Universidade Púnguѐ
Tete
2021
INTRODUÇÃO
Com o presente trabalho de pesquisa pretende-se chegar a uma certa informação mais viável e
condigna sobre a leitura e interpretação de mapas, e dar mais ênfase a partir dos conceitos
básicos. O Ensino Básico, serviu de catalisador para reflectirmos sobre este assunto naquele
nível de ensino, uma vez que a leitura e a interpretação de mapas é um dos temas
contemplado no currículo, mais concretamente, na 1ª unidade da 6ª classe. Todavia, este
aspecto basilar para o conhecimento do espaço está presente em todas as aulas da Geografia e,
neste caso, das Ciências Sociais. O aluno é confrontado, diariamente, desde o ensino primário
ao ensino secundário e não só, com factos geográficos próximos e distantes que requerem,
para a sua compreensão, um certo domínio de conhecimentos cartográficos básicos. Essas
noções básicas estão ligadas ao domínio de alguns conceitos relativos a orientação,
localização e escala. Neste sentido, pretendo analisar o processo de leitura e interpretação de
mapas no EB, tentando compreender: Como é que o professor utiliza o mapa na sala de aula;
Quais são as dificuldades dos professores e alunos na leitura e interpretação de mapas.
Neste sentido podemos definir o mapa como sendo “uma representação da superfície da terra,
conservando com esta relações matematicamente definidas de redução, localização e
projecção no plano”. Sendo o mapa a representação do espaço, ele constitui um meio de
ensino privilegiado das disciplinas que estudam a organização do espaço, quer próximo ou
distante, real ou abstracto. O que significa que o indivíduo que não pode ou não sabe utilizar
um mapa não pode pensar sobre aspectos do espaço que ele não conhece, nem pode pensar de
modo crítico sobre a organização do espaço que lhe é apresentado. Por isso, ensinar o aluno a
ler e a interpretar os mapas são tarefas primordiais da escola que visam essencialmente
preparar os alunos para a compreensão da organização espacial da sociedade. Isso exige, o
conhecimento de técnicas e instrumentos necessários à representação gráfica dessa
organização.
Conceito
Pode-se definir o mapa como sendo “uma representação da superfície da terra, conservando
com esta relações matematicamente definidas de redução, localização e projecção no plano”
(ALMEIDA, 2006). Sendo o mapa a representação do espaço, ele constitui um meio de ensino
privilegiado das disciplinas que estudam a organização do espaço, quer próximo ou distante,
real ou abstracto. O que significa que o indivíduo que não pode ou não sabe utilizar um mapa
não pode pensar sobre aspectos do espaço que ele não conhece, nem pode pensar de modo
crítico sobre a organização do espaço que lhe é apresentado. Por isso, ensinar o aluno a ler e a
interpretar os mapas são tarefas primordiais da escola que visam essencialmente preparar os
alunos para a compreensão da organização espacial da sociedade. Isso exige, como afirma
ALMEIDA (op. cit.), o conhecimento de técnicas e instrumentos necessários à representação
gráfica dessa organização. No nosso país, grande parte das escolas do EB e secundário não
possui mapas, ou se estes existem, são em número bastante reduzido e não adequados ao
processo de ensino e aprendizagem de diferentes conteúdos. Contudo, os mapas, estão
presentes nos livros das Ciências Sociais do EB. Na 6ª classe por exemplo, a primeira unidade
é dedicada à leitura de mapas, isto é, o aluno é confrontado com diferentes mapas e diferentes
conceitos a ele relacionados, tais como, escala, simbologia (legenda) e coordenadas
geográficas (latitude e longitude). Tanto os elaboradores dos livros escolares assim como os
professores partem do pressuposto de que os alunos têm bases para a compreensão destes
conceitos abstractos, o que está longe de ser verdade, como veremos mais adiante.
ALEXANDRE & DIOGO (1993) aconselham que, “Tal como a escrita, também a expressão
gráfica, tem de ser objecto de um longo processo educativo, que, atendendo ao
desenvolvimento intelectual global do indivíduo, vá aproveitando as diferentes facilidades de
abstracção e de conceptualização.” O que significa que a leitura de mapas não é nem
espontânea, nem inata e tal como ensinamos o A, B, C, às crianças, devemos criar condições
para que o mapa seja objecto de ensino e aprendizagem dos alunos desde as classes iniciais,
envolvendo-os naquilo que os diferentes autores chamam de alfabetização cartográfica. O
processo de leitura e interpretação de mapas constitui assim uma construção contínua que o
aluno vai desenvolvendo no decorrer da sua aprendizagem na escola.
A escolha da 6ª classe deve-se ao facto de ser a classe inicial onde se aborda com
profundidade a questão da leitura e interpretação de mapas. De facto, o programa de ensino
desta classe define as seguintes competências básicas na 1ª unidade:
Folheando o livro da 6ª classe encontramos o tema 1, capítulo 1, sobre a leitura de mapas que
apresenta-nos os seguintes objectivos:
Depois de uma renhida leitura e compressão, para responder aqueles que são os objectivos do
trabalho cheguei a concluir que a leitura e interpretação de mapas tem muita importância
dentro do processo ensino-aprendizagem, dentro de uma sociedade porque ajudam a perceber
melhor e a interpretar os mapas e são de extrema importância não só para a comunidade assim
como para a comunidade escolar, a leitura e interpretação dos mapas trazem um grande
dinamismo e avanços na educação.
Bibliografia
ISMAEL, A. Ismael e BICÁ, Firoza. Tempos e espaços. Livro do aluno - 6ª classe, Ciências
Sociais, Porto, Porto editora.