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Serras de Ibiapaba: vassalagem indígena e as fronteiras coloniais

Diferente dos índios do sertão que viviam “no corso”, aos índios das
aldeias eram garantidas a posse da terra e o bom tratamento das
autoridades, de acordo com as diferentes legislações indigenistas no
período colonial. Uma vez catequisados pelos religiosos, seriam esses
índios, de acordo com os documentos do século XVIII, “vassalos úteis”.
De fato, desde o século XVI, os índios aldeados estavam sujeitos ao pacto
de vassalagem, adquirindo o
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Mesmo reconhecendo a importância da Vila Viçosa Real, em relação às outras vilas de
índios, no Ceará, a autora apresenta os conflitos pela estruturação do diretório,
especialmente, a partir da documentação do livro de criação da Vila de Monte-mor o
Novo da América, hoje, cidade de Baturité (CE), e publicado em edição fac- símile. Cf.
Silva, Isabelle Braz Peixoto da. Op. Cit.
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Cf. Porto Alegre, Maria Sylvia. Aldeias indígenas e povoamento do NE no final do
século XVIII: aspectos demográficos da “cultura de contato”. Ciências Sociais Hoje. São
Paulo: ANPOCS/Hucitec, pp. 195-218, 1993; Pires, Maria Idalina da Cruz. Resistência
indígena nos Sertões nordestinos na pós-conquista territorial: legislação, conflito e
negociação nas vilas pombalinas. 1757-1823. Tese de Doutorado apresentada ao
Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, Recife,
2004; Lopes, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande
do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII. Tese de Doutorado apresentada ao
Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, Recife,
2005.

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