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Faculdade Educação
Trabalho Científica
IIº Grupo
Chimoio
Agosto, 2023
Albino Cauio Razão Patreque
Esperança Alberto Joaquim
Genito Baptista
Juma Almirante da Vila Fernandes
Palmira Timóteo Paulino Matipanha
Wilma Augusto Cadeado
Chimoio
Agosto, 2023
Índice
1.1.Introdução ............................................................................................................................. 4
1.1Objectivos .............................................................................................................................. 5
1.1.0Objectivo geral ................................................................................................................... 5
1.1.1Objectivos específicos ........................................................................................................ 5
1.2Metodologias ......................................................................................................................... 5
2.0.Revisão de Literatura ............................................................................................................ 6
2.1.Organização da Educação Moçambicana ............................................................................. 6
2.1.1.Breve história de Educação ............................................................................................... 6
2.1.2.Característica da educação primitiva ................................................................................. 6
2.1.3.A educação no Governo de Transição (1974-1975) .......................................................... 7
2.1.4.Antes do Sistema Nacional de Educação (1975 – 1982) ................................................... 8
2.1.5.Neste períodos registaram-se os seguintes factos: ............................................................. 8
3.0.O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991) ............................................................................... 8
3.1.O surgimento da Lei nº 6/92 (1992 - 2018) .......................................................................... 9
3.1.1 A Educação antes da Independência ................................................................................. 9
3.1.2.A Educação no período colonial (1845 – 1974) ................................................................ 9
4.0.A educação pós - Independência ........................................................................................ 10
4.1.O surgimento da Lei nº 18/2018 ......................................................................................... 11
4.1.1.Esta lei traz as seguintes alterações ao SNE: ................................................................... 11
4.1.2.Estrutura da educação moçambicana .............................................................................. 11
4.1.3.Estrutura do Sistema Nacional de Educação ................................................................... 12
5.0.Princípios da Educação moçambicana ............................................................................... 14
5.1.Princípios da Educação na Lei 4/83 de 23 de março .......................................................... 14
5.1.1.Princípios da Lei 6/92 de 06 de Maio .............................................................................. 15
5.1.2.A Lei 6/92 de 06 de Maio, estabelecia que: .................................................................... 15
5.1.3.Princípios da Lei 18/2018 de 28 de Dezembro............................................................... 15
7.0.Conclusão ........................................................................................................................... 18
8.0.Referências Bibliografias ................................................................................................... 19
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1.1.Introdução
Desde a independência, o país passou três leis com vista a responder a dinâmica de
cada tempo. Após a independência nacional, o país conheceu uma nova dinâmica da educação
cujo objectivo era a formação do Homem Novo, livre de todo o tipo de opressão, incluindo
superstição e da mentalidade burguesa colonial, um homem que assume os valores da
sociedade socialista, que culminou com criação do Sistema Nacional de Educação (SNE) em
1983, (Lei 4/83 de 23 de Março).
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1.1 Objectivos
2.0.Revisão de Literatura
Uma das normas era educar os seus membros. Nas sociedades primitivas não existiam
escolas e nem métodos de educação conscientemente reconhecidos, no entanto existia a
educação. Existia muitas formas de transmitir conhecimentos aos jovens. Existia uma classe
de docentes que tinham a tarefa de educar a crianças para superarem as imposições naturais
que qualquer indivíduo vivendo nesta sociedade para garantir a continuidade da tribo ou da
sociedade.
Processo de educação tem em vista a preparação do homem para sua melhor inserção
na sociedade. Esta preparação é guiada no sentido de alcançar determinados objectivos que
variam com o tempo, de acordo com as exigências da sociedade, tendo em conta que os
objectivos da educação são dinâmicos.
Este período é consequência dos acontecimentos destacados nos anos anteriores. Por
exemplo, a fundação da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), em 1962,
permitiu o desencadeamento da luta armada para a libertação nacional, na sequência da qual,
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A lei nº 6/92 surgiu para reajustar a lei 4/83. Em 2004 é introduzido o Plano Curricular do
Ensino Básico, ora em vigor, em consequência da reforma do currículo escolar anterior (vide
REGEB 2008).
Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em
vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sócio-políticos, económicos e
culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se como
principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028.
No que diz respeito ao ensino pré-escolar a lei previa que este fosse realizado nas
creches e jardins-de-infância. O grupo alvo deste ensino eram as crianças com idade inferiores
a 6 anos. O objectivo fundamental era de estimular o desenvolvimento psíquico, físico e
intelectual das crianças e contribuir para a formação da sua personalidade, através de um
processo harmonioso de socialização favorável ao pleno desabrochar das suas aptidões e
capacidades. O ensino pré-escolar era implementado por iniciativa de órgãos centrais,
provinciais, locais, colectivas ou individuais. A regulamentação, apoio, fiscalização, definição
de critérios e normas para abertura, funcionamento e enceramento estavam reservadas ao
Ministério da Educação em colaboração com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado
da Acção Social.
O Ensino escolar era composto pelo ensino geral, ensino técnico profissional e ensino
superior. O ensino geral era o eixo central do SNE e conferia a formação integral e
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politécnica. os níveis e conteúdos desde ensino constituam o ponto de referência para todo o
SNE. O ensino geral compreendia dos níveis: nível primário e Nível secundário.
O ensino geral era composto por 12 classes, sendo 7 para ensino primário e 5 para
ensino secundário. O nível primário preparava alunos para o ensino secundário e compreendia
1º grau de 1ª a 5ª classe; 2ª grau de 6ª a 7ª. E o nível secundário do ensino geral com cinco
classes subdivididas em dois ciclos 1º ciclo, da 8ª a 10ª classe e o 2º ciclo, 11ª, a 12ª classe.
A educação geral continua sendo é o eixo central do SNE que confere a formação
integral base para o ingresso em cada nível subsequente nos diferentes subsistemas.
Compreende o ensino primário e o ensino secundário. O ensino primário é o nível inicial de
escolarização da ciência e visa proporcionar o domínio nas áreas da comunicação, ciências
sociais, ciências naturais, matemática, educação física, estética e cultura. O ensino primário
realiza-se em duas modalidades, sendo: monolingue da língua portuguesa e bilingue que
envolve as línguas moçambicanas incluindo a língua de sinais e língua portuguesa. O ensino
primário compreende seis classes, organizado em dois ciclos: 1º ciclo, 1ª a 3ª classes e 2º
ciclo, 4ª a 6ª classes.
Ainda nesta lei, a educação era vista como um instrumento principal para criação do
homem novo, liberto de toda a ideológica colonial e cultivos dos valores nativos, da
formação tradicional capaz de assimilar e utilizar a ciência e a técnica ao serviço da
revolução; a educação era baseada nas experiências nacionais, nos princípios
universais do marxismo-leninismo, e no património científico, técnico e cultural da
humanidade;
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6.0.O currículo deve ter em conta a cognitifidade de diferentes alunos. Para atender a
esta propósito, foi necessário que a educação traçasse os seguintes princípios:
1. Sentido de comunidade
1. Deve haver sentido de pertença, onde toda a criança é aceite e apoiada pelos
seus pares e pelos adultos que a rodeiam.
2. A diversidade é valorizada, tendo como pilares sentimentos de partilha,
participação e amizade.
3. Deve haver uma interligação entre todos os envolvidos, fazendo com que os
professores aprendam mais uns com os outros, que os alunos aprendam mais
com os professores e com os outros, que os pais se envolvam mais, que os
gestores e a comunidade partilhem suas ideias.
4. Cria-se, dessa forma, uma comunidade coesa, cuja visão educacional se revê
na premissa de que toda a criança deve ser respeitada e levada a atingir o
máximo da sua potencialidade em ambientes que permitam o desenvolvimento
da sua auto-estima, do orgulho nas suas realizações e do respeito mútuo;
2. Liderança
1. Ao órgão directivo da escola cabe dar o “pontapé de saída” na transformação
da escola numa comunidade de aprendizagem e não de actividades
desorganizadas e onde o individualismo é o mote.
2. O órgão directivo tem a responsabilidade de fazer com que, em conjunto com
os professores, todo o pessoal escolar, os pais e quaisquer outros membros da
comunidade se sintam parte de um projecto educacional de inclusão.
3. Cabe ainda aos gestores organizar acções de formação e encontrar apoios que
permitam aos professores responder às necessidades de todos os alunos.
3. Colaboração e cooperação
1. Os professores e os alunos devem promover um ambiente de entreajuda, onde
a confiança e o respeito mútuos são características esseciais que levam ao
encontro de estratégias, tais como, o ensino e a aprendizagem em cooperação,
tão necessária ao fortalecimento das áreas fortes dos alunos;; e à formulação de
respostas adequadas às suas necessidades.
2. Não se espera que o professor possua todo o conhecimento e sabedoria, mas
sim ter à sua disponibilidade um sistema de apoio que o assista e o torne capaz
de resolver os problemas, de forma cooperativa e colaborativa.
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7.0.Conclusão
8.0.Referências Bibliografias
Boletim da Republica. I Série – Nr. 254. Lei 18/2018 de 28 de Dezembro. Sistema Nacional
de Educação. Maputo. (s.d.).
FARA. (2007). Securing the Future for Africa’s Children: Research plan and program for
impact assessment. (1ᵃ. Ed.). FARA.
MINEDH. (2020). Plano Estratégico da Educação, 2020-2029. Por uma Educação Inclusiva,
Patriótica e de Qualidade. (s.d.).