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Sistema de Avaliação
Conteúdo da disciplina será avaliado por meio de duas avaliações com questões
discursivas; um relatório de atividade práticas e mais uma nota de participação nas
atividades práticas. A nota final será a média aritmética simples das notas das avaliações,
do relatório técnico e de participação.
Sistema de Avaliação
Cálculo da média final
𝐴𝑡𝑣1 + 𝐴𝑣2 + 𝑅𝑒𝑙1 + 𝑃𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑖𝑝𝑎çã𝑜
𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 =
4
A participação será avaliada com respeito: as atitudes dos alunos durante as aulas
presenciais, a frequência nas aulas e nas atividades práticas, a entrega de exercícios e
participação nas discussões em sala de aula.
Sistemática da Nota de Participação
Todos os alunos iniciam com nota máxima de dez pontos, serão descontados pontos a
cada infração.
Penalidades:
>> Atitudes indevidas em sala de aula: conversas paralelas insistentes, desrespeito com
colegas e professor: um ponto a cada advertência.
>> Frequência nas aulas injustificadas: a partir da 4ª falta menos um ponto; acima de dez
faltas menos dois pontos.
>> Desrespeito com as normas do Laboratório de Materiais: um ponto a cada chamada de
atenção a partir da segunda advertência.
>> Falta de comprometimento com o trabalho em equipe: 1,0 ponto a cada notificação
dos demais partícipes da equipe.
Bonificação:
>> Frequências nas atividades práticas: soma 0,15 ponto para cada presença
Atividade Prática
Consiste em realizar:
1. Procedimentos de metalografia em amostras de aço disponibilizadas pelo professor.
2. Observação e caracterização microestrutural de materiais no microscópio ótico.
3. Realização de ensaios de dureza, microdureza e de tração em amostras de aço
disponibilizadas pelo professor.
4. Tratamentos térmicos nas amostras de aço disponibilizadas pelo professor.
5. Relatório caracterizando o material da amostra com relação a composição química, a
microestrutura, propriedades mecânicas e transformações microestruturais.
Bibliografia
1. PADILHA, Ângelo Fernando, Materiais de Engenharia, editora Hemus, Paraná, 2000.
2. CALLISTER JR, William D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais –
uma abordagem integrada, 2ª edição, editora LTC, Rio de Janeiro, 2006.
3. SMITH, Willian F.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos
Materiais, 5ª edição, editora Mac Graw Hill, Rio Grande do Sul, 2012.
4. CHIAVERINI, Vicente. Aços e Ferros Fundidos, 7ª edição, editora abm, São Paulo
2005.
5. COLPAERT, Hubertus. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns, 4ª edição,
editora Blucher, São Paulo, 2008.
6. SHACKELFORD, James F. Ciência dos Materiais, 6ª edição, editora Pearson Prentice
Hall, São Paulo, 2008.
7. SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos –
fundamentos teóricos e práticos, 5ª edição, editora Blucher, São Paulo, 1982.
8. PADILHA, A. F.; SICILIANO JR, F. Encruamento, recristalização, crescimento de
grão e textura, 3ª edição, editora abm, São Paulo, 2005.
Fundamentos da Ciência e Tecnologia
dos Materiais
Material vs Matéria
Material pode ser definido como a composição de um ou mais elementos químicos que visa atender
uma determinada finalidade ou aplicação/utilidade tecnológica. Matéria é definida classicamente
como toda substância que ocupa lugar no espaço e possui massa. Portanto, pode-se concluir que a
definição de matéria compreende a de material, ou seja, todo material é matéria em última análise.
Todavia, a definição de matéria não pressupõe uma finalidade ou aplicação tecnológica. Assim, por
questões metodológicas, nesse curso, toda matéria que apresentar determinada finalidade ou aplicação
tecnológica será definida como material.
Ferrita
Perlita
Eras humanas:
Idade da Pedra: 2,5 milhões de anos
Idade do Cobre: 4000 a 3000 a. C.
Idade do Bronze: 2000 a 1000 a. C.
Idade do Ferro: 1000 a 1 a. C.
“A argila foi o primeiro material estrutural inorgânico a adquirir
propriedades completamente novas como resultado de uma
operação intencional realizado por seres humanos. Esta operação
foi a “queima” (sinterização) que tornou possível a obtenção de
potes, panelas e outros utensílio cerâmicos com enorme
impacto na vida e nos hábitos dos seres humanos. Segundo
Kranzberg e Smith, este foi talvez o começo da engenharia de
materiais. Estima-se que isso tenha ocorrido no oitavo milênio a.
C..”
Demócrito (Leucipo)
460 – 370 a.c.
matéria
1/2
1/4
1/8
1/16 1. A matéria é composta de pequenas partículas
chamadas átomos.
2. O átomo é indivisível e sua massa e seu tamanho são
Átomo (indivisível) característicos para cada elementos químico.
3. Os compostos são formados de átomos de diferentes
elementos químicos.
Modelos Bohr
K L M
Difração de Ondas
Experimento da Fenda Dupla
Ondas Mecânicas
Padrão de interferência
Difração de Ondas
Experimento da Fenda Dupla
Ondas Eletromagnéticas
Experimento da Fenda Dupla
Elétrons: Matéria (partículas) ou Ondas?
Experimento da Fenda Dupla
Elétrons: Matéria (partículas) ou Ondas?
Padrão de interferência
Enigma Quântico
Comportamento de Ondas
Enigma Quântico
Influência do Observador
Comportamento de Ondas
Enigma Quântico
Influência do Observador
Comportamento de Ondas
Comportamento de Matéria
Observador
Interação da Luz ou Influência do Observador
Matéria Macroscópica Matéria/Energia Microscópica
Conclusão
Efeito fotoelétrico observado por Einstein (1905) propõe a quantização da luz, ou seja,
comportamento de onda eletromagnética e de partícula. A partícula de luz foi denominada
por Einstein de FÓTON, dessa forma, a luz também é formada por um conjunto de
pacotes materiais (quantas) de energia (fótons).
+ -
s:2 elétrons
p:6 elétrons
d: 10 elétrons
f : 14 elétrons
K L M N O P Q
O desequilíbrio energético é a força motriz para o
estabelecimento das ligações atômicas ou reações
químicas. A matéria em equilíbrio energético é
considerada inerte, ou seja, não reage quimicamente ou
não se liga a outros elementos, são os casos dos gases
nobres.
Ex.: nos processos de soldagem TIG e MIG são utilizados os gases argônio e hélio para proteger a poça de
fusão do ar atmosférico. Esses gases são utilizados porque além de expulsar o ar atmosférico da região da
poça de fusão, não reagem com o metal líquido da poça de fusão.
Ligação Iônica
Distribuição Camada de
Eletrônica Valência
Ligação Iônica
O elemento Cloro contém sete elétrons na sua camada de
valência. Como a camada de valência do Cl pode acomodar
até oito elétrons, falta apenas um elétron para o Cl atingir
o equilíbrio energético.
É importante destacar a natureza não direcional da ligação iônica, ou seja, num cristal de cloreto de
sódio (sal) há “infinitos” átomos envolvidos e devido ao caráter pulsante do elétrons na nuvem
eletrônica o Na pode doar o seu elétron para átomos de Cl que estão ao seu redor. Dito de uma forma
didática, o Na doa, por exemplo, elétron para o Cl a sua direita, mas, devido ao caráter pulsante dos
elétrons, outro elétron pode voltar ao átomo de Na que o doa ao Cl que está a esquerda. Esse
movimento de vai e vem é o que caracteriza uma ligação não direcional pois os elétrons podem ser
doados em qualquer direção. Nos esquemas, a ligação iônica é representada por uma linha tracejada.
Na Íons de sódio
Cl Íons de cloro
Comportamento Mecânico dos Sólidos Iônicos
Força Externa
+ - + -
- + - +
+ - + -
- + - +
Força Externa
Comportamento Mecânico dos Sólidos Iônicos
Força Externa
+ -
- + Força Externa
FR FR
+ - - +
FR FR
- + + -
FR FR
+ - - + Ruptura
Instantânea ou
Ruptura Frágil
- + Força Externa
O comportamento mecânico dos sólidos iônicos é
considerado frágil porque a sua ruptura não é
Forças de Repulsão internas acompanhada de deformação plástica macroscópica. Os
sólidos iônicos são classificados como CERÂMICOS.
Ligação Covalente
Distribuição Camada de
Eletrônica Valência
6
C 12 C
14
Si 28
Si
O elemento Carbono contém dois elétrons na sua camada
de valência. Como a camada de valência do C pode
acomodar até oito elétrons, faltam quatro elétron para o C
atingir o equilíbrio energético.
Força Externa
Comportamento Mecânico dos Sólidos Covalentes
Força Externa
Força Externa
Rompimento
Comportamento Mecânico dos Sólidos Covalentes
Força Externa
Ruptura
Instantânea ou
Ruptura Frágil
Força Externa O comportamento mecânico dos sólidos covalentes é
considerado frágil porque a sua ruptura não é
Rompimento acompanhada de deformação plástica macroscópica. Os
sólidos covalentes são classificados como CERÂMICOS.
Ligação Metálica
Ligação Metálica
Formação de um Sólido de Ferro
– – – –
– + – + – + – + –
– – – –
– + – + – + – + –
– – – –
– + – + – + – + –
– – – –
– + – + – + – + –
– – – –
Força Externa
Comportamento Mecânico dos Sólidos Metálicos
– –
– + – + –
Considerando o aumento incremental da força externa até – – – –
que sua intensidade seja suficientemente elevada para
provocar deslocamento de planos atômicos no interior de um
– + – + – + – + –
cristal de carbeto de silício. A medida que os átomos mudam – – – –
de posição a nuvem de elétrons acompanha o movimento
porque os elétrons pertencem ao material como um todo e
– + – + – + – + –
não a átomos em particular, ou seja, apresentam mobilidade – – – –
atômica. Assim, o material antes de sofre uma ruptura ele
experimenta uma mudança de forma ou seja sofre uma – + – + – + – + –
deformação. – – – –
Deformação
– + – + permanente
– –
Comportamento Mecânico dos Sólidos Metálicos
Força Externa
– –
– + – + –
– – – –
– + – + – + – + –
– – – –
– + – + – + – + –
– – – –
– + – + – + – + – Mudança de Forma
– – – –
O comportamento mecânico dos sólidos metálicos é
– + – + considerado dúctil (ou dútil) porque a sua ruptura é
precedida de mudança de forma ou de deformação plástica
– –
Força Externa macroscópica. Os sólidos metálicos são classificados como
METAIS.
Comportamento Mecânico dos Sólidos
Comportamento Mecânico
1
H1 K= 1s1 H
Ligação Covalente
Compartilhamento de Elétrons
–
Molécula da Água
- Polar -
Pontes de Hidrogênio
+ –
- +
+
Pontes de Hidrogênio
Polipropileno (plástico)