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Sumário:
nas relações contratuais entre empregadores e empregados, posto que esses não podem ajustar
condições de trabalho abaixo dos níveis estabelecidos pelas normas cogentes. Entre essas
normas, algumas decorrem de instrumentos peculiares ao Direito do Trabalho: a convenção
coletiva firmada entre sindicatos de trabalhadores e de empregadores ou entre aqueles e
determinada ou determinadas empresas (no Brasil a convenção assinada com empresas tem o
nome de "acordo coletivo") e os laudos arbitrais ou, em alguns países, as sentenças dos Tribunais
do Trabalho, que põem fim aos conflitos coletivos de trabalho. Esses instrumentos possuem
efeitos normativos, aplicando-se, assim, aos contratos de trabalho celebrados nas
correspondentes categorias ou empresas.
17. A intervenção do Estado nas relações de trabalho apresenta, no direito comparado, diferentes
graus, dependendo do poder alcançado pela organização sindical do respectivo país e do sistema
econômico adotado pelo regime jurídico-político. Os extremos dessa escala são:
a) os EUA, cujo sistema se baseia preponderantemente na negociação coletiva impulsionada pelos
poderosos sindicatos. A intervenção estatal é tão limitada, que o salário-mínimo, instituído pela
"Lei de normas eqüitativas do trabalho", só se aplica às empresas urbanas cujos produtos,
matérias-primas ou serviços cruzem fronteiras ou o volume de vendas anual exceda um milhão de
dólares;
b) a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (obviamente também os de mais países
comunistas do leste europeu), onde o dirigismo integral da economia pelo Estado não deixa
margem para a suplementação das condições de trabalho que resultam da planificação
periodicamente adotada pelo Poder Público. Os sindicatos são, na verdade, órgãos para-estatais,
sujeitos, em rígida hierarquia, ao Conselho Central dos Sindicatos, que substituiu, em 1933, o
Comissariado do Povo para o Trabalho. Os sindicatos participam da administração da previdência
social, cuidam da recreação dos trabalhadores, mas não podem suplementar as condições de
trabalho estabelecidas nos planos estatais. As convenções coletivas são obrigadas a reproduzir as
taxas de salário aprovadas pela "planificação do fundo nacional de salários" (art. 6º do Decreto de
4.2.47) e procuram transformar o salário-tempo em salário-rendimento, para estimular a
produtividade do trabalhador. Não há greves (cf. OIT - Los Derechos Sindicales en la URSS,
Genebra, 1957, pp. 59 e 60, 63-67). No preâmbulo do estatuto único dos sindicatos figura a
declaração de que "os sindicatos soviéticos cumprirão suas funções sob a direção do Partido
Comunista da União Soviética, que é a força organizadora e dirigente da sociedade soviética"
(idem, ibidem, p. 45).
18. Entre esses dois pólos se situam os sistemas dos demais países, variando o grau de
intervencionismo estatal, sobretudo nos conflitos coletivos do trabalho. Os direitos dos
trabalhadores são, porém, impostos por lei (p. ex.: Alemanha, França, Itália, toda América Latina
etc.), o que não impede os sindicatos de ampliá-los, por meio de negociação coletiva, com apelo,
em caso de insucesso e conforme o sistema nacional, à arbitragem ou aos tribunais do trabalho.
V - A arbitragem e a greve
19. Com efeito, malogrando a negociação coletiva, alguns países prevêem a arbitragem
facultativa, com pequenas restrições ao direito de greve; outros determinam a arbitragem
compulsória, com certa limitação ao exercício da greve, sendo que, em determinados Estados, a
solução compulsória do conflito coletivo é atribuída a órgãos públicos especiais ou a tribunais do
trabalho. No Brasil, como se sabe, compete à Justiça do Trabalho, por provocação de qualquer
das partes ou do Ministério Público da União, solucionar esses conflitos de interesse, podendo,
consoante preceitua o art. 142, § 1º, da Constituição, "estabelecer normas e condições de
trabalho" nas hipóteses especificadas em lei ( poder normativo).
20. A greve é quase que universalmente reconhecida como instrumento de pressão visando à
composição de interesses entre os respectivos empregados e seus empregadores. Mas não se
trata de um direito absoluto e ilimitado, como querem alguns em nosso país. Como direito de um
grupo, não pode afrontar o direito da comunidade local ou da própria Nação. Por isso mesmo, deve
ser regulado por lei, a qual, num estado de direito, obriga a todas as pessoas físicas e jurídicas,
inclusive as autoridades públicas. E essa regulamentação deve prever - até por uma questão de
senso jurídico - a solução do conflito, seja por arbitragem, seja por decisão judicial, cessando a
greve com o laudo ou a sentença.
21. Vale recordar, neste passo, que o "Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais", adotado pela Assembléia Geral da ONU em 16.12.1966, dispõe:
.......................................................
"Art. 8º. Os Estados que são partes neste Pacto se obrigam a assegurar:
c) o direito que têm os sindicatos de exercerem livremente sua atividade sem outras limitações
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25. Ainda que a Comissão elaboradora do anteprojeto da nova CLT (LGL\1943\5) estivesse
autorizada a transmudar as linhas mestras da legislação vigente, seria conveniente e oportuno
"americanizar" o sistema brasileiro?
26. Para alguns críticos do anteprojeto, a lei deveria estatuir apenas algumas regras gerais,
deixando aos sindicatos, por meio da negociação coletiva, o encargo de estabelecer as condições
de trabalho que devem reger a relação de emprego.
27. As condições sócio-econômicas já mencionadas determinaram os princípios que regem a
organização sindical brasileira e, ao mesmo tempo, ditaram o intervencionismo básico da nossa
legislação no tocante à formação, à execução e à terminação do contrato de trabalho. Certo é
que, hoje, alguns desses princípios podem ser revistos, assim como certas normas atinentes à
relação de emprego. Mas nada justifica que se elimine ou se restrinja ao mínimo a intervenção do
Estado nas relações contratuais do trabalho.
28. Em 31.12.1976 apenas 31,09% dos trabalhadores urbanos estavam sindicalizados. E esse
percentual corresponde à média nacional, para cujo cálculo são computados os índices maiores
verificados em cidades de grande densidade operária e, bem assim, a sindicalização, praticamente
absoluta, nas atividades portuárias, onde a mão-de-obra é requisitada aos respectivos sindicatos.
Assim, por exemplo, na data aludida, que serviu de base ao inquérito estatístico sindical realizado
pelo Centro de Documentação e Informática do Ministério do Trabalho, foram registrados os
seguintes percentuais de sindicalização de empregados urbanos nos Estados abaixo relacionados:
29. Esse quadro evidencia que não se pode comparar a força de pressão de sindicatos de certas
categorias profissionais, em algumas cidades brasileiras, com o que ocorre na grande maioria das
comunidades urbanas e rurais, onde o baixo nível de sindicalização impede que as condições de
trabalho dependam preponderantemente da ação sindical.
30. De conseguinte, tal como se verifica em quase todos os países, o Estado não pode deixar de
intervir, com normas imperativas, nas relações de trabalho para assegurar aos empregados amplo
elenco de direitos, em nome da Justiça Social. A passividade estatal, nesse setor, propiciaria a
adoção de condições subumanas de trabalho, que não podem ser desejadas pelos que querem a
generalização dos princípios da Justiça Social.
VII - Suplementação das normas legais imperativas
31. Releva ponderar, neste passo, que as normas cogentes configuradoras do intervencionismo
básico da nossa legislação do trabalho não excluem a possibilidade de que sejam suplementadas,
quer pelo contrato individual de trabalho ou pelo regulamento da empresa, quer por convenção ou
acordo coletivo. Neste sentido dispõem tanto a CLT (LGL\1943\5) em vigor (arts. 444 e 611) como
o anteprojeto da sua atualização (arts. 14 e 596). E esse anteprojeto restaura o poder normativo
da Justiça do Trabalho, cujas decisões, nos dissídios coletivos, poderão atender aos justos
interesses de todas as categorias profissionais, ainda que estejam representadas por sindicatos
sem força de pressão. O que é saudável para evitar um acentuado descompasso, sobretudo em
matéria de salários, entre os diferentes grupos de trabalhadores.
32. É certo que o art. 623 da CLT (LGL\1943\5) vigente, introduzido pelo Decreto-lei 229 de
28.2.1967, considera nula a cláusula de convenção ou acordo coletivo que "contrarie proibição ou
norma disciplinadora da política econômico-financeira do Governo ou concernente à política
salarial". Mas essa criticável disposição, que opõe barreiras à negociação coletiva, não foi repetida
no anteprojeto da nova CLT (LGL\1943\5). Portanto, vigente a nova Consolidação, ampliar-se-á a
possibilidade dos sindicatos mais expressivos, em negociação coletiva com as entidades patronais
ou com os próprios empregadores, ampliarem os níveis básicos de proteção garantidos pela lei.
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39. Em todos os congressos sindicais brasileiros, que abordaram a questão, realizados nos últimos
anos, os pronunciamentos foram no sentido da manutenção desse tributo, como condição de
sobrevivência da maioria das entidades. Aliás, em recente entrevista, o advogado dos poderosos
sindicatos dos metalúrgicos do ABC e de outras associações sindicais do Estado de S. Paulo, Dr.
Almir Pazzianotto, mostrou-se desfavorável à extinção da contribuição compulsória, tal como o
fez, há dias, o ex-Ministro do Trabalho Almino Afonso, a quem ninguém, de boa fé, poderia imputar
a pecha de fascista.
40. Quando Ministro do Trabalho e Previdência Social, elaborei projeto, que se transformou na Lei
4.589, de 11.12.1964, extinguindo o "Fundo Social Sindical" - o fundo que atrelava sindicatos ao
comando do Ministério. E no art. 16 foi determinada a constituição de uma comissão para realizar
inquérito e estudos com o fim de ensejar decisão sobre a extinção do então denominado imposto
sindical. Pois bem, o inquérito revelou que 83% das entidades não teriam condições de
sobrevivência se fosse extinto o tributo. Hoje a situação talvez seja um pouco diferente; mas não
muito.
41. O anteprojeto da nova CLT (LGL\1943\5) manteve a contribuição anual obrigatória. Entendo,
contudo, que já se pode pensar, com as devidas cautelas, na progressiva extinção do tributo
sindical. Pessoalmente, adotaria parte das proposições a respeito consignadas no anteprojeto de
Código do Trabalho (1963) do Prof. Evaristo de Moraes Filho:
a) os associados dos sindicatos ficariam isentos do tributo, visto que já contribuem com as
mensalidades;
b) por deliberação da assembléia geral, o sindicato que reunisse, como associados, mais de um
terço (1/3) dos integrantes da correspondente categoria ou profissão, poderia renunciar à
contribuição compulsória, caso em que o tributo deixaria de ser devido pelos respectivos
trabalhadores ou empregadores;
c) seria facultado ao sindicato de trabalhadores, na hipótese da alínea anterior, incluir nos
instrumentos de negociação coletiva, ou, havendo dissídio, pleitear da Justiça do Trabalho,
cláusula de desconto, na remuneração dos não associados, de um percentual da elevação salarial
obtida, no primeiro mês de pagamento, cujo produto lhe seria destinado pelos respectivos
empregadores.
X - Autonomia sindical: penalidade e intervenção no sindicato
42. Relativamente à autonomia sindical, o anteprojeto divulgado contém modificações de relevo.
Dentro das finalidades para as quais o sindicato é instituído, reservou-se à assembléia geral a
aprovação dos respectivos estatutos, que não terão de se amoldar a qualquer modelo
previamente elaborado pelo Ministério do Trabalho.
43. Além de outras medidas que visam a preservar a autonomia sindical, merecem destaque as que
eliminaram a ampla faculdade atribuída ao Ministro do Trabalho para intervir nos sindicatos,
federações e confederações, suspender ou destituir seus administradores, fechar temporariamente
essas entidades e cassar a respectiva carta de reconhecimento:
a) os estatutos da entidade sindical deverão dispor sobre a suspensão ou a destituição dos
membros da diretoria e dos Conselhos, cabendo à assembléia geral, ou ao Conselho de
Representantes nas associações de grau superior, aplicar a penalidade, assegurada sempre a
plena defesa ao acusado;
b) se ocorrer denúncia fundamentada de malversação dos recursos do sindicato ou federação
estadual ou de circunstâncias que perturbem o seu normal funcionamento, e desde que a
assembléia, ou o Conselho de Representantes, não se manifeste no prazo de trinta dias, o Ministro
do Trabalho constituirá comissão de investigação integrada por dois representantes do Ministério e
dois da classe, indicados pela Confederação respectiva, sob a presidência de um membro da
Procuradoria Regional do Trabalho. Tratando-se de confederação ou de federação nacional ou
interestadual, os dois membros classistas deverão integrar o Conselho de Representantes de
Confederações de outro ramo econômico ou profissional, cabendo a presidência da Comissão a um
membro da Procuradoria Geral da Justiça do Trabalho. Com base no relatório da Comissão, que
deverá ser acompanhado das razões de defesa dos implicados, o Ministro do Trabalho poderá
aplicar as penalidades cabíveis;
c) quando a entidade sindical violar norma fundamental concernente às suas finalidades e ao seu
funcionamento, de modo a conturbar a ordem pública, o Ministro do Trabalho representará ao
Ministério Público da União, encaminhando-lhe as provas a respeito colhidas, para que ajuíze ação
na Justiça Federal visando à suspensão temporária das atividades da associação ou à destituição
dos seus diretores. Caberá, assim, ao Poder Judiciário aplicar as sanções previstas em lei, podendo
o juiz, em casos de inquestionável gravidade, conceder medida liminar requerida pelo Ministério
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Público.
44. Nos casos do Estado de Sítio e do Estado de Emergência e, bem assim, quando forem
determinadas medidas de emergência, o Presidente da República poderá intervir nas entidades
sindicais, nos termos do art. 156, § 2º, e, da Constituição ( Emenda Constitucional 11, de
13.10.78).
XI - A política salarial
45. Afigura-se-me que as modificações mais importantes inseridas no anteprojeto da nova CLT
(LGL\1943\5) concernem às majorações salariais. O salário é, sem dúvida, a matéria-prima mais
relevante da negociação coletiva, da greve e dos dissídios coletivos submetidos à Justiça do
Trabalho.
46. A Comissão Interministerial de Atualização da CLT (LGL\1943\5) resolveu distinguir o
reajustamento, que visa a restabelecer o valor real da prestação pecuniária estipulada no
contrato de trabalho, corroído pela perda continuada do poder aquisitivo num lapso de tempo, do
aumento real dos salários. Este deve ter por base o crescimento da taxa de produtividade ou dos
lucros da empresa; aquele deve estear-se, simplesmente, na elevação do custo de vida. E
enquanto a inflação superar 15%, no período de seis meses, o reajuste deve ser semestral.
47. O aumento real dos salários, que não deve ter reflexos no preço dos produtos ou serviços,
poderá ser determinado por ato do empregador, por negociação coletiva entre as partes interessa
das e, malogrando esta, pela Justiça do Trabalho, observados sempre os critérios e limitações
estabelecidas em lei. Nas categorias constituídas por empresas de diferentes portes, poderão ser
fixados níveis diversos para o aumento real dos salários ou excluídas as que comprovarem sua
incapacidade econômica para suportar o aumento. Demais disto, a empresa não excluída poderá,
na ação de cumprimento, provar sua incapacidade econômica para efeito de sua exclusão ou
colocação em nível compatível com suas possibilidades. Estas regras, no entanto, não se aplicam
aos reajustamentos baseados na majoração do custo de vida.
48. No relatório que acompanhou o anteprojeto, salientei, a propósito: "Entende a Comissão que
esse sistema não incrementará a inflação, pois nada justifica que os preços sejam majorados em
virtude da redistribuição dos lucros de correntes do crescimento da taxa de produtividade. Antes,
impõe a Justiça Social que os frutos desse crescimento sejam divididos entre os que, num esforço
comum, o determinaram: empregadores e empregados" (§ 100).
49. Conforme amplamente noticiado, o Governo Federal acaba de preparar Projeto de Lei sobre o
assunto, adotando, com algumas modificações, as proposições fundamentais do anteprojeto da
nova CLT (LGL\1943\5).
50. Entretanto, o anteprojeto da nova CLT (LGL\1943\5), com a finalidade de desestimular a alta
rotatividade no emprego, ao ensejo dos reajustamentos salariais, sobretudo entre os
trabalhadores sem qualificação profissional e os semiqualificados:
a) enfatizou que o salário do empregado admitido na empresa terá como limite mínimo o daquele
que, contratado antes da vigência do instrumento normativo, exercer função idêntica, observadas
as regras sobre a isonomia salarial;
b) facultou à convenção ou ao acordo coletivo e à sentença normativa da Justiça do Trabalho
fixar níveis salariais mínimos, seja para todos os empregados da categoria ou da empresa, seja
para exercentes de determinadas funções.
51. O sistema proposto, motivando a negociação coletiva e, se fracassada esta, o apelo à Justiça
do Trabalho, importará em desestímulo à greve. Hoje, por não poder a Magistratura do Trabalho
conceder aumentos efetivos de salário, os trabalhadores organizados em sindicatos expressivos
vêem no exercício da greve o único caminho capaz de proporcionar-lhes a majoração real dos seus
proventos. Restaurado o poder normativo que a Constituição Federal (LGL\1988\3) (art. 142, §
2º) confere à Justiça do Trabalho, com os limites adequados prescritos no anteprojeto, a grande
maioria dos trabalhadores há de preferir o procedimento que poderá, sem conflitos coletivos
abertos, melhorar sua participação nos frutos do desenvolvimento econômico nacional.
XII - O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
52. O regime do FGTS, instituído pela Lei 5.107, de 13.9.1966, foi objeto de algumas modificações
substanciais. A opção entre esse regime e o previsto na CLT (LGL\1943\5) a respeito da
indenização de antigüidade, com a possibilidade de adquirir a estabilidade no emprego, foi atribuída
ao empregado. Contudo, é o empregador quem impõe essa opção no momento da contratação do
trabalhador. Atualmente, 97% dos empregados urbanos são optantes do FGTS.
53. Não pode ser negado que o regime do FGTS, a par das vantagens individualmente
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