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Não se origina de uma necessidade interna, mas do dom de Deus. Nao impede, mas favorece a união dos fiéis com Cristo”.
Começamos com o nosso Credo para desenvolvermos o pensamento a respeito de Maria e assim
compreendermos a natureza de seu filho, nosso Salvador. Filha de São Joaquim e Sant´Ana,
esposa de São José, prima de Santa Isabel e São Zacarias e de seu filho São João Batista. Mãe de
Jesus Cristo e ao mesmo tempo é criatura de Deus.
Não somente, uma figura humana, mas a excelsa figura humana, onde teríamos o inefável e
inexprimível significado do seu Magnificat, ou seja, a mais bela resposta de uma criatura ao seu
Criador, assim podemos definir a vida de Maria.
Nos evangelhos Maria é descrita como a
“Virgem desposa com José” nos evangelhos
de Lucas e Mateus – (Lc 1,27 e Mt 1,18).
Já em Marcos, ela só aparece quando Cristo é
questionado em relação a sua origem e foi
rejeitado – (Mc 6,3).
E João narra a participação dela junto a
Cristo, desde a Bodas de Caná (Jo 2,1-5) e no
final da missão de seu filho na cruz (Jo 19,
25-27).
Antes de falarmos do culto e devoção à Nossa Senhora, devemos compreender um
pouco mais a respeito das duas formas de prestar homenagem aos santos
intercessores.
A palavra culto, vem ligado a liturgia, ou seja, a expressão oficial da Igreja que
por meio da devoção ao santo ou a Maria conseguimos dignamente celebrarmos.
Devido a este pequeno desentendimento, nós somos acusados de “idolatria” pelos
outros cristãos que não professam nossa fé e também nos confundimos ao
explicarmos. Pois, os santos passaram pela terra como nós e seguindo os preceitos
de Cristo, eles os colocaram em prática de forma exclusiva e única, e assim:
Conquistaram o Céu.
Em relação a mediação de Cristo junto dos Santos e de Maria para os:
Protestantes: a única mediação de Cristo é exclusiva (somente Cristo e mais
nenhuma pessoa);
Católicos: a única mediação de Cristo é inclusiva (inclui os santos, mártires,
santos confessores, beatos, veneráveis, anjos e cooperadores).
Não somente desta forma, mas para ser santo há várias etapas, conforme a
Igreja instrui segundo a Congregação para a Causa dos Santos no Vaticano e
também há comprovação da medicina. Digamos que é pelos milagres que estes
homens e mulheres realizaram intercedendo por nós que são levados a
Congregação.
Na oração Eucarística os Santos são citados, devido estarem intercedendo por
nós sem cessar diante de Deus, fazendo-se assim modelos de santidades para
nós. Devido a isso, é que o culto dos santos é totalmente diferente da adoração
aos deuses que os povos pagãos faziam.
A Igreja não permite fazer idolatria ou adoração a ídolos. O que se é permitido é
a veneração das imagens dos santos e da Virgem Maria, pois eles são os meios
de comunicação e de os meios de intercessão e não de fim como os deuses
pagãos.
Já afirmavam os doutores da igreja como São Jerônimo, Santo Hilário de Poitiers
e São Cirilo de Jerusalém a respeito da intercessão dos santos por nós junto a
Deus:
“Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós:
Patriarcas, Profetas, Apóstolos e Mártires; para que Deus, por
sua intercessão e orações, se digne receber as nossas.”
O culto mariano caminha junto a devoção. Que na sua essência, é uma prática
devocional da piedade popular, onde a religiosidade é o carro chefe, ou seja, a maneira de
celebrar vem de acordo com a linguagem do povo.
A NOVA HUMANIDADE
O MISTÉRIO DA IGREJA
DOS REDIMIDOS
O MISTÉRIO PESSOAL DE MARIA
E SUA MISSÃO PROVIDENCIAL
O CRISTO REDENTOR
E assim,
Dei Genetrix; nostras deprecationes ne "Mãe de Deus" não implica que Maria é
despicias in necessitatibus nostris, sed a "deusa", e sim que Jesus Cristo, seu filho, é a um só
periculis cunctis libera nos semper, Virgo tempo plenamente homem e plenamente Deus. Se
Jesus é Deus, e Maria sua mãe, ela é e será sempre a
gloriosa et benedicta. Amen."
mais agraciada entre todas as mulheres, pois foi – e é,
na perspectiva da eternidade onde se encontra, – a Mãe
Tradução:
de Deus e, portanto, de toda a Igreja de Cristo.
“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe Entre também as grandes festividades solenes de Cristo
de Deus; não desprezeis as nossas súplicas nos primeiros séculos, Maria aparecia já nos primórdios
Papa Leão XIII: Encíclicas Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem populi, 1895, Augustissimae Virginis
Mariae, 1897.
Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
Papa Pio X: Encíclia Ad diem illum laetissimum, 1904.
Papa Pio XI: Encíclica Lux veritatis, 1931.
Papa Pio XII: Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, 1950, encíclicas Fulgens corona, 1953 e Ad
Caeli Reginam, 1954.
Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, cap. VIII, 1964.
Papa Paulo VI: Exortações Apostólicas Marialis cultus, 1974 e Signum magnum, 1967.
Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redentoris custos, 1989 e
Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
A récita do santo rosário e a Ladainha de Nossa Senhora, são as práticas devocionais mais antigas da
Igreja Católica. Embora também temos as Novenas marianas, as procissões, o escapulário, o Angelus,
a Salve Rainha, a Ave Maria, o Magnificat na liturgia das horas, a devoção ao Imaculado Coração de
Maria, a Coroação de Nossa Senhora em maio, o Ofício da Imaculada. entre as músicas “Com minha
mãe estarei” cantada nas exéquias, “Maria de Nazaré” em procissões e a consagração à Nossa
Senhora. E o Papa João Paulo II em sua encíclica mariana Redentoris Mater de 1987 abre o ano
Mariano (1987-1988)
O Papa João Paulo II na sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae de 2002, escreve ao
clero e ao povo sobre o Rosário e descreve como deveríamos aprender a seguir Cristo com Maria e
salienta a importância dos mistérios Gozozos, Dolorosos e Gloriosos e insere o mistério Luminoso.
Que continua com as 150 ou 200 Ave Marias, em louvor à Maria. Embora, o Papa Leão XIII havia escrito
a Carta Apostólica Magnae Dei Matris no dia 08 de setembro de 1892 sobre o Rosário de Nossa
Senhora.
Já a Ladainha Lauretana de Nossa Senhora, vem da palavra grega que significa “súplica”.
Nesta ladainha começamos invocando o Pai Eterno, o Filho e o Espírito Santo, devido que Maria
conduz sempre a Cristo. Depois dizemos três invocações da Virgem (Santa Maria), depois invocamos 13
invocações para honrarmos sua maternidade e outras 6 para honrar sua virgindade. Em seguida mais
13 figuras simbólicas, 4 figuras da misericórdia e finalmente 12 figuras dela gloriosa como Rainha.
Primeira dor: a profecia de Simeão.
Segunda dor: a fuga para o Egito.
Terceira dor: Jesus perdido no Templo.
Quarta dor: Maria encontra o seu Filho com a cruz a caminho do Calvário.
Quinta dor: Jesus morre na Cruz.
Sexta dor: Jesus é descido da Cruz e entregue a sua Mãe.
Sétima dor: o corpo de Jesus é sepultado.
Existem também alguns congregações religiosas e institutos dedicados à Virgem Maria. Os mais
conhecidos são:
Pia Associação dos Padres da Assunção (Assuncionistas); Congregação dos Filhos de Maria Imaculada
(Pavonianos de Bréscia), Congregação do Imaculado Coração de Maria (Missionários de Scheut),
Congregação dos Missionários dos Filhos do Imaculado Coração de Maria (Claretianos), Filhas de
Maria Auxiliadora (Salesianas), Irmãos Maristas, Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da
Salette (Saletinos), Ordem da Anunciação (Anunciadas), Ordem dos Irmãos da Bem-Aventura
Virgem Maria do Monte Carmelo (Carmelitas), Ordem de Nossa Senhora das Mercês (Mercedários)
entre outros.
Os títulos de Maria (Nossa Senhora) são honoríficos, ou seja, são invocações em
honra a Virgem Maria, mãe de Deus seja na Igreja Romana Católica, na Igreja
Ortodoxa, na Igreja Copta e na Igreja Anglicana.
Sendo estes os títulos mais antigos: Cheia de Graça (Gratia Plena), Virgem
(Virgo), Mãe de Deus (Mater Dei), Estrela do Mar (Stella Maris), Senhora
(Domina), Santa Maria (Sancta Maria), Rainha do Céu (Regina Coeli ou Caeli).
Salve Maria !!