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Um ramo de um circuito é constituído por um componente (que não seja um condutor ideal) ou um
conjunto de componentes ligados em série. Os seus terminais estão ligados aos nós do circuito.
Um nó de um circuito é um ponto (ou um conjunto de pontos com o mesmo potencial eléctrico) onde
estão ligados três ou mais ramos.
Lei dos Nós (caso particular da Lei de Kirchhoff das Correntes): a soma algébrica das correntes que
convergem para um nó é igual à soma algébrica das correntes que divergem desse nó.
I2
I1 I3
n
I i =0
I4
i =1 I6
I5
Lei das Malhas (caso particular da Lei de Kirchhoff das Tensões): a soma algébrica de todas as
tensões (quedas de potencial) consideradas num mesmo sentido ao longo de uma malha é nula.
U2
U i =0
i =1 U1 U3
U4
Algoritmo para calcular as correntes nos ramos de um circuito usando as Leis de Kirchhoff:
3. Identificar R – (N – 1) malhas independentes e escrever as respectivas equações, recorrendo à Lei das Malhas;
5. Resolver um sistema de equações (de ordem R) para obter as correntes nos ramos do circuito.
2V
4Ω 5Ω
7Ω
Resolução:
I1 I2 3V
I3
2V
A 4Ω B 5Ω
7Ω
4 ⋅ I 3 + 7 ⋅ I1 − 2 = 0 (malha A)
Resolver o sistema 3 + 5 ⋅ I 2 − 4 ⋅ I 3 = 0 (malha B)
I1 − I 2 − I 3 = 0 (nó 1)
Um componente que é atravessado por uma corrente i quando se encontra submetido a uma tensão u
diz-se linear se a multiplicação de i por um valor constante k resultar na multiplicação de u pelo
mesmo valor constante k.
• Uma resistência é um componente linear, uma vez que u(t) = R . i(t). O gráfico de u(t) em
função de i(t) é uma recta.
• Um componente diz-se passivo se não dispõe de energia própria que possa fornecer ao
circuito. Há componentes passivos capazes de armazenar energia recebida do circuito durante
um intervalo de tempo, podendo devolvê-la ao circuito num intervalo de tempo posterior.
B B
A - Fonte ideal de corrente
A - Fonte ideal de corrente
dependente linear. dependente não linear.
3u + 2i 2u2
B B
Um circuito I e um circuito II estão ligados entre si por dois condutores ideais e isolados de outros
circuitos, verificando-se as seguintes condições:
o resistências;
• Se o circuito I tiver fontes ideais dependentes lineares, as tensões e correntes que controlam
essas fontes pertencem todas ao circuito I.
• Se o circuito II tiver fontes ideais dependentes lineares, as tensões e correntes que controlam
essas fontes pertencem todas ao circuito II.
Circuito I Circuito II
RTH
ETH
Circuito II
Se os dois condutores ideais que ligam o circuito I ao circuito II forem cortados, no circuito I
formam-se dois terminais, A e B.
ETH é a tensão de circuito aberto (Uca) existente entre A e B, ou seja, a tensão que existe entre
A e B se nenhum componente exterior ao circuito I for ligado entre esses terminais.
RTH
A A
ETH
Circuito I Uca Uca
B B
E TH = U ca E TH = U ca
Este método não se pode aplicar quando o circuito possui fontes ideais dependentes.
RTH
A A
Circuito I
Todas as fontes ideais
independentes desactivadas
R TH = R AB R TH = R AB
E TH E TH
R TH = R TH =
I cc I cc
Quando ETH = 0, não é possível calcular RTH recorrendo à corrente de curto-circuito, uma vez
que esta também é nula.
Circuito I ETH = 0
E TH = 0
B B
I cc = 0 I cc = 0
RTH
A A
Circuito I I U ETH = 0 I U
E TH = 0
B B
U U
R TH = R TH =
I I
RTH
A I A I
E E
Circuito I ETH = 0
E TH = 0
B B
E E
R TH = R TH =
I I
Exercício: Recorrendo ao Teorema de Thévenin, determinar o valor da tensão presente nos terminais
da resistência de 2Ω.
5Ω
10V
5Ω 2Ω
Tópicos de Resolução:
5Ω
10V
5Ω 2Ω
5Ω
A
10V
5Ω 2Ω
2. Calcular ETH.
5Ω
A
10V
5Ω ETH = 5V 2Ω
3. Calcular RTH.
5Ω
A
2,5Ω
A
5V
2Ω
2,5Ω
A
5V
2Ω U = 2,22V
2
U= × 5 = 2,22V
2,5 + 2