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17/10/2022 07:07 PROVA GLOBAL: HERMENÊUTICA E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA - Direito - CAMPUS POÇOS DE CALDAS - PPC - NO…

PROVA GLOBAL
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18 de nov de 2021 em 22:30
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até 18 de nov de 2021 em 22:30
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A prova é individual, sem consulta.

A prova tem duração de 100 (cem) minutos e estará disponível das 19h00 às 22h30.

NA QUESTÃO DISSERTATIVA, A RESPOSTA NÃO DEVE ULTRAPASSAR 200 PALAVRAS.

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Pergunta 1 1
/ 1 pts

Em vez de se preocupar apenas com a formalização da linguagem e


da garantia de rigor e precisão necessários para uma linguagem
científica, foi o grande responsável pelo nascimento de uma filosofia
da linguagem ordinária, em que a busca não era a de estabelecer uma
linguagem purificada, mas de compreender o modo como as
linguagens naturais efetivamente funcionam.

O principal conceito que ele desenvolveu foi o de jogo de linguagem,


rompendo com a noção cientificista de que a perfeição linguística
estava no rigor e na precisão, e afirmando existência de uma
pluralidade de jogos linguísticos, cada qual com suas regras e
elementos.

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O trecho acima transcrito refere-se a

Correto!  
o Segundo Wittgenstein, em sua obra Investigações filosóficas.

 
Theodor Viehweg, em sua obra Tópica e jurisprudência.

 
Hans Kelsen, em sua obra Teoria pura do direito.

 
o Primeiro Wittgenstein, em sua obra Tratado lógico-filosófico.

 
Martin Heidegger, em sua obra Ser e tempo.

Pergunta 2 1
/ 1 pts

Na sua origem, o fenômeno hermenêutico não é, de forma alguma, um


problema de método. O que importa a ele, em primeiro lugar, não é
estruturação de um conhecimento seguro, que satisfaça aos ideais
metodológicos da ciência - embora, sem dúvida, se trate também aqui
do conhecimento e da verdade. Ao se compreender a tradição não se
compreende apenas textos, mas também se adquirem juízos e se
reconhecem verdades. Mas que conhecimento é esse? Que verdade é
essa? 

GADAMER, Hans-Gerog. Verdade e método: traços fundamentais de uma


hermenêutica filosófica. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. p.31. 

Considerando a passagem anteriormente transcrita, podemos afirmar


que, para Gadamer, a hermenêutica deve ser baseada num modelo de
conhecimento

 
sistemático.

 
metodológico.

 
lógico-formal.

Correto!  
fenomenológico.

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matemáico.

Pergunta 3 0
/ 1 pts

Ora, o termo direito, em seu uso comum, pode ser conectado com
verbos (meus direitos não valem), com substantivos (o direito é uma
ciência), com adjetivos (este direito é injusto), podendo ele próprio ser
usado como substantivo (o direito brasileiro prevê...), como advérbio
(fulano não agiu direito), como adjetivo (não se trata de um homem
direito).

Sobre o trecho acima, é correto afirmar que:

ocê respondeu  
Discute o direito numa abordagem pragmática.

esposta correta  
Discute o direito numa abordagem sintática.

 
Discute o direito numa abordagem semântica.

 
Discute o direito numa abordagem etimológica.

 
Discute o direito numa abordagem teleológica.

Pergunta 4 1
/ 1 pts

A posição kelseniana revela, porém, um interessante aspecto da


validade. Não é possível dizer, tomando­se isoladamente uma norma,
se ela é ou não válida. Se validade é conceito relacional, ela só pode
ser identificada num contexto de normas denominado ordenamento.
Para escapar do formalismo de Kelsen podemos recorrer a uma
explicação que parta da relação de um signo com seus usuários, ou
seja, a validade da norma em relação a seu emissor ­autoridade e seu
receptor ­sujeito.

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Com base na leitura do trecho acima transcrito, avalie as


seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

1- A posição excessivamente formalista de Hans Kelsen relativamente


à validade da norma jurídica é uma concepção pragmática e pode ser
superada através de uma abordagem sintática do fenômeno jurídico.

PORQUE

2- A sintática é o ramo da semiótica que estuda a relação entre o signo


linguístico e os usuários deste signo em seu contexto fático de
aplicação e operacionalização da norma jurídica.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.

 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.

Correto!  
As asserções I e II são proposições falsas

 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.

 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.

Pergunta 5 1
/ 1 pts

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Considerando a concepção tópica de Theodor Viehweg, inspirada


em Aristóteles, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.

1- Para Theodor Viehweg, o raciocínio sistemático apenas é capaz de


encontrar respostas para pseudo-problemas, sendo inútil para a
solução de problemas jurídicos

PORQUE

2- Os problemas com os quais o direito lida são problemas reais e que,


portanto, demandam a construção de uma solução, baseada num
raciocínio aporético fundado na dialética.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.

 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.

Correto!  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.

 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.

 
As asserções I e II são proposições falsas.

Pergunta 6 1
/ 1 pts

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Segundo a concepção jusfilosófica de Theodor Viehweg, o


ordenamento jurídico seria

Correto!  
um catálogo de topoi usado como referência para a discussão de cada
caso concreto.

 
um sistema lógico que traz uma moldura de respostas para cada caso
concreto.

 
uma pirâmide normativa hierárquica que tem a constituição federal no
topo.

 
um catálogo de topoi que traz uma única resposta para cada caso
concreto.

 
um sistema lógico que traz uma única resposta para cada caso
concreto.

Pergunta 7 0
/ 1 pts

Essa postura teórica ingressou na história com o nome de


neopositivismo lógico. Positivismo porque estava ligada ao objetivo
cientificista de ligar o conhecimento do mundo à observação empírica.
Neo porque se tratava de uma nova espécie de positivismo, que
incorporava expressamente a temática da linguagem. E lógico porque
a lógica matemática era o padrão que se buscava impor às linguagens
que pretendessem ser científicas. Os pensadores ligados a essa
corrente inicialmente buscaram estudar o que eles viam como defeitos
das linguagens: ambiguidades, vaguezas, indefinições as mais
variadas, paradoxos, antinomias. Identificadas essas deficiências, era

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possível tentar extirpá-las do discurso filosófico e científico, garantindo


a sua integridade e logicidade.

O representante mais importante da corrente teórica no trecho


acima é

 
Hans Kelsen, em sua obra Teoria pura do direito.

 
Martin Heidegger, em sua obra Ser e tempo.

esposta correta  
o Primeiro Wittgenstein, em sua obra Tratado lógico-filosófico.

 
o Segundo Wittgenstein, em sua obra Investigações filosóficas.

ocê respondeu  
Theodor Viehweg, em sua obra Tópica e jurisprudência.

Pergunta 8 1
/ 1 pts

Esse tipo de visão teórica tem uma inspiração grega e revela uma
metafísica ontológica, pois parte da questão do ser: Conhecer é
revelar o ser do mundo, a partir da utilização do logos. Com isso, o
verdadeiro conhecimento tem a ver com aquilo que é pura e
simplesmente geral, imutável e necessário. A história humana, porém,
não é a realização no mundo de leis universais prefixadas, ela não se
deixa captar por uma redução abstrata em teorias matematizantes. O
saber histórico trata das recorrências assim como do irredutível, do
irrepetível, do único. Assim, a história é um objeto que não se deixa
estudar nos laboratórios científicos, não se deixa apreender
adequadamente por leis da indução, revela-se em fenômenos
particulares e complexos que não podem ser vistos apenas como a
repetição de fatos segundo leis constantes e predeterminadas. E a
captação dessas individualidades dotadas de significação não é um
papel que possa ser adequadamente desempenhado pelo discurso
científico positivista porque, em sua reconstrução abstrata do
universal, a ciência moderna precisa deixar de lado tudo o que é
particular, acessório, contingente, ou seja, tudo que é propriamente
histórico.

 O trecho acima transcrito refere-se a


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o Segundo Wittgenstein, em sua obra Investigações filosóficas.

Correto!  
Martin Heidegger, em sua obra Ser e tempo.

 
Hans Kelsen, em sua obra Teoria pura do direito.

 
o Primeiro Wittgenstein, em sua obra Tratado lógico-filosófico.

 
Theodor Viehweg, em sua obra Tópica e jurisprudência.

Pergunta 9 1
/ 1 pts

O projeto de um horizonte histórico é, portanto, uma fase ou momento


na realização da compreensão, e não se consolida na auto-alienação
de uma consciência passada, mas se recupera no próprio horizonte
compreensivo do presente. Na realização da compreensão tem lugar
uma verdadeira fusão horizôntica que com o projeto do horizonte
histórico leva a cabo simultaneamente sua superação. À realização
controlada da fusão damos o nome de ‘tarefa da consciência histórico-
efetiva’.

 Sobre a passagem acima, é CORRETO afirmar que:

Correto!  
Trata-se de uma passagem da obra de Gadamer, já que o conceito de
círculo hermenêutico presente em seu pensamento se deixa
transparecer na noção de fusão horizôntica apresentada no trecho.

 
Trata-se de uma passagem da obra de Aristóteles, já que o conceito de
tópico jurídico presente em seu pensamento se deixa transparecer na
noção de fusão horizôntica apresentada no trecho.

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Trata-se de uma passagem da obra de Kelsen, já que o conceito de
quadro interpretativo presente em seu pensamento se deixa
transparecer na noção de fusão horizôntica apresentada no trecho.

 
Trata-se de uma passagem da obra de Aristóteles, já que o conceito de
equidade presente em seu pensamento se deixa transparecer na
noção de fusão horizôntica apresentada no trecho.

 
Trata-se de uma passagem da obra de Ihering, já que o conceito de
auditório presente em seu pensamento se deixa transparecer na noção
de fusão horizôntica apresentada no trecho.

Pergunta 10 1
/ 1 pts

Martin Heidegger acredita que o conhecimento científico

Correto!  
é uma forma de conhecimento metafísico, desvinculado da realidade.

 
é uma forma de conhecimento neutro, que jamais valora seu objeto.

 
é uma forma de conhecimento metodológico, indispensável para a
compreensão da realidade.

 
é uma forma de conhecimento impessoal, sem o qual a humanidade
nada saberia.

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é uma forma de conhecimento objetivo, sem o qual os objetos não
podem ser descritos.

Pergunta 11 1
/ 1 pts

Considerando a teoria interpretativa de Gadamer, expressa em


sua obra Verdade e método, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.

1- Para Gadamer é impossível falar-se em interpretação correta de um


texto.

PORQUE

2- Para Gadamer, um mesmo texto pode ser entendido de maneira


diferente por diversos intérpretes.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

 
As asserções I e II são proposições falsas.

 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.

Correto!  
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.

 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.

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A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.

Pergunta 12 0
/ 1 pts

Se reconhecemos que um signo linguístico tem uma denotação


(relação a um conjunto de objetos que constitui sua extensão ­por
exemplo, a palavra planeta denota os nove astros que giram em torno
do Sol) e uma conotação (conjunto de propriedades que predicamos a
um objeto e que constituem sua intensão ­com s, em correlação com
extensão ­; por exemplo, a palavra homem conota o ser racional,
dotado da capacidade de pensar e falar), então é preciso dizer que
direito é, certamente, um termo denotativa e conotativamente
impreciso. Falamos, assim, em ambiguidade e vagueza.

Sobre o trecho acima, é correto afirmar que:

 
Discute o direito numa abordagem sintática.

 
Discute o direito numa abordagem etimológica.

ocê respondeu  
Discute o direito numa abordagem pragmática.

esposta correta  
Discute o direito numa abordagem semântica.

 
Discute o direito numa abordagem teleológica.

Pergunta 13 1
/ 1 pts

O que se compreende, no caso da interpretação do direito, é um


‘objeto’ que não pode ser conhecido independentemente de um
‘sujeito’. O processo de interpretação dos textos normativos encontra

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na pré-compreensão seu momento inicial, a partir do qual ganha


dinamismo um movimento circular, que compõe o círculo
hermenêutico. Decidiremos sob sentimentos herdados da nossa
história pessoal, sentimentos éticos e, mais ainda, em cada um de
modo diverso, de ordem religiosa (para afirmar ou negar).

Sobre o texto acima, excerto do voto do ministro Eros Grau


acerca da constitucionalidade do artigo 5° da Lei de
Biossegurança, é correto afirmar que:

Correto!  
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a da
Hermenêutica filosófica.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a da Escola
da Exegese francesa.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a do
legalismo francês.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a da
Jurisprudência dos Conceitos alemã.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a da
Pandectística Alemã.

Pergunta 14 1
/ 1 pts

[...] as linguagens consubstanciam sistemas ou conjuntos de símbolos


convencionais, isso importando em não exista nenhuma relação
necessária entre as palavras (de um lado) e os objetos, circunstâncias,
fatos ou acontecimentos (de outro) em relação aos quais as palavras
cumprem suas múltiplas funções.[...]O significado de cada uma delas
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há de ser discernido sempre no quadro do jogo de linguagem no qual


elas apareçam. Dizendo-o de outro modo, no seu contexto de uso.

Sobre o texto acima, excerto do voto do ministro Eros Grau


acerca da constitucionalidade do artigo 5° da Lei de
Biossegurança, é correto afirmar que:

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a semiótica
do Primeiro Wittgenstein.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a
interpretação não autêntica de Hans Kelsen.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com os métodos
da Escola Histórica do direito.

 
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com os métodos
da Escola da Exegese francesa.

Correto!  
A concepção hermenêutica do ministro é condizente com a semiótica
do Segundo Wittgenstein.

Pergunta 15 1
/ 1 pts

Direito é uma palavra que tem grande carga emotiva. Como as


palavras não apenas designam objetos e suas propriedades, mas
também manifestam as emoções de quem fala (injustiça!
tradicionalista! liberalóide!), é preciso ter­se em conta isto para defini-­-
las. A dificuldade que daí decorre está em que, ao definir direito,
podemos melindrar o leitor, se propomos, por exemplo, uma definição
pretensamente neutra como: direito é um conjunto de prescrições
válidas, não importa se justas ou injustas.
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Sobre o trecho acima, é correto afirmar que:

Correto!  
Discute o direito numa abordagem pragmática.

 
Discute o direito numa abordagem semântica.

 
Discute o direito numa abordagem etimológica.

 
Discute o direito numa abordagem sintática.

 
Discute o direito numa abordagem teleológica.

Pergunta 16 1
/ 1 pts

Em meio a toda a análise da legislação penal brasileira no que


concerne ao aborto, é importante lembrar que vigora no país um
Código Penal que data de 1940, época em que a medicina ainda
estava muito distante de todas as evoluções científicas que hoje
assiste, quando não se imaginava a possibilidade do diagnóstico de
uma deformidade do feto ainda no útero materno. Nessa esteira, é
necessário que o direito acompanhe a evolução da humanidade,
caminhando juntamente com as descobertas do homem para que as
novas situações que surjam não fiquem desamparadas pela lei.

Sobre o trecho anteriormente transcrito – retirado da sentença do


processo n. 1.0027.08.157422-3/001 – é CORRETO afirmar que:

 
O julgador fez uso do método interpretativo linguístico.

Correto!  
O julgador fez uso do método interpretativo histórico.

 
O julgador fez uso do método interpretativo teleológico.

 
O julgador fez uso do método interpretativo sociológico.

 
O julgador fez uso do método interpretativo axiológico.

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Pergunta 17 1
/ 1 pts

Com isso, abriu uma grande ferida no discurso jurídico, pois diz aos
juristas que sua linguagem é criadora de mitos: a existência de uma
resposta correta a ser buscada não passa de uma crença ideológica,
com funções políticas claras, mas que é incompatível com uma
mentalidade científica. Nessa medida, terminou por estabelecer um
abismo entre teoria científica e prática jurídica, dado que a linguagem
da dogmática faz uso corrente de entidades fantasmagóricas que não
podem ter sustentação científica alguma.

 O trecho acima transcrito refere-se ao pensamento

 
da Escola Histórica alemã, ao cuidar da teoria da vontade da lei.

Correto!  
de Hans Kelsen, ao falar da interpretação autêntica feita pelo Estado.

 
dos legalistas franceses, ao tratar do Código Civil promulgado em
1804.

 
da Escola da Exegese francesa, relativamente aos métodos
interpretativos.

 
dos Glosadores de Bolonha, ao lidar com o Corpus Iuris Civilis.

Pergunta 18 1
/ 1 pts

Considerando a ementa do plano de ensino da disciplina de


Hermenêutica e Argumentação Jurídica, é INCORRETO afirmar
que:

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Correto!  
Prevê a dogmática analítica.

 
Prevê os argumentos jurídicos.

 
Prevê a hermenêutica filosófica e a hermenêutica jurídica.

 
Prevê a aplicação e argumentação no Direito.

 
Prevê o problema da correção das decisões.

Pergunta 19 1
/ 1 pts

O termo "hermenêutica" provém do verbo grego "hermēneuein" e


significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último,
"traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou
"levada à compreensão".

O termo deriva do nome do deus da mitologia grega

Correto!  
Hermes

 
Héracles

 
Heitor

 
Hércules

 
Heráclito

Pergunta 20 1
/ 1 pts

Não me importa o que pensam os doutrinadores. Enquanto for Ministro


do Superior Tribunal de Justiça, assumo a autoridade da minha
jurisdição. O pensamento daqueles que não são Ministros deste

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Tribunal importa como orientação. A eles, porém, não me submeto.


Interessa conhecer a doutrina de Barbosa Moreira ou Athos Carneiro.
Decido, porém, conforme minha consciência. Precisamos estabelecer
nossa autonomia intelectual, para que este Tribunal seja respeitado. É
preciso consolidar o entendimento de que os Srs. Ministros Francisco
Peçanha Martins e Humberto Gomes de Barros decidem assim,
porque pensam assim. E o STJ decide assim, porque a maioria de
seus integrantes pensa como esses Ministros. Esse é o pensamento
do Superior Tribunal de Justiça, e a doutrina que se amolde a ele. É
fundamental expressarmos o que somos. Ninguém nos dá lições. Não
somos aprendizes de ninguém.

Com base no trecho anteriormente transcrito – retirado do voto


do MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS no AgRg nos
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 319.997 –, avalie as
seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

1-A concepção do Ministro exemplifica o temor de Hans Kelsen a


respeito dos riscos de uma interpretação autêntica.

PORQUE

2-A interpretação autêntica se fundamenta no poder do Estado,


podendo – por isso – ensejar atos de arbitrariedade política.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.

 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.

Correto!  
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justificativa da I.

 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa da I.

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As asserções I e II são proposições falsas.

Pergunta 21 10
/ 10 pts

Em sua concepção tópica inspirada em Aristóteles,


como Viehweg diferencia o raciocínio sistemático
do raciocínio aporético? Segundo Viehweg, qual o tipo de
raciocínio utilizado no direito e como tal concepção soluciona o
dilema interpretativo de Hans Kelsen?

Sua Resposta:

Para Viehweg, o raciocínio sistemático é típico da ciência (método:


relação de causa e consequência), relacionada a noção de sistemas
de referência, um conjunto de fórmulas que dispensa a realidade, o
sistema passa a ser referência para a solução de pseudo-problemas,
pois são resolvidos aprioristicamente, a resposta já existe antes do
problema, no qual  as respostas são objetivas e únicas, não há
divergências. Já o raciocínio aporético é típico da tópica (dialética) e
serve justamente para construir uma solução para um problema real
(não resolvível usando um sistema de referência, pois a solução não
preexiste, sendo ela aberta e plural. Os problemas são problemas de
fato, reais, associados ao aspecto prática da ação humana.

O sistema que deve ser utilizado no direito é o aporético, tanto na


construção do ordenamento jurídico quanto em sua aplicação nos
casos concretos, haja vista que o ordenamento não é um sistema. E a
resposta para o dilema Kelseniano reside no fato de o direito ser um
problema real abordado de forma sistêmica, e o direito não é um
sistema com respostas únicas, o direito é aporético.

Pontuação do teste:
27 de 30

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