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2 Conceito
3 Divisão
4 Histórico
em relação aos trabalhadores, por ato do parlamento; não se reconhecia, porém, o direito
de greve, nem os trade unions. Apenas por lei de 1875, consolidada em 1906, é que houve
a possibilidade da criação livre dos sindicatos.
Ha França, a Lei Le Chapellier, de 17-7-1791, proibia que “os cidadãos de um mes
mo estado ou profissão tomassem decisões ou deliberações a respeito de seus pretensos
interesses comuns”. O Código de Napoleão, de 1810, também punia a associação de
trabalhadores. Em 1810, havia a Chambre Syndicates du Bâtiment de La Saint Chapeüe.
Sindicato era a Organização. Só se observa a liberdade de associação dos trabalhadores a
partir de 1884, quando foi reconhecida.
Em 1830, em Manchéster, são criadas associações de trabalhadores para mútua aju-
da e defesa, chamadas de Trade Unions, que são os embriões do sindicato.
A lei Waldeck-Rousseau, na França, de 21-3-1884, permitiu às pessoas da mesma
profissão ou de profissões conexas constituir associações, sem a autorização do govemo,
para a defesa de seus interesses profissionais e econômicos.
O direito de associação, na Alemanha, foi admitido expressamente pela Constituição
de Weimar, de 1919, tendo sido a primeira constituição a tratar de matéria trabalhista e
do direito coletivo do trabalho.
O sindicato nasce, assim, como um órgão de luta de dasses.
No sistema italiano de Mussolini, o sindicato era submetido aos interesses do Estado.
Este é què moldava o sindicato a suas determinações. O sistema fascista não proibia a
criação de assodações de fato. O art. 6Sda Lei ns 563, de 1926 (Ld Rocco), previa a uni-
ddade sindical. A pluralidade sindical implicava concorrênda entre os sindicatos. A Carta
dei Lavoro, de 1927, na parte m , determinava que a organização sindical ou profissional
era livre. O sistema sindical era organizado por categorias (Lei ns 563), indicando o para
lelismo simétrico: de um lado, sindicato de categoria profissional e, de outro, sindicato de
categoria econômica. O Estado é que organizava as categorias. A categoria preexistia ao
sindicato. Não tinha, porém, a categoria personalidade jurídica. Quem tinha personalida
de jurídica era o sindicato. A assodação era um fato voluntário. O enquadramento sindi
cal era prévio e obrigatório. Só era possível o recònhedmerito de um único sindicato pelo
Estado em dada base territorial, concedendo a carta sindical, què era um ato político.
Não havia diretamente imposição do sindicato único, mas uniddade do reconhecimento
do sindicato. Somente o sindicato legalmente reconheddo e submetido ao controle do
Estado é que tinha o direito de representar a categoria, estabelecendo os contratos cole
tivos. Para assegurar a autonomia financeira do sindicato ou sua dependênda financeira
ao Estado era criado o contributo sindacale. Cabia ao Estado disdplinar os conflitos de
trabalho e organizar a produção nadonal. Era estabdeddo o poder normativo na Justiça
do Trabalho para controlar a greve, pois esta era proibida, assim como o lock-out.
A Dedaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, determina que todo ho
mem tem direito a ingressar num sindicato (art. XXM, 4).
A OIT, com a Convenção nH87, de 1948, passou a determinar as linhas mestras sobre
o direito de livre sindicalização, sem qualquer ingerênda por parte do Estado.
Algumas constituições mendonam também a liberdade de filiação, como a da Fran
ça, de 1946, reafirmada em 1958, que prevê que todo homem pode defender seus direi
tos e seus interesses por meio do sindicato e aderir a agremiação de sua escolha (tout
homme peut défendre ses droits et ses intérêts par Vaction syndicale et aàhérer au syndicat
desonchobc).