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2.3 Fontes.
2. ATOS ADMINISTRATIVOS
3. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
4. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO Os Princípios
elencados no artigo 37 da Constituição Federal não esgotam o acervo principiológico do
regime jurídico-administrativo. Diante disso, há outros princípios expressos em artigos
distintos bem como há, também, princípios implícitos. Para saber quais são os
princípios implícitos, basta lembrar-se da frase: Fernanda é uma PRIMCESA (Com
“M” mesmo), pois é falsificada.
P = Presunção de Legitimidade
R = Razoabilidade
I = Indisponibilidade do Interesse Público
M = Motivação
C = Continuidade do Serviço Público
E = Especialidade
S = Supremacia do Interesse Público
A = Autotutela
(LIMPE)
Outros princípios podem ser encontrados na Lei 9.784/99, art. 2º, Lei 8.666/93. Para
lembrar deles é só memorizar a figura acima: CHÁ IM PARIS
C = Continuidade
H = Hierarquia
A = Auto-executoriedade
I = Isonomia
M = Motivação
P = Presunção de legitimidade
A = Auto-tutela
R = Razoabilidade
I = Indisponibilidade do interesse público
S = Supremacia do interesse público
5 – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
6 – SERVIÇO PÚBLICO
7 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7- CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8 – PROCESSO ADMIISTRATIVO
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA O agente público que incorre em improbidade
administrativa é SUPER Irresponsável. Sobre ele recairá algumas consequências
constitucionais:
LICITAÇÃO
DISPENSA DE LICITAÇÃO
Agora grave a Frase: DADO Inventou Legítimo ALIEN Perneta. E é só lembrar que
ele é perneta e por isso tenho que levar ele no COLO (Concessão de direito real de uso
e Locomoção ou permissão de uso) Dação em pagamento, Doação, Investidura,
Legitimação de posse, Alienação, Permuta, Concessão de direito real de uso, Locação
ou permissão de uso.
Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou
seja, é mais fácil decorá-los.
Além disso, a leitura deste artigo exige conhecimento prévio dos seguintes conceitos:
Ou seja, a lei não permite que sejam criadas novas modalidades de licitações, a não ser
as que já existem na própria 8.666/1993. Ela também não permite que sejam
combinadas essas modalidades, isto é, eu não posso pegar características de duas ou
mais modalidades para realizar uma licitação.
Eu tenho que explicar essa parte: outras leis de âmbito federal podem, sim, criar novas
modalidades de licitações, desde que sejam leis gerais (nacionais). Só não podem ser
criadas novas modalidades dentro da Lei 8.666/1993, que possui uma lista exaustiva,
nesse tema. Tranquilo, né?
1. Concorrência;
2. Tomada de Preços;
3. Convite;
4. Concurso;
5. Leilão.
Uma medida provisória foi criada para disciplinar outra modalidade de licitações, o
nosso queridinho PREGÃO. Depois, essa MP foi regulamentada, transformando-se na
Lei 10.520/2002 (a Lei do Pregão). Então, até agora, nós temos seis modalidades de
licitação, tá beleza?
Acontece que a Lei 9.472/1997 (mais conhecida como a lei que criou a Anatel) fez a
previsão de uma outra modalidade de licitações, a CONSULTA. Mais abaixo, vou falar
mais de todas as modalidades, “tim tim por tim tim”, mas, por enquanto, você tem que
saber o seguinte: os detalhes desta modalidade caem apenas em concursos de agências
reguladoras. Para os demais concursos, basta dizer que esta modalidade é esquecida, e
que é considerada, pela doutrina, como inconstitucional. Na verdade, mesmo em
concursos de agências reguladoras, se esta modalidade não for citada expressamente,
esqueçam dela. Daqui a pouco veremos por quê!
Agora, vou te mostrar os detalhes das três modalidades que quero te ensinar (ou te fazer
relembrar): Concorrência, Tomada de Preços e Convite.
3. Modalidades de licitações que levam em conta
preços fixos: uma comparação entre a Concorrência, a
Tomada de Preços e o Convite
Essas três primeiras modalidades de licitações têm algumas características a serem
comparadas entre si. Elas se diferenciam, no geral, pelo valor estimado da contratação,
conforme art. 23 da Lei 8.666/1993:
Se o seu edital cobrar também o tema “consórcios públicos”, aí vai a dica (art. 23, § 8º
da Lei 8.666/1993):
Multiplicam-se os valores acima por 2 para consórcios formados por até 3 entes da
federação;
Multiplicam-se os valores acima por 3 para consórcios formados por MAIS DE 3 entes
da federação.
Mapa mental 2: comparação entre Concorrência, Tomada de Preços e Convite.
Faz sentido, né? Isso significa que se pode ser utilizada a modalidade convite, pode ser
utilizada a tomada de preços e a concorrência, porque elas cobrem o valor máximo do
convite. Da mesma forma, se pode ser utilizada a tomada de preços, pode ser utilizada a
concorrência. Só para o caso de concorrência que não pode ser utilizada nenhuma das
outras duas.
Mapa mental 3: se pode fazer convite, pode fazer tomada de preços e concorrência. Se pode
fazer tomada de preços, pode fazer concorrência. Perceba que existe uma hierarquia entre as
três modalidades de licitações.
A Concorrência é aquela modalidade que serve para contratações de qualquer valor. Por
isso, nos procedimentos licitatórios, ela deve ser muito bem elaborada e deve ser tratada
com bastante cautela. Lembrando que para as contratações acima de R$ 1,5 milhão
(obras e serviços de engenharia) e de R$ 650 mil (demais casos), é obrigatório o uso
desta modalidade, como você viu acima.
Via de regra, a Concorrência é utilizada nas seguintes situações (qualquer que seja o
valor do contrato):
compra de imóveis;
alienação de imóveis públicos;
concessão de direito real de uso;
licitações internacionais;
celebração de contratos de concessão de serviços públicos;
celebração de contrados de parcerias público-privadas (PPP).
Art. 114. O sistema instituído nesta Lei não impede a pré-qualificação de licitantes nas
concorrências, a ser procedida sempre que o objeto da licitação recomende análise mais
detida da qualificação técnica dos interessados.
Quanto à pré-qualificação: mesmo que haja essa pré-qualificação técnica, não significa
que não tenha de haver a habilitação preliminar dos interessados. São dois conceitos
distintos!
Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de licitações
CONCORRÊNCIA?
Como sabemos, a Tomada de Preços fica naquela situação intermediária, servindo para
contratos de até R$ 1.5 milhão (obras e serviços de engenharia) e até R$ 650 mil
(demais casos).
Mas existem outras particularidades, é claro. Para começar, as provas adoram cobrar o
conceito exato de Tomada de Preços dado pela Lei 8.666/1993 (art. 22, § 2º):
Ou seja, Tomada de Preços (TP) é modalidade para quem já esteja cadastrado. Isso é
muito importante. Também podem participar de uma TP quem atenda a todas as
condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia antes de as propostas serem
recebidas.
Lá em cima, eu disse o seguinte: “em regra, licitações internacionais são feitas pela
modalidade CONCORRÊNCIA”. Pois bem. Pode haver licitação internacional
realizada por Tomada de Preços, também. É o caso do art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:
Percebe? A Concorrência é a regra para licitações internacionais. Para que seja realizada
a Tomada de Preços, o órgão ou entitdade (que realizará a licitação) deve dispor de
cadastro internacional de fornecedores. E, obviamente, os limites máximos de valores
da Tomada de Preços devem ser observados.
4.3 Convite
Você já sabe que o convite é uma modalidade de licitação para contratos de menor valor
(até R$ 150.000,00 para obras e serviços de engenharia e até R$ 80.000,00 para os
demais casos de contratação).
O conceito desta modalidade é o mais abrangente da Lei 8.666/1993. Ele estão no art.
22, § 3º:
Como você pode ver, é um conceito enorme. Então vamos vê-lo por partes:
Ou seja, não é preciso cadastro prévio no órgão para participar de licitações cuja
modalidade é o convite.
Os cadastrados são:
Sendo assim, caso seja impossível obter o número mínimo de interessados, pelas razões
acima expostas, é possível enviar menos convites do que os três exigidos pelo § 3º do
art. 22.
O instrumento convocatório enviado a cada convidado é a “carta convite”. Ou seja,
enquanto todas as outras modalidades utilizam o edital, como instrumento convocatório,
o convite usa a carta convite.
Agora, imagine que o órgão tenha feito uma licitação para a compra de um determinado
objeto utilizando a modalidade Convite quatro anos atrás, convidado três interessados,
na época. Este ano, o órgão vê a necessidade de realização de licitação na mesma
modalidade (Convite), para o mesmo tipo de objeto, sendo que há 10 cadastrados
possivelmente interessados em participar da licitação. O órgão pode enviar convite para
as mesmas três entidades de quatro anos atrás?
Isso significa que pelo menos mais um interessado deve ser diferente dos que foram
convidados 4 anos atrás, no exemplo que mostrei acima. Por isso a Lei diz que a cada
novo convite realizado para objeto idêntico ou assemelhado é obrigatório convidar, no
mínimo, mais um interessado, se ainda houver cadastrados não convidados nas últimas
licitações.
A unidade administrativa:
Esta parte do conceito serve para assegurar o princípio da publicidade nas licitações
públicas. Apesar de não ser obrigatório publicar a carta convite no respectivo diário
oficial, é obrigatório fixá-la em local apropriado. Este local apropriado pode ser um
mural físico dentro do órgão público, por exemplo.
Este enorme conceito de convite pode ser expressado nos dois mapas mentais a seguir:
Mapa mental 9: conceito de Convite.
Mapa mental 10: detalhes sobre o instrumento convocatório do Convite (a carta convite).
Licitações internacionais
Mais uma vez, vale lembrar que, via de regra, as licitações internacionais são feitas pela
modalidade Concorrência. Mas também pode haver licitação internacional realizada
por Tomada de Preços. Vamos rever o art. 23, § 3º da Lei 8.666/1993:
As regras valem do mesmo jeito: a Comissão deve ser formada por três pessoas, sendo,
pelo menos duas delas, pertencentes ao quadro permanente do órgão. Só que há uma
pequena exceção. Você deve ter percebido que o Convite é uma modalidade de licitação
para situações com objetos mais baratos, que necessitam de menos burocracia para
serem comprados. Órgãos menores utilizam muito esta modalidade. Muitas vezes, são
órgãos sem condições de ter pessoal próprio para formação de uma comissão de
licitação. Para estes pequenos órgãos, há a possibilidade de trocar a usual comissão de
licitação por apenas um servidor designado por autoridade competente (art. 51, § 1º da
Lei 8.666/1993). Veja diretamente na lei:
Perceba que é uma exceção dada pela Lei Geral de Licitações e Contratos.
Mapa mental 12: comissão do convite (regra e exceção).
Disso tudo, quais assuntos mais caem em prova, sobre a modalidade de licitações CONVITE?
c) Se determinada compra puder ser feita por meio de convite, a administração poderá
utilizar a tomada de preços.
Certa - art. 23, § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
Resulta que o pregão não poderá ser utilizado nas licitações cujo objeto seja a
contratação de bens e serviços de informática, dado que estas seguem, obrigatoriamente,
o tipo técnica e preço
c)O órgão só poderá optar pelo pregão se os serviços forem considerados comuns.
Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade
de pregão, que será regida por esta Lei.
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste
artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. (CORRETA)
1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de
cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro
permanente do órgão ou entidade promotora do evento
É muito fácil... é só lembrar do INRI Cristo, pois ele diz ser o emissário do PAI. P =
Presunção de Legitimidade A = Auto executoriedade I = Imperatividade
ATENÇÃO: Maria Silvia Di Pietro afirma existir mais um atributo: tipicidade, logo se
você adere este entendimento, a palavra é: