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EIXOS GERADORES DO CONHECIMENTO

Conclusão

Diante dos aspectos apresentados podemos dizer que a autora está dando ênfase a
maneira como estão sendo desenvolvidos os conteúdos das disciplinas de História e
Geografia nas series iniciais do Ensino Fundamental, a base conceitual das ciências
Humanas e a análise dos conceitos básicos dessas duas áreas do conhecimento.
Primeiramente a autora discrimina algumas características do ensino de História e
Geografia em nossas escolas:   nos conteúdos de história trabalha-se com heróis
desvinculados do contexto e da realidade do aluno e muita ênfase às datas dos fatos
históricos de forma cronológica e linear.   nos conteúdos de geografia  trabalha-se
extensas listas de diferentes aspectos geográficos, bem como extensa lista de números,
como se eles não possuíssem uma interdependência entre si   e parece que há um
consenso de que a aprendizagem só se concretiza se o estudo da realidade partir do
“próximo para o distante”  da “parte para o todo”  do “concreto para o abstrato”,
sem que haja uma reflexão sobre a metodologia aplicada, sobre os significados que estes
conceitos representam de fato para o estudante. Deixando de se levar em conta que o
mesmo pode ser protagonista do meio em que vive, tornando mais coerente este
trabalho partindo de um principio que as pessoas lidam melhor com as situações que
decorrem do meio em que vivem.

A autora, portanto, propõe para o estudo do conteúdo “espaço” de uma forma


lúdica, através do recurso do desenho e da fotografia para que a criança comece a
compreender os conceitos de limite, fronteira, dentro, fora, parte, todo etc. E, diante de
suas análises e de sua larga experiência em sala de aula, a autora traz a tona alguma de
suas conclusões sobre aspectos da aprendizagem desses conceitos dentro das disciplinas
de História e Geografia.  A aprendizagem é dinâmica e, portanto, pode ocorrer tanto da
parte para o todo como do todo para as partes.  Que a ideia de concreto para o aluno está
relacionada ao que o aluno acredita.  O próximo para o estudante é aquilo que tem
significado e importância para ele, logo a transmissão de conteúdos deve ser de forma a
buscar a apreciação dos alunos com a identificação daquilo que ele está vivenciado.               

             Outro aspecto que a autora ressalta em relação aos conteúdos trabalhados em nossas
escolas, é a forma generalizada que os livros didáticos desenvolvem o tema família. As
famílias ali representadas, não correspondem às características de família com a qual a
criança vê e convive no seu dia-a-dia. Portanto torna-se complexo nos dias de hoje
abordar este tema para que não haja uma forma distorcida dos fatos abordados de
acordo com o contexto de cada um. Sabemos que na prática a realidade muitas vezes
foge ao nosso conhecimento sendo necessário um estudo voltado para a situação de
cada um levando em conta principalmente os aspectos sociais e econômicos.
A autora chama a atenção sobre o cuidado que o professor deve ter ao trabalhar
com seus alunos os conceitos de espaço, tempo, natureza, culturas e relações sociais.
Pois ele pode se tornar um facilitador dessa aprendizagem ou dificultá-la, sabendo que
está lidando com aprendizes em processo de desenvolvimento. O professor precisa lidar
com dois fatores: espaço e tempo para principiar seu ensino de História e Geografia. É
importante sempre o professor considerar as condições internas e externas da
aprendizagem como critério norteador no momento de optar por uma metodologia para
que a aprendizagem se torne significativas para o aluno. 

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