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A ANÁLISE DO CUMPRIMENTO PELO BRASIL

DA META 8.8 DA ODS Nº 8

Rafael Aliprandi de Mendonça 1

1 INTRODUÇÃO

Em 2015 os 193 países membros da Organização das Noções Unidas – ONU firmaram o
compromisso, consubstanciado no documento: “Transformando o Nosso Mundo: Agenda 2030 para
o Desenvolvimento Sustentável”, conhecido também como “Agenda 2030”.

A Agenda 2030 prevê 17 objetivos de desenvolvimento sustentável – ODS, compostos por


169 metas que de cunho social, ambiental e econômico.

A ODS nº 8 trata do “trabalho descente e crescimento econômico”, tendo como objetivo:


“promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e
produtivo, e trabalho decente para todos.”

A meta 8.8 contida na ODS nº 8 no âmbito das Nações Unidas objetiva: “proteger os
direitos trabalhistas e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os
trabalhadores, incluindo os trabalhadores migrantes, em particular as mulheres migrantes, e pessoas
em empregos precários.”

No Brasil a meta 8.8 tem o propósito de: “reduzir o grau de descumprimento da legislação
trabalhista, no que diz respeito ao registro, às condições de trabalho, às normas de saúde e
segurança no trabalho, com ênfase nos trabalhadores em situação de vulnerabilidade.”

O presente estudo visa analisar a meta 8.8 da ODS nº 8 à luz do meio ambiente de trabalho
e da Legislação vigente, bem como estabelecer os prognósticos para atingir o objetivo firmado pelo
Brasil perante a ONU em cumprimento à agenda 2030.

1
Advogado. Mestrando pela Faculdade de Direito Milton Campos. Membro da Oficina de Estudos Avançados „As
interfaces do Processo Civil com o Processo do Trabalho‟ – IPCPT. Pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho
pela Faculdade Milton Campos. Pós-graduado em Direito Público pela Faculdade Milton Campos.
1
2 MEIO AMBIENTE DE TRABALHO E A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA NO BRASIL

O período denominado “República Velha” que vigorou no período de 1889-1930,


conhecido também como a política agrária do “café com leite” foi marcado pela dominação do
cenário político pelos Estados de Minas Gerais e São Paulo, prevalecendo a livre negociação entre
empregados e empregadores, sem a intervenção do Estado.

Não havia espaço para o implemento de políticas sociais, tampouco a valorização do


trabalhador, gerando o pagamento de baixos salários, a exploração da mão de obra de mulheres e
crianças, e consequentemente acidentes e o adoecimento dos trabalhadores.

As más condições de trabalho fizeram com que no período de 1917 a 1920 fossem
deflagradas greves dos trabalhadores influenciados pelos ideais dos imigrantes europeus, bem como
ideias para melhorar a qualidade de vida do trabalhador, conforme narrado por Segadas Vianna2

Segundo Vianna3, em 1919, Miguel Calmon, na Bahia, difundia aos ideais do “Direito à
Felicidade” por meio de um ambiente de trabalho digno em que o “operário e sua família tenham
asseguradas por lei condições mínimas de independência”.

Os movimentos paredistas e a grande pressão internacional advinda da assinatura do


Tratado de Versalhes (1919), ensejaram uma resposta do Congresso Nacional que passou a
confeccionar normas para melhorar o meio ambiente de trabalho, tendo como exemplo a Lei
4982/25 consagrando o direito de férias aos empregados.

A crise financeira decorrente da quebra da bolsa de Nova York em 1929 gerou demissões
em massa e o empobrecimento da população, culminando na tomada do poder por Getúlio Vargas,
que tão logo suspendeu a Constituição de 1891, fechando o Congresso e instaurando um governo
ditatorial.

2
VIANNA, Segadas. Instituições de direito do trabalho, volume I / Arnaldo Süssekind ... [et al.]. – 22. ed. atual. por
Arnaldo Süssekind e João de Lima Teixeira Filho. São Paulo: LTr, 2005. p.56.
3
“O problema social começava a se fazer sentir e muitas vozes ilustres defenderam o direito dos trabalhadores a uma
vida melhor. Miguel Calmon, falando aos baianos sobre “O Direito à Felicidade”, dizia em 1919: “Sem que o operário e
sua família tenham asseguradas por lei condições mínimas de independência e bem-estar, continuarão sempre a ser
adstritos à fábrica ou à obra, e a sofrer todas as misérias e degradações.””
2
Em contrapartida às restrições das liberdades individuais, Vargas ordena a elaboração da
CLT, publicada por meio do Decreto-Lei nº 5.452 em 01.05.1943.

A CLT teve como essência a proteção do trabalhador em relação à exploração econômica,


tornando possível concluir pela inexistência de paridade (isonomia) na relação entre empregado e
empregador, abandonando a ideia do pacta sunt servanda, passando-se a adotada a lógica do
princípio da proteção, como disposto no item 15 da exposição de motivos da CLT:

15. A Consolidação representa, portanto, em sua substância normativa e em seu título,


neste ano de 1943, não um ponto de partida, nem uma adesão recente a uma doutrina, mas
a maturidade de uma ordem social há mais de um decênio instituída, que já se consagrou
pelos benefícios distribuídos, como também pelo julgamento da opinião pública
consciente e sob cujo espírito de eqüidade confraternizaram as classes na vida econômica,
instaurando nesse ambiente, antes instável e incerto, os mesmos sentimentos de
humanismo cristão que enchem de generosidade e de nobreza os anais da nossa vida
pública e social.

A CLT, segundo Luiz Ronan Neves Koury4: “se orientou basicamente pelos princípios da
proteção do trabalhador, primazia da realidade, nulidade de cláusulas destinadas a fraudar as
normas trabalhistas e inalterabilidade lesiva das condições de trabalho.”

Ensina ainda Luiz Ronan Neves Koury5 que a criação da CLT: “[...] é consequência de um
momento político de proliferação da legislação social, resultado de uma política deliberada do
Governo Vargas em ampliar a sua base de apoio social e canalizar os conflitos trabalhistas para a
via institucional.”

Para Pedro Carlos Sampaio Garcia6, a CLT foi inspirada na Carta Del Lavoro, de 1927,
originada na Itália, decorrente do governo fascista de Benito Mussolini.

Arnaldo Süssekind7 que integrou a comissão de elaboração da CLT, afirma que o Decreto-
Lei nº 5.452/43 não se tratou de uma cópia da Carta Del Lavoro:

4
KOURY, Luiz Ronan Neves. 70 Anos da CLT – artigo disponível no livro Temas de Direito do Trabalho e de Direito
Processual do Trabalho / Luiz Ronan Neves Koury, Neiva Schuvartz, Luciana Marques Ribeiro coordenadores. – Belo
Horizonte: RTM, 2013. (291 – 296). p. 218. P.294.
5
Ibid., p. 295 e 296.
6
GARCIA, Pedro Carlos Sampaio. O fim do poder normativo. In: COUTINHO, Grijalbo Fernandes; FAVA, Marcos
Neves (Orgs.). Justiça do trabalho: competência ampliada. São Paulo: LTr, 2005. p. 384.
7
SÜSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho, volume I / Arnaldo Süssekind ... [et al.]. – 22. ed. atual. por
Arnaldo Süssekind e João de Lima Teixeira Filho. São Paulo: LTr, 2005. p. 62 e 63.
3
Afirma-se comumente que a Comissão da CLT se inspirou na Carta del Lavoro. Tal
acusação, além de confundir o todo com uma de suas partes, releva, sem dúvida, o
desconhecimento da evolução das leis brasileiras sobre o Direito do Trabalho. Dos onze
títulos que compõem a Consolidação, apenas o V, relativo à organização sindical,
correspondeu ao sistema então vigente na Itália [...]

Tudo indica crer que a inspiração da CLT na Carta Del Lavoro não se sustenta, em razão
da origem cronológica das normas que integraram o Decreto-Lei nº 5.452/438, bem como diante da
análise de mais de 2000 sugestões recebidas pela Comissão de Juristas que elaboraram a CLT,
afastando a suposta natureza fascista do texto normativo, conforme disposto no item 2 da exposição
de motivos.

Apesar de chamada de Consolidação, a CLT foi elaborada de forma a sistematizar as Leis


Trabalhistas, ostentando, portanto, características de código e não de coletânea de normas, como
bem exposto por Luiz Ronan Neve Koury9.

Após os anos de 1945, com o término da segunda guerra mundial, iniciou-se no mundo
um movimento de fragmentação da representação sindical, e desregulamentação do Direito do
Trabalho, tendo como exemplos, segundo Ricardo Antunes10, a Itália (“especialização flexível” e
“descentralização produtiva”) e o Japão (Toyotismo).

No Brasil, ao contrário do que muitos imaginam, a desregulamentação do Direito do


Trabalho, tem início com a promulgação da Constituição da República de 1988, que deixou de
conferir o status de norma constitucional à direitos dos trabalhadores que estavam previstos no
anteprojeto da Carta Magna, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Anteprojeto da Constituição de 1988 Constituição de 1988


Proibição da dispensa sem justa causa (art. Permissão da dispensa se justa causa,
14, I). visto que a Lei Complementar
mencionada no texto constitucional não
existe (art. 7º, I)
Irredutibilidade do poder de compra do Irredutibilidade do salário nominal não
salário ou preservação do poder de prevendo a manutenção do poder de

8
Exemplos: Decreto 4.682 de 23.01.1923, conhecido também como Lei Elói Chaves, e a Lei 4982/25.
9
“A CLT, muito mias do que uma consolidação, tem as características de um código, pela forma sistemática e ordenada
que trata dos mais variados temas. Embora com anacronismos de redação [...]”
10
ANTUNES, Ricardo, Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho – 11.
ed. – São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2006. p. 28.
4
compra do salário (art. 14, V). compra. Possibilitando que o ACT ou a
CCT pactuem a redução nominal do
salário (art. 7º, VI).
Jornada de trabalho semanal de 40 horas Jornada de trabalho semanal de 44 horas
(art. 14, XV). (art. 7º, XIII).
Garantia de repouso (descanso) durante os Repouso semanal preferencialmente aos
feriados (art. 14, XVI). domingos, não impedindo o trabalho
durante os feriados (art. 7º, XV).
Horas extras e trabalho durante os feriados Permissão do trabalho em regime de horas
somente em caso de emergência ou força extras e feriados, desde que haja o
maior, devendo ser remunerado em dobro, pagamento de adicional de 50% (art. 7º
ou seja, adicional de hora extra de 100% XVI).
(art. 14, XVII).
Gozo de férias, de 30 dias anuais, Gozo de férias anuais de 30 dias mediante
mediante o recebimento de remuneração o recebimento do salário mais adicional de
em dobro (14, XVIII). 1/3 (art. 7º, XVII).
Vedação à terceirização (art. 14, XXIV). Não há previsão na Constituição
Dever das empresas privadas e órgãos Não há previsão na Constituição
públicos de assistência aos filhos e
dependentes dos empregados, pelo menos
até 6 anos de idade, em creches, pré-
escolas (art. 14, XXVI).

Arnaldo Süssekind11 equipara as disposições da CR/88 relacionadas à organização sindical


com a Constituição de 1937:

Se alguma coisa deve suscitar estranheza e crítica é a manutenção pela Constituição de


1988, dos princípios básicos da organização sindical, dita corporativa, consagrada pela
Carta Magna de 1937:
a) unidade sindical compulsória por categoria profissional ou econômica em todos os
graus do sistema (art. 8º, n. II);

A crise econômica de 2016 ocasionou o clamor popular pela desregulamentação do Direito


do Trabalho, por meio do projeto de lei nº 6.787/16, que, por sua vez, deu origem à Reforma
Trabalhista (Lei 13.467/17).

11
SÜSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho, volume I / Arnaldo Süssekind ... [et al.]. – 22. ed. atual. por
Arnaldo Süssekind e João de Lima Teixeira Filho. São Paulo: LTr, 2005. p. 63.
5
Atribuiu-se os problemas econômicos aos direitos e garantias conferidos aos empregados,
o que pode ser constado no parecer da Comissão Especial destinada a analise do PL nº 6.787/16:

Muitos mencionam a hipossuficiência dos trabalhadores para criticar a proposta de se


ampliar a prevalência do negociado, com o argumento de que os sindicatos laborais são
fracos, maus negociadores, e que, por isso, serão “enganados” pelos sindicatos patronais
nas negociações, havendo o risco, ainda, de os trabalhadores serem ameaçados de
demissão se não se submeterem às condições impostas pelos empregadores. O dia a dia
das negociações, no entanto, mostra uma outra realidade, sendo possível verificar que, ao
longo dos últimos vinte anos, os sindicatos negociaram aumentos salariais iguais ou
superiores aos índices inflacionários. Somente no ano de 2016, em que o País viveu uma
de suas piores crises econômicas, 52% dos sindicatos negociaram índices de aumento
superiores à inflação, e a grande maioria das entidades cujos reajustes foram inferiores
aos índices inflacionários conseguiram preservar os empregos de seus representados, o
que configura um grande ganho em momentos de aumento do desemprego.

A Lei 13.467/17 cunhou, ainda, o conceito de empregado hipersuficiente12 que recebeu


poderes, ou melhor, encargos para negociar de forma isonômica com empregador, sem a
necessidade do intermédio da entidade sindical.

Verifica-se ainda a relativização dos Direitos Metaindividuais, também denominados como


coletivos em sentido amplo, o que foi evidenciado no julgamento do ARE 1121633 pelo STF (tema
1046) fixando a tese que prevalece o negociado em detrimento do legislado 13. Ou seja, os Direitos
Metaindividuais previstos em Lei podem ser transacionados por meio de Convenções Coletivas de
Trabalhou ou mesmo por Acordos Coletivos de Trabalho.

A desregulamentação do Direito do Trabalho, principalmente após a entrada em vigor da


Lei 13.467/17 em 11.11.2017, teve como reflexos o aumento nos casos de acidente do trabalho,
conforme o gráfico14 abaixo:

12
Art. 444, parágrafo único da CLT.
13
“São constitucionais os acordos e as convenções coletivas que, ao considerarem a adequação setorial negociada,
pactuem limitações ou afastamentos de direitos trabalhistas, independentemente da explicitação especificada de
vantagens compensatórias, desde que respeitados os direitos absolutamente indisponíveis.”
14
: https://smartlabbr.org/sst/localidade/0?dimensao=frequenciaAcidentes
6
Observa-se ainda que nos anos de 2020 e 2021 houve uma queda nos acidentes do trabalho
em decorrência da pandemia do COVID-19, que gerou uma desaceleração dos meios de produção
em decorrência do fechamento de determinadas atividades para o controle da disseminação do
vírus. Porém, em 2022, com a retomada da economia, os números de acidente do trabalho logo se
aproximaram ao patamar registrado em 2018.

3 PROGNÓSTICOS PARA O CUMPRIMENTO DA META 8.8 DA ODS 8 REFERENTE À


AGENDA 2030

A retomada da economia decorrente do controle da pandemia do COVID-19 possibilita


concluir que o Brasil está no caminho inverso ao implemento da meta 8.8 da ODS 8, já que o
crescimento dos acidentes do trabalho denota uma maior violação à legislação trabalhista quanto às
normas de saúde e segurança do trabalho, principalmente em relação aos trabalhadores em situação
de vulnerabilidade.

O movimento de freada da desregulamentação do Direito do Trabalho deve ocorrer o


quanto antes, passando a ser desenvolvida a ideia de Direito do Trabalho Cosmopolita buscando a
garantia dos Direitos Fundamentais do Trabalhador a todos os empregados, independentemente do
local da prestação do serviço, valorizando o meio ambiente laboral e o princípio da dignidade
humana, gerando efetividade às normas internacionais, por exemplo: as das Convenções da
Organização Internacional do Trabalho – OIT.

7
O controle de convencionalidade é o meio pelo vem aplicando normas internacionais ao
solucionar lides, como é o caso das Convenções da OIT. A propósito, o STF15 já reconheceu o
caráter supralegal dos tratados internacionais em que o Brasil é signatário, mesmo sem serem
submetidos ao procedimento do art. 5º, §3º da CR/88, quando passam a ostentar o status de norma
Constitucional.

O fortalecimento do MPT é fundamental para a defesa dos Direitos Metaindividuais, sem


qualquer ingerência do Poder Executivo, em razão da sua autonomia funcional e orçamentária,
possibilitando a fiscalização da aplicação das normas regulamentadoras e dos Direitos Coletivos do
Trabalho, na esfera administrativa (aplicação de multas e celebração de TAC) ou no âmbito judicial
(ação civil pública).

Com mais efetividade da fiscalização preventiva, os números de acidentes do trabalho


tendem a cair, possibilitando ao Brasil a retomada do caminho rumo ao cumprimento da meta 8.8 da
ODS nº 8.

4 CONCLUSÃO

O Direito do Trabalho vem sendo construído ou até mesmo descontruído na medida dos
anseios da sociedade e das instabilidades econômicas.

O presente estudo demonstrou a existência de um movimento de desconstrução do Direito


do Trabalho que propicia o descumprimento da meta 8.8 da ODS nº 8, como é o caso da retomada
do número de acidentes do trabalho ao patamar pré-pandemia do COVID-19.

Apenas a retomada da consciência da importância da valorização dos Direitos Trabalhistas


poderá propiciar o atingimento da meta 8.8 da ODS nº 8, tornando as garantias laborais normas
cosmopolitas, evitando uma competição internacional pelo menor custo de produção às expensas da
degradação do ser humano, gerando assim um crescimento econômico sustentável.

A valorização do trabalhador possibilita ainda a construção de uma categoria de consumo


sólida, duradora e capaz de absorver a produção, minimizando as chances de eventual crise
econômica mundial.

15
ADI 5.240, rel. min. Luiz Fux, Plenário, j. 20-8-2015, DJE 18 de 1º-2-2016.
8
O fortalecimento das instituições independentes, como o MPT, possibilitará uma
fiscalização mais eficaz, sem a influência decorrente da alternância de poder inerente ao sistema
democrático, estabilizando assim as garantias laborais e uma longevidade da capacidade produtiva
dos empregados.

O empregado não é o inimigo do desenvolvimento econômico, mas sim o agente propulsor


do consumo e por consequência a solução para a instabilidade financeira. Devendo os Direitos
Metaindividuais ser tratados com maior respeito, mesmo que se tenha em mente apenas a
estabilidade dos mercados de produção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Ricardo, Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo


do trabalho – 11. ed. – São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de
Campinas, 2006.

CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Curso de Direito do Trabalho, vol. 1: teoria geral do direito
do trabalho – São Paulo: LTr, 2007.

DROPPA, Alisson; FLORES, Alfredo de J.; feloniuk, Wagner (Orgs.). História, Direito e Trabalho:
tópicos e aproximações metodológicas. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2022.

GARCIA, Pedro Carlos Sampaio. O fim do poder normativo. In: COUTINHO, Grijalbo Fernandes;
FAVA, Marcos Neves (Orgs.). Justiça do trabalho: competência ampliada. São Paulo: LTr, 2005.

MAIOR, Jorge Luiz Souto. História do Direito do Trabalho no Brasil: Curso de Direito do
Trabalho, volume I: parte II – São Paulo: LTr, 2017.

KOURY, Luiz Ronan Neves. 70 Anos da CLT – artigo disponível no livro Temas de Direito do
Trabalho e de Direito Processual do Trabalho / Luiz Ronan Neves Koury, Neiva Schuvartz, Luciana
Marques Ribeiro coordenadores. – Belo Horizonte: RTM, 2013. (291 – 296).

PIRES, Rosemary de Oliveira: A Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) na visão dos Magistrados
do Trabalho, Procuradores do Trabalho e Advogados Trabalhistas, Belo Horizonte: RTM, 2018.

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SÜSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho, volume I / Arnaldo Süssekind ... [et al.].
– 22. ed. atual. por Arnaldo Süssekind e João de Lima Teixeira Filho. São Paulo: LTr, 2005.

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