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As formas como as pessoas tem acesso a estímulos específicos mexem na forma em que elas

se expressão e se comunicam, com esse intuito os ambientes terapêuticos são arquitetados,


com o objetivo de que seja um ambiente tranquilizante para pessoas com distúrbios de
aprendizagem, como o autismo.

Diversos estímulos podem ser categorizados dentre eles os sensoriais, que implicam em
diversos sentidos como cheiros, sabores, texturas, sons, luzes, cores, e tudo que o ser humano
é capaz de sentir. Essa integração sensorial pode estar ligada – ou não – ao espectro autista.

“A integração sensorial é o processo pelo qual o cérebro humano organiza as informações e


sensações do corpo de forma a se adaptar ao ambiente. O cérebro do autista não processa
adequadamente as informações transmitidas pelos cinco sentidos, distorcendo a percepção da
realidade. Os estímulos externos, são captados pelo cérebro do indivíduo autista de maneira
diferente do que nas pessoas neurotípicas, causando-lhes sensações desconfortáveis, o que
influencia o sujeito a utilizar mecanismos de defesa, como o desligamento do mundo, a falta de
contato visual, movimentos repetitivos e outras características comumente relacionadas ao
autismo. Portanto, resolvemos dar atenção especial ao estudo da percepção da cor pelo
indivíduo com TEA.” O EFEITO DAS CORES EM CRIANÇAS COM AUTISMO
Autor HELENA FREITAS SILVA DE MIRANDA

Mediante a isso utilizaremos esses mesmos recursos com o intuito de tranquilizar. Para a
melhor qualidade da pessoa presente na sala, faremos com que os seguintes segmentos sejam
feitos para que isso possa ser efetuado:
1. Estímulos mecânicos:
-Materiais com texturas mais simples para mostrar a tranquilidade do espaço;
- Salas com temperatura mais quente
- Pisos frios para serem sentidos com pés descalços
- Gramas sensoriais, onde se pisa em diferentes materiais para estimulação
- Espaços com diferentes texturas para percepção dos contrastes.
2. Estímulos auditivos:
- Garantir bom isolamento das fachadas para evitar poluição sonora;
- Nas salas de música, fazer a distribuição das caixas de som de forma a obter som
homogêneo, evitando os cantos;
- Fazer chanfros nos cantos das salas ou usar material absorvedor nestes pontos;
- Controle de ruídos em demais ambientes, com uso de materiais absorvedores (fofos
ou fibrosos) no forro e na parte superior das paredes;
- Controle de vibrações com revestimentos resilientes em paredes.

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