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Fracassos..
derrotam dos fracos
e inspiram os FORTES!!
SUMÁRIO
Indicação bibliográfica
Elisabete Moreira
Administração Geral e Pública
Editora Juspodium, 2017
@professorabetemoreira
@professoraelisabetemoreira
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Processo Organizacional
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Planejamento
Processo de Planejamento
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Prazo Longo, futuro Médio Curto, presente
Foco de Atua-
Orientação externa Articulação interna Orientação interna
ção
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Processo de Planejamento Estratégico
b) Valores
c) Análise Externa
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d) Análise Interna
e) Missão
Causa pela qual se deve lutar, a razão de ser, orientadora e delimitadora, atemporal, respon-
dendo às demandas genéricas e sua contribuição à sociedade.
Será eficaz quando conseguir definir uma individualidade ou uma personalidade para o negó-
cio, as competências únicas que a distingue. Deve ser estimulante, inspiradora para os stakehol-
ders.
Clarifica e comunica os objetivos.
A missão deve declarar o escopo do Negócio.
A atualização da missão acontece pela redefinição do negócio. Deve explicitar os grupos de cli-
entes, necessidades dos clientes, mercados onde atua.
Deve trazer as necessidades que pretende satisfazer e não deve ser colocada em termos de
produtos e serviços.
Missão: "Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradá-
vel." (McDonalds)
Valores: “Qualidade. Serviço. Limpeza. Valor”. (McDonald´s)
Visão: “Ter 30 mil “Mcrestaurantes”no ano 2000. Depois disso nem mesmo nós podemos pre-
ver... O céu é o limite” (McDonalds).
f) Construção de Cenários
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Abordagem Prospectiva: cenário qualitativo (quantitativo ou não, subjetivo ou não, conhecido ou não),
futuro múltiplo e incerto.
Fatores Críticos de Sucesso são atividades chaves do negócio que precisam ser bem realizadas
para o alcance dos objetivos.
• Exemplos de variáveis críticas: localização, diferenciação dos produtos, especialização das pes-
soas, controle de produção, rede de distribuição, reputação, relacionamentos.
h) Posturas Estratégicas
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ESTRATÉGIA
Diagnóstico Interno
A matriz GUT é utilizada para priorizar problemas qualitativos, conforme o exemplo abaixo:
i) Formulação da Estratégia
Plano (plan): uma direção, um processo consciente e deliberado de levar do estado atual ao
futuro desejado.
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Padrão (pattern): uma consistência de comportamento ao longo do tempo, que se torna um
padrão na forma de atuar.
Posição (position): relação com as condições do ambiente e a criação de uma posição (dife-
renciação, baixo custo ou foco) no mercado.
Perspectiva (perspective): relaciona-se com a visão de mundo expressa nos valores e que
traz uma maneira própria de lidar com as incertezas e tomar decisões.
Estratagema (ploy): uma manobra ou truque para vencer um concorrente e ganhar participa-
ção de mercado.
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01. (CESPE/2017/SEDF) A respeito de aspectos de planejamento nas organizações, julgue o item
subsequente.
Pensar estrategicamente significa tomar decisões e agir para formular e implementar estratégias que
proporcionarão competitividade às organizações frente aos seus ambientes.
( ) Certo ( ) Errado
02. (CESPE/2017/SEDF) A respeito de aspectos de planejamento nas organizações, julgue o item sub-
sequente.Estratégias competitivas de diferenciação enfatizam atuação flexível com sólida autoridade
central e forte coordenação entre as unidades de negócio da organização.
( ) Certo ( ) Errado
03. (CESPE/2017/SEDF) A respeito de aspectos de planejamento nas organizações, julgue o item sub-
sequente.
Estratégias não associadas à alocação de recursos organizacionais fazem que a gestão por objetivos e
incentivos do balanced scorecard se caracterize como barreira ao alinhamento estratégico e à competi-
vidade da organização.
( ) Certo ( ) Errado
04. (CESPE/2015/TRE-GO) Se duas empresas fornecerem recursos para a criação de uma nova em-
presa, tem-se um exemplo de aliança estratégica.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
07. (CESPE/2015/TRE-GO) Considere que, em um tribunal regional eleitoral, haja pequena quantidade
de profissionais com conhecimento profundo na área de direito eleitoral e que, nesse mesmo tribunal,
seja feito um planejamento estratégico com uso de análise SWOT. Nessa situação, de acordo com os
princípios desse tipo de análise, a carência de especialistas deve ser considerada uma ameaça ao cum-
primento da missão do tribunal.
( ) Certo ( ) Errado
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III. O planejamento estratégico é um processo emergente e incremental de aprendizado. As organizações
precisam se transformar em sistemas de aprendizagem organizacional.
IV. Deve haver uma liderança do principal gestor da organização no processo de elaboração das estra-
tégias.
A) II e IV.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I e II.
E) II e III.
A) o propósito orientador para as atividades da empresa e para aglutinar os esforços de seus membros,
clarificando e comunicando sua estratégia comercial.
B) uma crença básica sobre o que se pode ou não fazer, sobre o que é ou não importante para a orga-
nização como as pessoas e os clientes, e aquilo que seus dirigentes acreditam.
C) os objetivos essenciais do negócio e está geralmente focalizada fora da empresa, ou seja, no atendi-
mento a demandas da sociedade, do mercado ou do cliente.
D) uma identidade comum quanto aos propósitos da organização para o futuro, a fim de orientar o com-
portamento dos seus membros quanto ao destino que a organização deseja construir e realizar.
E) a filosofia da organização, que é geralmente formulada por seus fundadores ou criadores por meio
de sua comunicação, comportamentos e ações que balizam suas respostas às necessidades do ambi-
ente interno.
10. (2016/ FCC/TRT - 23ª R) Considere que no curso do processo de elaboração de seu planejamento
estratégico, determinada organização tenha definido a forma como pretende ser reconhecida por seus
clientes, colaboradores e pela própria sociedade. Tal definição corresponde
11. (2015/ FCC/ TRT - 9ª R) Uma das etapas relevantes do planejamento estratégico é o diagnóstico
institucional ou estratégico, que, por seu turno, comporta uma análise interna e uma análise externa:
A) I e III.
B) III.
C) II.
D) I.
E) I e II.
Balanced Scorecard
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O Balanced Scorecard é um Painel Balanceado de Indicadores, conceito desenvolvido por Robert
Kaplan e David Norton que detectaram que o controle dos resultados baseados em indicadores fi-
nanceiros não mais atendia.
Atualmente, o BSC passou a ser utilizado como uma metodologia de gestão estratégica, ser-
vindo, em muitos casos, como instrumento representativo da estrutura dos processos gerenci-
ais das organizações e como ferramenta de gestão.
Perspectivas
Financeira: criar valor duradouro e resultados tangíveis para acionistas ou partes interessadas
ROI, valor econômico agregado, lucro, receita p/cliente, custo de produção.
Clientes: criar valor para os clientes – satisfação, retenção e crescimento, segmento de clientes-
alvo.
Processos Internos: identificar os processos chaves que criam valor para os clientes e contri-
buem para a produtividade (perspectiva financeira) – inovação, operação e pós-venda.
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É representado por meio de um mapa estratégico, que possui os seguintes componentes:
Objetivos estratégicos: interligados, que descrevem como criar valor em cada tema. Tradução
quantitativa e qualitativa da estratégia, organizados em mapas estratégicos estabelecendo entre
si relações de causa e efeito.
Metas: marcos ao longo do tempo, nível de desempenho exigido pela estratégia. As metas de
cada tema devem ser subdividas por objetivos, numa cadeia de causa e efeito.
O Mapa Estratégico traduz a estratégia através de um processo de criação de valor através das
relações de causa e efeito entre os objetivos das quatro perspectivas do BSC – perspectiva financeira,
clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento.
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( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
15. (CESPE/2015/TRE-GO) Julgue o próximo item, referentes a administração geral e pública. Uma
das vantagens trazidas pelo emprego do balanced scorecard é a possibilidade de se alinharem os obje-
tivos individuais com os objetivos estratégicos da organização.
( ) Certo ( ) Errado
16. (2016/FCC/ TRT - 14ª R) Balanced Scorecard é um instrumento de apoio à gestão estratégica, que
visa fornecer uma visão de conjunto dos fatores críticos de sucesso para as organizações e enfatiza as
seguintes dimensões ou perspectivas, EXCETO:
A) Financeira.
B) Processos internos.
C) Aprendizagem organizacional.
D) Política.
E) Mercadológica (do cliente).
17. (2016/ FCC/ TRT - 23ª R)O Balanced ScoreCard − BSC pode ser utilizado como modelo de gestão
estratégica, assim como mecanismo para implementação da estratégia da entidade, bem assim como
sistema de avaliação de desempenho organizacional. Nesse contexto, o BSC prioriza o equilíbrio orga-
nizacional, a partir de diferentes perspectivas, a saber:
18. (FCC/ 2015/TRT3R) Considere que determinada entidade integrante da Administração pública es-
tadual pretenda implementar modelo de gestão estratégica denominado Balanced Scorecard, conhecido
como BSC. A aplicação do referido modelo
Indicadores de Gestão
Meta: índice (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de comparação a ser
alcançado durante certo período.
• Investigativos: os dados devem ser fáceis de analisar, sejam estes para registro ou para fazer
juízos de valor;
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Dimensões dos Indicadores
Efetividade:
Eficácia:
É a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos
produtos e serviços da organização).
Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.
Exemplo: se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e
este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz.
Eficiência:
É a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados, relaci-
onando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos
ou produtividade.
Indicadores de eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços com seus elementos de
custos e em informações de sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI;
Exemplo: uma campanha de vacinação é mais eficiente quanto menor for o custo da campanha,
mantendo‐se os objetivos propostos.
Execução:
Refere‐se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.
Indicadores de execução podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA.
Excelência:
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É a conformidade a critérios e padrões de qualidade /excelência para a realização dos pro-
cessos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um elemento
transversal.
Indicadores e padrões de excelência podem ser encontrados no Instrumento de Avaliação da
Gestão Pública (IAGP).
Economicidade:
Está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro
dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financei-
ros e físicos.
Indicadores de economicidade podem ser encontrados nas unidades de suprimentos.
19. (CESPE - 2013 - INPI) Para se tornar eficiente, a produção deve basear-se na divisão do trabalho,
ou seja, na maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas
tarefas que o constituam.
( ) Certo ( ) Errado
20. (CESPE - 2013 - MI) A estruturação dos serviços de uma organização de forma eficiente implica
adotar os mesmos critérios de agrupamento de funções para todas as unidades.
( ) Certo ( ) Errado
21. (CESPE - 2013 - MI) Na visão de eficácia das políticas governamentais, o governo empreendedor é
voltado para a consecução de metas otimizadas e resultados.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
23. (2016/ FCC/ TRT - 23ª R) A atuação da Administração pública vem sendo, cada vez mais, pautada
e avaliada por critérios de eficiência, eficácia e efetividade. Nesse contexto, considere:
24. I. Uma ação administrativa é considerada eficiente quando contempla o uso racional e econômico
de insumos para sua consecução.
II. A efetividade de uma ação administrativa depende do nível de atingimento das metas estabelecidas
internamente e não, necessariamente, de seus efeitos externos.
III. A eficácia de uma ação administrativa corresponde ao grau máximo de sucesso da referida ação,
consistente na satisfação das necessidades da sociedade em relação àquela demanda.
Esta correto o que consta APENAS em
A) II e III.
B) II.
C) III.
D) I e III.
E) I.
25. (2016/ FCC/ TRT - 14ª R) O Gespública, Programa de Excelência em Gestão Pública do Governo
Federal, está baseado em indicadores de resultado e de esforço, dentre os quais o indicador de
20
A) Efetividade, dado pela realização dos processos, projetos e planos de ação de acordo com o planeja-
mento efetivado.
B) Eficácia, vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado ou à transformação produzida
no contexto em geral.
C) Eficiência, baseada na relação entre os produtos ou serviços gerados (outputs) com os insumos utili-
zados.
D) Efetividade, amparada na relação entre o que foi entregue e o que foi consumido de recursos.
E) Eficiência, de acordo com os impactos gerados pelos produtos, serviços, processos ou projetos.
26. (2016/ FCC/ TRT - 14ª R) Os indicadores são instrumentos metodológicos que permitem identificar
e mensurar aspectos relacionados a certo conceito, situação, fenômeno, problema ou mesmo resultado
de uma determinada intervenção na realidade social. Sobre os componentes básicos de um indicador, é
correto afirmar:
Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional representa a forma como as atividades são divididas, organizadas e co-
ordenadas numa organização. É composta da:
Estrutura informal: formada pela rede de relações sociais e pessoais e não aparece no organo-
grama, complementa a estrutura formal.
i.Especialização do trabalho: grau em que as tarefas são divididas e padronizadas para serem reali-
zadas por um indivíduo.
Especialização horizontal – especifica número de atividades desempenhadas;
Especialização vertical – especifica a medida da concepção, execução e administração
das atividades por uma pessoa.
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ii.Cadeia de Comando/Escalar ou linha de comando: a diferenciação vertical especifica a linha que
vai do topo até o último nível da hierarquia, mostrando quem responde a quem.
Desvantagens:
Decisões e administradores distanciados dos fatos locais, dependência dos subordinados, dimi-
nuição da motivação, criatividade, maior demora na implementação das decisões e maior custo
operacional.
Desvantagens:
Perda de uniformidade das decisões, com maiores desperdícios e duplicação de recursos; canais
de comunicação mais dispersos; dificuldade de encontrar responsáveis e controlar o desempenho
da organização; não aproveitamento dos especialistas.
vi.Formalização: grau de controle da organização sobre o indivíduo, definidas pelas normas e procedi-
mentos, limitando a atuação e o comportamento.
a) Departamentalização Funcional:
Vantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
Enfraquece a especialização.
Duplicação de custos;
Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização.
Vantagem:
Cada unidade opera como se fosse uma empresa independente, adaptando-se as condições
locais.
Desvantagens:
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d) Departamentalização por Clientela:
Vantagem:
Desvantagem:
Vantagem:
Desvantagem:
24
Vantagens:
Desvantagem:
g) Departamentalização Mista:
Cada estrutura vai se adequar a um modelo, ora mais mecanicista, ora mais orgânica, a depender das
variáveis condicionantes.
Vantagens:
Desvantagens:
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Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Foco no resultado;
Coordenação em razão do produto e serviço;
Favorece a inovação e crescimento.
Desvantagens:
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Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
29. (CESPE/2014/TJ-CE) Nas últimas décadas, a natureza e a estrutura das organizações evoluíram
de modelos tradicionais, com base em controle, para modelos contemporâneos, com base em aprendi-
zagem. Com relação às características desses modelos, assinale a opção correta.
30. (CESPE/TRE-GO/2015) Acerca das características das organizações formais modernas e da cul-
tura organizacional, julgue o item subsequente.
A departamentalização funcional tem a desvantagem de reduzir a cooperação entre departamentos de-
vido à ênfase nas especialidades.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
A) automação.
B) multidisciplinaridade.
C) focalização.
D) generalização.
E) especialização.
33. (FCC/2017/TRT 11ªR)As características estruturais se relacionam com o formato básico e com a
aparência da hierarquia de uma organização. O formato de uma hierarquia é determinado por sua verti-
calização, sua amplitude de controle e
34. (FCC/2017/TRE-SP)As organizações podem ser estruturadas de diferentes formas e cada tipo de
estrutura se mostra mais adequado para determinada finalidade. Uma dessas modalidades é a denomi-
nada estrutura divisional, implantada inicialmente por Alfred Sloan na General Motors. Outra, é conhe-
cida como estrutura matricial, que passou a ser implementada a partir do final do século XX. Uma das
principais diferenças entre elas é que
A) ambas possuem unidades com autonomia, denominadas centros de resultados, porém apenas a ma-
tricial possui órgãos com duração limitada, ligados a determinados projetos.
B) a divisional é departamentalizada pelo critério funcional no primeiro nível, enquanto a matricial é divi-
dida por produto.
C) ambas são orientadas por projeto, sendo a divisional organizada de forma verticalizada e a matricial
em cadeias horizontais.
D) a matricial é mais estável, com órgãos divididos por áreas de especialização, enquanto a divisional é
mais flexível e pode ser ajustada de acordo com a produção.
E) a divisional apura lucro ou prejuízo por centros de resultados e a matricial dentro do sistema contábil
para o conjunto da empresa.
35. (2016/ FCC/ TRF - 3ª R) Considere que determinada organização tenha optado por agrupar suas
atividades concentrando em um mesmo órgão aquelas da mesma natureza ou especialidade, contem-
plando, por exemplo, departamento de contabilidade, de vendas e de pessoal. O critério de departa-
mentalização adotado pela referida organização é:
A) o funcional.
B) por produtos.
C) por clientela.
D) o estrutural.
E) o finalístico.
37. (2015/ FCC/ TRE-AP) Entre os critérios de departamentalização, pode-se apontar o critério funcio-
nal, que consiste
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E) na individualização de cada atividade ou conjunto de atividades de acordo com a sua função principal
39. (FCC/2016/AL-MS) Edgar Schein define organização como a coordenação racional das atividades
de certo número de pessoas, que desejam alcançar um objetivo comum e explícito, mediante a divisão
das funções e do trabalho e por meio da hierarquização da autoridade e da responsabilidade.
(apud Francisco Lacombe. In: Teoria Geral da Administração, Saraiva, p. 21). A literatura aponta dife-
rentes modelos de estrutura organizacional, entre as quais a denominada Estrutura Matricial, que tem,
entre suas características,
Gestão de Processos
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“Processo de negócio” é definido como um trabalho ponta-a-ponta que entrega valor aos clien-
tes. A noção de trabalho ponta-a-ponta é chave, pois envolve todo o trabalho cruzando limites funcio-
nais.
Tem como base a perspectiva sistêmica e contingencial, de sistemas abertos, voltado para o
ambiente e para a incerteza, cuja ênfase está no todo e de que tudo faz parte de um contexto
maior.
As organizações são vistas como redes de relações, que exige uma macrovisão da cultura, es-
tratégia, estrutura, processos, competências, tecnologia e conhecimento.
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Parte-se da estratégia para identificação dos processos críticos.
O menor processo existente é a contribuição de cada indivíduo que combinados formam a cadeia
de valor. O valor é o resultado a ser gerado pelos processos.
A ABPMP desenvolveu o Guia CBOK, que tem a finalidade de apresentar as nove áreas do co-
nhecimento que são reconhecidas e aceitas como boas práticas.
É uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monito-
rar, controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados
pretendidos consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização.
O ciclo de vida dos processos pode ser visto a partir de duas visões: CBOK e do SDPS (Sociedade
para a Ciência de Design e de Processo, do inglês Society for Design and Process Science - foi a primeira
instituição científica a ser criada no tema de gestão de processos de negócios).
Abordagem CBOK
De acordo com o CBOK, o ciclo de vida de processos de negócio é contínuo formado das seguintes
atividades integradas:
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a) Planejamento: desenvolve um plano onde sejam identificados papéis, responsabilidades, patro-
cínio, metas, metodologias.
b) Análise: tem por objetivo entender o estado atual das atividades do processo e medir o sucesso
dessas atividades no alcance dos objetivos. Utiliza-se técnicas como brainstorming, grupo focal,
entrevistas, questionários, cenários, 5W1H, simulações, mapeamento e várias outras. A necessi-
dade de analisar um processo pode ser resultado do monitoramento contínuo dos processos ou
pode ser disparada por eventos específicos, como planejamento estratégico, itens de de-
sempenho, novas tecnologias. Para tanto, deve-se escolher o processo a ser analisado, de-
vendo estudar o ambiente de negócio, a cadeia de valor, análise swot, cultura, handoffs,
capacidades, gargalos, custos, variações, envolvimento humano e outros fatores como
análise da causa raiz, de riscos, análise da maturidade, etc. Fatores-chave de sucesso para
uma análise de processos bem-sucedida incluem: liderança executiva, métricas, benchmarks,
interações com cliente e considerações culturais relacionadas ao processo.
d) Modelagem: chamada de fase de “identificação” e tem por objetivo "criar uma representação do
processo em uma perspectiva ponta-a-ponta que o descreva de forma necessária e suficiente
para a tarefa em questão". É nessa fase que acontece a atividade de documentação denomi-
nada “caracterização”, como forma de representar o processo. Para se obter informações
pode-se utilizar observação direta, entrevistas, workshops, videoconferências, etc. Existem mui-
tos estilos de notações de modelagem de processos como BPMN, fluxogramas, IDEF-O, SIPOC,
etc.
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e) Implementação: é a fase que tem por objetivo realizar o desenho aprovado do processo de
negócio na forma de procedimentos e fluxos de trabalho documentados, testados e operacionais,
prevendo também a elaboração e execução de políticas e procedimentos novos ou revisados. A
etapa de implementação avalia o desempenho do processo através de métricas relacionadas às
metas e ao valor para a organização, podendo resultar em atividades de melhoria, redesenho
ou reengenharia.
Tipos de Processos
• Apoio ou suporte: dá suporte a alguma atividade-fim e sustenta o processo primário, não geram
valor direto aos clientes e estão frequentemente ligados às áreas funcionais.
• Gestão: coordena as atividades de apoio e os processos finalísticos, utilizados para medir, moni-
torar e controlar atividades de negócios. Não agregam diretamente valor aos clientes, mas são
necessários a fim de assegurar que a organização opere de maneira efetiva e eficiente.
Michael Porter descreveu o modelo de cadeia de valor que descreve a cadeia de atividades que
agregam valor ao cliente:
Atividades primárias: Trazer materiais para dentro; Transformá-lo em produtos finais; Expedir
produtos finais; Comercializá-los; Prestar assistência técnica.
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Atividades de apoio: Suprimentos, Desenvolvimento tecnológico, Recursos humanos, Infraes-
trutura (custos da administração geral, planejamento, finanças, contabilidade, jurídico, governo,
alocados em todas as atividades primárias e de apoio).
Tipos de Atividades
– Atividades transversais: várias especialidades executadas em uma única operação para resol-
ver problemas, não agregam valor e consomem recursos.
Maturidade de Processos
Foi desenvolvido um modelo de maturidade de processos de forma a tornar uma instituição apta
à implantação de uma solução tecnológica de gerenciamento de processos.
Visão do CBOK
Nível 1 – Inicial: os processos são executados de maneira ad-hoc, o gerenciamento não é con-
sistente e é difícil prever os resultados.
Nível 2 – Gerenciado: a gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantindo que
sejam executados de modo que se possa repetir o procedimento e satisfazer os compromissos
primários dos grupos de trabalho. No entanto, outras unidades de trabalho que executam tarefas
similares podem usar diferentes procedimentos.
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Nível 3 – Padronizado: Os processos padrões são consolidados com base nas melhores práticas
identificadas pelos grupos de trabalho, e procedimentos de adaptação são oferecidos para supor-
tar diferentes necessidades do negócio. Os processos padronizados propiciam uma economia de
escala e base para o aprendizado através de meios comuns e experiências.
Nível 5 – Otimizado: Ações de melhorias proativas e oportunistas buscam inovações que possam
fechar os gaps entre a capacidade atual da organização e a capacidade requerida para alcançar
seus objetivos de negócio.
Visão da SDPS
Nível 5 – Processos interoperados: Os processos são executados e geridos além das fronteiras
organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da
execução de políticas públicas.
a) Método PDCA
• P (Plan – planejar): definir o que se quer estabelecer, metas para manter e para melhorar e
métodos para alcançar as metas (itens de controle do processo).
• D (Do – executar): tomar a iniciativa, educar e treinar e fazer conforme o planejado, registrando
PASSOS as informações;
• C (Check – verificar): monitorar e medir a execução (a partir dos registros) com o planejado;
• A (Action – agir): tomar ações corretivas (ou de melhoria) para resultados não alcançados,
para melhorar o desempenho do processo e retomar o modelo PDCA.
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c) Diagrama Espinha de Peixe: relação de causa e efeito
40
f) Plano 5 W 2 H: Plano de ação, cujas iniciais em inglês estão descritas abaixo.
( ) Certo ( ) Errado
41
41. (CESPE/2015/TRE-GO) A gestão de processo busca a maximização do número de handoffs exis-
tentes ao longo de um processo, o que leva a uma maior conexão entre os diversos setores envolvidos.
( ) Certo ( ) Errado
42. (CESPE/2015/TRE-GO) Com relação a gestão de projetos e processos, julgue o item subsequente.
Propostas de melhoria de processo têm por objetivo a evolução incremental do processo, diferente-
mente de propostas de redesenho, com as quais se buscam mudanças mais abrangentes.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
47. (FCC/2017/TRT 24ªR) Uma das definições de processo, no âmbito das organizações, é um con-
junto de meios articulados de forma organizada para alcançar os resultados pretendidos. Entre as ferra-
mentas utilizadas na gestão de processos se inclui o
A) feedback, para avaliar a aderência dos processos aos objetivos estratégicos da organização.
B) diagrama de Pareto, para identificar o grau de maturidade dos processos.
C) fluxograma, utilizado no mapeamento dos processos da organização.
D) mapa estratégico, com a identificação dos desafios e oportunidades apresentados à organização.
E) organograma, que corresponde à representação gráfica de todas as etapas de cada processo.
42
48. (FCC/2017/TRE-SP) O grau de maturidade na gestão de processos que uma organização pode
atingir, depende, em grande medida, do conhecimento das equipes envolvidas e da minimização de ris-
cos e de efeitos indesejados. Na visão da Society for Design and Process Science – SDPS, conside-
ram-se processos encenados aqueles
A) que servem como paradigma para o desenho dos processos da própria organização, fornecendo pre-
missas para modelagem.
B) que traduzem o grau ótimo de gestão de riscos, obtido a partir do envolvimento da equipe em dinâmi-
cas de grupo.
C) realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, correspondente ao Nível 4 de
maturidade.
D) correspondentes ao nível 5, otimizado, proposto pela visão do CBOK – Business Process Maturity.
E) correspondentes ao nível mais precário de gestão de riscos, demandando mapeamento e modela-
gem para adequação.
49. (FCC/2017/TRT 11ªR)O denominado Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo da Melhoria Con-
tínua, é um método utilizado, precipuamente, para
50. (2016/ FCC/ TRT - 23ª R) O denominado Ciclo PDCA pode ser entendido como um método ou téc-
nica para controle de processos que
Gestão de Projetos
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.
É um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com
início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas
dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade.
Características
Projetos X Operações
Semelhanças:
Realizado por pessoas;
Recursos limitados;
Planejado, executado e controlado.
Diferenças:
Operações são contínuas e repetidas; Projetos são temporários e exclusivos;
Projetos atingem seus objetivos e terminam; operações adotam um novo conjunto de objetivos e
continuam.
Gerenciamento de Projetos
O PMI - Project Management Institute publicou “A Guide to the Project Management Body of
Knowledge (PMBOK Guide)”, a sua 6ª edição em 06 de setembro de 2017, que se encontra mais alin-
hado com a norma ISO 21500 e outras normas ISO.
Os projetos estão inseridos num contexto maior de Portfólios, Subportfólios, Programas, Subpro-
gramas e projetos.
Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, máximos na execução e caem rapidamente
conforme o projeto é finalizado;
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A influência das partes interessadas, os riscos e as incertezas são maiores no início e caem ao longo
da vida do projeto;
Os custos das mudanças e correções de erros aumentam conforme o projeto se aproxima do tér-
mino. O impacto sobre os custos da mudança é menor no início.
Tipos de Estrutura
O escritório de projetos é uma unidade central que coordena, apoia e gerencia os projetos, podendo
executá-los diretamente. São classificados em:
De suporte: com nível de controle baixo
De controle: exerce controle médio
Diretivo: exerce controle alto
Stakeholders
São pessoas cujo interesse pode afetar de forma positiva ou negativa o projeto. É muito importante
identificar os diferentes stakeholders, suas necessidades e expectativas e gerenciar sua influência nos
requisitos.
São eles:
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Patrocinador: da alta administração, tem a responsabilidade do sucesso do projeto. É responsá-
vel por designar o gerente do projeto, ajudar na formalização da matriz de responsabilidades,
determinar as prioridades, proteger o projeto contra influências externas, pode financiar o projeto,
aprovar o Plano de Projeto e monitorar.
Gerente do Projeto: funções de gestão, planejamento e controle com perfil de liderança, poder
de decisão e comunicação. Define o propósito, metas e limitações do projeto. Define os partici-
pantes, os papéis de cada um, a cadeia de comando, a estratégia da comunicação e elabora o
plano de projeto.
Equipe: elabora o Plano e executa os trabalhos.
Cliente: contribui com as verbas e define os requisitos dos produtos ou serviços entregues.
Gerente funcional: fornecem mão-de-obra para execução, participam como especialistas do pla-
nejamento.
Grupos de Processos
O PMBOK define que existem cinco grupos de processos de gerência de projetos que descrevem
a natureza dos processos. Os grupos de processos não são fases do projeto.
Iniciação: definir o projeto ou uma nova fase do projeto através da obtenção de autorização;
Planejamento: definir escopo, refinar objetivos, desenvolver curso de ação para alcançar objetivos;
Execução: executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto conforme especifica-
ções;
Monitoramento e controle: verificar o progresso e o desempenho, áreas de mudança no plano e
iniciar mudanças;
Encerramento: para finalizar todas as atividades, para encerrar o projeto.
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Esses 5 grupos de processos abrangem 10 áreas de conhecimento. A partir desta combina-
ção de grupos de processos com áreas de conhecimento, o Guia PMBOK® 6ª edição apresenta 49
processos que são sugeridos como necessários e aplicáveis para se gerenciar um projeto, desde o seu
início até a sua entrega.
Encerra-
Áreas de Monitoramento e con-
Iniciação Planejamento Execução mento
Conhecimento trole
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9.1. Planejar o gerenciamento das 9.2. Conduzir as 9.3. Controlar as aquisi-
Aquisição
aquisições aquisições ções
Partes Interessa- 10.1. Identificar 10.2. Planejar o Engajamento das 10.3. Gerenciar o 10.4. Monitorar o Enga-
das as partes inte- Partes Interessadas engajamento das jamento das Partes In-
ressadas partes interessadas teressadas
Fluxo de Processos
O novo guia acrescenta: uma melhor organização das entradas e saídas no fluxo de processos, no qual:
As saídas de qualquer processo devem se tornar uma entrada para outro processo, a menos que
seja uma saída final;
Da mesma forma, as entradas devem vir de um resultado de outro processo, a menos que seja
externa ao projeto.
Questões
A) CPM, assim como o PERT, são diagramas com quadrantes de tempo estimado de execução, porém
utilizados em diferentes plataformas.
B) CPM é probabilístico, enquanto o PERT é determinístico, porém ambos atingem os mesmos objeti-
vos.
C) CPM corresponde a um workflow, com a representação gráfica da sequência de atividades do pro-
jeto.
D) PERT, diferentemente do CPM, consiste em um sistema informatizado de gerenciamento de proje-
tos.
E) PERT, diversamente do CPM, calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estima-
tivas provável, pessimista e otimista.
54. (FCC/2017/TRT 11ªR)No que diz respeito à gestão por projetos, é importante ter em mente que
nem todas as atividades desenvolvidas por uma organização correspondem a um projeto. Para que
possam ser assim enquadradas devem ostentar algumas características, entre as quais:
I. Singularidade, na medida em que todo o produto ou serviço gerado por um projeto se distingue de
outros.
II. Prioridade, eis que o projeto é sempre ligado aos indicadores de planejamento estratégico.
III. Temporalidade, pois todo projeto possui início e fim definidos.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e III.
B) I e II.
C) II e III.
D) III.
E) II.
A) o prazo total do projeto será excedido se alguma das atividades inseridas no caminho crítico for con-
cluída após a data previamente estabelecida.
B) o gerenciamento de escopo se sobrepõe ao gerenciamento de tempo, devendo ser dada especial
atenção à determinação das tarefas prioritárias.
C) todas as atividades inseridas no projeto devem ser monitoradas, salvo aquelas incluídas na sequên-
cia lógico-evolutiva denominada caminho crítico.
D) o caminho crítico corresponde aos desvios de escopo e riscos de atraso inerentes a cada projeto,
devendo, assim, ser objeto de constante monitoramento.
E) o gerenciamento de riscos do projeto, no que pertine a custos e qualidade, constitui tarefa da alta Ad-
ministração, cabendo ao gerente do projeto apenas o controle do prazo de execução.
56. (FCC/2017/TRE-SP)A literatura aponta um claro discrimen entre as atividades rotineiras de uma
organização e aquelas que são caracterizadas como projetos. Esse conceito restou sintetizado em uma
das principais publicações do Project Management Institute – PMI, o PMBOK, que define projeto como
um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Um dos con-
ceitos apresentados pelo PMBOK, relacionado às áreas de conhecimento para o gerenciamento de pro-
jetos, é a Estrutura Analítica do Projeto – EAP, que pode ser entendida como
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A) a alocação do projeto dentro das prioridades da organização e sua consequente hierarquização.
B) o mapeamento dos pontos críticos do projeto, denominados “bottlenecks” (gargalos).
C) a descrição detalhada do projeto e do produto ou serviço resultante, correspondente ao seu escopo.
D) a subdivisão das entregas e do trabalho a ser executado pela equipe envolvida no projeto, até sua
menor divisão, denominada “pacotes de trabalho”.
E) o fluxograma de todos os processos envolvidos na realização do projeto, com identificação da esti-
mativa de tempo para cada tarefa.
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GABARITO
01. C
02. E
03. E
04. E
05. E
06. E
07. E
08. C
09. D
10. E
11. E
12. E
13. E
14. C
15. C
16. D
17. C
18. A
19. C
20. E
21. C
22. C
23. E
24. C
25. E
26. B
27. C
28. E
29. C
30. C
31. E
32. A
33. A
34. A
35. A
36. A
37. B
38. A
39. E
40. E
41. C
42. C
43. E
44. E
45. D
46. C
47. C
48. C
49. D
50. A
51. A
52. E
52
53. A
54. A
55. D
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