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Apostila Ensino Religioso 9 Ano
Apostila Ensino Religioso 9 Ano
9º ANO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 3
REFERÊNCIAS 165
Querido estudante, esta apostila tem como objetivo te auxiliar no aprendizado. Ela abre
horizontes de compreensão de forma que possa auxiliar a apreensão dos conteúdos,
além de servir para consulta permanente na disciplina do ensino religioso.
Aqui vocês irão ter o aprendizado do Ensino Religioso, este sendo a ferramenta para a
resolução de questões de cunho moral, comportamental, ético e que envolvam a
sociedade. Além de ser possível aprender muito sobre a paz e justiça entre os
indivíduos, podendo portanto estarem aptos a transmissão dos verdadeiros valores da
humanidade: a bondade, o respeito, a coletividade, a empatia, o amor entre as pessoas,
entre tantos outros, são valores que devem ser ressaltados cada vez mais no tempo
atual.
Por fim, com o aprendizado do Ensino Religioso desta apostila, será capaz de
desenvolver e consolidar o caráter. Do indivíduo, o amor entre as famílias, a
comunicação clara entre pais e filhos, a solidariedade para com o próximo.
Bons estudos!
A MALA DE VIAGEM
Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma
pedra numa mão e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do
peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
– É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.
– Digame, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?
– Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha
percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um
por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias. E ele
foi abandonando uma a uma.
A pedra e a abóbora?
Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas
desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado. Esse é
o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se
estranhar que estejam tão cansadas!
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as
suas energias?
– Pensamentos negativos.
– Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
– Autopiedade.
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia. Quanto mais cedo
começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais
levemente.
―Desejo que você se sinta bem entre nós e na escola, que faça parte da nossa
convivência, que encontre oportunidades e condições de aprender, crescer e melhorar
como aluno e como ser humano.‖
Vilma Aquino
Muitos valores éticos fazem parte das religiões, como o respeito e o amor ao próximo.
Na Bíblia, Jesus ensinou o maior valor do cristão: amar ao próximo como a si mesmo.
Atividades
1- Em pequenos grupos, faça uma pesquisa sobre outras ações sociais realizadas
por instituições religiosas nas quais se destacam alguns valores éticos citados
neste capítulo. A pesquisa pode ser feita em livros, revistas e na internet ou
visitando as instituições e fazendo entrevistas com voluntários. Em seguida,
registre no caderno os resultados encontrados.
a- Qual é a relação que Heloísa Schurmann estabelece entre dar uma volta ao
mundo de barco e administrar uma empresa?
b- Identifique no texto quatro elementos que, segundo Heloísa, são essenciais para
uma equipe transformar um sonho em realidade. Registre-os aqui.
c- Leia novamente esta afirmação de Heloísa: ―Minha vida sempre foi uma vida de
sonhos. Meu pensamento é: tenha tempo para viver o sonho (idealizar), mas tire
o tempo para realizá-lo‖. Explique a relação entre sonho e projeto.
a- Para qual área você tem dado mais atenção? Avalie por quê.
b- Para qual área você tem dado menos atenção? Avalie por quê.
c- De que maneira você pode se dedicar às áreas que têm recebido menos
atenção?
1-
d- Após essa reflexão, o que você acrescentaria como objetivo no seu projeto de
vida?
( ) Um projeto de vida deve incluir apenas interesses pessoais, que não afetem a
comunidade e o meio ambiente.
( ) Não há necessidade de inserir o meio ambiente nos debates religiosos e nos
projetos de vida, pois estes devem tratar apenas das relações entre as pessoas.
( ) Um dos princípios mais importantes a serem defendidos é o da liberdade.
( ) Um projeto de vida é algo que se pode fazer sem planejamento, apenas listando
os objetivos que se quer conquistar.
( ) Há necessidade de planejamento, organização e autoconhecimento para
estabelecer metas para o futuro.
3- O que é liberdade para você? Busque uma música, um filme, um livro, um poema
ou uma obra de arte que represente esse valor individual. No caderno, anote o
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que essa obra significa para você e, depois, compartilhe com os colegas e
conheça as escolhas deles.
4- Reflita sobre os valores do quadro, presentes na sociedade contemporânea.
Caso não saiba o significado de algum deles, pesquise-o.
b- Pense como seria um futuro melhor para todos os seres vivos e cite os valores
que devem orientar essa busca.
c- Os valores que você escolheu nas duas situações são os mesmos? O que você
pensa sobre isso?
5- Leia o trecho a seguir, da obra Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
Assim, quem vivesse perto do litoral teria uma cultura diferente de quem vivesse nas
montanhas ou de quem vivesse em região de florestas ou mesmo em lugares muito
secos, como os desertos. No entanto, essa teoria não se sustentou, pois temos povos
que vivem em regiões muito semelhantes e que possuem culturas muito diferentes.
Podemos dar exemplos de povos que vivem no Brasil, na região do Xingu (centro-norte
do Brasil) que possuem culturas diferentes. Também no Ártico temos os Esquimós e os
Lapões que, mesmo vivendo em regiões semelhantes, desenvolveram culturas com
traços bem diferentes.
1- Liste dois costumes ou tradições (pode ser uma festa social, religiosa ou um tipo
de comida, uma dança) que você conhece e que são típicos da região em que
você vive. Pesquise perguntando a pessoas ou consultando documentos
históricos de sua cidade, sobre esse costume ou tradição e escreva como
surgiram e que fatores (econômicos, políticos, religiosos ou outros) influenciam
sua prática.
Valores e a identidade
Quando nascemos não temos noção de certo e errado, nem do que é bonito ou feio.
Também não temos ainda consciência sobre as conseqüências de nossas ações. É
nossa vida no meio de uma família que, por sua vez, compartilha com outras uma
determinada cultura que vai formando nossos valores. Aos poucos, vamos aprendendo o
que em nossa cultura é considerado bonito, bom e correto, e o que é considerado feio,
mau e errado.
Em tribos mais isoladas que não adotam costumes típicos da cidade, as crianças se
apropriam da cultura na medida em que crescem e participam da vida coletiva, enquanto
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que nós, desde criança somos colocados em escolas e outras instituições que nos
transmitem os valores e conhecimentos de nossa sociedade. Em nossa sociedade,
temos espaços como à família, escola, igrejas, clubes de serviço, associações de
moradores, sindicatos, cooperativas e outros espaços que servem para a transmissão
da cultura para cada membro da comunidade. E, aos poucos vamos aceitando ou
questionando o padrão cultural da comunidade ou povo do qual participamos. Quando
muitos começam a questionar o padrão ou começam a adotar outros padrões, a cultura
vai se modificando.
Temos diferentes tipos de valores que nos permitem fazer comparações e opções entre
as coisas e os comportamentos. Temos valores econômicos que nos ajudam a ter
noção de valor de compra e venda de produtos e serviços; temos valores estéticos que
nos permitem definir o que é bonito ou feio para nós; temos valores políticos que nos
permitem definir nossas preferências sobre as formas de governo e outros assuntos
correlacionados; temos os valores morais que definem o que consideramos certo ou
errado nos comportamentos humanos.
Essa variação significa que valores são histórica e geograficamente delimitados, ou seja,
não são universais. Eles nascem em uma determinada região e em determinada época
e vão moldando o modo de viver das pessoas. Ao mesmo tempo, diversos fatores
podem atuar para modificar a cultura local.
Um desastre ecológico como um vulcão, um
terremoto ou tempestades fortes pode
provocar mudanças nos costumes de uma
localidade, pois podem provocar que
multidões tenham de mudar de localidade de
moradia, bem como podem provocar
mudanças econômicas, alterando a
geografia do lugar.
Atividades
―Todo sábado à tarde, um grupo de roda de samba apresenta-se no bar do Tadeu. Eles
tocam durante cerca de três horas, com volume alto, e as pessoas que freqüentam o bar
quase sempre exageram na bebida, gritam e deixam sujeira na rua. Imagine que você
mora bem em frente ao bar do Tadeu, e que um dos seus vizinhos de porta, o Josué,
que detesta samba e música alta, está muito zangado com isso que ele chama de ―a
maior bagunça no quarteirão‖. Já o outro vizinho, o Maneco, toca pandeiro na roda de
samba e não agüenta mais as reclamações do Josué. Os dois estão prestes a sair no
tapa e você é amigo/a de ambos.‖
3- Você poderia depois apresentar esse caso para outras pessoas e ouvir qual seria
a opinião delas, o que elas fariam.
Podemos ver isso, com muita facilidade, ao observarmos a diferença entre nós
brasileiros de modo geral e povos indígenas ou algumas culturas árabes e orientais. O
uso de roupas pelas mulheres parece ser um bom exemplo, pois enquanto as mulheres
indígenas quase não usam roupas, as mulheres da cidade diferenciam ocasiões em que
se usam mais roupas e outros, como na praia ou piscina onde quase não usam. Já
mulheres mulçumanas em, alguns países usam roupas longas e, inclusive, cobrem os
rostos.
Mesmo numa cultura, podemos ver como os valores morais se modificam ao longo do
tempo. Por exemplo: a forma como namoros e casamentos no interior de Minas Gerais e
de outros estados, sofreu modificações e hoje existem posturas muito mais liberais do
que anteriormente. O modo de produção em uma sociedade, ou seja, o jeito como são
organizadas as estruturas e processos econômicos são condicionantes de valores
morais.
Mas, então, tudo é permitido? E se tudo é permitido, como podemos entender, nesse
contexto, a existência de uma Declaração Universal dos Direitos do Homem
(considerando aqui, homem no sentido de humanidade) como foi proclamado em 1948
pela ONU? Aqui temos um exemplo de um conjunto de valores, no que se refere a
direitos das pessoas, que aos poucos, em decorrência da maior interação e integração
internacional, foram sendo compartilhados por diferentes povos. Determinados
comportamentos foram sendo considerados impróprios, e esses valores foram sendo
adotados por diferentes países estabelecendo um padrão moral mundial ou, ao menos,
aceito nos países que assinaram a declaração.
2- Defina ética.
A Ética inclui ainda a subjetividade da pessoa, pois não bastaria apenas obedecer aos
costumes para ser ético, mas sim ter uma postura livre, consciente e responsável no
assumir ou se contrapor ao que é a lei e a moral em uma comunidade. Olhando algumas
situações no Brasil, podemos observar comportamentos que estão dentro da lei, mas
que podem ser objeto de avaliação ética. Por exemplo: senadores e deputados federais
podem legislar sobre seus próprios salários e outras formas de receberem dinheiro do
estado.
Ao aprovarem leis que beneficiam a eles, muito acima do que é possível para o conjunto
da sociedade, eles estão fazendo algo que é legal, pois a lei permite, mas certamente
seu comportamento poderia ser considerado não ético. Da mesma forma, podemos ter
comportamentos que contrariem alguma norma ou lei, mas que podem ser considerados
éticos. Por exemplo, alguém que, considerando abusiva alguma lei que aumenta os
impostos em uma cidade ou estado, promove uma mobilização social de desobediência
civil em protesto contra a lei.
Ele não paga o imposto, declara isso publicamente e incentiva outros a entrarem no
movimento. Essa postura pode ser julgada como ilegal, porém pode ser perfeitamente
ética.O que é um comportamento ético? Como analisar se um comportamento foi ou não
ético. O que deveria ser o objeto da ética, ou seja, o que deveria definir os princípios
para conduzir nosso comportamento teve diferentes respostas na tradição filosófica
Em muitas situações precisamos é de pessoas que estejam tão indignadas com a forma
como a sociedade, inclusive as leis e costumes, estão organizados, que possam se
insurgir contra tudo aquilo que mesmo sendo moralmente aceito, mesmo estando
legalizado, precisa ainda ser ético. Existe a necessidade de educar as novas gerações e
nós mesmos para uma postura mais arriscada de criação de novos costumes e novos
valores para gerar uma sociedade diferente da que está aí, pois os dados econômicos e
sociais mostram que é muito injusta e desigual.
Atividades
1- Com suas palavras, procure fazer mostrar a diferença entre a moral e a ética.
2- A partir do que foi apresentado nessa unidade, percebemos que o que nos
identifica como um grupo, comunidade e povo é fruto de influência de diferentes
fatores e que isso acontece por meio de processos historicamente construídos.
a- De acordo com o texto da filósofa Brasileira Marilena Chauí, em que explica o que
seria um agente ético com consciência moral e responsável pelos seus atos,
pode-se afirmar que:
( ) Alguém tem uma conduta ética quando obedece rigorosamente às leis e normas
existentes sem questionar as mesmas.
( ) Não se pode julgar eticamente alguém que cumpre fielmente a lei.
( ) A conduta ética é aquela que é feita com consciência e responsabilidade.
( ) Não há relação entre consciência e responsabilidade na conduta moral, pois o
importante é o agente ético.
( ) As conseqüências das condutas não devem ser parâmetros de avaliação para julgar
a conduta ética.
c- De que forma podemos colaborar para que a realidade dos grupos apresentados
seja diferente?
Durante uma era glacial bem remota, grande parte do planeta se achava coberto por
densas camadas de gelo. Muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram
indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e
sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximo um do outro,
cada qual podia sentir o calor do corpo do outro. E assim bem juntos, bem unidos,
agasalhavam-se mutuamente. Assim aquecidos, conseguiam enfrentar por mais tempo
aquele inverno terrível.
Atividades
4. Qual o título do texto? Qual outro título você daria para este texto?
Existe uma verdade universal incontestável desde que o mundo foi criado, e aposto
como você concorda com ela: absolutamente ninguém é igual a ninguém, seja física,
emocional ou espiritualmente. Os seres humanos foram criados com características
ímpares, únicas, cada qual indispensável para o curso da humanidade. Não é, portanto,
sábio e nem justo as pessoas fazerem comparações acerca de seus atributos, opiniões
e crenças.
Atividades
4- Quais são os três passos importantes para que aprendamos a viver bem com
nossos semelhantes?
7- Quando o autor diz que o homem mostra que tem bons princípios?
9- O que a autora de que temos que fazer antes de julgar , criticar, fazer
comparações injustas contra os nossos semelhantes?
10- Complete:
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a- É da natureza do ser humano fazer determinadas _____________, afinal, em
alguns aspectos elas são importantes.
b- Quando nos comparamos demais aos outros, podemos nos sentir fracassados,
inferiores e frustrados, pois sempre haverá______________________ e sempre
haverá ______________________nos outros que não enxergamos em nós
mesmos. Ou, em outra análise, podemos começar a nos
sentir__________________, o que também não é nada saudável.
c- Um dos maiores desafios nos relacionamentos está na __________________às
diferenças
d- As diferenças são imprescindíveis para o _______________ tanto individual
quanto coletivo dos seres humanos. Aprendemos porque vemos o diferente
e- Muitas vezes, desavenças surgem quando as pessoas não conseguem
______________que a opinião ou as características do outro são naturalmente
diferentes.
f- Assassinatos e até _________________são comuns por causa dessa não
aceitação das diferenças.
g- Não aceitar a opinião do outro é _______________e até saudável para o
progresso da humanidade. Precisamos ter nossos próprios pontos de vista, mas
também podemos crescer ao ponderar sobre aquilo que as outras pessoas
pensam.
h- Temos todo o ________________de não concordar com o que o outro pensa,
mas temos que respeitar seu ponto de vista.
i- E aquilo com o que não concordamos que possamos respeitar para que
possamos ser respeitados quando as nossas ideias também não forem as únicas.
Respeitar as diferenças
Atividades
2- O que você pode fazer para melhorar quanto aos seus defeitos?
2- A vida é um bem precioso e sagrado. Existem situações que colaboram para a sua
preservação, outras contribuem para a sua desvalorização. Observe as imagens e
escreva abaixo de cada uma se correspondem à valorização ou à desvalorização da
vida.
7- A misericórdia pode ser entendida como o ato de contribuir para o bem das
pessoas que mais necessitam. Ela também pode auxiliar na manutenção da vida
e da dignidade humana. Explique de que modo as religiões compreendem a
misericórdia.
a- Islamismo:
b- Cristianismo:
1- Escolha uma das narrativas e, em uma folha de papel, faça um desenho que a
represente.
3- Na escultura, Tânato tem asas e carrega uma espada. Que impressões esses
elementos despertam em vocês? O que vocês acham que eles podem significar?
Atividades
Atividades
c- O que significa dizer que o Dia dos Mortos no México é um ritual em que a
recordação se sobrepõe ao esquecimento?
b- Por que a autora afirma que a vida era pior quando não havia cemitérios?
O ser humano sobrevive de alguma forma? E, se sobrevive para além da morte, para
onde vai a essência que sobrevive? Como é que o ser humano descobriu que tem fim?
E a eternidade, o que é afinal? Que tipo de relações os seres humanos "finitos" vem
tendo ao longo da história com aquilo que chamamos Eternidade, Infinito?
Que relação existe entre finitude e eternidade? Da finitude algumas idéias apontam para
o ser que acaba, que deixa de existir, é o fim de tudo, é o fim das atitudes, fim do
dínamo vital, fim da comunicação e da relação humanas, é ainda um processo
progressivo de desarticulação celular da vida biológica que inviabiliza manifestações
das outras dimensões da vida e o que a anima.
Por fim, esta relação desemboca nas dimensões mais observáveis de corpo e alma,
levantando questões como: será que a alma ou princípio vital se separa do corpo na
morte? Ou será que a morte "vence", acabando com tudo que foi a pessoa? Alguns
físicos e antropólogos com a ajuda da antropologia cósmica de Teilhard de Chardin vêm
estruturando um pensamento e algumas conclusões devem ser levadas a sério.
Assim, perguntam eles, a morte não seria um processo no qual o corpo vai se
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espiritualizando e o espírito vai se corporificando em outras dimensões desconhecidas
pela ciência dita tradicional? Não seriam os movimentos vitais, compostos de matérias
que vão se imaterializando e anti-matérias que vão se materializando? Existe ao menos
um diálogo...
O que diz a finitude para a eternidade? Ou, o que tem dito o "aqui e agora" para o
"além-futuro e ainda não"? O diálogo entre finitude e eternidade está claramente
centrado na esperança ou nas esperanças dos seres humanos para além das
aparências vividas na dimensão finita, com enorme desejo e ânsia de serem reveladas
na dimensão infinita. Aguarda-se na verdade, infinitos processos que não se esgotam e
vão transformando as dimensões dos seres.
C) O Ser Imortal na Filosofia: Em Platão, aparece a Alma Imortal, o Mundo das Ideias
e o Inferno numa relação de sabedoria; Em Aristóteles, aparece o Deus Eterno e a
Sorte; Em Tomás de Aquino aparece Deus Inato a Todos e um Guia Natural; Em
Descartes, aparece a Eterna Existência e A Indiferença de Deus; Em Espinosa, aparece
a formulação Deus é Matéria, Panteísmo e Corpo e Alma são Individualidades; Em
Giordano Bruno aparece a Natureza Divina, Deus é Imanente, O Universo é o Próprio
Deus; Em Augusto Comte, aparece O Espírito Positivo Matemático, Visava substituir
Deus pela Humanidade Positiva em Estado Puro; Em Schelling aparece o Deus Artista
Inesgotável, Volta ao Absoluto Divino, a Nostalgia do Princípio; Em Kierkegaard,
aparece a Eternidade de Deus como algo Totalmente Incompreensível; Em Pascal,
aparece A Fé que deve ser Reconhecida, A Decisão a Favor ou Conta Deus ou ainda
Ser Indiferente a Deus; Em Berkeley, aparece o Imaterialismo, Deus é encarregado de
explicar tudo, pois o Universo fala de Quem o Criou; Em Nietzsche, aparece A
Imortalidade, A Sobrevivência na chave do Eterno Retorno; Em Dante, aparece a Vida
Eterna, distribuída em três partes: Purgatório, Inferno e Paraíso, numa perspectiva de
equilíbrio entre o Poder Temporal e Poder Espiritual; Em Bergson, está a noção de
Evolução Criadora e Liberdade Sempre Manifesta; Em Whitehead, aparece A Força
Criadora como Determinante das Coisas do Universo; Em Teilhard de Chardin, aparece
o Cristo Evoluidor; Em Levinas aparece a Alteridade em Infinitas Aberturas e em Viktor
Frankl aparece o Deus Reprimido no Inconsciente. A questão é: o que nos revelam
estas diversas tradições e experiências? Parecem revelar que em cada uma delas
existem lampejos ou intuições que tentam explicitar a presença da força da eternidade.
Revelam ainda que em todos os tempos, raças e culturas existiram descrições daquilo
que chamamos eternidade ou "além".
Mas, a origem destas imagens, é o imaginário das pessoas? Elas teriam algo a ver
apenas com os intrincados mecanismos psicológicos ligados, sobretudo ao instinto de
A Finitude diz para Eternidade: ―Tenho medo; não consigo controlar o que não conheço
o que virá depois da morte real‖? Mas aparece a Tanatologia com as cinco fases e as
Experiências de Quase Morte (EQM) ou Near Death Experiences (NDE) e os Níveis de
Eternidade em pontos "A" e "B" para o finito e "AB" para o infinito (não havendo tempo,
nem espaço), esta nova ciência facilita compreensão. Esperanças e Utopias Humanas:
do ser humano finito à eternidade misteriosa (da qual pouco se sabe).
Carolina Nascimento
A transcendência está associada ao facto de atravessar algum tipo de limite, seja físico
ou simbólico. Pode tratar-se do resultado ou da consequência de grande importância ou
gravidade. Exemplos: ―O presidente deve tomar uma decisão de transcendência para o
futuro do país‖, ―No momento em que disse aquilo, não podia imaginar a transcendência
que teriam as minhas palavras‖, ―A contratação do jogador chileno é um assunto de
transcendência para o treinador da equipa‖.
Foi Platão quem, pela primeira vez, reconheceu que havia diferença entre uma
realidade que seria imanente e uma realidade transcendente em sua Filosofia. Com
essa distinção, podemos ver que, mesmo sendo conceitos separados, tanto a
transcendência relativa a religião quanto a relativa a filosofia possuem alguma relação.
Platão definiu, então, as duas realidades como sendo: uma imaterial e supersensível (a
transcendência) e a outra material e sensível (a imanência).
Atividades
Filosofia:
Doutrina niilista:
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Doutrina panteísta:
Dogmatismo Religioso:
Budismo:
Hinduísmo:
Islamismo (Religião Muçulmana):
Igreja evangélica:
Igreja Adventista do Sétimo Dia:
Igreja Batista:
Catolicismo:
Judaísmo:
Candomblé:
Umbanda:
Atividade
2- Você acredita que todas as pessoas que vivem na cidade onde você mora têm
acesso aos direitos assegurados pelo artigo 25°. da Declaração dos Direitos
Humanos? Escolha um dos direitos previstos e escreva no caderno como a
sociedade poderia se organizar para efetivá-lo.
Atividades
3- Faça uma pesquisa sobre as máscaras africanas. Escolha a que mais chamou a
sua atenção e faça o que se pede a seguir:
Atividade
2- Sabemos que a morte é um fato da vida. De que maneira podemos tornar eternas
as pessoas que amamos?
2- De acordo com o Credo, qual deve ser a crença do católico sobre o pós-morte?
Atividade
Atividades
5- Leia o texto a seguir, que trata das crenças dos povos indígenas da América do
Norte.
d- Em sua opinião, o que uma pessoa deve ou não fazer para ser considerada boa?
11- Escreva um texto diferenciando cada uma das seguintes expressões, segundo a
crença cristã.
Imanência e Transcendência
Em geral, a imanência refere-se a algo que tem em si próprio o seu princípio e seu fim.
A transcendência, por sua vez, faz referência a algo que possui um fim externo e
superior a si mesmo. A imanência está ligada à realidade material, apreendida
imediatamente pelos sentidos do corpo, e a transcendência está ligada à realidade
imaterial, de uma natureza metafísica e puramente teórica e racional.
Desde Platão, a Filosofia tenta lidar com a diferenciação dos dois conceitos, visto que
são antagônicos e que suscitam a discussão acerca da validade de cada um ou da
superioridade de um deles.
Tolerância Religiosa
―Viver em sociedade presume que você sabe que deve respeitar as escolhas e
decisões dos demais mesmo que essas sejam inexoravelmente contrárias as
suas.‖
―Tolerância, respeito, ética, conhecimento, bom humor e simpatia são bases para
a construção de relacionamentos eficazes.‖
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." O tolerante não desata tempestade
em copo d’água. Ele jamais cede quando se trata de defender a justiça, a dignidade e a
honra. Das intolerâncias, a mais repugnante é a religiosa, pois divide o que Deus uniu.
Grande parte das guerras que acontecem hoje, são porque um não aceita a escolha
religiosa do outro. Na verdade isso deixa DEUS em segundo plano. Quem somos nós
para, em nome de Deus, decretar se esses são os eleitos e, aqueles, os
condenados? Outros tipos de intolerância são a homofobia, a étnica, etc. Só o amor
torna um coração verdadeiramente tolerante. Porque quem ama não contabiliza ações e
reações do ser amado e faz da sua vida, um gesto de doação.
* Ecumenismo - apelo à unidade de todos os povos - movimento favorável à união de todas as
igrejas cristãs
Atividades
8-
A intolerância religiosa é um mal que atinge não só o Brasil mas como todo o mundo.
Ela acontece quando alguém tem atitudes e ideologias que caracterizam a falta de
respeito pelas religiões que possuem crenças e hábitos diferentes das suas.
Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta
de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de
terceiros. Pode-se constituir uma intolerância ideológica ou política, sendo que, ambas
têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal
situação numa época ou noutra. Floresce devido à ausência de tolerância religiosa,
liberdade de religião e pluralismo religioso.
Perseguição, neste contexto, pode referir-se a prisões ilegais, espancamentos, torturas,
execução injustificada, negação de benefícios e de direitos e liberdades civis. Pode
também implicar em confisco de bens e destruição de propriedades, ou incitamento ao
ódio, entre outras coisas, que são atitudes de grande barbaridade.
Por exemplo, humilhar, perseguir, discriminar ou agredir alguém por ter uma religião ou
crença diferente de outra pessoa são atos de intolerância religiosa. No Brasil, a
intolerância religiosa é um crime de ódio, classificado como inafiançável e
imprescritível. A pena para os culpados varia entre 1 a 3 anos de prisão, mais o
pagamento de multa.Uma pessoa intolerante não admite o fato de um indivíduo ter uma
crença diferente da sua.
Luiz Fernando nos lembra que ― apesar da militância ter conseguido obter avanços
na postura do Estado e na parcela progressiva da sociedade em diversos campos
da questão religiosa, mas não com a eficácia e a força bastantes para erradicar a
discriminação religiosa. ―
A seguir, serão citados dois casos de intolerância religiosa que ocorreram em duas
cidades do estado do Rio de Janeiro. O primeiro, de acordo com uma reportagem do
G1 Rio, em agosto de 2017 uma idosa de 65 anos foi agredida na cidade de Nova
Iguaçu, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde sofreu ataques a pedrada pela
vizinha, sofrendo lesões no rosto, na boca e no braço, sendo vítima de intolerância
religiosa.
A candomblecista vinha sofrendo ataques verbais de longas datas, mas nunca tinha
sido agredida por ninguém até então, conforme relato da filha que se apresenta
como umbandista. Ela relata sofrer constantes ataques por causa de sua religião.
Outro caso com repercussão, foi divulgado pelo jornal Extra, relatando agressões
verbais a uma jovem de 15 anos, vítima, também, de intolerância religiosa numa
escola pública no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de
Janeiro. Ela sofreu ofensas pelos colegas de sala de aula em decorrência da sua
religião, o candomblé. Segundo relato, práticas de bullying eram recorrentes desde
o início do ano.
Atividades
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br)
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1- Defina: ―Intolerância Religiosa‖.
Dia 21 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial da Religião, uma data que serve para dar
destaque à importância do respeito às diferentes crenças religiosas e à fé das pessoas
que convivem conosco. Esta é uma data ainda que merece atenção especial no nosso
país, uma vez que o Brasil é caracterizado pela ampla miscigenação cultural e
diversidade religiosa. Vale lembrar que este é um Estado Laico, que assegura a total
liberdade de culto religioso. A incapacidade de lidar com as diferenças religiosas está
diretamente ligada à dificuldade de administrar as próprias emoções. Pessoas
emocionalmente inteligentes, por outro lado, têm a mente aberta e uma postura menos
rígida em relação às crenças alheias. Vários fatores podem desencadear essa rigidez:
maus tratos na infância, pais violentos ou inflexíveis, excesso de críticas, famílias
disfuncionais e superproteção.
Aprendendo a respeitar as diferenças. Cada indivíduo tem uma maneira única de
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br)
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pensar e se comportar. As crenças pessoais são construídas a partir da maneira como
os indivíduos interpretam aquilo que vivenciam, e é natural que cada um tenha sua
própria crença baseada em suas experiências pessoais. Para que a convivência em
sociedade seja possível, saudável e com relações duradouras, portanto, é fundamental
que haja respeito às diferenças.
Atividades
9- Segundo o texto, por que algumas pessoas encontram muita dificuldade para
aceitar diferentes opiniões?
10- Segundo o texto, que tipo de pessoas não são capazes de lidar com diferentes
opiniões e possibilidades?
12- De acordo com o texto, que dificuldades apresentam a pessoa quem age como
dono da verdade é, geralmente, uma pessoa muito rígida e inflexível?
Estado e religião
A convivência nem sempre fácil entre o poder político e o espiritual
Estados confessionais
Neste início de século 21, no entanto, se desejamos refletir sobre as relações entre
religião e Estado, devemos nos referir ao Estados confessionais, países em que uma
única confissão religiosa é reconhecida oficialmente pelo Estado, recebendo, em certos
casos, os privilégios decorrentes dessa condição. Contudo, há, entre esses Estados,
Estado laico
No Brasil, como em inúmeros outros países, dizemos que o Estado é laico, ou seja, uma
forma de governo independente de qualquer confissão religiosa. Mas, na época da
monarquia, o imperador tinha o poder de nomear religiosos para os cargos eclesiásticos
mais importantes e aprovar, ou não, documentos papais, a fim de que fossem seguidos
pelos católicos do país. O Estado laico, no entanto, prevaleceu após a Proclamação da
Autonomia
Privilegiar a liberdade
O filósofo e monge franciscano Guilherme de Ockham, no século 14, talvez tenha sido o
primeiro a defender a importância de separarmos a fé e o pensamento livre. "As
asserções principalmente filosóficas, que não concernem à teologia [ciência que se
ocupa de Deus, de sua natureza e seus atributos e de suas relações com o homem e
com o universo], não devem ser condenadas ou proibidas por ninguém, já que, em
relação a elas, cada um deve ser livre para dizer o que deseja", afirma Ockham.
Essas ideias foram sintetizadas, no século 17, por outro filósofo, John Locke, que as
retirou da esfera das reflexões filosóficas individuais, expandindo-as à própria
organização do Estado. Locke afirma que "o Estado nada pode em matéria puramente
espiritual, e a Igreja nada pode em matéria temporal".
Essa busca de uma harmonização entre forças que, num primeiro momento, podem
parecer incompatíveis - o pensamento liberal e a doutrina religiosa (no caso de Locke, a
Convivência
No transcorrer dos últimos séculos, religião e Estado procuram encontrar uma fórmula
que privilegie, acima de tudo, a liberdade humana - sem a qual não há nem verdadeira
busca religiosa nem Estado verdadeiramente livre. E a própria Igreja Católica reconhece
a necessidade dessa independência, em um dos documentos que compõem as
resoluções do Concílio Vaticano 2º, a Constituição Pastoral Gaudium et Spes (sobre a
Igreja no mundo atual): "No domínio próprio de cada uma, comunidade política e Igreja
são independentes e autônomas".
Ao sair da esfera de influência direta das religiões, o Estado tornou-se laico - e o
laicismo não só impregnou a evolução das sociedades democráticas, mas se
transformou também em um método de convivência, no qual filosofias e religiões, se
não deixam de pretender possuir a verdade absoluta, também não transformam suas
respectivas maneiras de pensar em atitudes que violentam a ordem jurídica ou afrontam
Elaborado por: Viviannie Amélia (vivi05brasil@yahoo.com.br) e Vilma Aquino (vilmanega@yahoo.com.br)
Ano de 2020
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a liberdade individual.
E, de fato, esse é o ideal: no que se refere tanto às confissões religiosas como aos
governantes, que eles procurem defender seus pontos de vista e exercer sua influência
dentro dos limites estabelecidos pela lei, agindo sempre com tolerância.
Religiões seculares
Isso não quer dizer, no entanto, que a separação entre religião e Estado seja uma
concepção política inquestionável, seguida por todos os países. Se, nos dias de hoje, há
Estados que vivem intrinsecamente ligados à religião, como os do mundo islâmico, a
história também nos mostra que, às vezes, os Estados podem transformar partidos
políticos ou ideologias em verdadeiras religiões.
Essa sacralização de uma ideologia ou de um partido é sempre marcada pela
intolerância violenta - e chega ao extermínio físico dos adversários e dos dissidentes. Os
regimes totalitaristas de influência fascista, nazista ou marxista são exemplos dessas
religiões seculares, nas quais - como em muitos países islâmicos - as políticas mais
repressoras são colocadas em prática.
Esses Estados, apoiando-se em uma confissão religiosa ou em uma ideologia qualquer
(que são transformadas em verdadeiros dogmas), instauram a censura e destroem a
autonomia das esferas filosóficas, artísticas, espirituais e políticas da sociedade -
aniquilando assim o direito à liberdade.
Pensar a partir da articulação produtiva entre religião e mídia permite-nos ainda refletir
sobre a materialidade dos meios nos diferentes contextos religiosos, sobre dimensões
da sensorialidade, da estética e, principalmente, sobre questões relacionadas aos
mediadores e às mediações que se destacam analiticamente segundo esse recorte de
pesquisa.
A questão da articulação entre religião e mídia, vale esclarecer, não é aqui tomada como
uma questão exclusivamente contemporânea, específica de ―tempos modernos‖ nos
quais as mídias e as tecnologias estariam presentes, em contraste com um passado
remoto sem mídias e mediações. Muito menos entendemos o campo midiático como um
âmbito privilegiado de ―ressurgimento‖ do religioso e do mágico na modernidade. A
relação entre religião e mídia é pensada neste dossiê a partir de concepções que tomam
como princípio analítico uma constituição recíproca entre as categorias ―religião‖ e
―mídia‖, indo além de uma abordagem simplista que se inclina apenas sobre os ―usos‖
de recursos tecnológicos na disseminação de mensagens e práticas religiosas.
O campo de estudos de Religião e Mídia fortalece-se a partir dos anos 1990 e reúne
diferentes pesquisadores ao redor do mundo. O primeiro artigo deste dossiê, de autoria
de Jeremy Stolow, apresenta-nos uma visão geral desse campo de pesquisas, suas
principais questões epistemológicas, metodológicas e temáticas. Partindo do princípio de
que esse é um campo eminentemente interdisciplinar, Stolow desenvolve uma leitura
interessada acerca dos principais desafios desse esforço de investigação pautado no
inevitável e indispensável diálogo entre diferentes áreas disciplinares, como a sociologia,
a antropologia, a comunicação e as ciências da religião, dentre as principais.
Assim, é com muito prazer que compartilhamos com os leitores este conjunto de
trabalhos. Em nossa compreensão, o campo de estudos em religião e mídia aqui
destacado, mais do que um tema em si, ou ―ensimesmado‖, opera no campo de estudos
2- Conceitue:
a- Teocracias
b- Estados confessionais
c- Estado laico
d- Autonomia
e- Privilegiar a liberdade
f- Convivência
g- Religiões seculares
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