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Teoria Da Aprendizagem Cognitiva Gestaltista e de Campo
Teoria Da Aprendizagem Cognitiva Gestaltista e de Campo
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
3º Grupo
Tirano Cuco Francisco
Ireusa Eugénio Evodio
Iassine Francisco Teblo
Belinha Cassimo Jeque
Julieta Inácio
Edmilson Hermínio Raúl Atália
José Chirrime
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Índice
1. Introdução.................................................................................................................... 4
1. Introdução
A teoria de aprendizagem cognitiva gestaltista e de campo representa uma abordagem
fundamental na compreensão do processo de aprendizagem e suas implicações no contexto
educacional. Dentro do campo da psicologia educacional, essa teoria possui relevância ímpar,
pois busca entender como os indivíduos constroem significados e representações mentais, além
de oferecer um enfoque holístico ao considerar a influência do ambiente na aprendizagem.
Neste trabalho, serão exploradas as principais características dessas duas vertentes teóricas,
bem como suas aplicações práticas para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas
eficazes.
1.1.Objetivos
Investigar as aplicações práticas dessas teorias em diferentes áreas, como marketing, psicologia
e economia.
Essa teoria é baseada na noção de que os indivíduos são ativos participantes no processo de
aprendizado, ao contrário de serem apenas receptores passivos de informações. A
aprendizagem é vista como um processo construtivo em que os alunos constroem significado
e entendimento a partir de suas experiências e interações com o ambiente.
Essa teoria tem grandes implicações para a prática educacional, destacando a importância do
engajamento ativo dos alunos na construção do conhecimento, na aplicação de estratégias de
pensamento e na facilitação do diálogo e da interação social na aprendizagem. Propõe-se que
os educadores forneçam oportunidades para que os alunos reflitam sobre suas próprias
experiências, construam conexões com o conhecimento existente e se envolvam em atividades
desafiadoras que promovam o raciocínio crítico e a resolução de problemas.
A teoria gestaltista teve origem na Alemanha, no início do século XX, com os teóricos Max
Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka. Eles propuseram que a percepção humana não é
apenas uma soma de estímulos sensoriais, mas sim uma organização das experiências em
formas significativas e estruturadas, conhecidas como "gestalts".
A teoria de campo, por outro lado, foi desenvolvida pelo psicólogo Kurt Lewin. Ele
argumentou que o comportamento humano é determinado pela interação entre o indivíduo e o
ambiente, sendo o campo psicológico composto pelos diferentes elementos que influenciam o
comportamento de uma pessoa.
2.3. Percepção
A forma como interpretamos e organizamos as informações sensoriais para dar significado ao
mundo ao nosso redor.
2.4. Insight
Um momento de compreensão súbita ou epifania que ocorre quando somos capazes de ver as
relações entre elementos e chegar a uma solução para um problema.
Para Wolfgang Köhler, que foi um dos pioneiros na psicologia da gestalt. Ele acreditava que o
aprendizado ocorre por meio da percepção dos padrões e da compreensão das relações entre os
elementos. Segundo Köhler, "Os problemas são sinais de sua compreensão".
Kurt Koffka ao lado de Max Wertheimer, Koffka também é considerado um dos fundadores da
psicologia da gestalt. Ele enfatizou a importância do contexto na percepção e aprendizagem,
argumentando que a compreensão de um estímulo só é possível por meio da relação com o
ambiente. Koffka afirmava que "O todo é diferente da soma de suas partes".
Ernst Mach (1838-1916), físico, e Chrinstiam von Ehrenfels (1859-1932), filósofo e psicólogo,
desenvolviam uma psicofísica com estudos sobre as sensações (o dado psicológico) de espaço-
forma e tempo-forma (o dado físico) e podem ser considerados como os mais diretos
antecessores da Psicologia da Gestalt. Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka,
baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram as
bases de uma teoria eminentemente psicológica. Eles iniciaram seus estudos pela percepção e
sensação do movimento. Os Gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os
processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo
sujeito com uma forma diferente do que ele é na realidade.
significativo. Ou seja, a nossa mente tende a perceber os objetos como uma totalidade coerente,
em vez de apenas partes desconexas.
A teoria de campo é uma Teoria comportamental que determina que todo fenômeno psicológico
ocorre em um determinado campo, “o campo vital do indivíduo”. Ela foi formada por Kurt
Lewin. É uma teoria derivada da Gestalt.
A teoria de Lewin é chamada de teoria de campo, onde campo significa o mundo psicológico
total em que uma pessoa vive em um determinado momento. Inclui assuntos e eventos do
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passado, presente e futuro, concreto e abstrato, real e imaginário, todos interpretados como
aspectos simultâneos de uma situação. Lewin afirma que cada pessoa existe dentro de um
campo de forças. O campo de forças ao qual o indivíduo está respondendo ou reagindo é
denominado seu espaço vital.
Lewin utilizou uma combinação de análise topológica (para mapear o espaço vital) e vetorial
(para indicar a força dos motivos no comportamento), desenvolveu uma série de experimentos
sobre a motivação, a satisfação e a frustração os feitos da liderança autocrática e democrática
em grupos de trabalho etc. Lewin foi um profundo inspirador dos
autores da Escola das Relações Humanas e das demais outras teorias desenvolvidas a partir
desta.
A teoria de campo de Lewin diz que o comportamento do ser humano deriva de dois fatores
fundamentais:
C = f (P,M)
Onde o comportamento (C) é função (f) ou resultado da interação entre a pessoa (P) e o meio
ambiente (M) que a rodeia.
Os objetos, pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência positiva (quando
podem ou prometem satisfazer necessidades presentes do individuo) ou valência negativa
(quando podem ou prometem ocasionar algum prejuízo).
Um vetor tende sempre a produzir locomoção em uma certa direção. Quando dois ou mais
vetores atuam sobre uma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma espécie de resultante de
forças.
Lewin utilizou uma combinação de análise topológica (para mapear o espaço vital) e vetorial
(para indicar a força dos motivos no comportamento), desenvolveu uma série de experimentos
sobre a motivação, a satisfação e a frustração e os efeitos da liderança autocrática e democrática
em grupos de trabalho, etc. Lewin foi um profundo inspirador dos autores da Escola das
Relações Humanas e das demais outras teorias desenvolvidas a partir desta.
Lewin enfatizou o estudo do comportamento em função da situação física e social total. Lewin
sustenta que as leis psicológicas não precisam ser formuladas apenas com base em médias
estatísticas. Em vez disso, o caso individual é igualmente importante. Mesmo se todas as leis
psicológicas gerais fossem conhecidas, ainda precisaríamos entender o indivíduo específico e
a “situação total” em que ele existe antes de podermos fazer qualquer previsão sobre seu
comportamento.
A teoria de Lewin considera a aprendizagem como um processo relativístico pelo qual o aluno
desenvolve novos insights ou altera os antigos. De acordo com a teoria, a aprendizagem não é
um processo mecanicista de conectar estímulos e respostas dentro de um organismo biológico.
A psicologia de campo explica o desenvolvimento do insight como uma mudança na estrutura
cognitiva do espaço vital.
De acordo com Lewin, o aluno, por causa da atração por recompensas, pode recorrer aos
métodos mais curtos. Por exemplo, para obter distinção no exame (registro), o aluno pode
gostar de trapacear (método de atalho). É, portanto, necessário colocar algumas barreiras na
situação de recompensa, para evitar o acesso a métodos tão curtos.
No caso de punição, entretanto, há uma tendência de deixar o campo por causa do desagrado
da tarefa, a menos que existam fortes barreiras para mantê-lo no campo. As atividades de
recompensa muitas vezes se tornam interessantes e são apreciadas, de modo que a motivação
não é mais extrínseca, enquanto as atividades controladas pela ameaça de punição tendem a se
tornar extremamente odiadas.
2.9.5.2.Sucesso e Fracasso
2.9.5.3. Motivação
A repetição de uma atividade traz mudanças tanto na estrutura cognitiva quanto nos sistemas
de necessidade-tensão. Como resultado desse objetivo, a atratividade muda. Lewin chama a
atratividade de meta de valência e mudança de valência. A valência pode mudar de qualquer
uma das seguintes maneiras:
Metas atraentes podem perder a atenção se a atividade relacionada a elas for repetida até
os pontos de saciedade.
A escolha de metas é influenciada por experiências anteriores de sucesso e fracasso.
Memória:
Tarefas que não têm sentido para serem concluídas não são lembradas.
Tarefas não concluídas são lembradas melhor do que tarefas concluídas devido à tensão
psicológica.
Tarefas que levam à satisfação de muitas necessidades são lembradas melhor do que tarefas
que levam à satisfação de uma necessidade.
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3. Conclusão
4. Referencias Bibliograficas
LOPES.J. RUTHERFORD,R, Problemas comportamentais na sala de aulas
identificação, avaliação e modificações, 2ed. Porto: porto editora (2001)
SILVA. RITA. M. Crisostomo da. Estratégias de mudança de comportamental
aplicadas em contexto escolar e institucional. Instituto politécnico de Coimbra 2012.
Ajzen, I. & Fishbein, M. (2000). Attitudes and the Attitude–Behavior Relation:
Reasoned and Automatic Processes. Em W. Stroebe & M. Hewstone (Orgs.), European
Review of Social Psychology (Vol. 11, pp. 1-33). New York: John Wiley & Sons.
Brown, K. M. (1999). Theory of Reasoned Action/Theory of Planned Behavior.
University of South Florida. Community and family Health. Florida, U.S.A.
Caprara, G.V., Barbaranelli, C. & Guido, G. (1998). Empirical investigation of
determinants of purchase intentions according to the theory of planned behavior.
Ricerche di Psicologia, 8, 147- 168.
Davis, L. E., Ajzen, I., Saunders, J., & Williams, T. (2002). The decision of African
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