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No contexto do direito, uma nação geralmente se refere a uma comunidade

política e geográfica que possui um governo soberano, uma população


permanente e um território definido. É um conceito fundamental para o direito
internacional, que lida com as relações entre nações independentes,
estabelecendo regras e normas para a convivência pacífica e a resolução de
conflitos entre essas entidades políticas. Cada nação tem seu próprio sistema
legal e autoridade governamental para regular assuntos internos e externos.

Miguel Reale, um renomado jurista brasileiro, concebia a nação de uma forma


mais ampla e filosófica em seu pensamento. Ele via a nação como um fenômeno
complexo que envolvia não apenas os aspectos políticos e geográficos, mas
também os aspectos culturais, éticos e históricos de uma comunidade. Para
Reale, a nação era uma síntese de fatores como cultura, língua, valores morais e
tradições que uniam um grupo de pessoas em uma identidade compartilhada.
Portanto, sua visão da nação ia além dos elementos puramente legais ou
políticos e incluía elementos culturais e espirituais que definem a coletividade
de um país.

Hans Kelsen: O jurista austríaco Hans Kelsen via a nação como um conceito
jurídico que se baseia em uma Constituição e em um sistema legal. Para ele, a
nação era uma comunidade de pessoas que vivem sob um conjunto comum de
leis e instituições impostas por um poder soberano. hierarquia de normas,
ordenamento jurídico.

Jean-Jacques Rousseau: Rousseau, em sua obra "O Contrato Social", concebia


a nação como resultado de um contrato social no qual os indivíduos abdicavam
de parte de sua liberdade em troca da proteção e ordem proporcionadas pelo
Estado. Ele enfatizava a vontade geral como o fundamento da soberania
nacional.

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