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LIBERDADE SINDICAL
Macaé
2018
INTRODUÇÃO
Em uma breve síntese, a liberdade sindical foi uma importante conquista para os
trabalhadores, conseguindo um trabalho digno além de obter melhores condições de
vida, com efeito o que se quer neste trabalho é abordar a liberdade de atuação de um
sindicato livre e por conseguinte, capaz de garantir os direitos conquistados pela classe e
ainda trabalhar no sentido de alcançar mais condições favoráveis aos empregados, que
são a parte hipossuficiente da relação de trabalho.
Por fim, o que se deseja nesse trabalho é demonstrar que a liberdade sindical é
um meio fundamental num estado democrático de direito, onde deve haver maior
valorização do dissídio para que a partir dele, sejam encontradas soluções capazes de
propiciar vida digna a todos.
Essa dimensão da liberdade sindical está prevista nos arts. 5º, inciso XX e 8º,
inciso V, da CF: ninguém pode ser obrigado a ingressar ou a não ingressar em uma
associação ou em um sindicato. Deve ser observado esse aspecto pela liberdade de
filiação perante o sindicato, Estado e empregador. Na liberdade de filiação em relação
ao sindicato, a liberdade de aderir ao sindicato deve ser acompanhada da liberdade de
dele sair, a qualquer momento.
No que se refere ao Estado, deve haver a preservação da garantia de filiação do
sindicato a entidades de grau superior, como também a entidades internacionais. Há,
ainda, em muitos ordenamentos jurídicos, a proibição de militares se filiarem a
sindicatos. A liberdade de filiação deve evitar medidas que possam inibir o direito do
trabalhador de exercer sua opção de filiar-se ou não ao sindicato. São inadmissíveis
atitudes discriminatórias na admissão ou na execução do contrato de trabalho.
2. LIBERDADE SINDICAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A liberdade de associação sindical é um direito fundamental decorrente da
liberdade de associação (art. 5o, incisos XVII a XXI). Tal liberdade está assegurada no
art. 8o, caput, e inciso V, da Carta Magna.
Em 1903, fora editado o decreto 979 considerado como "a primeira lei sindical
brasileira". Nesse decreto, profissionais da agricultura e de industrias rurais poderiam se
organizar em sindicatos. Haveria plena liberdade de constituição, desde que houvesse o
apoio de um número determinado de associados, podendo assim, tais uniões
constituírem personalidade jurídica própria, dentre outras características.
Daí por diante surgiram outros decretos que dispunham sobre os sindicatos e
sociedades cooperativas, que dispunha sobre sindicatos e sociedades cooperativas, como
o Decreto no 19.770, de 19 de março de 1931, editado no governo varguista.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho (1ª Região). Recurso Ordinário. TRT-1- RO:
100015702165010031 RJ. Relator: SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO
DA SILVA, Sétima Turma, Data de Publicação: 11/08/2017.
SANTOS, Anna Claudia Lucas dos. O modelo de liberdade sindical na visão da OIT
em confronto com o modelo adotado pelo Brasil. Âmbito Jurídico. Disponível em: <
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1488
2 >. Acesso em 19 de Novembro de 2018.