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GEOMÊCANIA APLICADA A MINERAÇÃO

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DO CROWN PILLAR ENTRE A MINA A CÉU


ABERTO E UM REALCE POR MEIO DA ANÁLISE EMPÍRICA E NUMÉRICA.

Marcos Phillipe Guimarães (ERO Brasil)


Roberto Santos Lima (ERO Brasil)
Weslley Adroaldo Batista (ERO Brasil)
Avaliação da estabilidade do Crown Pillar

Objetivo
O presente trabalho apresenta o estudo de caso da análise de estabilidade e determinação do
fator de segurança do crown pillar, projetado entre o fundo da cava e um realce.

Região de maior
interação
18 m

40 m

60 m
Avaliação da estabilidade do Crown Pillar

ETAPAS Parâmetros avaliados

Características Avaliação dos corpos de água superficiais, influxo subterrâneo,


superficiais topografia, sobrecargas.

Projeto Geometria do pilar e do realce, interface do projeto com a cava.

Geometria do corpo de minério (Mergulho e largura);

Classificação geomecânica Q;

Identificação das unidades geotécnicas do maciço rochoso que


induzem fraqueza como água subterrânea, variação na resistência da
rocha, interação de planos de descontinuidades e/ou falhas.
Características do
maciço rochoso Identificação das estruturas singulares e os seus prováveis impactos
na estabilidade do crown pillar e no realce;

Competência geral do maciço rochoso dos pilares;

Modo de falha mais provável do crown pillar;

Modo de falha mais provável do hanging wall e foot wall;


Carter & Miller Scaled Crown Pillar Design
Carter & Miller Scaled Crown Pillar Design
Gráfico Do Vão Escalonado Com Classes De Probabilidade

Resultados Tabela 2 : Resumo dos parâmetros do cálculo do vão escalonado (Cs), vão crítico (Sc) e fator de Segurança (FS).

Q S 𝛄 (t/m3) T (m) L (m) Sr 𝜽 (°) Cs Sc FS

Mínimo 2.49 17 2.9 18 13 1.30 52 4.8 4.9 1.0


Máximo 10.16 22 2.9 46 54 0.40 80 5.2 8.9 1.8

• Classe E – C representa uma transição de classes, da


probabilidade do risco de instabilidade entre 4 – 20%.

• Classe B representa a região de menor espessura do


crown pillar e qualidade do maciço pobre. Probabilidade
de risco de falha de 20 – 50%.
Análise Numérica

• Para identificar mecanismos primários de ruptura por tração, as isosuprefícies de sigma-3 foram analisadas no modelo numérico
2D (RS2).
• Foi assumido que a resistência a tração do maciço é igual a 0.
• O modelo apresentou isosuperficies de sigma3 > 0 na região do crown pillar.
• As superfícies de relaxamento estão concentradas principalmente na região do hanging wall.
Conclusão

• A metodologia empírica de Carter utilizada se mostrou útil para realizar a análise geotécnica preliminar de
estabilidade do crown pillar e determinar o fator de segurança ideal, de acordo com a finalidade do projeto.
• O modelo numérico foi utilizado para complementar à análise empírica e verificar o estado de relaxamento do
crown pillar após a abertura do realce.
Obrigado!

Marcos Phillipe Guimarães Faria


marcos.faria@erobr.com
(34) 99807 - 7089

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