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Cultura do milho irrigado

A irrigação é uma prática importante na cultura do milho para garantir um suprimento


adequado de água às plantas, devido a alta demanda hídrica dessa cultura. Essa quantidade
de água que o milho utiliza durante o ciclo é chamada demanda sazonal, podendo variar
com as condições climáticas da região onde é cultivado.

A demanda hídrica para atingir níveis de produção satisfatória em uma lavoura de milho de
ciclo médio, oscila entre 500 a 800 mm, assim o emprego de sistemas de irrigação e um
manejo eficiente são fatores decisivos na garantia de boas produtividades em regiões onde
possam ocorrer déficit hídrico ou má distribuição das chuvas durante o ciclo da cultura.

Há um período durante o ciclo da cultura em que mais água é consumida diariamente. No


caso do milho esse período coincide com o florescimento e enchimento de grãos. A
quantidade de água usada pela cultura, por unidade de tempo, nesse período, é chamada
demanda de pico.

Também é importante o uso de medidores de umidade do solo para determinar o nível dessa
umidade no solo. Isso ajuda a determinar quando e quanto irrigar.
Os benefícios da irrigação na cultura do
milho
u A falta de água pode prejudicar o crescimento das plantas, levando a uma menor produção de
grãos ou até mesmo a sua morte.
u É importante destacar, no entanto, que o excesso de água também pode ser prejudicial,
principalmente por trazer problemas como a falta de oxigenação do solo e o desenvolvimento de
doenças.

A irrigação proporciona maiores produtividades ao milho em relação ao cultivo de sequeiro, permitindo


também a produção em épocas não convencionais, com consequente agregação de valor ao produto,
especialmente para produção de sementes. Além de poder proporcionar melhor qualidade ao produto,
reduz riscos de frustração de safra, comuns em muitas regiões do Brasil onde ocorrem veranicos
durante a estação chuvosa

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