................................30
3.3- Diagrama Geral da Rede...............................................................................................31
3.4- Cenários 1: Chamada VoIP de um PC para outro PC...................................................32
3.4.1- Cenários 2: Chamada de um Telefone IP para outro Telefone IP.............................32
3.4.2- Cenários 3: Chamada de um Telefone IP para um PC e Vice-Versa........................32
3.4.3- Cenários 5: Chamada de um PC para um Telefone Celular......................................33
3.5- Cronograma de Actividades..........................................................................................33
3.6- VoIP Presente e Futuro na vida das Organizações.......................................................34
CONCLUSÃO......................................................................................................................36
RECOMENDAÇÕES..........................................................................................................37
BIBLIOGRAFIAS................................................................................................................38
ANEXOS..............................................................................................................................39
Lista de Siglas e Abreviaturas
iv
PBX – Private Branch Exchange – Alteração de Filial Particular.
PSTN– Public Switched Telephone Network – Rede de Telefonia Alternada Pública.
RTP – Real -Time Transport Protocol – Protocolo de Transporte em Tempo Real.
RTCP – Control Protocol for Real-Time – Protocolo de Controlo de Tempo Real.
RAS – Registration, Admission and Status – Estado de Admissão e Registo
RR – Receiver Reports – Relatório do Receptor
SR – Send Reports – Relatório do Transmissor
SIP – Session Initiation Protocol – Protocolo de Sinalização de Sessão
SMTP – Simple Mail Transfer Protocol – Protocolo de Transferência Simples de E-mail.
TTL – Time To Live – Tempo Para Viver
TCP – Transmission Control Protocol – Protocolo de Controlo de Transmissão.
UDP – User Datagram Protocol – Protocolo de Datagrama de Usuário.
VoIP – Voice over Internet Protocol – Voz sobre IP
WWW – World Wide Web –Teia de Alcance Mundial
WAN – Wide Area Network – Rede de Área Longa
VLAN – Virtual Local Area Network – Rede de Área Local Virtual
Listas de Figuras
iv
Figura 1: Arquitetura PC-a-PC [7].......................................................................................13
Figura 2: Arquitetura com Gateway [7]...............................................................................14
Figura 3: Arquitetura Híbrida...............................................................................................14
Figura 4: sinal de voz..........................................................................................................15
Figura 5: Sinal digital..........................................................................................................15
Figura 6: conversor analógico-digital. (RODRIGO, Anderson 2005)...............................15
Figura 7: Comportamento físico do caminho VoIP. (PEIXOTO 2004)............................16
Figura 8: Modelo de arquitetura genérica de VoIP. (BRITO, 2000).................................16
Figura 9: Arquitectura cliente/servidor................................................................................18
Figura 10: Organograma do ISPOCA..................................................................................23
Figura 11: Telefone IP..........................................................................................................26
Figura 12: Softphone............................................................................................................26
Figura 13: Gateway de telefonia (Vocoder) IEN 6000........................................................27
Figura 14: PABX BXS / 20..................................................................................................27
Figura 15: SwitchGigabits Cisco..........................................................................................28
Figura 16: Roteador Cisco....................................................................................................28
Figura 17: Rede Privada Virtual (VLAN)............................................................................30
Figura 18: Arquitectura VoIP proposta na rede do ISPOCA...............................................31
Figura 19: Chamada de um telefone IP para outro telefone IP............................................32
Figura 20: Chamada de um telefone IP para um PC............................................................32
Figura 21: Chamada de um PC para um telefone IP............................................................33
Figura 22: Arquitectura de um PC para um celular..............................................................33
iv
Tabela 2: Relacionamento entre os protocolos IP, TCP, UDP............................................15
Tabela 3: Estrutura do modelo OSI em camadas e protocolo..............................................17
Tabela 4: Descrição dos IP´s (Fonte Autor).........................................................................40
Tabela 5: Cronograma de Actividades.................................................................................43
Tabela 6: Modelo OSI..........................................................................................................53
Tabela 7: Lista de mensagens da aplicação SIP...................................................................54
iv
RESUMO
Cada vez mais as pessoas e as organizações estão usufruindo os benefícios da
convergência dos sistemas de comunicação de voz para as redes IP. Essa mudança está
ocorrendo, sobretudo devido as inúmeras vantagens que a tecnologia promove, seja na
redução de custo envolvidos em infraestrutura de rede que passa a ser compartilhada com a
rede de dados, seja na disponibilidade de novos serviços. Somado a esses factores, a
crescente evolução da infraestrutura de rede que passou a fornecer bandas cada vez
maiores a preços acessíveis com mecanismos mais eficientes de qualidade de serviço,
possibilitou um ambiente fértil para a proliferação das aplicações de Voz sobre IP. Esta
monografia apresenta as principais vantagens de se implementar e analisar uma rede VoIP
(voz sobre IP) em uma rede convergente (como a diminuição de custos nas ligações
telefónicas nacionais e internacionais), com perspectivas de ser usada em qualquer
ambiente que tenha um ponto de rede. A implementação pode tornar-se muito simples e
vantajosa caso a organização já possua uma rede de dados. Como as conversas telefónicas
têm características de tempo real, é necessário utilizar uma boa política de qualidade de
serviço (QoS). A tecnologia VoIP pode ser uma alternativa viável e confiável não apenas
para organizações que querem, reduzir os custos em ligações telefónicas, mas também para
aquelas que querem modernizar a sua telefonia, para melhor gerir a sua infra-estrutura
telefónica. Acrescentar alguns ramais (um ramal por funcionário), estabelecer cotas de
conversação e deixar de ter gastos em centrais telefónicas entre outras possibilidades, para
aumentar ainda mais o crescimento da tecnologia VoIP não só pelo seu carácter mas
também pelo seu custo e benefício.
Palavras-chave: VoIP – análise, perspectivas e implementação.
v
ABSTRACT
More and more people and companies are enjoying the benefits of the convergence
of voice communication systems for IP networks. Such a change is taking place mainly
because of the several advantages offered by this technology, either regarding the reduction
of infrastructure costs, since infrastructure is shared by the data network, or in terms of
availability of new services. In addition to these factors, the increasing progress of the
network infrastructure, which has been providing broader bands at reasonable prices and
more efficient mechanisms of service quality, made it possible to create a fertile
environment that promoted the proliferation of voice over IP applications. This monograph
presents the main advantages of implementing a VoIP network (Voice over IP) in a
converged network (such as reduction of costs in national and international telephone
connections).The implementation can be very simple and advantageous if the organization
already has a data network. As telephone conversations have characteristics of real time is
necessary to use a good policy for quality of service (QoS). The VoIP technology can be a
viable alternative and reliable not only for organizations that want to reduce costs in
telephone connections, but also for those who want to modernize its telecommunications,
to better manage its telephone infrastructure. Add some branches (one branch per official),
to establish quotas for conversation and let you have spent on call centers and other
opportunities to further enhance the growth of VoIP technology not only his character but
also by its cost and benefit.
Word-key: VoIP – Analisation, perspective and implementation.
vi
INTRODUÇÃO
37
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
JUSTIFICATIVA
A utilização da tecnologia VoIP proporciona a segurança, confiabilidade,
integridade e minimizará custo em sua utilização. Por isso a importância de se analisar
as soluções apresentadas no mercado (que fazem uso da tecnologia VoIP) nas redes de
computadores e se possível, identificar melhorias que agreguem valor as aplicações e
facilitem o seu uso. Imaginem as empresas que até o momento estão investindo
e ampliando cada vez mais suas redes banda larga, e se deparam com uma
tendência mundial que é a reestruturação da rede para suportarem outros serviços
como VoIP e vídeo. Agora imagine se esta empresa não ceder às tendências de
mercado e se estagnar no único ramo de Internet rápida onde o mercado já conhece e
esta aguardando novidades. Por isso é necessário um planejamento para dosar o
tamanho do investimento com a malha de clientes interessados na tecnologia.
37
METODOLOGIA
Métodos
Método Histórico: Nos permitiu conhecer a Historia do “ISPOCA”, seu
surgimento e sua evolução até nos dias de hoje.
Método descritivo: Nos permitiu-nos de descrever factos sem a manipulação,
buscando com precisão distribuir a frequência em que um fenómeno ocorre e a sua
relação com outros factores.
Técnicas
Documentos: vamos consultar os diferentes tipos de documentos de trabalho
que a direcção colocar a nossa disposição.
Bibliográficas: onde podemos consultar os diferentes livros e monografias,
fascículos e arquivos.
O estudo de caso faz-se necessário devido a necessidade de comprovar que é
possível utilizar-se da comunicação VoIP em uma rede de computadores sem que para
isso seja necessário abrir mão do requisito segurança, ou ainda, colocando o mesmo em
situação de fragilidade.
Objectivo Geral
Apresentar o projecto técnico que caracterize os principais aspectos a se ter em
conta para a implementação da tecnologia VoIP numa rede LAN do Instituto Superior
Politécnico do Cazenga.
Objectivos Específicos
Fazer uma breve abordagem sobre a rede como um sistema de comunicação;
Descrever as principais vantagens da tecnologia VoIP numa organização;
Fazer uma breve abordagem sobre os principais protocolos utilizados em VoIP;
Desenvolver estudos sobre a segurança das redes de voz sobre IP;
Identificar os principais equipamentos utilizados na tecnologia VoIP numa rede
LAN.
Concepção e configuração da rede VoIP.
Delimitação
Todo trabalho científico deve ser delimitado no espaço e no tempo. O nosso
trabalho esta delimitado quanto ao espaço o Departamento de Engenharia e Tecnologia,
especificamente no curso de Engenharia Informática, quanto ao tempo consideramos os
dados de 2008 ate hoje.
37
ESTRUTURA DO TRABALHO
37
CAPITULO I –FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Definição de termos e conceitos
37
1.2- INTERNET
37
1.2.3- Tendências atuais dos serviços utilizados na Internet
1.3- Telefonia IP
È muito comum a tecnologia VoIP ser confundida com a telefonia IP, apesar de
ambas serem idênticas na verdade são diferentes, a telefonia IP é uma versão evoluída
do VoIP.
Para um serviço ser caracterizado como telefonia IP, é necessário que este tenha
no mínimo funcionalidades e qualidades equivalentes a telefonia convencional. [9]
A telefonia IP faz uso de aparelhos telefónicos específicos (ver anexos), e utiliza
de forma efectiva as redes de computadores (como por exemplo a Internet), esses
dispositivos possibilitam a transmissão de voz em tempo real, as vezes com qualidades
que igualam ou superam as telefonias convencionais, (com centrais telefónicas
hierárquicas).
37
O que é muito interessante pois a telefonia IP consegue ser muito eficiente sem
necessitar de centrais telefónicas e ainda pode apresentar vantagens de integração,
aplicação, mobilidades e convergência com outros serviços de dados, como vídeo e e-
mail. [3]
Integração: é a vantagem mais evidente, pois duas estruturas independentes de
dados e telefonia passam a utilizar uma mesma infra-estrutura para voz e dado, que
pode trazer economia de investimento inicial, suporte e manutenção.
Aplicação: por estarem totalmente interligados a rede de dados, a telefonia IP
podem funcionar com computadores ligados a Internet.
Mobilidade: por ser feito via rede de computadores a telefonia IP pode utilizar a
Internet como meio de comunicação e desta forma através de uma conexão em banda
larga pode ficar activo em qualquer lugar do mundo, e trabalhar como se estivesse na
empresa a fazer e receber ligações.
Convergência: à medida que os serviços da Internet rápidos baixam de preço e
ficam cada vez mais acessíveis, existe a possibilidade de convergência de outras
aplicações, como a de vídeo-conferência junto com a voz. Desta forma o computador
com uma webcam passa a funcionar como a imagem da pessoa com quem esta a falar.
37
Para as empresas de telefonia é muito difícil, por exemplo, fazer uma
migração de um telefone fixo para outra central telefônica mantendo o mesmo
número, já com o VoIP o usuário pode estar em qualquer lugar do mundo onde haja
um ponto de Internet que o número pode ser o mesmo.
Mas foi em Israel no ano de 1995 altura em que só era possível a comunicação
entre computadores (PC a PC) que a empresa VocalTec communications, criada em
1994 desenvolveu um software denominado Internet Phone Software, projecto que
consistia na percepção do sinal de voz, que era traduzido em pacotes de dados e
lançados na rede. Ou seja era feito a digitalização da voz, comprimindo-a e
transmitindo-a através da rede. No princípio só era possível a ligação entre dois
computadores, e a tecnologia só funcionava se a pessoa que ligasse e a que recebesse a
ligação tivessem os mesmos equipamentos e softwares.
A qualidade era baixíssima, com vários cortes e atrasos. Mas sem dúvida, foi
muito importante para alcançarmos o desenvolvimento que temos hoje. Nos últimos anos
tem-se observado mudanças nas redes telefónicas convencionais.
Em Angola hoje já temos operadoras de telecomunicações voltadas para esta
tecnologia como a MS Telcom (Mercury Sistem Telecomunications), Angola Telecom
(operadoras de telefonia convencional), a Movicel e agora a Unitel (ambas as ultimas
operadoras de telemóveis), estas operadoras estão a começar a implementar esta
tecnologia. [3]
A telefonia tradicional está a dar lugar a modernização, começando a integrar os
serviços e a convergir diferentes tipos de tecnologias (voz e dados). Esta faz com que as
redes de telefonia utilizem o mesmo caminho das redes de dados para a transmissão de
voz, desta forma é possível que ao usar-nos um microfone, uma caixa de som e um
software apropriado, pode-se estabelecer uma ligação para telefones fixos utilizando o
computador.
Este serviço recebe o nome de Softphones, mas existem também aparelhos
telefónicos apropriados para redes IP (aparelhos IP) que fazem o mesmo serviço e são
denominados hardphones.
Para se manter uma transmissão de voz dentro da rede, o VoIP captura a voz,
que é transmitida de forma analógica e transforma-a em pacotes de dados que são
enviados por qualquer rede TCP/IP em forma digital. Assim, é possível trabalhar esses
pacotes pela Internet. Quando o destino recebe os pacotes, estes são transformados em
sinais analógicos e transmitidos de uma maneira que seja possível ouvir.
37
Durante a instalação de um sistema VoIP, pelo menos um gateway de telefonia é
instalado em cada ponto da rede, e é atribuído um número de localização que identifica
o endereço IP de cada equipamento.
Para que a tecnologia VoIP funcione, deve-se investir na qualidade de
serviço (QoS) que dará prioridade a voz dentro da rede, e para termos qualidade na
transmissão de voz é necessário que os pacotes que transmitem a voz tenham prioridade
dentro do encaminhador. Para que isso se torne possível, a solução esta no aumento da
largura de banda, o aumento da velocidade de transmissão e recepção de dados. [3]
1.5- Comutações
37
Dentro do atual sistema telefônico, existem dois tipos de comutação: comutação
de circuitos e comutação de pacotes.
No sistema telefônico convencional, quando as chamadas são realizadas, um
trajeto de fios de cobre é percorrido, do emissor ao receptor. Esse trajeto é desenvolvido
pelo equipamento de comutação do sistema telefônico. Tal processo é denominado
comutação de circuitos. [2]
Comutação de circuitos pelo fato de que dados só poderão ser enviados após
estabelecido um caminho de um nó até o outro da rede. Essa é uma das vantagens dessa
técnica, pois ao estabelecer a conexão por meio do caminho de cobre, o atraso estimado
para a entrega dos dados é apenas o tempo de propagação de um sinal eletromagnético,
cerca de 5 ms por 1000km. Uma outra vantagem está na questão de não haver
congestionamentos na comunicação após esta estabelecida. O risco que se corre é
congestionamento antes de estabelecer a conexão (sinal de ocupado) devido à
capacidade do tronco. [2]
Já em outra extremidade do assunto, existe a comutação de pacotes. Técnica esta
que impõem um limite máximo para o tamanho do pacote.
A comutação de pacotes não permite que usuários ocupem toda a rede para a
transmissão de seus dados. Essas redes operam bem com a manipulação de tráfego
interativo. Na maioria dos casos, as redes de computadores utilizam a comutação de
pacotes. [2]
Uma das principais particularidades da comutação de circuitos em relação à de
pacotes, é que ela consome totalmente a largura da banda antes de estabelecer a
conexão. A comutação de pacotes permite que pacotes distintos sejam transmitidos, sem
que parte da banda seja desperdiçada.
E uma última diferença muito significativa para desenvolvermos parte desse
trabalho é entender como tais técnicas de comutações são tarifadas.
A comutação de circuitos baseia suas tarifas na distância e no tempo, e é
indiferente quanto ao tráfego. Ao contrário, a comutação de pacotes está ligada ao
número de bytes transmitidos e no tempo de conexão.
37
Abaixo, a Tabela 1(um) apresenta o comparativo dos dois tipos de comutação:
Comutação de Circuitos Comutação de Pacotes
Caminho de “cobre” SIM NÃO
Largura de Banda Disponível FIXA DINÂMICA
Largura de Banda potencialmente
desperdiçada. SIM SIM
Transmissão store-andforward NÃO SIM
Cada pacote segue a mesma rota SIM NÃO
Configuração de chamada Necessária Desnecessária
Quando pode haver
congestionamento. Durante a configuração Em todos os pacotes
Tarifação Por minuto Por pacote
Tabela 1: Comparativo entre Comutação de Circuitos e Comutação de Pacotes. [2]
37
A definição de portas UDP é idêntica ao conceito de portas TCP, porém a
maneira de como as portas são utilizadas é que se difere. Devido a essas características,
se um host necessita de uma comunicação confiável, ele certamente deverá usar o TCP
em um aplicativo que ofereça seus próprios serviços de confirmação e seqüênciamento.
[4]
37
Após esses passos, é realizada a autenticação e a solicitação do número do
usuário de destino, conforme ilustrado na Figura 2 (dois).
Numa rede o tráfego de voz exige muito mais largura de banda do que a
comunicação de dados, uma vez que para garantir a qualidade, a transmissão deve ser
feita em tempo real e a perda de um pacote pode causar a degradação do sinal.
37
1.6- Conceitos de voz
37
Figura 6: conversor analógico-digital. (RODRIGO, Anderson 2005)
37
Figura 8: Modelo de arquitetura genérica de VoIP. (BRITO, 2000)
Mas o funcionamento não é tão simples quanto parece. Existe uma série de
protocolos que são responsáveis pelo o funcionamento ideal do VoIP.
1.6- Protocolos
Existem alguns protocolos que são essenciais para que a voz seja empacotada,
transmitida pelo emissor e entendida pelo receptor. Para que seja possível a
comunicação via VoIP pelas diferentes redes, mais do que nunca é
necessário um conjunto de protocolos padronizados para que aconteça a
comunicação. [6]
Os protocolos mais usados atualmente são:
• H323 ITU
• SIP IETF
1.5.7- Gatekeeper
37
centralizado que oferece. Quando existe um gatekeeper, todos os endpoints (terminais,
gateways e MCUs) devem se registrar com ele. Mensagens de controle de registro de
endpoints são roteadas através do gatekeeper.
O gatekeeper e os endpoints por ele administrados formam um zona de
gerenciamento.
Serviços oferecidos pelo gatekeeper a todos os endpoints em sua zona:
37
Figura 9: Arquitectura cliente/servidor.
Tendo como base uma estrutura de tipo cliente-servidor, o SIP possui dois
componentes principais: o agente cliente (User Agent Client) e servidor SIP (User
Agent Server).
Uma aplicação SIP tem basicamente três tipos de servidores distribuídos pela rede,
servidor de registo, o servidor Proxy e o de redireccionamento. [10]
O agente cliente (User Agent Client): como o próprio nome indica está
residente no cliente e tem a finalidade de dar início às chamadas e enviar as requisições.
Pode originar ou terminar uma sessão SIP. O agente cliente pode ser um telefone SIP,
um cliente PC (softphone) ou até mesmo um gateway SIP.
O agente servidor SIP (User Agent Server): este residente no servidor, e é
responsável pela resposta das requisições feitas pelo agente cliente.
Uma aplicação SIP possui basicamente três tipos de servidores distribuídos pela rede.
Servidores de Registo: servidor onde os clientes devem registar-se de modo a
serem localizados por outros clientes na rede.
Servidores Proxy: são os responsáveis por encaminhar as requisições dos
clientes para outros servidores são denominados next-hop Servers (O servidor next-
hoppode ser outro servidor Proxy, ou um servidor de redireccionamento), e estabelecem
assim a comunicação entre as partes.
37
Servidores de Redireccionamento: são os responsáveis por redireccionar os
clientes para outros clientes. Ou seja recebem as requisições e determinam um servidor
next-hop.
Durante o transporte dos pacotes de Voz pela rede a ordem ou seqüência dos
mesmos pode ser alterada devido ao comportamento dos protocolos de roteamento
existentes nas redes pelas quais os pacotes são transportados.
37
Mecanismos de sequenciamento são implementados pelos protocolos de
controle da tecnologia VoIP para evitar que haja problema na recepção da voz pelo
ser humano. Os mecanismos utilizados para controlar a perda de pacotes são
aplicados aqui com a mesma finalidade.
37
Qualidade de serviço pode ser considerada uma exigência básica, porém irá depender de
quanto o usuário deseja investir na mesma.[12]
Alguns factores que podem ser observados para que se determine o nível de
qualidade do serviço de voz são: fidelidade da voz, disponibilidade da rede,
disponibilidade de funções do telefone (conferencia a três, indicador de chamada no
visor, desvio de chamada chefe-secretária, etc.) e a escalabilidade. [12]
37
para um mundo de trabalho cada vez mais competitivo, exigente, susceptível de actuar
na sociedade com base em princípios éticos para o exercício da cidadania, de modo a
favorecer o desenvolvimento socioeconómico do País.
37
A figura abaixo apresenta o organograma definido para a Instituição, para o
período de 2014 a 2019.
37
o risco ao negócio e maximizar o retorno sobre o investimento e as oportunidades de
negócio.
Um firewall tem a tarefa de restringir o tráfego entre uma rede protegida e uma
não-confiável. A função do firewall é bloquear todo tráfego de rede que não esteja de
acordo com a política de segurança implementada por suas regras de acesso. O
processamento do tráfego pelo firewall é realizado através de técnicas denominada filtro
de pacote.
A problematização levantada nesse trabalho é de que clientes de redes privadas
não consigam acessar o serviço VoIP em uma rede pública, devido à segurança imposta
pelo firewall. Nas redes privadas, cada computador recebe um número de “IP falso”,
que só é válido para aquela rede.
Determinados tipos de protocolos não conseguem funcionar com os “IP´s
falsos”, o que torna necessário que haja uma translação para “IP´s válidos”. Esse
processo é feito por uma técnica chamada NAT ( Network Andress Translation –
Translação de Endereço de Rede). Apesar da técnica ser eficiente e muito
utilizada, as regras de alguns firewalls chegam a ser tão rígidas que mesmo assim o
serviço não funciona como o usuário deseja. A cada dia milhares de novos
computadores são conectados à Internet. Devido ao crescimento dessa rede, os
especialistas têm cada vez mais preocupação com a segurança das informações que
trafegam entre esses computadores.
Quando uma rede é criada, e interconectada a outras, milhares de pacotes
transitam pelos mais variados percursos. Pelo fato de quase nunca ser possível saber por
onde esses pacotes passam, e quem pode estar “acessando-os” é que ferramentas de
segurança são implantadas em redes privadas. Apesar de todo esse cuidado, nem sempre
há proteção total dos dados.
Uma ferramenta muito utilizada na criação e proteção de redes é o chamado
Firewall. Firewall é um dispositivo que pode ser tanto físico quanto lógico e que irá
determinar regras de acesso dentro de uma rede.
O mesmo permite ou bloqueia o acesso às portas, protocolos, a programas ou a
outros tipos de dados. Para sanar a situação de endereços privados que não conseguem
acessos a endereços públicos sem que se prejudique o nível de segurança da rede, foi
configurada a ferramenta chamada STUN (Simple Traversal of UDP NATs) .
Servidor STUN é um dispositivo que, mesmo com o firewall ativo e suas regras
rígidas, ele proporcionará a clientes internos acessos à rede pública.
37
2.2.1- Filiais
O ISPOCA com três filiais ate agora constituído, onde estão localizados os
alunos desta instituição de ensino, os professores e os colaboradores responsáveis pelo
funcionamento da escola.
As dependências das filiais são organizadas em: áreas de colaboradores
(funcionários da organização), áreas para os professores (sala dos professores,
laboratórios e departamentos) e os laboratórios de informática para os alunos.
Uma descrição básica da rede destas filiais pode ser observada abaixo:
a) Rede LAN do polo I
Rede local contendo os colaboradores da organização (ambiente
administrativo) e salas de aula e laboratórios (ambiente educacional);
Uma sala de gerenciamento da rede contendo um servidor de arquivo e
Internet.
b) Rede LAN do polo II
Encontra-se desactiva por falta de funcionamento da infra-estrutura
c) Rede do LAN polo III
Rede local contendo os colaboradores da organização (ambiente
administrativo) e salas de aula e laboratórios (ambiente educacional);
Uma sala de gerenciamento da rede contendo um servidor de arquivo e
Internet.
2.3.1- Telefone IP
Telefones IP são terminais que possuem, além das características e
funcionalidades dos telefones normais, várias funções que podem aumentar a
produtividade de uma organização. Como mostra a figura 11, algumas destas funções e
características podem ser:
Suporte a serviços na Internet.
Suporte a características de qualidade de serviço.
Menus de fácil navegação.
37
Lista de histórico de chamadas.
Fácil actualização.
2.3.2- Softphone
Softphone é um software para fazer chamadas de VoIP usando um computador
de uso geral. Comporta-se como um telefone tradicional, aparecendo às vezes como
uma imagem de telefone, com um painel de exposição e as teclas com que o usuários
pode interagir. É usado geralmente com um headset conectado a placa de áudio do PC.
Uma aplicação típica é fazer chamadas de uma operadora VoIP.
37
Figura 13: Gateway de telefonia (Vocoder) IEN 6000.
2.3.4- PABX
É uma central telefónica interna responsável por todo o gerenciamento das
ligações telefónicas. Responsável por enviar a ligação para o codificador de voz, caso
seja necessário. O modelo BXS / 20, como mostra a figura 14 possui, entre outras, as
seguintes características:
Plataforma multitarefa que permite, entre outros, os seguintes serviços: PABX, Correio
de voz, Correio de fax, etc.
Usa o sistema operacional Windows 2000.
Possibilidade de interligação com qualquer central PABX.
Portas E1 para interligar com a operadora de telecomunicações.
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característica desses equipamentos é seleccionar a rota mais apropriada para encaminhar
os pacotes recebidos. Ou seja, encaminhar os pacotes para o melhor caminho disponível
para um determinado destino, como mostra a figura 16. O modelo 2800 da Cisco
fornece um serviço seguro de dados voz e vídeo em simultâneo, e possui ainda outras
características:
Sistema de prevenção de invasão (IPS) para proteger a rede dos vírus e ataques.
Suporte de voz analógico.
Permite a ligação de até 44 portas de switch em simultâneo, e contêm portas USB para
futuras aplicações e suporte interfaces com Gigabit Ethernet 4/9 portas.
O cenário de rede que será usado para definir este trabalho aborda a rede do
ISPOCA que detém uma rede privada de alta capilaridade, com pontos de presença de
abrangência privada, conectando-se a um ponto central onde está localizada a sede desta
empresa.
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3.1.1- Ambiente de Testes
Serão configuradas três redes locais distintas, a fim de comprovar a
funcionalidade dos equipamentos, ambas com a mesma configuração. E fora dessas,
será configurado o provedor VOIP, onde também será testado o funcionamento desta
tecnologia.
A seguir, a descrição detalhada dessas redes:
3.1.2- Redes:
a) Configuração de cada Servidor/Roteador:
Sistema Operacional: Suse Linux 9.3
Acesso à Internet Banda Larga;
Duas placas de Rede (IP Falso (Rede Local) e IP Verdadeiro (Rede Pública))
b) Configuração de cada Cliente:
Desktop com Processador Celeron® de 2.5 GHz;
1 Gb de Memória RAM, 40 Gb de capacidade de disco rígido;
Kit multimídia com caixas de som e microfone;
Sistema Operacional Windows XP Professional;
3.1.3- Servidor VoIP
a) Servidor:
Sistema Operacional: Suse Linux 9.3
Acesso à Internet Banda Larga;
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S0/0/1 20.20.20.0 20.20.20.1 255.255.255.252
ISPOCA 2 F0/0.10 192.168.30.0 192.168.30.1 255.255.255.0
F0/0.20 192.168.40.0 192.168.40.1 255.255.255.0
1 Sw-PoE-1
3 Telefones IP F0/24 VLAN 30 e 20
VLAN 40 192.168.40.1 192.168.40.1
1 R1 (ISR-3) S0/0/0 20.20.20.0 20.20.20.2 255.255.255.252
F0/0.3 192.168.3.0 192.168.3.1 255.255.255.0
ISPOCA 3 F0/0.4 192.168.4.0 192.168.4.1 255.255.255.0
3.2.1- VLAN
Basicamente, o que uma VLAN faz é criar um túnel entre os 2 (dois) pontos
remotos, onde todo o conteúdo que transita dentro deste túnel é criptografado. Sendo
assim, mesmo que alguém consiga interceptar este tráfego, não conseguirá interpretar
ou mesmo utilizar tal conteúdo para outros fins como mostrado na figura 17.
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3.3- Diagrama Geral da Rede
Figura 18: Arquitectura VoIP proposta na rede do ISPOCA.
A figura a acima representa uma solução VoIP e tem como principal intuito a
visualização dos componentes da mesma solução, como mostra a figura 18. Enquanto
que as figuras abaixo representam uma visão geral de vários conceitos e tecnologias
relacionadas a comunicação de voz sobre o protocolo IP. Esta visão é dada sob a forma
de cenários e a partir destes são identificados componentes essências presentes nos
serviços VoIP.
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3.4- Cenários 1: Chamada VoIP de um PC para outro PC
Neste cenário todo o tratamento de sinal de voz é realizado pelos computadores, sendo a
chamada de voz estabelecida com base no endereço IP do receptor, e torna possível uma
comunicação entre dois computadores para troca de informação, por exemplo quando um
funcionário quiser fazer uma chamada de voz e utilizar a sua estação de trabalho para ligar a
outra estação de trabalho situada noutro ponto desde que estejam ambos ligados a rede IP, como
mostram as figuras 3 (três) e 4 (quatro). Esta arquitectura só pode ser ligada de um PC com um
software (Skipe, Googletalk ou Msn) para outro com o mesmo software. É a situação mais
simples no VoIP.
Para uma ligação de telefone IP para telefone IP é necessário um gateway em cada uma
das pontas para interligar os dois aparelhos. Por exemplo quando um funcionário de uma cidade
quiser fazer uma chamada via telefone IP, a sua chamada será roteada do gateway de telefonia
(que é a sua central telefónica) mais próximo até o gateway de telefonia de outra cidade ou a
mesma noutro ponto. Como mostra a figura 19.
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Figura 21: Chamada de um PC para um telefone IP
2 Pesquisa/Bibliografica * * * * Orientador/Estudante
3 Elaboração do * * * * Estudante
projecto
6 Elaboração da * * * * Estudante
Monografia
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3.6- VoIP Presente e Futuro na vida das Organizações
Segundo Eduardo Fagundesa Forrester fez uma pesquisa em 2007 com 3.500
empresas americanas e o resultado mostrou três aspectos que não estimulam as
empresas e muitos usuários particulares a implementarem a tecnologia VoIP
actualmente:[12]
Voz metalizada. Sem um sofisticado mecanismo de qualidade de serviço (QoS) que
garanta uma largura de banda dedicada para as chamadas de voz, os usuários
experimentam um som metalizado na comunicação.
Confiabilidade dos equipamentos do VoIP menor que os actuais PBX.
Tradicionalmente os PBXs empresariais possuem a mesma confiabilidade dos
equipamentos das companhias telefónicas, ou seja, possuem um tempo médio entre
falhas (MTBF) elevadíssimo. O que não ocorre com os equipamentos que suportam
o VoIP, onde muito deles estão baseado no hardware de PCs, com a confiabilidade
do Windows da Microsoft.
Grandes investimentos sem redução de custos. Ao estender o VoIP para todas as
localidades da empresa é necessário investir em gateways em todos os pontos.
Mais de acordo com previsões do Gartner, em 2010, 30% das casas norte
americanos usarão apenas telefones móveis, telefonia IP ou farão chamadas pela
Internet. Isso indica um grande crescimento na adopção dessa tecnologia nos próximos
anos. Para o desenvolvimento e a expansão de novas tecnologias tem de haver
justificativas claras e sustentáveis. O VoIP tem conseguido demonstrar benefícios para
os usuários e deve firmar o seu sucesso a longo prazo.
O benefício da tecnologia vai depender da redução de custos principalmente em
equipamentos, a simplificação, consolidação e aplicação avançada da tecnologia.
A simplificação não é nada mais que a integração da infra-estrutura que suporta
todas as formas de comunicação para permitir uma maior padronização e
redução nos investimentos feitos em equipamentos.
Esta infra-estrutura compartilhada pode aperfeiçoar o uso da largura de banda e
minimizar os custos de redundância da topologia de rede. As diferenças nos
padrões de uso de voz e dados oferecem oportunidades adicionais para melhorar
a eficiência das redes de comunicações.
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A consolidação nas empresas, do uso de sistema de gerenciamento de rede
centralizado baseado em SNMP que monitora voz e dados trazem excelentes
benefícios tanto de redução de custos como de agilidade na determinação de
problemas.
Aplicação avançada, embora os serviços básicos de telefonia e fax sejam as
aplicações iniciais do VoIP, no futuro é esperado o uso de aplicações multimédia
e aplicações multi-serviços. Por exemplo, as soluções de e-commerce podem
combinar acessos a Web e a partir desse acesso, através do próprio PC os
usuários terem acesso imediato para chamar o atendente do call-center. A
redução de custos das chamadas de longa distância pelas companhias telefónicas
é um assunto que desperta a atenção das pessoas para a introdução do VoIP.
Os preços fixos para acesso a Internet podem ser uma excelente oportunidade
para reduzir os custos de voz. Estima-se que 70% dos custos de transmissão de voz
entre os Estados Unidos e Ásia poderiam ser reduzidos pela metade se fossem
substituídos por VoIP. [12]
Essas reduções de custos estão baseadas em evitar o uso das chamadas
internacionais e nacionais nas infra-estruturas convencionas para que passem a usar a
Internet que têm redução de custos em larga escala para a voz.
Criar uma rede VoIP e seleccionar os seus equipamentos exige uma iteração
entre a qualidade de voz desejada e os atrasos de entrega dos pacotes que são inerentes
ao sistema.
Os equipamentos de VoIP começam a oferecer mecanismos para ajustar o
ambiente de transmissão e aperfeiçoar a qualidade de voz dentro de custos aceitáveis.
Tendo em conta que minimizar o custo do sistema e oferecer a melhor qualidade de voz
é um dos desafios desta tecnologia para o futuro.
Como a criptografia mais utilizada actualmente versão 4 (quatro) do IP (IPv4)
não será totalmente eficaz para combater os invasores, já a pensar no futuro criou-se a
versão 6 (seis) do IP (IPv6) ainda pouco utilizada mais muito mais segura que as outras
versos no combate a invasão a redes IP.
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CONCLUSÃO
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RECOMENDAÇÕES
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BIBLIOGRAFIAS
Livros consultados:
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ANEXOS
Figura 23: Free Net Phone Figura 24: Free Net Phone
ATA 151 – Aparelho que transforma o telefone analógico em um dispositivo
preparado para receber VoIP.
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