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Pessoas que negam a divindade de Jesus dizem que ele não é eterno, que
passou a existir em algum momento. A apresentação comum de Jesus nas
Escrituras como o Filho de Deus é compreendida por algumas pessoas
como apoio a essa doutrina. Um filho nasce, ou seja, passa a existir depois
do pai.
Pelo nosso entendimento comum de filhos gerados pelos seus pais, daria
para entender esse versículo como declaração da origem de Jesus e, por
isso, uma negação da sua divindade. Mas tal conclusão seria consequência
do grande erro de isolar um versículo do seu contexto. Quando
consideramos essa afirmação no seu contexto bíblico, torna-se impossível
usá-la para defender a ideia de Jesus ser uma criatura. Vamos observar o
significado real da geração de Jesus pelo Pai.
Hebreus 1.5 cita a profecia de Salmo 2.7. Salmo 2 é uma das mais fortes
afirmações bíblicas da posição gloriosa de Jesus acima de todos os seus
inimigos. A figura do Salmo é da coroação do Rei Messiânico, que recebe
autoridade para dominar todas as nações. Deus gerou Jesus no sentido
que o Filho foi exaltado e colocado acima de todos. Foi nesse sentido que
Jesus disse, depois de sua ressurreição: “Toda a autoridade me foi dada
no céu e na terra” (Mateus 28.18). Usando uma ilustração da política
atual, poderíamos dizer que o Pai gerou o Filho no sentido que muitos
dizem que Luiz Inácio Lula da Silva gerou Dilma Vana Rousseff. Não é uma
questão de origem da pessoa “gerada”, e sim uma maneira de afirmar que
esta chegou à sua posição com a aprovação e o apoio da outra pessoa.