Você está na página 1de 14

EMEF PADRE BATISTA

Prof. Robson
2022
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A ORIGEM DE 1º DE MAIO
A mobilização que deu origem à homenagem

Milhares de trabalhadores foram às ruas de Chicago (EUA), no dia 1º de maio


de 1886, para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram
submetidos e exigir a redução da jornada de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia
as manifestações movimentaram a cidade, causando a ira dos poderosos. A
repressão ao movimento foi dura, com prisões, pessoas feridas e até mesmo
trabalhadores mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago e por tudo o que esse dia significou na
luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo
todo, o dia 1º de Maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalhador.
A ORIGEM DE 1º DE MAIO
O Dia do Trabalhador no Brasil
No Brasil, o feriado começou por conta da influência de imigrantes europeus,
que a partir de 1917 resolveram parar o trabalho para reivindicar direitos. Em
1924, o então presidente Artur Bernardes decretou feriado oficial.
Além de ser um dia de descanso, o 1º de maio é uma data com ações voltadas
para os trabalhadores. Não por acaso, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
foi anunciada no dia 1º de maio de 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas. Por
muito tempo, o reajuste anual do salário mínimo também acontecia no Dia do
Trabalhador.
PRIMEIRAS LEGISLAÇÕES
Com o objetivo de proteger os trabalhadores da indústria, foram criadas as
primeiras legislações do trabalho, as quais foram conhecidas a princípio como
legislação industrial:
• Predominava o propósito de proteger o trabalho do menor e da mulher e
limitar a duração da jornada de trabalho.
• Uma das primeiras legislações neste sentido é a Lei de Peel, na Inglaterra,
no qual dava proteção a crianças, limitando a jornada de trabalho em 12
horas.
• No entanto, devido a ineficácia da lei, houve uma segunda lei no mesmo
sentido, ao proibir o trabalho de menores de nove anos, e restringindo o
horário de trabalho dos adolescentes de menos de 16 anos a 12 horas
diárias, nas prensas de algodão.
• No mesmo sentido, em 1833, houve leis proibindo o trabalho de menores de
nove anos, limitou a jornada diária de menores de treze anos a nove horas,
PRIMEIRAS LEGISLAÇÕES
A França tornou-se conhecida por ser o primeiro país a tutelar o trabalho dos
adultos. Em 1813, proibiu o trabalho dos menores em minas, em 1814, o
trabalho nos domingos e feriados, em 1841, foi proibido o emprego dos menores
de oito anos e fixado em oito horas diárias a jornada máxima de trabalho para
os menores de doze anos e em doze horas para o menores de dezesseis anos e
em 1848, foi estabelecida a jornada de trabalho máxima geral de doze horas. A
partir de então, muitas legislações foram sendo criadas, quase todas sobre
jornada diária, intervalos, mulheres e menores.
PRINCÍPIO DO DIREITO DO TRABALHO
O maior princípio do direito do trabalho é o princípio protetor, no qual afirma
que o objetivo do direito do trabalho é proteger o trabalhador, devido à
inferioridade que se encontra no contrato de trabalho, pela sua posição econômica
de dependência ao empregador e de subordinação às suas ordens de serviço. Dessa
forma, o direito do trabalho dá equilíbrio entre os sujeitos do contrato de trabalho.
Há diversas formas de elaboração das normas trabalhistas, sejam elas por órgãos
internacionais tais como a Organização Internacional do Trabalho, a União
Europeia, pelos Estados, através do poder legislativo, executivo e judiciário,
organizações sindicais, as empresas e os trabalhadores envolvidos na relação de
emprego.
ELABORAÇÃO DAS NORMAS
DIVISÕES DO DIREITO DO
TRABALHO
Há, primeiramente, a distinção entre o ramo individual e o ramo coletivo do
direito do trabalho. Temos o direito individual do trabalho, que rege as relações
individuais, tendo como sujeitos o empregado e o empregador e a prestação de
trabalho subordinado, por pessoa física, de forma não-eventual, remunerada e
pessoal.
Já o direito coletivo do trabalho é conceituado como "o conjunto de normas que
consideram os empregados e empregadores coletivamente reunidos,
principalmente na forma de entidades sindicais".
Versa, portanto, sobre organizações sindicais, sua estrutura, suas relações
representando as categorias profissionais e econômicas, os conflitos coletivos entre
outros.
AS LEIS TRABALHISTAS NO BRASIL
As leis trabalhistas no Brasil, embora tenham origem anterior, nascem no
governo de Getúlio Vargas. A partir do ano de 1930, Vargas uniu um grupo de
juristas e legisladores para elaborar uma Consolidação das Leis Trabalhistas, a
CLT.
A CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo
então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente
no Brasil.
Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e coletivas do
trabalho, nela previstas. A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o
início do Estado Novo até 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em
criar uma
legislação trabalhista que atendesse à necessidade de proteção do trabalhador,
dentro de um contexto de "estado regulamentador".
AS LEIS TRABALHISTAS NO BRASIL
A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações
trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já
sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade.
Seus principais assuntos são:
• Registro do Trabalhador/Carteira de Trabalho;
• Jornada de Trabalho;
• Período de Descanso;
• Férias;
• Medicina do Trabalho;
• Categorias Especiais de Trabalhadores;
• Proteção do Trabalho da Mulher;
• Contratos Individuais de Trabalho;
• Organização Sindical;
• Convenções Coletivas;
• Fiscalização.
OBRIGADO!
E ATÉ A PRÓXIMA PESSOAL!!!

Você também pode gostar