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Disciplina: Harmonia III

Bacharelado em Música
EMAC / Universidade Federal de Goiás (UFG)
Prof. Dr. Adriano Claro Monteiro
¡ Acordes mediantes tem a nota fundamental em relação de terça com as funções
principais (T, S, D).
¡ No âmbito da tonalidade, mediantes diatônicos são os acordes maiores ou
menores que suas fundamentais estabelecem relações de terças dentro da
escala diatônica. Por exemplo, para Dó maior:
Dm – F – Am - C - Em - G
Isto é, mediantes diatônicas são as funções relativas e anti-relativas no contexto da
teoria funcional.

¡ acordes mediantes diatônicos possuem duas notas em comum as funções


principais.
¡ Mediantes cromáticos são os acordes (maiores ou menores) com notas
fundamentais em relação de 3ªs com as funções principais das tonalidades e com
alterações cromáticas em uma ou mais notas.

¡ Acordes mediantes cromáticos possuem uma nota em comum com as funções


principais.

¡ Os acordes mediantes duplamente cromáticos não possuem notas em comum


com as funções principais.
distanceofofsix
distance sixhalf
halfsteps—with
steps—withororwithout
withoutparallels—whereas
parallels—whereasii–V ii–Vhashasfour
fourhalf
halfsteps.)
steps.)
Example
Example25-325-3summarizes
summarizesall allthe
thevarious
variousmediant
mediantrelationships
relationshipsfrom fromC Cmajor
majorand and
CCminor,
minor,featuring
featuringthe
thesmoothest
smoothestpossible
possiblevoice
voiceleading
leadingbetween
betweeneach
eachpairpairofofchords.
chords.TheThe
root
rootrelationship
relationshipand
andtotal
totalvoice-leading
voice-leadingdistance
distancebetween
betweeneach
eachpair
pairisisindicated
indicatedbelow
belowthethe
score.
score.

Example
Example25-3
25-3 Summary
Summaryofofmediant
mediantrelationships
relationships
¡ Exemplos de acordes mediantes do acorde e tom de dó maior:
a.a.From
FromCCmajor
major
mediantes duplamente
mediantes diatônicos mediantes cromáticos
cromáticos

¡ Exemplos de acordes
b. From C minor mediantes do acorde e tom de dó menor:
b. From C minor
mediantes duplamente
mediantes diatônicos mediantes cromáticos cromáticos

You can see from this example that the diatonic and chromatic mediants account for six of
You can see from this example that the diatonic and chromatic mediants account for six of
the eight possible ways to connect a major or minor triad with another major or minor triad
¡ quadro de acordes mediantes cromáticos, segundo Koellreuter (1986,p. 34)

Koellreuter , H. J. Harmonia Funcional: introdução à teoria das funções harmônicas. Ricordi, São Paulo, 1986.
¡ quadro de acordes mediantes cromáticos, segundo Koellreuter (1986,p. 34)

Koellreuter , H. J. Harmonia Funcional: introdução à teoria das funções harmônicas. Ricordi, São Paulo, 1986.
¡ Acordes mediantes cromáticos não são facilmente relacionados aos padrões
de progressões da harmonia tonal, mas preservam a identidade intervalar dos
acordes (triades maiores e menores).

¡ Derivam de movimentos sutís no encademaneto de vozes, usualmente


mantendo uma nota e movendo as outras por meio ou um tom.

¡ Por esses fatores, as progressões mediantes cromáticas soam coerentes e


representam uma expansão cromática para a harmonia tonal/diatônica.

Obs: os acordes mediantes cromáticos do tom maior podem ser todos


incoporados/interepretados dentro do campo harmônico tradicional como acordes dominantes
individuais ou empréstimos modais. No primeiro caso, o que os diferem em classificação é o
contexto em que aparecem. No tom menor, essa relação não é sempre verdadeira.
¡ De acordo com (Kopp, 2002, p. 18), acordes mediantes cromáticos são vistos
desde a renascença, mas até o romantismo aparecem em pontos de
articulação formal. No barroco, usualmente aparecem em cadências
deceptivas, resolvendo em novas tônicas inesperadas. No classicismo de
Haydn e Mozart são mais comuns as mediantes maiores nas transições entre
seções de um minueto ou scherzo.

¡ Na música de Beethoven e Schubert, os acordes mediantes cromáticos


começam a ser usados com mais regularidade e em contextos mais locais,
como dentro de frases. Eles são extensivamente usados no alto romantismo.

Kopp, David. Chromatic transformations in Nineteeth Century Music. Cambridge University Press, 2002.
¡ Como a escala cromática pode ser dividida simetricamente com os intervalos
de 3ª maior ou menor, se uma mesma relação mediante é iterada algumas
vezes forma-se um ciclo.
Chapter Twenty-Five ! Tonal
Tonal Harmony
Harmony in
in the
the Late
Late Nineteenth
Nineteenth Century
Century

Example 25-5
Example 25-5 Chain
Chain of
of Chromatic
Chromatic Mediants
Mediants

¡ a. Major
a.
Exemplo Major triadsde
triads
de ciclo with
with roots aa M3
roots
tríades M3 apart em relação de 3ª maior:
apart
maiores

¡ Exemplo de ciclo
b. Minor triads de
withtríades menores
roots a M3 apart em em relação de 3ª maior:
b. Minor triads with roots a M3 apart

c. Major
c. Major triads
triads with
with roots
roots aa m3
m3 apart
apart
c. Major triads with roots a m3 apart
¡ Exemplo
c. de ciclo
Major dewith
triads tríades
roots a maiores
m3 apart em relação de 3ª menor:

¡ Exemplo de ciclo
d. Minor triadsde tríades
with menores
roots a m3 apart em em relação de 3ª menor:
d. Minor triads with roots a m3 apart

The versions with major triads (Example 25-5a and c) are more common than those with
The versions with major triads (Example 25-5a and c) are more common than those with
minor triads (b and d).
minor triads (b and d).
Likewise, the M3-related versions (a and b) are more common than the m3-related ver-
Likewise, the M3-related versions (a and b) are more common than the m3-related ver-
¡ É mais comum que os ciclos de mediantes cromáticas apareçam de maneira
direta, sem os acordes intermediários apresentados acima.

¡ São mais comuns os ciclos com acordes maiores e os ciclos com relações de
terças maiores. Isso, possivelmente, se deve ao fato de que nesses casos os
encademantos de vozes têm menor distância entre os graus, propiciando uma
transição mais sutil.

¡ O sentido do movimento do ciclo (das fundamentais) pode ser tanto


ascendente (conforme os exemplos anteriores), quanto descendente.
Mediant Chains and Other Combinations 447

Example 25-6 Schubert, Piano Sonata in G major, D. 894, IV


¡ Exemplo: F. Schubert, Sonata para piano em Sol maior, D.894, Mov. Iv
25 EX 25-6.mp3

G Eb=D#

B G
A smoother version of the m3 chain can be obtained by using major-minor seventh chords
instead of triads (see Ex. 25-7). The chromatic mediant relationships apply to the triads to
which sevenths have been added. This seventh-chord version creates two common tones
(instead of one) and a total voice-leading distance of only two half steps (excluding the
doubled roots). Interestingly, this progression also illustrates that the motion from a Mm7
to a similar chord a tritone away is potentially quite smooth as well. For example, a C7–F♯7
progression contains two common tones (E and B ♭ /A♯), with the other two voices moving
¡ Um by
usohalf step (C–C♯ dos
recorrente and G–F ♯).
encadeamentos de acordes mediantes cromáticos com
relações de 3ª menor é obtido com o uso de tétrades em que duas notas são
mantidas entre dois acordes consecutivos.
Example 25-7 Major-minor sevenths with roots a m3 apart

10/01/17 11
chains (chromatic-mediant related chords are shown in bold type).
Example 25-8, a reduction of the opening theme from the finale of Gustav Mahler’s
Symphony no. 9, illustrates incomplete versions of both the M3 and m3 chromatic mediant
chains (chromatic-mediant related chords are shown in bold type).
Example 25-8 Mahler, Symphony no. 9, IV (piano reduction)
25 EX 25-8.mp3
Example 25-8 Mahler, Symphony no. 9, IV (piano reduction)
¡ Tema do 4º mov. Sinfonia nº 9 de G. Mahler. (redução para piano)
5 EX 25-8.mp3
¡ Tema do 4º mov. Sinfonia nº 9 de G. Mahler. (redução para piano)

In m. 3, Mahler presents a chromatically altered version of the diatonic “4th down, 2nd up”
sequence (see Ex. 7-19e and 7-20 on p. 107: the so-called “Pachelbel Canon” or “deceptive”
sequence) in which the expected vi chord is replaced by ♭VI in beat 3. Observe for now
that I and ♭VI, the beginning and the end of the deceptive progression, possess a chromatic

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