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Estilos de Manejo de Conflito

Objetivos:

• Identificar maneiras de manejar conflitos em espaços de negociação e conflito;


• Discutir sobre em que situações e por que razão diferentes métodos de solução de conflitos são
apropriados;
• Proporcionar uma experiência na tomada de decisão em grupo

Instruções: sua tarefa é ordenar as cinco alternativas de ação em cada um dos quatro casos a seguir
descritos, desde a mais desejável ou mais apropriada para resolver a situação de conflito, até a menos
desejável ou menos apropriada para isso.

Caso Um: Sandra é secretária do conselho de saúde de um município da Região Metropolitana,


representante do segmento da sociedade civil. Recentemente, Sandra notou que um outro conselheiro,
representante do segmento governamental, passa a reunião inteira ao lado de Pedro, este também
representante de uma organização social ligada à área de saúde, conversando reservadamente com ele
durante os debates. A participação de Pedro nas reuniões do Conselho parece estar sofrendo muito a
influência deste outro conselheiro. A atenção de Pedro diminuiu bastante, e suas poucas intervenções,
quando ocorrem, refletem sua pouca atenção aos debates travados. Além disso, Pedro tem constantemente
votado de acordo com este conselheiro que fica ao seu lado. Sandra pensa que detectou algum mal-estar por
parte do resto dos conselheiros. O que você faria se fosse Sandra?
D – Não faria nada. É bobagem fazer confusão por tão pouco.
A – Diria a Pedro para reduzir suas conversas e prestar mais atenção durante às reuniões do Conselho.
E – Tentaria colocar o restante dos membros do conselho à vontade. É importante que todos trabalhem em
harmonia.
B – Pediria ao secretário municipal, chefe do conselheiro governamental, para manter seu subordinado sob
controle.
C – Confrontaria os dois conselheiros da próxima vez que os visse conversando, para saber o que estão
pretendendo e o que você espera dos membros do conselho.
Caso Dois: Sueli faz parte do conselho de criança e adolescente de um município da Região Metropolitana e
foi designada responsável pela supervisão do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI),
subordinada à Diretoria de Assuntos para a Infância, ligada à Secretaria de Ação Social. Em ocasiões
distintas, duas assistentes sociais da prefeitura trouxeram-lhe sugestões diferentes sobre como relatar os
resultados sociais do programa no município. Paula prefere primeiro enviar os resultados do programa ao
Diretor de Assuntos para a Infância e depois para o coordenador da prefeitura responsável pelo programa,
partindo do princípio de que o diretor é a pessoa responsável pelo programa. Cristina acha que os resultados
deveriam ser encaminhados diretamente para o coordenador da prefeitura responsável pelo programa,
porque este é quem deve tomar medidas corretivas o mais rapidamente possível. Ambas as idéias parecem
boas e Sueli não conseguiu encontrar na prefeitura qualquer norma específica sobre como encaminhar os
relatórios. Se você fosse Sueli:

D – Colocaria Paula e Cristina juntas e examinaria ambas as idéias com o máximo de cuidado.
A – Decidiria quem está certo e pediria a outra assistente social da prefeitura para concordar com a decisão
(talvez estabelecendo essa rotina por escrito).
B – Esperaria para ver; a melhor solução certamente acaba aparecendo.
E – Enviaria o relatório para o coordenador da prefeitura, responsável pelo programa, com uma cópia para o
diretor municipal (mesmo que isso significasse um pouco mais de trabalho para a equipe do PETI). Evitar
C – Diria a Paula e a Cristina para não se desentenderem sobre suas discordâncias, já que o assunto não é tão
importante.

Caso Três: Rafaela é membro do Conselho de Assistência Social de um município da Região Metropolitana
e está acompanhando um programa de combate à violência doméstica de gênero (de apoio às mulheres e
meninas vítimas de violência). O trabalho é delicado e exige qualificação específica da equipe profissional.
Qualquer desatenção pode ocasionar sérios problemas para as vítimas, inclusive expondo-as a mais
violências em situações extremas. Rafaela suspeita que um psicólogo da prefeitura, com ótimo histórico
profissional, está usando álcool no trabalho. Ela acha que tem fortes indícios quanto a isso, mas sabe que
não tem provas cabais. Se você fosse Rafaela:

E – Manteria vigilância sobre o psicólogo para evitar que expusesse as outras mulheres a perigos.
D – Explicaria ao psicólogo a ‘realidade da vida’; diria a ele que o que ele faz é ilegal e perigoso e que, caso
seja apanhado, você fará tudo o que puder para que ele seja despedido.
A – Confrontaria o psicólogo abertamente, narrando-lhe a sua suspeita e suas razões para tê-la, dizendo que
está preocupado com ele e com a segurança das mulheres usuárias do serviço.
B – Pediria ao suspeito da transgressão para se abster de seu vício, pois durante o período de trabalho suas
atividades devem se concentrar exclusivamente em sua ocupação.
C – Não confrontaria a pessoa agora, pois esse confronto poderia resultar em desmotivação do profissional
ou forçá-lo a continuar secretamente.
Caso Quatro: Luis Carlos é membro do Conselho de Educação de um município da Região Metropolitana e
está integrando, enquanto conselheiro, a coordenação municipal do Programa Bolsa Escola no município.
Ele constatou que durante os períodos de supervisão do programa de alimentação escolar, o setor
responsável pelo programa tem desviado agentes municipais do programa bolsa-escola para aumentar sua
própria equipe. Isso tem gerado poucos inconvenientes para a equipe do programa bolsa-escola, uma vez
que as demandas têm sido pequenas, temporárias e esporádicas. Ultimamente, entretanto, tem sido quase
constante a solicitação de quatro agentes municipais. Os demais membros da equipe do programa bolsa-
escola são forçados a cobrir a falta do pessoal requisitado, com trabalho mais duro e com a redução dos dias
de folga. Se você fosse Luis Carlos:

D – Ia até responsável pelo programa de alimentação escolar ou a seu encarregado e discutiria sobre como
essas requisições adicionais de agentes municipais poderiam ser mais bem acolhidas sem comprometer o
programa bolsa-escola.
E – Ia ao secretário municipal de educação e obteria dele o cancelamento da solicitação (dos agentes
municipais do programa bolsa-escola) pelo do setor responsável pelo programa de alimentação escolar.
C – Permitiria o setor responsável pelo programa de alimentação escolar usar apenas dois dos quatro agentes
municipais requisitados.
B – Tentaria encobrir o fato para sua própria equipe e para o secretario municipal; “temos coisas a fazer e
não podemos arcar com o conflito”.
A – Deixaria passar despercebido; a crise provavelmente acabaria logo.

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