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A B
Na figura 39 (b) a aparelhagem não necessita de um balão gerador de vapor (balão A). Ao
balão, no qual se encontra a substância que será arrastada e o líquido de arraste, está conectado
um tubo de Claisen e a este um funil de adição contendo o líquido de arraste (água). À medida
que a destilação prossegue e o volume do líquido de arraste diminui no balão, é possível se
acrescentar mais água proveniente do funil de adição gerando o vapor in situ. Essa água deve
ser acrescentada lentamente para se evitar um resfriamento do sistema e consequentemente um
aumento no tempo da destilação. Logo, esse sistema apresenta uma vantagem sob o da figura
39(a) pois evita a interrupção da destilação para a reposição do líquido de arraste. Essa
aparelhagem também é denominada como aparelhagem para codestilação, sendo muito utilizada
para sólidos não finamente divididos ou misturas de baixa viscosidade.
1- Ampola de separação
Quando se realiza esse tipo de destilação para a extração de substâncias a partir de materiais
sólidos, tais como folhas, raízes, cascas ou outras partes de um vegetal ou fruta, recomenda-se
que o material sólido seja previamente ou cortado em pequenas partes. Esse procedimento
aumentará a superfície de contato do material facilitando o solvente de arraste extrair e carrear a
substância desejada.
Em muitos casos o produto após a destilação está na forma de uma emulsão*, como é o caso da
extração dos óleos essenciais. Para se realizar a separação do óleo da água é sugerido que se
acrescente à emulsão alguns mililitros de uma solução supersaturada de cloreto de sódio ou uma
pequena porção do próprio sal, a fim de se quebrar a emulsão pelo efeito salting out. Após a
separação das fases o óleo poderá ser facilmente removido da água em um funil de separação.
* Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis