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Profetas Menores

Allan Henrique de Medeira Fernandes

Malaquias

IBADEP 2016
SUMÁRIO

1. RESUMO ..................................................................................................... 3

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3

3. CONTEXTO HISTÓRICO ............................................................................ 3

4. PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES ..................................................................... 4

2.1.1 TÓPICOS (ARC95) ................................................................................. 4

5. CAPÍTULO 01 .............................................................................................. 5

6. CAPÍTULO 02 .............................................................................................. 5

7. CAPÍTULO 03 .............................................................................................. 5

8. CAPÍTULO 04 .............................................................................................. 6

9. SERMÃO E SUAS APLICAÇÕES PRÁTICAS ............................................. 7

9.1. CAPÍTULO 01 .............................................................................................. 7


9.1.1. APLICAÇÃO PRÁTICA ............................................................................. 7
9.2. CAPÍTULO 02 .............................................................................................. 7
9.2.1. APLICAÇÃO PRÁTICA ............................................................................. 8
9.3. CAPÍTULO 03 .............................................................................................. 8
9.3.1. APLICAÇÃO PRÁTICA ............................................................................. 8
9.4. CAPÍTULO 04 ............................................................................................ 10
9.4.1. APLICAÇÃO PRÁTICA ........................................................................... 10

10. APLICAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS ATRAVÉS DE MALAQUIAS PARA


MINHA VIDA E PARA ÉPOCA. ........................................................................ 10

11. CONCLUSÃO .......................................................................................... 12

12. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 13


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1. Resumo

Malaquias é o décimo segundo profeta na sequência da Bíblia, encerrando


o período de profecias nela encontrada. Desta forma, aqui poderemos observar
de maneira sucinta de onde se originou o profeta e a época de suas palavras
proféticas segundo mando do Senhor YHWH.

Poderemos também verificar o contexto histórico o qual estava envolvido e


o que fez DEUS enviá-lo para exortar o povo de Israel, sabendo nós que o livro
deste profeta menor está dividido em 04 (quatro) capítulos, sendo o primeiro
com 14 (quatorze) versículos, o segundo com 17 (dezessete) versículos, o
terceiro com 18 (dezoito) versículos e o último 06 (seis) versículos, totalizando
em soma de 55 versículos.

2. Introdução

O livro de Malaquias refere-se ao Profeta chamado Malaquias ao qual o


nome tem por significado “Meu Anjo” tudo indica que possa ter sido um anjo e
não um homem, porém não há uma base concreta desta conjectura. (HENRY,
2010)

Este livro permeia o elo entre o Antigo testamento (AT) e o Novo testamento
(NT) das Escrituras Sagradas, entende-se aqui que não por fim cronológico,
mas por lógica que o livro de Malaquias está inserido ao fim do AT
antecedendo o Livro de Mateus, o qual é o primeiro livro do NT.

3. Contexto Histórico

O período de “silêncio” Divino é chamado interbíblico o qual ocorreu após o


pronunciamento profético de Malaquias, perdurando aproximadamente 400
anos. Contudo, há eruditos no assunto que digam ser inapropriado o termo
empregado, pois mesmo após Malaquias, nenhum profeta tenha se erguido em
Israel, posteriormente alguns eventos condisseram para a vinda do Senhor
Jesus Cristo. (PFEIFFER., 2012)

É possível que sua profecia tenha sida transmitida por volta de 420 a.C,
após Neemias ter voltado da Pérsia pela segunda vez, (Ne 13:6) ou até mesmo
antes do seu regresso (Mundo Bíblico, 2000).

Sendo um Judeu pós-cativeiro, e contemporâneo de Neemias, Malaquias


possivelmente era um profeta sacerdotal. Não há nenhuma informação a mais
sobre ele na Bíblia e nem por isso se deixa passar despercebido sua
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personalidade no texto, assim não podemos afirmar que este não seja o autor
do livro, por não saber a profissão, pais e família. Há informados do assunto
que digam ser Esdras o autor, porém sem consistência. (IBADEP, 2012)

Cronologia do livro de Malaquias – antecedente ao A.D. (Anno Domini - expressão em latim


que significa: "ano do Senhor")

4. Primeiras observações

2.1.1 Tópicos (ARC95)


 A ingratidão do povo. O formalismo dos sacerdotes
 Os casamentos com mulheres estranhas e os divórcios são ilícitos
 A vinda do Senhor precedida pelo seu anjo
 Não devemos roubar o Senhor, nem duvidar da sua providência e
justiça.

A cada tópico apresentada na versão de João Ferreira de Almeida e


Corrigida (1995), observamos o tema relacionado com o texto e versículos
abordados e as profecias iniciam pelos os motivos o qual o Senhor Todo-
Poderoso estava irado com Israel.

Iremos expor comentários acerca dos capítulos e versículos, a seguir.


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5. Capítulo 01

A ingratidão do povo. O formalismo dos sacerdotes

(1v1v14)

Versículos: 01 – 05: Nestes capítulos verificamos a tristeza de Deus para


como Povo de Israel, a justiça de Deus perante Esaú e Jacó, sendo eles de
mesmo sangue, mas Deus amou a Jacó e irou-se contra Esaú.

Versículos: 06 – 12: Aqui Deus reprova as ofertas alçadas, pois a lei exigia
animais puros e com saúde, porém os sacerdotes aceitavam e ofereciam
animais enfermos, cegos, ou seja, maculados. Sendo que juntamente com
as ofertas deviam trazer os manjares de flor de farinha amassados com
azeite, mas traziam pão dos servos, inferiores que talvez estivessem secos
e embolorados.

Versículos: 13 e 14 – Deus recusa a aceitar os sacrifícios colocados no altar


e reprova aquele que promete algo para Ele e oferece outra.

6. Capítulo 02

Versículos: 01 – 09: A mensagem é levada direta aos sacerdotes para a


maldição que seria derramada sobre eles devido a falta de obediência ao
Senhor dos Exércitos. Deus aqui relata o concerto que fez com Levi e o
qual andou segundo a vontade de Deus e ensinando o que era direito, mas
os sacerdotes estavam fazendo ao contrário além de não corrigirem os
demais quando faziam coisas erradas, a saber, quando levavam sacrifícios
aleijados e cegos e os sacerdotes aceitavam.

Os casamentos com mulheres estranhas e o divórcio são ilícitos

(2v10v17)

Versículos: 10 – 17: Deus está mostrando sua onisciência quando revela


que sabe sobre os adultérios que aconteciam, e que odeia o divórcio.

7. Capítulo 03

A vinda do Senhor precedida pelo seu anjo

(3 v1v6)
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Versículos: 01 – 06: A preparação do caminho de Deus, juntamente com o


seu juízo contra aqueles que não respeitam à Deus.

Essa preparação era a qual antecedia os tempos em que Jesus Cristo, o


verbo, se fizesse carne e habitasse entre nós, conforme João 1.14, fazendo
encarnar a Kénosis¹, 1esvaziando de si mesmo, tendo natureza de Deus,
mas sem perder a identidade se fez servo, humilde e obediente, o qual
Deus o Todo-Poderoso honrou seu nome para ser acima de todos os
nomes, testemunhando assim Paulo em Filipenses 02, vindo como um
menino para ser nosso Rei, segundo o profeta Isaías 9.6. E assim
acontecendo para fazer uma nova aliança com o povo de Deus.

Não devemos roubar o Senhor, nem duvidar da sua providência e


justiça.

(3 v7v18)

Versículo: 07 – 18: O momento aqui é que mesmo o povo fazendo da


maneira errada, Deus diz para que andem corretamente e tragam os
dízimos de forma correta, não aos poucos ou metade deles, mas a
porcentagem inteira para que a casa de Deus tenha mantimento e depois o
povo poderia fazer prova de Deus, pois o Senhor mesmo disse que abriria
as janelas dos céus para derramar suas bênçãos, assim também evitando
que houvesse perca dos frutos com os gafanhotos destruindo e daria vida
ali e os povos dirão que são um povo feliz, que vivem bem e são ricos.

A compaixão de Deus para com eles mostrará aos povos como Deus tem
cuidado deles.

8. Capítulo 04

Versículo: 01 – 06: O último capítulo do livro vem condizer com o que está
reservado aos que temem ao Senhor nosso Deus e aos ímpios. Haverá um
lado que o Sol brilhará e todos se encherão de alegria, e outro ondo os
iníquos serão pisados como pó.

Podemos verificar à atenção que Deus dá a sua lei, fazendo os lembrar


de Moisés. Mas, Deus sempre da tempo aos seus para arrependimento
como diz em Apocalipse 2.21: “E dei-lhe tempo para que se arrependesse
da sua prostituição; e não se arrependeu. ” e da mesma forma, ao início do
versículo 5 relata que alguém preparará o caminho para a vinda daquele

1
Kénosis – é o ato de se esvaziar de si mesmo, sem perder a identidade, para se fazer
abertura ao outro e se encontrar no outro.
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que virá para Salvar e não julgar (Jo 3:17) , enviando assim o profeta Elias
(João Batista).

9. Sermão e suas aplicações práticas

9.1. Capítulo 01
Versículos Chave – 14: “Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no
seu rebanho, promete e oferece ao Senhor uma coisa vil; porque eu sou
grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, o meu nome será tremendo entre as
nações”.

9.1.1. Aplicação prática


Deus jamais deixará escarnecer é o que nos diz o apóstolo Paulo ao
escrever sua carta em Gálatas 6.7 “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer;
porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Desta forma –
pensemos! Como alguém pode ter a capacidade de oferecer algo ruim a Deus,
que é bom, sendo Ele bom e único. Jesus afirma isso dizendo - Por que me
chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus (Lucas 18.19).

Há uma necessidade em nossas vidas para enxergarmos além do que


está em nossa frente, pois a Deus nada se deixa escapar. E, se fazemos
acreditando que ele jamais possa desconfiar, enganamos a nós mesmos. O
Criador nos fez com a necessidade de Adorar, desta forma quando essa
adoração não canalizada corretamente para O Senhor dos Exércitos, será
direcionada a qualquer outra coisa. Existem pessoas que adoram um cargo,
uma posição, a profissão ou suas riquezas – Mamom2. (Mt. 6.24)

E quando falamos em Adoração tanto no antigo e no novo testamento,


ou agora no Tempo da Graça, precisamos dar o melhor que temos a Deus. As
nossas primícias, fazendo como Abel trazendo o melhor para Deus a oferecer
na adoração, chamando atenção do Criador. (Gn 4.4)

Mas, precisamos fazer com que Deus se agrade. Então, se é pra Deus é
do jeito de Deus, não de qualquer maneira ou do nosso jeito.

9.2. Capítulo 02
Versículo chave – 11 - “Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e
em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do Senhor, a qual ele ama, e
se casou com a filha de deus estranho”.

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Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na
maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A própria palavra é
uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (‫)ממָמ‬,
‫ ֹו‬que significa literalmente "dinheiro".
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9.2.1. Aplicação prática


O alerta dado pelo profeta neste versículo, estava ligado ao que os
sacerdotes de Israel estavam fazendo, esquecendo-se da lei a qual deveriam
seguir, desprendendo de suas esposas judias e entrando e casando com
mulheres pagãs.

O apóstolo Paulo em sua segunda epístola aos Corintos orientou-lhes


quanto a semelhante situação, dizendo - Não vos prendais a um jugo desigual
com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que
comunhão tem a luz com as trevas? (2 Coríntios 6.14).

Mas o que podemos extrair disso? Ora, Deus nunca se agradou e nem
mesmo na igreja primitiva permitiu e hoje jamais aprovará que seus filhos
sejam “adotados” por ídolos, não tem como alguém conhecer o único e
verdadeiro DEUS e oferecer oblação a ídolos.

No primeiro ponto concernente a Judá, o povo de Deus deixou suas


mulheres para que casassem com mulheres pagãs, incrédulas causando uma
mistura entre eles, não aprovada por Deus. No segundo ponto, talvez
possamos ter uma ideia melhor do que seria isso, pois Paulo exortando a igreja
de Corinto expõe “jugo desigual” o qual se refere ao mesma situação, e um dos
pontos ao qual se refere é o matrimônio – sendo algo muito íntimo, havendo
necessidade de comunhão, “koinonia” 3. Idealizando um relacionamento
harmonioso e de produção, aqui ainda mais espiritual. Contudo, vemos
impossibilidade no caso de casamentos mistos, isto é, de pessoas de
convicções religiosas diferentes. (CHAMPLIN, 1995)

Não precisa ir muito longe para verificar a dificuldade que será apenas
pense! Em Deuteronômio 22.10 Já existe um princípio divino onde Deus,
orienta a não colocar dois animais realizando o mesmo serviço, assim dizendo
“Com boi e com jumento juntamente não lavrarás. (ARC); Não ponha juntos um
boi e um jumento para puxarem o arado. (NTLH)”. Imagine você, se nem um
animal poderá realizar o trabalho juntamente com outro animal de outra
espécie causando uma mistura, pois Deus já o fez cada um com sua função
quem dirá os seres humanos. (CHAMPLIN, 1995)

9.3. Capítulo 03
Versículo chave – 11 “E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que
não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o
Senhor dos Exércitos”.

9.3.1. Aplicação prática


Quando Deus diz: E eu repreenderei o devorador por causa de vós –
Além de falar o que irá fazer, porque Ele tem poder para tal, também justifica o

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Palavra grega que significa “associação” – “companheirismo” - “relação íntima”.
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tal fato dizendo o porquê irá fazê-lo, dizendo: por causa de vós, ou seja, devido
a nós, pois somos o motivo de tal repreensão.

Agora vamos entender - Neste versículo do livro de Malaquias o


contexto explica mais sobre o texto. Podemos nos reportar ao Antigo
Testamento, que Deus estava descontente com o povo daquela época onde o
Profeta vivia, com os roubos nos dízimos e ofertas alçadas.

Mas, mesmo assim vejo aqui Deus colocando a chance para que se
arrependessem dos maus feitos a partir do momento em que houvesse ação,
ou seja, que tomassem atitude.

Exemplo: Atitude - vejamos como muitas passagens do Novo


Testamento, Jesus o Nosso Salvador, faz perguntas antes de realizar alguns
milagres de cura, como: “Queres ser curado?” e poderíamos pensar “Claro que
o doente quer”, contudo o Senhor Jesus quer uma atitude sua, que você dê um
passo à frente para que o ato dEle venha ser feito, então o enfermo responde:
“Quero”, assim Jesus faz o milagre: “Sê limpo!”.
E o que nos deparamos nessa primeira parte do versículo aplicado faz o
mesmo sentido com relação de Deus para com o povo. Então há aqui há uma
explicação para Deus querer que você se mova - Porque Deus diz: Trazei
todos os dízimos para que haja mantimento na casa do Tesouro e depois
fazei prova de mim. Aqui depois da ação/atitude que representa uma forma de
arrependimento, Deus deixar fazer PROVA das BENÇÃOS que ele pode
derramar.
Aplicação prática: Então o que precisamos fazer para que não haja o
devorador em nossa vida? Devemos trazer TODO o dízimo para haver
mantimento na Casa do Senhor. Devemos ser JUSTOS.

Obs.: TODO se refere nos dias atuais aos 10%, pois naquela época entende-se que o povo
estava somente trazendo uma parte do que era exigido pela lei e de direto. Talvez, estivessem
fazendo como Ananias e Safira, ver. Atos 5.1

Pense: Ao falarmos de organização financeira e investimentos pessoais


sempre nos deparamos com impasses e por mais administrador que você seja
do seu dinheiro, não há melhor maneira para saber como usá-lo e onde utilizá-
lo do que ofertar na casa do Senhor para continuação da obra de Deus.

E o que Deus irá fazer? A resposta está na segunda parte - Ele irá
repreender o devorador fazendo que o gafanhoto não coma as plantas e que a
sua videira, sua parreira encha-se de fruto no tempo certo.

Entendo aqui, que o dizimo ofertado na casa de Deus não somente tem
finalidade de manter a casa de Deus, mas como também manter-nos
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financeiramente saudável, com o necessário para viver. Mas, para isso


precisamos ser fiel a Deus com todo o dízimo para que Deus haja a nosso
favor fazendo com que o devorador não nos ataque.

9.4. Capítulo 04
Versículo Chave – “E converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos
filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição.”.

9.4.1. Aplicação prática


Durante o capítulo 04 a um direcionamento nas palavras de uma
preparação para a vinda do Messias, sendo enviado o Profeta Elias - João
Batista. Aqui á uma grande aprendizado, pois Deus mostra que pode colocar o
Espírito de Elias em João batista, talvez não literalmente, mas com a mesma
força que Elias fez suas obras o Espírito dele estaria em João Batista para
pregação do arrependimento. (HENRY, 2010)

O livro de Lucas no capítulo 01 nos confirma isso, quando o anjo veio a


falar com Zacarias que sua mulher teria um filho e colocaria o nome de João. E
no versículo 17 diz “e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para
converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos,
com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”. (HENRY, 2010)

Quando Deus pede para que se lembre da Lei de Moisés, é porque as


profecias se cessariam por muitos anos até que Jesus nascesse. Então,
deveriam saber das leis, porque já não mais haveria alguém para lembra-las.

10. Aplicação da palavra de Deus através de Malaquias para minha vida


e para época.

Em resumo creio que Deus como é justo deseja que seus filhos também
sejam, não somente em uma, mas em todas as áreas e mesmo quando
achamos impossível sermos precisamos recorrer ao nosso Rei dos Exércitos
para nos dar força, pois precisamos ser santos e o processo de santificação
após a justificação é progressiva, ou seja, quando aceitamos a Jesus como
nosso Senhor e Salvador somos justificados sendo instantâneo, porém a
santificação precisa de tempo sendo que hoje somos mais santos do que
ontem e amanha mais santos do que hoje.

O profeta aproximadamente 2.437 anos atrás, foi usado por Deus para
orientar o povo de suas más condutas mesmo eles sabendo que isso não era
de bom grado, colocaram em cima do altar um sacrifício impuro, de qualquer
jeito, se esqueceram de ou não lembravam mais da Lei de Moisés, que regia o
povo uma Lei instituída por Deus, utilizavam de perjúrio, pois deixavam para
trás suas esposas para casar-se com mulheres pagãs sem conhecimento da
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palavra de Deus. Mas, ainda Deus se compadeceu utilizando seu testemunho


na terra, Malaquias para ser o mensageiro para como o povo pós-cativeiro.

Instruindo e avisando qual seria o caminho, o que viria pela frente pelos
erros e descaso com o Deus vivo, então para época era difícil que estivessem
com os corações tão endurecidos e que deixaram de lado o Criador, assim Ele
o Todo Poderoso com todos esses descasos levanta um homem para falar com
o povo e lembra-los de tudo o que Deus fez por eles.

Agora atualizando um pouco os séculos e anos, atualmente podemos


absorver a mensagem de Malaquias, da seguinte forma: O que nós temos a
oferecer a DEUS hoje? Talvez, estamos também fazendo de qualquer jeito a
obra do nosso Senhor Jesus Cristo. E precisamos melhorar a nossa oferta,
porque se é pra DEUS é do jeito de DEUS. E não de qualquer maneira, se for
assim não o façamos e o livro do profeta nos mostra isso, que o Senhor Jeová
não aceita, qualquer oferta e atenta não somente a oferta e também ao
ofertante, caso contráiro é sacrifício em vão.

E se hoje não temos em mãos a lei de Moisés, temos a Bíblia como regra
de nossas vidas, a palavra de Deus, o Deus Todo Poderoso falando conosco a
todo o momento, sendo 66 livros para que jamais esqueçamos quem é Deus e
o que Ele quer de nós, qual é o nosso objetivo aqui na terra. Ela se faz útil, pois
hoje não temos mais um profeta como Malaquias precisou ser usado para
receber uma mensagem de Deus, então as Escrituras Sagradas existem, pois
temos memória fraca, mal lembramos o que fizemos o mês passado.

A família é um bem precioso para Deus, e como manteremos a família se


não somos fieis? Devemos não somente pensar que precisamos casar, mas
com quem casar. A resposta é, precisamos buscar pessoas para a nossa
companhia de vida aquela a qual nos aproxima de Deus e não nos afasta,
como alguém que não conhece a palavra de Deus te aproximaria? É julgo
desigual. Não se pode trabalhar juntos, duas pessoas com pensamentos
diferentes.

E como no final do livro a exposição é para alguém o qual viria para pregar
o arrependimento e esperar a vinda do Messias, assim somos nós também nos
dias de hoje. Porém, agora é a sua segunda vinda de forma gloriosa para levar
a sua igreja, os separados para subir e deixar este mundo. O arrependimento,
hoje está sendo pregado em todos os lugares, basta arrepender-se e preparar-
se para a vinda do Noivo.

Como poderia uma noiva, entrar na igreja de qualquer jeito? De cabelo


desarrumado, sem tomar um banho e um vestido rasgado? Impossível! O noivo
jamais aceitaria ou desejaria ela assim em um dia especial. Então, nesse
raciocínio devemos estar nós, preparados, de forma diferente, mas preparados
com a vida espiritual em dia, com uma placa nas costas escrita: “em obras”,
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olhando pra frente e deixando pra trás a velha vida, as coisas que já se
passaram e olhando para cima, para o céu onde a Igreja Santa do Senhor
Jesus Cristo irá morar, porque JESUS BREVE VIRÁ!

11. Conclusão
Encerramos dizendo que de todos os profetas, Malaquias não é o mais e
nem o menos importante e sim tem como todos os demais uma relevância
significante e importantíssima contida em sua mensagem, tanto para o povo
em 420. A.C. como nos dias atuais 2017 anos após a ressureição de Cristo.

E assim acreditamos que Deus continuará falando com seus filhos para que
sua boa obra continue de maneira saudável, segundo a vontade dEle.
Necessitamos sempre estar lendo, revisando e estudando os livros das
Escrituras Sagradas para que possamos absorver os ensinamentos e assim
pô-los em prática em nossas vidas.

Porque como o primeiro profeta dos doze disse:

“Oseias 6.3.: Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR: como


a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia
que rega a terra”.
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12. Bibliografia

Bibliografia
ALMEIDA, J. F. D. Bíblia Sagrada - Revista e Corrigida. Tradução de João
Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida. ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do
Brasil, 1995.

CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. 9ª Reimpressão. ed.


São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, v. 04, 1995.

HENRY, M. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Isaías a Malaquias


Edição Completa. Tradução de Haroldo Janzen, Degmar Ribas Júnior
Valdemar Kroker. Alexandre Soares. ed. Rio de Janeiro: CPAD, v. 4, 2010.
1256 p.

IBADEP, I. B. D. A. D. D. E. E. P. Profetas Menores. 6ª. ed. Guaíra: Instituto


Bíblico da Assembleia de Deus - Ensino e Pesquisa, 2012.

PFEIFFER., C. F. Centro Apologético Cristão de Pesquisas, 2012. Disponivel


em: <http://www.cacp.org.br/o-que-e-o-periodo-interbiblico/>. Acesso em: 20 de
Dezembro Dezembro 2016.

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