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Direitos Trabalhistas: São leis que protegem o trabalhador regulamentado em todas as partes do mundo.

Esses
direitos se tornaram efetivos no mundo após a primeira revolução industrial e as lutas dos trabalhadores por
melhorias na atividade industrial. Uma das primeiras leis trabalhistas a surgir foi a lei Chapelier, que limitava o
trabalho infantil a apenas 12 horas por dia. Outro marco importante é o Código de Napoleônico, que distingui
o Direito Civil e o Direito do Trabalho. Em sequencia a essas leis ocorreu a redução da jornada de trabalho
(18h para 10h diárias) e a licenças saúde, que até em então não existiam. O dinamismo do mundo
contemporâneo, assim como as crises sucessivas criadas por eles, fizeram com que as leis trabalhistas
adquirissem, também, a função de coordenar os interesses entre capital e trabalho, de toda a sociedade. Sendo
assim, começaram a surgir leis que lidavam com a figura do desempregado, do empregador e etc.
Atualmente, o Direito do Trabalho enfrenta inúmeros problemas devido a ampla diversidade de relações
trabalhistas existentes. Não bastando para o Direito do Trabalho ser apenas mais uma série de regras que
protejam o empregado subordinado de seu empregador. Hoje em dia há uma vasta categorização de
trabalhadores, entre os subordinados, parassubordinados e coordenados. Assim como há um número grande
de diferentes empresas, de pequeno porte, responsabilidade limitada, as multinacionais e etc. Que merecem
tratamento distinto perante a lei. Sendo assim, no mundo todo o que se tem visto é uma contínua discussão
sobre qual o caminho que o direito do trabalho deve seguir, e como se dará a sua transformação. Entretanto, é
importante ressaltar, que os direitos dos trabalhadores estão cada vez sendo mais protegidos. Desde os seus
direitos econômicos, como os físicos e psicológicos. O primeiro exemplo histórico de direito do trabalho não
tinha propriamente esse nome. Esses direitos trabalhistas eram chamados de “sociais” e se consolidaram em
1917, no México, no contexto da revolução mexicana, que levou à promulgação de uma nova constituição no
país naquele ano. Nela, constavam artigos que legislavam acerca do período de trabalho (8 horas diárias), além
de estabelecer um salário mínimo como um montante capaz de sustentar o trabalhador e sua família com
dignidade.
Direitos trabalhistas no Brasil: As conquistas sociais em relação ao trabalho no Brasil são tardias, porque
nosso desligamento com a escravidão e nossa indústria também foram tardios. Porém, já no final do século
XIX, havia movimentos no sentido de garantir avanços legais, como a Fundação da Liga Operaria no Rio de
Janeiro e a lei que proibia o trabalho para menores de 12 anos. No começo do século XX, assistimos ao
estabelecimento de normas que previam férias (15 dias por ano) e alguns tipos de direito em relação aos
acidentes de trabalho.  O governo brasileiro passou a buscar o equilíbrio entre os elos que formam a corrente do
capital industrial a partir do governo Vargas, com a constituição de 1934. Nela estavam previstos direitos
trabalhistas como salário mínimo, jornada de trabalho de 8 horas, repouso semanal, férias remuneradas e
assistência médica e sanitária. Fica exposto nessas ações que as leis do trabalho não eram apenas do trabalho,
eram também sociais. Em 1943, no dia 1º de maio, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT). O contexto de sua criação é particular: o governo buscava legitimidade para a figura de Getúlio Vargas.
Mais do que apenas ser legítimo, Vargas, que acabara de instituir o Estado Novo, buscava personificar a figura
de “pai dos pobres”. O país passava por uma fase de desenvolvimento: o número de trabalhadores aumentava e
suas reivindicações também. Por isso, era necessário unificar as leis do trabalho. A CLT garantiu parte das
demandas dos trabalhadores. Leis posteriores garantiriam também 13º salário, repouso semanal remunerado
e outras conquistas A Consolidação das Leis do Trabalho, popularmente chamada de CLT, regulamenta as
relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural, de relações individuais ou coletivas. Sua
importância está na maneira com que se propôs a coibir relações abusivas de trabalho, que antes eram
comuns: não havia leis que regulassem horários, condições de trabalho nem de benefícios. Ou seja, ela foi uma
conquista dos trabalhadores, pois garantiu condições mínimas de trabalho. A Consolidação das Leis de
Trabalho impõe regras, determinam os direitos e devedores dos empregados e empregadores, e define
conceitos importantes para a interpretação das relações de trabalho. Por exemplo, considera empregado toda
pessoa que preste serviços regularmente a uma pessoa ou empresa e receba salário. Além disso, deve haver uma
dependência na relação do empregador e do empregado. A legislação também prevê a igualdade de
salários para pessoas que prestam os mesmos serviços, independente de gênero (ou sexo).

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