A CLT foi criada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943,
e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo. A consolidação das leis unificou toda a legislação trabalhista que existe no país e inseriu de forma definitiva os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Os trabalhadores conquistaram em 1943 esse escudo contra abusos, assédios e injustiças. Antes, os patrões desrespeitavam funcionários sem sofrer punições e havia menos regras protetivas. A CLT é responsável pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para regular as relações de trabalho no Brasil. A CLT se aplica a todos os trabalhadores contratados mediante vínculo empregatício ou, mesmo não havendo contratação formal, a todos que comprovarem os requisitos da relação de emprego. As leis trabalhistas no Brasil surgiram principalmente pelo crescimento no número de trabalhadores e pelo aumento das exigências por parte desses profissionais e também após a décadas de 1910 e 1920, na Primeira República, depois que operários de diferentes categorias fizeram greves para pressionar o empresariado e o poder público por direitos hoje corriqueiros, como o descanso no fim de semana. As principais leis trabalhistas que são estabelecidos os direitos e deveres de empregados e empregadores como, por exemplo, jornada de trabalho, remuneração, férias, aviso prévio, FGTS, 13° salário, hora extra, adicional noturno, licenças, rescisão de contrato de trabalho, normas de segurança do trabalho e outras regras fundamentais para as relações de trabalho. Bom lembrar que esses direitos valem apenas para os colaboradores que atuam no regime CLT, isto é, com carteira de trabalho assinada. Quem não possui vínculo empregatício não está contemplado pelos principais direitos trabalhistas.