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Níveis da gestão
Perspetivas (Teorias)
Estrutural – A preocupação está na estruturação das empresas e na forma de executar as tarefas
Humana – Até aqui as teorias de gestão tinham deixado de lado o aspeto humano da organização, nomeadamente a insatisfação
dos trabalhadores e a sua resistência à mudança. Passam agora a ter maior relevo as questões das relações humanas, da
dinâmica de grupos e da liderança
Integrativa – Procura a integração da perspetiva estrutural e da perspetiva humana
Perspetivas/Teorias da Gestão
CAPÍTULO 2 – A Empresa e o seu Ambiente
Introdução
Empresa (Pode ser vista como)
Organização social – Composta por 2 ou mais pessoas, que interagem entre si, através de relações recíprocas, para atingirem
objetivos comuns. Podem existir por razões sociais, materiais ou efeito de sinergia (duas ou mais causas a produzirem
conjuntamente)
Sistema aberto
Estratégias
Políticas
Regras e Procedimentos
Ações
Resultados
ÂMBITO DE
Comercial Industrial
ATIVIDADE
SETOR DE
Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário
ATIVIDADE
DISTRIBUIÇÃO
Nacional Internacional
GEOGRÁFICA
CAPÍTULO 3 – Planeamento Planeamento
Missão
• Definição dos fins estratégicos. Enunciado dos propósitos gerais. Intenção fundamental da gestão global. Filosofia básica da
atuação da empresa. Ponto de partida para a definição dos objetivos.
• Deve ser breve, simples, de fácil entendimento, flexível (para durar mais tempo) e distintiva (para diferenciar)
Habitualmente contem informações sobre – o tipo de produtos/serviços da empresa; os mercados a que se dirige: a sua filosofia
de atuação; a visão que tem de si própria; a imagem que pretende transmitir.
Objetivos
• Resultado desejado numa qualquer atividade
Tipos de objetivos
Económicos – sobrevivência, proveitos e crescimento
Serviço – beneficiosos para a sociedade
Pessoais – de indivíduos ou grupos dentro da organização
Tipos de planos
Documentos escritos que expressam a forma como os objetivos irão ser atingidos.
Políticas – guias preestabelecidos para orientar os gestores na tomada de decisões
Procedimentos – estabelecem uma série de passos para se alcançar um objetivo específico
Regulamentos – guias de ação específicos/detalhados que se destinam a dirigir as atuações das pessoas de forma mais apertada
Programas – planos que relacionam duas variáveis: atividades e tempo
Orçamentos – planos relativos a resultados esperados expressos em termos numéricos, geralmente em dinheiro
Planos contingentes – elaborados para entrarem em ação se se verificarem determinadas circunstâncias que impeçam ou
ponham em causa a continuidade da implementação do plano em curso.
Níveis de planeamento
Estratégico – gestão de topo (define os propósitos globais da
organização, os objetivos genéricos e como alcançá-los, o
carácter e propósito global da organização, dos negócios em que
se deve entrar ou sair e de como os recursos devem ser
distribuídos entre esses vários negócios)
Tático – gestão intermédia que resulta do desdobramento dos
planos estratégicos (finanças, produção, marketing, recursos
humanos)
Operacional – tarefas e operações realizadas ao nível operacional
(caracteriza-se pelo detalhe com que estabelece as tarefas e as
operações)
PLANEAMENTO Estratégico Tático Operacional
NÍVEIS Institucional Intermédio Operacional
resultados
Planeamento estratégico
1º Começa com a definição da missão
2º Parte para a análise do ambiente externo e para a análise interna da empresa.
Análise PEST: análise do ambiente geral
P – Políticas E – Económicas S – Socioculturais T – Tecnológicas
Análise SWOT:
S – Strengths (Pontos fortes) – análise interna W – Weaknesses (Pontos fracos) – análise interna
O – Opportunities (Oportunidades) – análise externa T – Threats (Ameaças) – análise externa
3º Define os objetivos específicos
4º Formula a estratégia de forma clara e precisa
Ciclo de vida – Padrão de desenvolvimento de um produto ou unidade de negócio: Introdução > Crescimento > Maturidade >
Declínio
Matriz do BCG – Crescimento/Participação de mercado (estrela, oportunidade ou interrogação, vaca leiteira e cão rafeiro)
Estrela: O líder de um mercado em rápida expansão, mas que ainda não gera muita liquidez para a organização. São produtos
em fase de crescimento no mercado e requerem estratégia de manutenção, isto é, aquela em que a empresa procura manter a
sua participação de mercado sem grandes gastos.
Vaca leiteira: Produtos ou negócios inseridos em mercados com pequenas taxas de crescimento, mas que possuem uma
participação relativa muito boa. Nessa célula estão, geralmente, aqueles produtos em fase de maturação no ciclo de vida do
produto. Geradores de liquidez.
Pontos de interrogação: Negócios ou produtos da empresa que operam em um mercado com altas taxas de crescimento, mas
com baixa participação relativa. São, em geral, produtos em fase de introdução e que procuram recursos para a continuidade no
mercado.
Cães rafeiros: Negócios/produtos que possuem participação fraca em mercados com baixo crescimento e estão em fase de
declínio, gerando baixos lucros. A estratégia a ser adotada é a do desinvestimento, liquidando ou vendendo essa linha de
negócios ou produtos.
Matriz da GE/McKinsey – Atratividade da indústria e posição concorrencial e os círculos representam a sua parcela de mercado.
7 S da McKinsey – Shared Values; Structure; Systems; Style; Staff; Skills; Strategy
As 5 forças de Porter:
- Rivalidade na Indústria (Determinantes da rivalidade e
crescimento da indústria)
- Ameaça de novos concorrentes (Barreira à entrada)
- Poder negocial dos clientes (Determinantes do poder dos clientes)
- Poder negocial dos fornecedores (Determinantes do poder dos
fornecedores)
- Ameaça de novos produtos (Determinantes do risco de
substituição)
*
CAPÍTULO 4 – Tomada de Decisões
Planeamento
O processo de tomada de decisões
Envolve 4 etapas:
1 Identificação do problema – a razão de ser / causas
2 Desenvolvimento de alternativas – listagem das várias formas possíveis de resolução
3 Escolha da melhor alternativa – listagem dos efeitos potenciais de cada alternativa, calcular a probabilidade da ocorrência,
comparar os efeitos esperados (escolhe-se a que trouxer mais vantagens)
4 Implementação da melhor alternativa – passagem à ação
Depois conclui-se quando se obtém o feedback sobre a resolução do problema
As decisões podem ser de rotina (gestão operacional) ou de não rotina (gestão de topo)
Árvore de decisões – Alternativas: Hipótese Otimista e Pessimista de cada alternativa e Probabilidade das hipóteses
Recusar
Tipos de departamentalização
Por funções – Agrupam-se atividades especializadas.
Aconselhável em ambientes estáveis, onde a eficiência técnica e a qualidade são importantes.
Por produto – Em empresas diversificadas determinadas atividades podem ser agrupadas segundo o tipo de produto.
Aconselhável quando é importante o conhecimento especializado de cada produto.
Por cliente – As atividades podem ser agrupadas segundo a tipologia dos clientes.
Aconselhável quando são importantes as relações com determinados grupos de clientes.
Por áreas geográficas – As atividades podem ser agrupadas por mercados.
Aconselhável quando a organização atua em diferentes mercados e cada um tem as suas caraterísticas próprias.
Por projeto – Agrupam-se as atividades relativas a determinado projeto.
É típica das organizações que se dedicam a grandes empreitadas ou grandes projetos.
Por formas combinadas – As organizações optam geralmente por estruturas de organização que combinam alguns dos tipos de
departamentalização.
AUTORIDADE
Vantagens Desvantagens
Autoridade de Linha
Simplicidade Divisão clara da autoridade Encoraja Reduzido aproveitamento dos especialistas Excesso de esforço do
rapidez na ação pessoal-chave Dependência de poucas pessoas chave
Autoridade de Staff
Possibilita apoio de especialistas Liberta executivos de
Possibilidade de confusão de funções Redução do poder dos
análises pormenorizadas Meio de treino de especialistas
especialistas Tendência para a centralização
jovens
Autoridade Funcional
Decisões especializadas de rotina pelos executivos
Relacionamento mais complexo Problemas de coordenação
Favorece a aplicação de conhecimentos técnicos Explicita a
Subordinação múltipla Tendência à tensão e conflito
necessidade de executivos experientes
Vantagens
Centralização Descentralização
• Permite decisões e ações mais rápidas.
• Contribuem para a uniformidade das políticas e da ação.
• Proporciona decisões mais adaptadas às condições locais.
• Reduzem o risco de erros dos subordinados.
• Desperta maior interesse e entusiasmo por parte dos
• Utilizam melhor as capacidades dos experts (geralmente
subordinados.
afetos à gestão de topo).
• Libertam os gestores de topo para tarefas mais
• Facilitam o controlo das operações.
importantes.
Tipos de estruturas
Simples Funcional Divisionária Pura
> Divisão das tarefas com base na diversidade dos
> A coordenação dos diferentes departamentos é produtos/serviços/mercados/processos da
> 2 níveis hierárquicos; uma das principais funções dos gestores de topo; organização;
> Responsabilidades para o gestor; > Encontram-se em empresas de reduzida > Cada divisão tem os seus próprios especialistas
> Eficiente em organizações de pequena dimensão. dimensão/produtos/atividades; funcionais que se organizam em departamentos:
> Necessitam de ambientes estáveis. > Aconselhável em organizações com estratégias de
diversificação.
Tendências
As estruturas organizacionais de sucesso podem apresentar várias formas, mas tendem a apresentar algumas
caraterísticas comuns:
• Reduzido número de níveis hierárquicos.
• Equipas transfuncionais e flexíveis.
• Canais de informação formando redes interligadas tanto interna como externamente.
• A complexidade dos problemas força os gestores à colaboração e à partilha de recursos.
• O recurso-chave, o conhecimento, está agora na base e não no topo.
• A disseminação do conhecimento e as tecnologias de informação tornam desnecessários os gestores
intermédios (achatamento das estruturas), desburocratizam as organizações e fazem depender a eficiência dos
gestores do número de redes em que se encontram envolvidos.
CAPÍTULO 6 – Motivação
Direção
Teorias sobre a Motivação
Estilos de liderança
Autocrático – comunica aos seus subordinados o que é que eles têm de fazer e espera ser obedecido sem problemas. (Teoria X)
Participativo – envolve os subordinados na preparação da tomada de decisões, mas retém a autoridade final, a última palavra.
Democrático – tenta fazer o que a maioria dos subordinados deseja - afirmam que alcançam altos índices de produtividade.
Laissez-faire – não está envolvido no trabalho do grupo, deixa que os seus subordinados tomem as suas próprias decisões.
Estrutura
Estilos de Likert
Autocrático-coercivo – o líder decide tudo, processo totalmente centralizado na cúpula da hierarquia.
Autocrático-benevolente – o líder toma as decisões, mas permite aos subordinados terem alguma liberdade e
flexibilidade no desempenho das tarefas, continua centralizado na cúpula, mas já existe alguma delegação de
autoridade especialmente de caráter rotineiro.
Consultivo – o líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objetivos e Tomar as decisões.
Participativo – envolvimento total dos empregados na definição dos objetivos e na preparação das decisões. Likert
recomenda este estilo.
Características da organização Dimensão e idade, cultura, disponibilidade de recursos, padrões de interação entre empregados.
Katzenbach e Smith
Fases de evolução de uma equipa:
Grupo de trabalho – não sente necessidade ou não tem oportunidade de aumentar o desempenho
Pseudo equipa – existe necessidade de aumentar o desempenho, mas ainda não está a atingir-se
Verdadeira equipa – grupo com competências complementares, objetivos comuns, responsabilidades recíprocas
Equipa de elevado rendimento – condições da verdadeira equipa, mas o empenho no crescimento é muito mais elevado
1. Manter o propósito
2. Construir compromisso e confiança
3. Fortalecer o mix e o nível das competências
4. Gerir as relações removendo os obstáculos
5. Criar oportunidades
6. Fazer o seu verdadeiro trabalho
CAPÍTULO 8 – Comunicação
Direção
Processo de comunicação
Emissor –significado–> Codificação –mensagem–> Canal de Transmissão –mensagem–> Descodificação –compreensão–> Recetor
Canais de comunicação
Formais – Descendentes e Ascendentes
Informais – Horizontais, diagonais e em gavinha
Barreiras à comunicação
Técnicas – O tempo, a sobreinformação, a diferença de culturas…
Psicológicas – Filtragem de informação, grau de confiança e abertura, inveja/ciúme, preocupação/stress, distorções na perceção
da mensagem, diferenças de perceção…
Redes de comunicação
Em roda – Os membros do grupo comunicam sempre
através de um único membro.
Emergência de
Sim Sim Sim Não Não
liderança
Cinco dimensões fundamentais de uma cultura nacional: a distância hierárquica, o grau de individualismo/coletivismo, o grau de
masculinidade/feminilidade, o controlo da incerteza e a orientação de longo/curto prazo.
PORTUGAL – Tipicamente burocracias mecanicistas – pirâmides de pessoas, grande controlo da incerteza e grande distância
hierárquica (como França)
Risco elevado, feedback lento – associado a empresas que investem somas elevadas e
têm de esperar para saber se a decisão foi a adequada
Harrison/Handy
Burocrática/Cultura do papel – ordem, regras
Avaliação do desempenho
Comparação dos padrões com as realizações - no cálculo do desvio, verificando se os níveis de tolerância foram ultrapassados.
Ações corretivas
Detetando-se desvios, torna-se necessário considerar
ações corretivas (se não forem significativos estas
não serão necessárias).
Primeiro determinam-se as causas dos desvios e, em
conformidade com as mesmas, desencadeiam-se as
ações apropriadas.
As ações corretivas podem ser imediatas (as mais
frequentes – destinam-se a corrigir os sintomas do
problema) ou permanentes (a finalidade é corrigir as
causas dos sintomas ou problemas).
Relações entre o planeamento e o controlo
Tipos de controlo
Existem vários tipos de controlo. Podem fundamentalmente ser agrupados em três critérios de classificação.