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Misério André Luís

Trabalho de culminação de curso

CRIAÇÃO DE UM DICIONÁRIO DA ÁREA DE DESENHO GEOMETRIA


DESCRITIVA E DE EDUCAÇÃO VISUAL

UniRovuma
Nampula
2022

Misério André Luís

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CRIAÇÃO DE UM DICIONÁRIO DA ÁREA DE DESENHO GEOMETRIA
DESCRITIVA E DE EDUCAÇÃO VISUAL

(Licenciatura em Educação Visual 4º ano 2º semestre)

UniRovuma
Nampula
2022

Índice

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Introdução..................................................................................................................................4
Tema...........................................................................................................................................5
Delimitação do Tema.................................................................................................................5
Problema....................................................................................................................................5
Objetivos....................................................................................................................................6
Objetivos geral...........................................................................................................................6
Objetivos Especifico..................................................................................................................6
Justificativa................................................................................................................................6
Hipóteses....................................................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................8
Referências bibliográficas..........................................................................................................9
ANEXO....................................................................................................................................10
Dicionário da área de desenho geometria descritiva e educação visual...................................10

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Introdução
O presente trabalho da cadeira de trabalho de conclusão de curso e de caracter avaliativo, este
que o docente orientou para cada estudante desenvolvesse uma pesquisa que causa efeitos na
sociedade com a finalidade de solucionar um problema notado.

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Tema

Dicionário de Desenho Geometria Descritiva e Educação Visual

Delimitação do Tema

Criação de um dicionário da área de Desenho Geometria Descritiva e Educação Visual para


melhor lecionação e assimilação dos conteúdos no processo de ensino e aprendizagem na
Escola Secundaria de Cossore, enquadrada numa linha de pesquisa de Processos de Criação
de manuais de ensino da área de Desenho Geometria Descritiva e Educação Visual, uma
proposta que visa desmotivar o cenário do abandono desta área de modo a incentivar aos
alunos a praticarem cada vez mais. A pesquisa decorrera na cidade de Nampula
concretamente na Escola Secundaria de Cossore 2022-2023.

Problema

Problematização Para Gil (2007), " problema é qualquer questão não solvida e que é objeto
de discussão em qualquer domínio de estabelecimento".

Antes da criação desta ferramenta, o autor realizou um trabalho de campo exploratório com
objetivo de reconhecer a escola, tendo em vista os principais problemas que os alunos de
Educação Visual e Desenho Geometria Descritiva enfrentam.

Nesta ordem de ideias, dentre os problemas identificados destacam-se:

Geralmente as escolas secundárias, universidades e institutos de formações é que têm o papel


de ensinar os alunos os conteúdos relacionados com a área de DGD e de EV toda via,
verifica-se na maioria das vezes a falta de material para o decorrer das aulas, e os
conhecimentos transmitidos têm pouca abrangência pratica e não são transmitidos com muita
profundidade por terem conteúdos de várias disciplinas por transmitir em tempo breve e
limitado.

A fraca assimilação dos conteúdos na área de Educação Visual e Desenho Geometria


Descritiva, o desconhecimento dos alunos nas figuras geométricas

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Necessita-se de uma ferramenta que auxiliara o aluno e o professor na consulta de conteúdos
com facilidade e precisão. Estas e outras questões suscitam interesse em abordar o tema em
análise, por isso coloca-se a seguinte pergunta:

 Como melhorar assimilação dos conteúdos na área de educação visual e desenho


geométrico descritiva?

Objetivos

Objetivos geral

Criação de um dicionário de Educação Visual e Desenho Geometria Descritiva

Objetivos Especifico

 Listar os conteúdos abordados na área de Educação Visual e Desenho Geometria


Descritiva;

 Descrever os significados e aplicação dos conteúdos de Educação Visual e Desenho


Geometria Descritiva;

 Explicar a relevância da ferramenta no PEA;

Justificativa

De acordo com Lakatos e Marconi (2003), " Justificativa baseia-se numa exploração precisa
que completa as ordens teóricas e práticas que é relevante na realização da pesquisa e
responde a questão porquê".

Na experiência do autor deste trabalho, como estagiário que lecionou algumas disciplinas de
área de Educação Visual e Desenho Geometria Descritiva, percebeu que alguns alunos não
dominam os conteúdos relacionados com as disciplinas.

Considera-se importante a criação de um dicionário da DGD e EV, porque é uma ferramenta


que vai alavancar no desenvolvimento intelectual dos alunos nessas áreas, vai ajudar o aluno

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a conhecer conceitos básicos abordados na área de DGD e de EV. Ao criar essa ferramenta o
professor da área de DGD e de EV, vai se beneficiar desta para a lecionação dos conteúdos
que não são específicos nos manuais de ensino na área de DGD e de EV.

Hipóteses

A hipótese é uma possível resposta ao problema da pesquisa e orienta a busca de outras


informações. A hipótese pode ser definida como uma suposição que antecede a constatação
dos fatos. Sua função é proporcionar explicações para certos fatos e, ao mesmo tempo,
orientar a busca de outras informações em relação à área temática estudada. Além de fornecer
explicações provisórias, as hipóteses elaboradas funcionam como indicadoras de um caminho
a seguir, isto é, como guias para os procedimentos em busca da “verdadeira” solução.
(SEVERINO, 2006, p. 161).

 Com a criação desta ferramenta o aluno e terá conhecimento de conceitos de


conteúdos abordados na área de DGD e de EV;

 O dicionário da área de educação visual e desenho geometria descritiva será uma


ferramenta que o aluno e o professor terá que consultar sempre que tiverem dúvidas
sobre assuntos da área de DGD e de EV;

 A ferramenta possibilitara o aluno a assimilar os conteúdos de uma forma fácil e


rápido visto que dicionário da geometria terá as correspondências possíveis dos
conteúdos da área de desenho.

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Conclusão

O presente trabalho, que é uma proposta de criação de um dicionário de educação visual e de


desenho geometria descritiva na cidade de Nampula, concretamente na escola secundária de
Nampula. Será realizado no âmbito de culminação do curso de educação visual com
habilidades em construção civil. Esta atividade será possível através de auxílios de diversas
ferramentas que ajudaram no seu desenvolvimento e dentre elas se destaca a ferramenta de
produção gráfica dos desenhos que serão apresentados que é o AutoCad, serão também
indispensáveis durante o processo diversos livros e apostilas. Na idealização, arranjar
mecanismos que visassem salvaguardar o problema e estimular aos outros a praticarem
principalmente a camada juvenil. Está primeira etapa foi possível devido a varias observações
e análises onde levou-se em consideração aspetos ligados com a educação.

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Referências bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: informação e


documentação: publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, maio
2003.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez,
2002.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Nome Significado / Definição Imagem


Demostrativa
Geometria A geometria (em clássico: γεωμετρία; geo- "terra", -
metria "medida") é um ramo
da matemática preocupado com questões de forma,
tamanho e posição relativa de figuras e com as
propriedades dos espaços.

Ponto Um elemento do espaço que define uma posição. 

Semi-recta Sai de um ponto determinado (A) e se prolonga


indefinidamente.

Segmento de reta Trecho de reta que se inicia em um ponto


determinado (A) e tem fim em outro ponto
determinado (B). Não se prolonga indefinidamente.

Retas perpendiculares Duas retas são perpendiculares se forem concorrentes


e o ângulo formado entre elas for de 90º.

Reta de topo Reta de topo É toda reta perpendicular ao Plano


Vertical de Projeção (π') e paralela ao plano
horizontal de projeção (π'). Propriedades A Reta de
Topo constitui um caso
particular da Reta Horizontal; Não possui Traço
Horizontal (H); Toda reta que tem Projeção Vertical
reduzida a um ponto é de Topo;

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Espiral de dois centros A Espiral de dois centros é uma curva aberta e
infinita, considerada uma falsa espiral, pois seu
traçado é feito com o compasso, que varia o ponto de
apoio entre dois centros distintos. A abertura do
compasso sempre parte do ponto final do traçado
imediatamente anterior. O ponto inicial da curva não
precisa coincidir com os centros.

Espiral de três centros A Espiral de três centros é uma curva aberta e


infinita, considerada uma falsa espiral, pois seu
traçado é feito com o compasso, que varia o ponto de
apoio entre três centros distintos. A abertura do
compasso sempre parte do ponto final do traçado
imediatamente anterior. Os pontos centrais
determinam um triângulo e o ponto inicial da curva
não precisa partir de um dos centros.

Espiral de quatro A Espiral de quatro centros é uma curva aberta e


centros infinita, considerada uma falsa espiral, pois seu
traçado é feito com o compasso, que varia o ponto de
apoio entre quatro centros distintos. A abertura
do compasso sempre parte do ponto final do traçado
imediatamente anterior. Os pontos centrais
determinam um polígono de quatro lados, sem a
necessidade de o mesmo ser regular, podendo ainda o
ponto inicial da curva estar fora de um dos centros.

Concordância Concordância é a interrelação entre duas ou mais


entidades geométricas através de tangência(s). As
linhas compostas por tangências também são
chamadas de continuidades G1.

Quadrante Em geometria, quadrante é qualquer das quatro


partes iguais em que se pode dividir uma
circunferência. Pode ainda corresponder à quarta
parte de um círculo e equivalente a 90 graus.

Linha de Terra (LT) Em Geometria Descritiva, a interseção ortogonal


entre os planos de projeção (vertical e horizontal)
determina a Linha de terra (LT), que originalmente
foi chamada de Linha de Monge (LM). Quando os
planos de projeção são cortados por planos bissetores
(a 45º), o espaço é dividido em oito partes chamadas
de oitantes ou (os planos bissetores contém a LT).
Atualmente chama-se eixo de abcissas

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Plano bissetor Um plano bissetor divide um quadrante, ou diedro,
ao meio (45 graus), estando a linha de terra contida
nesses planos. O tetraedo projetivo, propriamente
dito, pode ser divido por dois planos bissetores
diferentes: o ímpar (que divide o 1º e 3º diedros) e o
par (que divide o 2º e 4º diedros). As subdivisões
formadas pelos planos de projeção e pelos planos
bissetores são chamadas de oitantes.

Plano Um plano é uma entidade geométrica bidimensional


formada por infinitas retas e infinitos pontos. Para
traçar um plano, três pontos não-alinhados são
necessários. O plano tem duas dimensões, ou seja tem
largura e comprimento, por isso, é chamado de
bidimensional. Um plano é representado por uma letra
minúscula do alfabeto grego, geralmente α ou β.

Ângulo É uma abertura formado pela união de semi-retas, ou


mesmo por segmento de retas.

Ângulo Raso Se, e somente se, é igual a 180°

Ângulo Reto Na geometria e trigonometria, um ângulo reto é


um ângulo de exatamente 90°
(graus), correspondendo a um quarto de volta.

Ângulos côncavo ou Angulo que mede mais de 180°e menos de 360°;


reentrante

Ângulos Giro ou Ângulo que mede 360° (também pode ser chamado de
completo Ângulo de uma volta).

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Ângulos Se a soma de dois ângulos for igual a 90°
complementares

Ângulos Se a soma de dois ângulos for igual a 180°


suplementares

Triângulo Figura geométrica plana formada por três pontos,


chamados vértices e a união das semi-retas que unem
esse três pontos. Em resumo, é uma figura de três
lados e que possui três ângulos.

Triângulo Recto Um triângulo retângulo, em geometria, é


um triângulo em que um dos ângulos é reto (ou seja,
um ângulo de 90 graus). A relação entre os lados e os
ângulos de um triângulo retângulo é a base
da trigonometria.

Equilátero Em geometria, um triângulo equilátero é todo


triângulo em que os três lados são iguais. Em
Geometria euclidiana|, triângulos equiláteros também
são equiangulares, isto é, todos os três ângulos
internos são congruentes um com o outro e
medem 60º. Eles são polígonos regulares, e, portanto,
podem também serem referidos como triângulos
regulares.

Triângulo Isósceles Possui dois lados iguais. O terceiro lado é chamado


base. Os ângulos formados pela base com os lados são
iguais.

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Triângulo Escaleno Não possui nenhum lado (consequentemente nenhum
ângulo) igual.

Triângulo Acutângulo Possui três ângulos internos agudos.

Triângulo Possui um ângulo interno obtuso e dois ângulos


Obtusângulo agudos.

Triângulo Retângulo Possui um ângulo reto. Num triângulo retângulo,


denomina-se hipotenusa o lado oposto ao ângulo reto.
Os demais lados chamam-se catetos. Os ângulos
agudos de um triângulo retângulo, opostos aos
catetos, são complementares (ou seja, sua soma é
igual a 90°).

Circunferência É o conjunto de todos os pontos que estão a


exatamente uma

determinada distância de um ponto dado do mesmo


plano.

Corda Qualquer segmento interno a circunferência com


extremidades em dois pontos pertencentes à mesma.
Na figura ao lado, AB e CD são cordas da
circunferência.

Diâmetro Qualquer corda da circunferência que contenha o


centro da mesma. É a maior corda da circunferência.
CD representa um diâmetro da circunferência na
figura.

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Raio Qualquer segmento que liga o centro a um ponto
qualquer da circunferência. PC é raio da
circunferência ao lado. Note que o raio é metade do
diâmetro!

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Pentágono regular É um polígono de 5 lados. Por ser regular tem todos
os lados iguais e os ângulos internos também. Sua
área pode ser calculada pela composição da de um
triângulo isósceles e da de um trapézio igualmente
isósceles.

Hexágono regular É um polígono de 6 lados. Como é regular, também


possui todos os lados e ângulos internos iguais.
Facilmente observa que o mesmo é composto por 6
triângulos equiláteros.

Heptágono Em geometria, heptágono é um polígono com sete


lados e sete vértices. O heptágono regular é um
polígono regular que pode ser construído com régua e
compasso: a medida do seu lado é equivalente à
metade da perpendicular mediana do raio que toca na
circunferência o qual o heptágono está inscrito. Ele
possui 14 diagonais distintas.

Heptadecágono Heptadecágono é um polígono de dezessete (17)


lados. O heptadecágono regular é um polígono
construtível, foi Gauss quem desenvolveu o processo
exato com régua e compasso para a divisão da
circunferência em 17 partes iguais.

Tetraedro Na geometria, um tetraedro, também conhecido como


uma pirâmide triangular, é um poliedro composto por
quatro faces triangulares, três delas encontrando-se
em cada vértice. O tetraedro regular é um sólido
platónico, figura geométrica espacial formada por
quatro triângulos equiláteros (triângulos que possuem
lados com medidas iguais); possui 4 vértices , 4 faces
e 6 arestas.

Cubo Um cubo ou hexaedro regular é um poliedro com 6


faces congruentes. Além disso, é um dos cinco sólidos
platônicos, pois:

 cada face tem 4 arestas;


 de cada vértice partem 3 arestas;

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Octaedro O octaedro é um poliedro de 8 (oito) faces.tem 6
(seis) vértices e 12 (doze) arestas, pode também ser
chamado bipirâmide quadrada.

O octaedro regular é um dos cinco sólidos platónicos.


Ele não é um prisma e nem pirâmide. A razão pelo
qual ele se chama octaedro é que possui 8 faces.

Dodecaedro Na geometria
um dodecaedro (do grego δωδεκάεδρον, doze faces)
é qualquer poliedro que tenha doze faces. O mais
familiar é o dodecaedro regular, um sólido
platônico constituído por doze pentágonos regulares.

O Icosaedro truncado
O Icosaedro truncado é um sólido de Arquimedes.
O sólido é obtido por truncatura sobre os vértices
do Icosaedro. TemTem 12 faces pentagonais
regulares e 20 hexagonais regulares. OO Icosaedro
truncado tem 60 vértices e 90 arestas. O Poliedro
dual do Icosaedro truncado é o Dodecaedro
pentakis.

Icosidodecaedro
truncado O Icosidodecaedro truncado é um Sólido de
Arquimedes. Tem no total 62 faces, todas
regulares: 30 quadrados, 20 Hexágonos e 12
Decágonos. O Icosidodecaedro truncado tem 120
vértices e 180 arestas.

Cubo snub
O Cubo snub é um Sólido de Arquimedes. É
obtido por snubificação do cubo. Tem no total 38
faces: 6 quadrados e 32 triângulos equiláteros. O
Cubo snub tem 24 vértices e 60 arestas.

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Dodecaedro torcido ou
Icosidodecaedro O Dodecaedro torcido ou Icosidodecaedro torcido
torcido é um Sólido de Arquimedes. É obtido por
Snubificação do Dodecaedro ou do
Icosidodecaedro. Tem no total 92 faces: 12
pentágonos regulares e 80 triângulos equiláteros.
O Dodecaedro torcidotem 60 vértices e 150
arestas.

ANEXO
DICIONÁRIO DA ÁREA DE DESENHO GEOMETRIA
DESCRITIVA E DE EDUCAÇÃO VISUAL

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