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Livro Biologia e Geologia 11
Livro Biologia e Geologia 11
*531011401*
11
ano
Planeta com Vida BIOLOGIA e GEOLOGIA
C. Produto
LIVRO DO PROFESSOR
Biologia
COMPONENTES DO PROJECTO:
Livro do aluno (2 volumes)
Caderno de Actividades
SÓ PARA PROFESSORES:
Livro do Professor
CD-ROM do professor
Geologia
COMPONENTES DO PROJECTO:
Livro do aluno (2 volumes)
Caderno de Actividades
SÓ PARA PROFESSORES:
Livro do Professor
CD-ROM do professor
11
ano
Planeta com Vida BIOLOGIA e GEOLOGIA
LIVRO DO PROFESSOR
Biologia
Cristina Carrajola, Maria José Castro e Teresa Hilário
Geologia
Jorge Ferreira e Manuela Ferreira
11
ano
Planeta com Vida BIOLOGIA e GEOLOGIA
LIVRO DO PROFESSOR
Biologia
Cristina Carrajola, Maria José Castro e Teresa Hilário
Geologia
Jorge Ferreira e Manuela Ferreira
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 4
PARTE 1
DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR
Legislação 12
PLANIFICAÇÃO ANUAL
Biologia Unidade 5 14
Biologia Unidade 6 16
Biologia Unidade 7 18
Biologia Unidade 8 20
Biologia Sugestões metodológicas 22
Geologia Tema IV 26
Geologia Sugestões metodológicas 32
PARTE 2
GUIÃO DO PROFESSOR
BIOLOGIA UNIDADE 5 — CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
Actividade de ampliação 40
Protocolo experimental 41
Critérios de correcção 43
Mapa de conceitos 45
Soluções 46
2
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ÍNDICE
PARTE 3
REGISTOS DO PROFESSOR
Registos 142
3
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APRESENTAÇÃO
Constituição do projecto
Para tanto, reunimos uma equipa de autores experientes e qualificados para a elaboração dos materiais
didácticos que integram este projecto:
• o manual, em dois volumes, para o aluno;
• o Caderno de Actividades;
• o Livro do Professor;
• um CD-ROM com recursos variados.
Todos estes materiais constituem um projecto suficiente e autónomo que responde às necessidades
reais dos docentes na preparação e no decurso das aulas de Biologia e Geologia, assente num critério
pedagógico e didáctico próprio para a disciplina, pelo qual se introduzem e desenvolvem os conceitos, os
conteúdos e as competências definidos pelo programa.
O projecto
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APRESENTAÇÃO
Utilizando uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos, cientificamente correcta e rigorosa,
e recursos variados facilitadores da compreensão, estes materiais exploram os conteúdos de forma a per-
mitir uma progressão sólida na aprendizagem.
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APRESENTAÇÃO
Manuais do aluno
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APRESENTAÇÃO
A secção «A reter» contém chamadas de atenção Nas páginas de «Síntese» são apresentados,
para os conceitos fundamentais que estão por tópicos, os principais conteúdos e conceitos
a ser desenvolvidos, tanto em forma de esquema a reter.
como em tabela ou texto. As propostas de «Actividades» iniciam-se com
As «Actividades laboratoriais» estão interligadas a construção de um diagrama de conceitos.
com o texto informativo. São ilustradas
e apresentam protocolo completo e propostas
de discussão.
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APRESENTAÇÃO
O Caderno de Actividades, que complementa o manual, foi desenvolvido para constituir uma ferramenta
de trabalho para o aluno, permitindo consolidar e verificar os seus conhecimentos e prepará-lo para os
exercícios-tipo de exame.
Contém sínteses dos diversos conteúdos, regras de segurança e trabalho em laboratório e exercícios
vários, com graus de dificuldade diferenciados, que visam desenvolver as capacidades de:
• análise e interpretação de textos, gráficos, tabelas e imagens;
• interligação de conhecimentos;
• utilização de linguagem científica, assim como a expressão escrita.
Caderno de Actividades
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APRESENTAÇÃO
Os materiais apresentam graus de dificuldade diferenciados, para que possam ser adaptados à hetero-
geneidade das turmas, permitindo desenvolver e avaliar diferentes competências.
O CD-ROM inclui todos os materiais fotocopiáveis do Livro do Professor, o programa da disciplina e as
transparências.
Na área científica da Biologia, o CD-ROM contém vários materiais para exploração dos conteúdos,
como, por exemplo, testes Hot Potatoes, caças ao tesouro, Webquests e aulas PowerPoint.
Especificamente para os conteúdos de Geologia, o CD-ROM apresenta guiões de saídas de campo (em
PowerPoint) de locais de Portugal com interesse geológico.
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PARTE 1
DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR
LEGISLAÇÃO 12
PLANIFICAÇÃO ANUAL
BIOLOGIA 14
GEOLOGIA 26
11
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LEGISLAÇÃO
Legislação
LEGISLAÇÃO
14
PARTE
1
UNIDADE 5 — CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
BIOLOGIA
5.1 Crescimento e renovação celular
As células possuem processos de síntese que asseguram o seu crescimento.
Através da mitose, têm a possibilidade de originar novas células, idênticas à inicial.
GUIÃO
Unidade 5
DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas
PROFESSOR
celular exemplo, as proteínas). decisão fundamentadas sobre • A importância da replicação de replicação, • RER
5.1.1 • Explicar como a expressão situações ambientais causadas do DNA para a manutenção transcrição • Ribossoma
DNA e síntese da informação contida no DNA pelo Homem e que podem da informação genética. e tradução. • Cariótipo
proteica se relaciona com o processo interferir no ciclo celular • A síntese de proteínas como • A classificação • Cromossoma
Material
5.1.2 de síntese de proteínas. e conduzir a situações um mecanismo importante de • Cromatídeo
Mitose • Analisar e interpretar dados indesejáveis, como, por para a manutenção da vida cromossomas • Centrómero
de natureza diversa (em tabelas, exemplo, o aparecimento e da estrutura celular. com base na • DNA e RNA
esquemas, etc.) relativos aos de doenças. • A compreensão global localização do • Nucleótido
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Fotocopiável
mecanismos de replicação, de acontecimentos centrómero. • Bases azotadas
©
transcrição e tradução. importantes para a célula, • Descrição de • Ribose
• Interpretar procedimentos nomeadamente processos de • Desoxirribose
laboratoriais e experimentais o encurtamento de «empacota- • Replicação
relacionados com estudos de cromossomas, a divisão mento» de • Transcrição
Santillana
síntese proteica e ciclo celular. do centrómero, a separação DNA no • Tradução
• Formular e avaliar hipóteses de cromatídeos, a formação cromossoma • Codão,
relacionadas com a influência de de dois núcleos-filhos (histonas, anticodão
factores ambientais sobre o ciclo e a divisão do citoplasma. nucleossomas, e codogene
celular. • A mitose como o processo ansas, etc.). • Código genético
• Conceber, executar e interpretar que assegura • Gene e genoma
5.2 • Avaliar o papel da mitose nos • Desenvolvimento de atitudes, • As diferenças estruturais • Descrição • Célula
Crescimento processos de crescimento, cientificamente sustentadas, e funcionais que existem de processos indiferenciada
e regeneração reparação e renovação de tecidos sobre situações ambientais entre as células de um de regulação • Célula
de tecidos e órgãos em seres pluricelulares. causadas pelo homem e que indivíduo resultam de génica especializada
versus • Explicar que o crescimento de podem interferir no processo processos de diferenciação. envolvidos na • Clone
diferenciação seres multicelulares implica de diferenciação celular. • A diferenciação celular como diferenciação • Clonagem
PARTE
celular processos de diferenciação processo que envolve celular.
1
celular. regulação da transcrição
• Discutir a possibilidade de os e tradução de genes.
processos de diferenciação • A capacidade que uma
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BIOLOGIA
raios X, drogas, infecções virais, especializadas é, em geral,
etc.). tanto maior quanto menor
é a sua diferenciação.
GUIÃO
DO
16
PARTE
1
UNIDADE 6 — REPRODUÇÃO
BIOLOGIA
6.1 Reprodução assexuada
A reprodução assexuada não contribui para a variabilidade genética das populações, porém assegura o seu rápido crescimento
e a colonização de ambientes favoráveis.
GUIÃO
Unidade 6
DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas
6.1 • Recolher, interpretar e organizar • Desenvolvimento de atitudes • As semelhanças e diferenças • A descrição • Bipartição 13
Reprodução dados de natureza diversa, críticas e fundamentadas entre vários casos de exaustiva de • Fragmentação
assexuada relativamente a processos de acerca da exploração dos reprodução assexuada. elevado • Gemulação
PROFESSOR
6.1.1 reprodução assexuada em processos de reprodução • A reprodução assexuada número • Partenogénese
Estratégias diferentes tipos de organismos. assexuada dos seres vivos origina organismos de exemplos • Multiplicação
reprodutoras • Relacionar a mitose com os com fins económicos. geneticamente iguais aos de processos vegetativa
processos de reprodução progenitores. de reprodução • Esporulação/
Material
assexuada. • As potencialidades e assexuada. /esporo
• Planificar e executar actividades limitações biológicas dos • Clone
laboratoriais e experimentais. processos de reprodução • Clonagem
• Avaliar implicações da assexuada.
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Fotocopiável
reprodução assexuada na
©
variabilidade e na sobrevivência
de populações.
Santillana
6.2. • Prever em que tecidos de um ser • Apreciação crítica das • As divisões reducional • O estudo de • Meiose
Reprodução vivo se poderão observar implicações éticas e morais e equacional da meiose todos os • Divisão
sexuada imagens de meiose. que envolvem a utilização de e a sua importância acontecimentos reducional
6.2.1 • Interpretar, esquematizar processos científico- biológica. nucleares da • Divisão
Meiose e legendar imagens relativas aos -tecnológicos na manipulação • Os aspectos que distinguem prófase I e a equacional
e fecundação principais acontecimentos da da reprodução humana e/ou mitose de meiose. sua nomeação. • Haplóide/diplóide
PARTE
6.2.2 meiose. de outros seres vivos. • Os acontecimentos da meiose • A utilização de • Cromossomas
1
Reprodução • Discutir de que modo meiose que contribuem para a elevado homólogos
sexuada e a fecundação contribuem para variabilidade dos seres vivos. número de • Crossing-over
e variabilidade a variabilidade dos seres vivos. • A diversidade de termos • Mutação
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BIOLOGIA
estratégias de reprodução de gâmetas. gónadas e/ou • Gametângio
utilizadas por seres hermafroditas. • O hermafroditismo como gametângios • Gónada
condição que não implica a nos exemplos • Fecundação
GUIÃO
autofecundação. estudados. • Hermafrodita
DO
6.3 Ciclos de vida
Os diferentes tipos de ciclos de vida dos organismos traduzem a diversidade de estratégias encontradas para assegurar a reprodução,
fazendo face aos desafios que o meio lhes impõe.
PROFESSOR
Ciclos de vida: interpretar diferentes tipos de intervenções humanas que, aplicável a qualquer tipo de mais do que três • Alternância de
unidade ciclos de vida. em qualquer uma das fases do organismo. ciclos de vida. fases nucleares
e diversidade • Localizar e identificar os ciclo de vida de um • A identificação da • A utilização de
Material
processos de reprodução organismo, podem interferir na alternância de fases elevado número
presentes num ciclo de vida, conservação/evolução da nucleares pela localização de termos
prevendo a existência ou não de espécie. da meiose e da fecundação específicos para
alternância de fases nucleares. num ciclo de vida. descrever as
• Os esporos e os gâmetas estruturas
Fotocopiável
como células reprodutoras. biológicas dos
©
ciclos
seleccionados.
Santillana
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PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
18
PARTE
1
UNIDADE 7 — EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Como é que a Ciência e a sociedade têm interpretado a grande diversidade dos seres vivos?
BIOLOGIA
7.1 Unicelularidade e multicelularidade.
A célula não pode aumentar indefinidamente o seu tamanho. As organizações coloniais e, posteriormente,
a pluricelularidade foram soluções eficazes para ultrapassar esta limitação.
GUIÃO
Unidade 7
DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas
7.1 • Comparar e avaliar os modelos • Valorização do conhecimento • As diferenças entre seres • Estudo • Procarionte 6
Unicelularidade explicativos do aparecimento da história da Ciência para procariontes e eucariontes. exaustivo • Eucarionte
e multicelula- dos organismos unicelulares compreender as perspectivas • A transição de procarionte de organismos • Modelo
PROFESSOR
ridade eucariontes. actuais. para eucarionte e de com autogenético
• Discutir a origem da • Reconhecimento do carácter unicelularidade para organização • Modelo
multicelularidade, tendo em conta provisório dos conhecimentos multicelularidade. colonial. endossimbiótico
a progressiva especialização científicos, bem como da • A especialização de células • Colónias
Material
morfofisiológica dos seres importância epistemológica em organismos coloniais
coloniais. das hipóteses. traduz um aumento de
• Relacionar a pluricelularidade complexidade.
com a diferenciação celular. • A pluricelularidade implica
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Fotocopiável
uma maior organização e
©
diferenciação celular.
Santillana
Como é que a Ciência e a Sociedade têm interpretado a grande diversidade dos seres vivos?
7.2 Mecanismos de evolução
Não há consenso sobre as causas da diversidade dos seres vivos. As teorias evolutivas explicam essa diversidade
pela selecção dos organismos mais adaptados, razão pela qual as populações se vão modificando.
7.2 • Recolher, organizar e interpretar • Reconhecimento de que • Os contributos de diferentes • O estudo • Fixismo
Mecanismos dados de natureza diversa o avanço científico-tecnológico áreas científicas (por pormenorizado • Evolucionismo
de relativos ao evolucionismo e aos é condicionado por contextos exemplo, Anatomia, das teorias • Selecção natural
evolução argumentos que o sustentam, (por exemplo, socio- Citologia, Química, evolucionistas. • Selecção artificial
7.2.1 em oposição ao fixismo. económicos, religiosos, Paleontologia, etc.) na • A abordagem
Evolucionismo • Analisar, interpretar e discutir políticos, etc.), geradores de fundamentação e na exaustiva dos
PARTE
versus fixismo casos/situações que envolvam controvérsias, que podem consolidação do conceito de argumentos
1
7.2.2 Selecção mecanismos de selecção natural dificultar o estabelecimento de evolução. que
natural, e artificial. posições consensuais. • As diferenças entre fundamentam
selecção • Relacionar a capacidade • Construção de opiniões o pensamento de Lamarck a teoria
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BIOLOGIA
científicas e sociais (filosóficas, • A meiose como fonte de
religiosas, etc.) relativas variabilidade e, por esse
à evolução dos seres vivos. motivo, promotora da
GUIÃO
• Reflexão crítica sobre alguns evolução.
comportamentos humanos • As populações como
DO
que podem influenciar unidades evolutivas.
a capacidade adaptativa • A existência de fenómenos
e a evolução dos seres vivos. de evolução convergente
PROFESSOR
Material
Fotocopiável
©
Santillana
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PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
20
PARTE
1
UNIDADE 8 — SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS
Face à diversidade, que critérios para sustentar um sistema de classificação dos seres vivos?
BIOLOGIA
8.1 Sistemas de classificação
Ao longo dos tempos foram surgindo diferentes propostas de organização taxonómica dos organismos, a fim de tornar mais acessível o estudo da enorme diversidade
do mundo vivo. A evolução destes sistemas estará sempre dependente do aparecimento de novos dados científico-tecnológicos que exijam a sua revisão.
GUIÃO
Unidade 8
DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas
PROFESSOR
8.1.1 classificação que foram sendo e nomenclatura para o estudo respectivas vantagens contributos • Sistemática
Diversidade elaborados. da Biologia. e limitações. históricos para • Taxonomia
de critérios • Distinguir sistemas de • Valorização do conhecimento • A sistemática como conceito a evolução dos • Taxa
8.1.2 classificação práticos/racionais, da história da Ciência para abrangente que engloba sistemas de • Reino
Material
Taxonomia e artificiais/naturais e filogenéticos. compreender as perspectivas modelos evolutivos classificação. • Filo
nomenclatura • Utilizar chaves dicotómicas actuais. e taxonomia. • Classe
simples e regras básicas de • A universalidade • Ordem
nomenclatura. e a hierarquia das categorias • Família
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Fotocopiável
taxonómicas. • Género
©
• A importância de regras • Espécie
de nomenclatura uniformes • Chave dicotómica
e consensuais. • Árvore
filogenética
Santillana
• Nomenclatura
binominal
Face à diversidade, que critérios para sustentar um sistema de classificação dos seres vivos?
8.2 Sistema de classificação de Whittaker modificado
Tendo em conta níveis de organização, modos de nutrição e interacções nos ecossistemas, foi proposto um sistema
de classificação em cinco Reinos, que, ainda hoje, reúne alargado consenso na comunidade científica.
PARTE
consensualidade desta • Animalia
1
classificação face a outras
propostas apresentadas
posteriormente.
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BIOLOGIA
GUIÃO
DO
Sugestões metodológicas
Unidade 5
Partindo da situação-problema «Como explicar a grande diversidade dos seres vivos na Natureza?»,
sugere-se o desenvolvimento de actividades de discussão que permitam ao aluno revisitar e enriquecer
o conceito de célula estudado no ano anterior, compreendendo que, apesar das diferenças entre os seres
vivos, existe uma unidade estrutural e funcional a nível celular, que se revela, também, a nível molecular. Esta
abordagem levará, certamente, à identificação de novas questões, como: «Que processos são responsáveis
pela unidade e variabilidade celular?»; «De que depende o crescimento celular?»; «De que dependem o
crescimento e a regeneração de tecidos?»; «Como explicar o facto de as células de um indivíduo não serem
todas iguais?» Este tipo de interrogações permitirá, pois, contextualizar diversas actividades de aprendiza-
gem, como as que em seguida se sugerem.
• Análise e interpretação de esquemas e tabelas com dados experimentais, relativos às características das
moléculas de DNA e RNA e aos mecanismos de replicação, transcrição e tradução. Estas actividades
deverão permitir ao aluno conhecer as diferenças entre as várias moléculas estudadas, bem como com-
preender a importância dos processos em estudo na manutenção da informação genética, da vida e da
estrutura celular. Será importante relacionar esses mecanismos com a ocorrência de mutações génicas,
aproveitando para explorar exemplos com impacto social (nomeadamente a fenilcetonúria, o albinismo, a
fibrose quística ou a anemia falciforme).
• Planificação e concretização de actividades práticas para o estudo do processo de mitose (por exemplo,
utilizando, como material biológico, vértices vegetativos de raízes de Allium ou Pisum). Recomenda-se
que os alunos sejam parte activa nas diversas etapas de decisão e execução; assim, deverão participar
na identificação de tecidos onde supostamente ocorrem mitoses, na avaliação de dificuldades inerentes
à sua obtenção e cultura, bem como na pesquisa bibliográfica que permita seleccionar protocolos e
apoiar a interpretação das imagens microscópicas que venham a ser obtidas. Considera-se pertinente
que a escola disponha, também, de preparações definitivas nas quais se observem estádios de mitose
em células animais e vegetais; recomenda-se a discussão, alargada à turma, das imagens microscópicas
observadas, o que supõe a utilização de sistemas de projecção adequados, nomeadamente a ligação de
um microscópio a um computador, vídeo ou televisor.
Para promover uma compreensão integrada e contextualizada do conceito de ciclo de vida, sugere-se o
desenvolvimento de actividades que suponham problematização, pesquisa e debate. Os alunos poderão
reflectir sobre questões como: «Em que medida poderá o ambiente interferir no ciclo celular?»; «Qual é a
intervenção do Homem nesse processo?»; «Que consequências tem para a saúde do indivíduo?».
Subjacente a estas sugestões, encontra-se o objectivo de criar condições para que os alunos reflictam
sobre as implicações que as alterações ambientais causadas pelo Homem podem ter no ciclo celular e na
diferenciação das células. Assim, poderão ser desenvolvidas atitudes críticas, indispensáveis à compreen-
são das questões e à construção de juízos e valores cientificamente fundamentados, de modo que os alu-
nos participem nos processos sociais de tomada de decisão.
Recomenda-se, ainda, a análise e a interpretação de dados obtidos experimentalmente para a com-
preensão global dos processos celulares que caracterizam o ciclo celular, nomeadamente a interfase e a
mitose. A utilização de «V» de Gowin pelos alunos poderá ser uma ferramenta heurística, integradora das
dimensões conceptual e metodológica envolvidas na construção destes conceitos.
Salienta-se a necessidade de diagnosticar as concepções que os alunos possuem sobre os termos
«clone» e «clonagem». Nesta unidade, importa clarificar o significado destes conceitos no que respeita à
obtenção de tecidos, estabelecendo relações com os mecanismos de crescimento e diferenciação celular
estudados. As questões que relacionam clone e clonagem com reprodução serão retomadas na unidade
seguinte, pelo que a sua discussão poderá ser deixada em aberto.
Unidade 6
«Quais são as potencialidades e as limitações da mitose ao assegurar os processos de reprodução dos
seres vivos?» «Como explicar a variabilidade dos descendentes resultantes de processos de reprodução
sexuada?» Questões como estas poderão orientar várias actividades de aprendizagem, nomeadamente:
• organizar dados, em pequenos grupos de alunos, de modo a enumerar, caracterizar e comparar algu-
mas formas de reprodução assexuada, bem como conhecer e analisar criticamente a exploração que
o Homem faz de alguns desses processos com fins económicos;
• visitar uma estação agrícola ou um laboratório onde se utilizem/desenvolvam técnicas de propagação
vegetativa, confrontando essas práticas com as utilizadas pela agricultura tradicional;
• planificar e executar actividades laboratoriais de natureza experimental que permitam pôr em prática
procedimentos de propagação vegetativa — recomenda-se a valorização de processos de manipula-
ção e controlo de variáveis simples (temperatura, humidade, etc.), bem como a discussão da impor-
tância das réplicas nos trabalhos experimentais (a utilização de sensores pode ser uma mais-valia na
monitorização das variáveis em estudo);
• observar e interpretar imagens de meiose obtidas ao microscópio óptico em fotografias, transparên-
cias ou vídeo e, sempre que possível, em preparações definitivas (como anteras e/ou testículos de
mamífero) e/ou extemporâneas (por exemplo, anteras de Lilium).
Após o estudo do processo de meiose, e uma vez compreendida a sua importância nos processos de
reprodução sexuada, importa ajudar os alunos a construir uma visão integrada da diversidade de soluções
reprodutivas que existem na Natureza. Nesse sentido, a discussão de questões como «Por que razão deter-
minados seres se reproduzem assexuadamente e sexuadamente?» e «Que vantagens e desvantagens apre-
senta o hermafroditismo no que respeita à variabilidade dos seres vivos?» pode servir para orientar activida-
des de pesquisa, que permitirão aos alunos conhecer diversas estratégias de reprodução, desde a
fecundação cruzada utilizada por hermafroditas (como algumas espécies de anelídeos, gastrópodes pul-
monados, peixes ou angiospérmicas) à partenogénese, que permite colonizar com sucesso um determina-
do habitat (como ocorrem com algumas espécies de crustáceos, insectos, anfíbios, répteis e peixes). Pos-
teriormente, será interessante levantar novas questões, cujo debate possa ser deixado em aberto e servir
de fio articulador com as aprendizagens da unidade seguinte (por exemplo, «De que modo as estratégias
reprodutivas podem condicionar a sobrevivência das populações de seres vivos?»).
Deve confrontar-se as concepções de clone e clonagem de células e tecidos, construídas na unidade
anterior, com as aprendizagens relativas à reprodução, promovendo o seu enriquecimento e clarificando o
seu significado quando relacionadas com a obtenção de indivíduos.
Deve realizar-se actividades de trabalho cooperativo, em pequenos grupos de alunos, para análise,
interpretação, comparação e sistematização de informação sobre ciclos de vida.
Sugere-se, na medida do possível, a selecção de ciclos de vida simples, de seres conhecidos dos alunos
(já estudados ou de habitats característicos da zona onde a escola se insere).
É fundamental que o professor seleccione, construa e/ou adapte documentos apropriados aos seus alunos,
nos quais os ciclos de vida se apresentem de modo simplificado no que respeita à identificação de estruturas
morfológicas. Os dados fornecidos deverão permitir que os alunos reconheçam os processos de reprodução
em jogo, identifiquem as células reprodutoras (gâmetas e/ou esporos) e localizem meiose e fecundação (caso
existam), de modo a comparar a extensão das diferentes fases nucleares nos ciclos de vida em estudo.
Unidade 7
O estudo dos modelos explicativos do aparecimento dos organismos unicelulares eucariontes e da ori-
gem da multicelularidade pode ser perspectivado a partir da interpretação de imagens, incluindo, activida-
des de discussão, esquematização e sistematização de informação. Sugere-se, igualmente, a observação
de organismos unicelulares procariontes e eucariontes, coloniais e multicelulares com diferenciação (por
exemplo, cianobactérias, paramécias, Volvox e Elodea). Estas actividades deverão promover a compreensão
das semelhanças e das diferenças existentes entre os organismos procariontes e os organismos eucarion-
tes, assim como entre as organizações colonial e pluricelular com diferenciação.
Recomenda-se a organização de actividades de pesquisa e discussão orientadas por questões, como,
por exemplo: «Como explicar a diversidade dos seres vivos?»; «De que modo esta diversidade variou ao
longo do tempo?»; «Que interpretações têm sido avançadas?». A gestão dos trabalhos de pesquisa deve
assegurar a análise e interpretação de dados relativos ao evolucionismo e argumentos que o sustentam,
aproveitando para enfatizar os contributos da tecnologia e de outras áreas de saber — Física, Química, Geo-
logia, etc. — na construção dos conhecimentos científicos.
A ênfase dada às teorias evolucionistas, no que respeita ao Darwinismo e Neodarwinismo, deve ter em
conta o conceito de selecção natural, implícito nessas teorias, e promover a confrontação desse conceito
com o de selecção artificial. Será importante debater assuntos relacionados com a intervenção do Homem,
como, a selecção de espécies com fins económicos, os cruzamentos não-aleatórios e a introdução de
espécies exóticas em ambientes que as não possuíam naturalmente.
Unidade 8
Sugerem-se trabalhos de pesquisa e discussão orientados por questões do tipo: «Qual é a necessidade
de classificar os seres vivos?»; «Por que razão os sistemas de classificação têm sido modificados ao longo
dos tempos?»; «Que critérios foram utilizados para sustentar os diferentes sistemas de classificação?»
A sistematização da informação pelos alunos, seguida de debate alargado à turma, poderá versar os
seguintes tópicos:
• sistemas de classificação (por exemplo, práticos ou racionais, artificiais ou naturais e filogenéticos),
critérios subjacentes, potencialidades e limitações;
• categorias taxonómicas (universalidade e hierarquia) e regras de nomenclatura;
• classificação de Whittaker: critérios utilizados (nível de organização celular, modo de nutrição e interacções
nos ecossistemas), número de Reinos; diferenças e semelhanças face a outros sistemas de classificação.
Recomenda-se a realização de trabalhos práticos de classificação de alguns seres vivos, tendo por base
chaves dicotómicas simplificadas (consoante os recursos disponíveis, poderão ser utilizados exemplares
vivos, conservados, modelos de resina ou imagens disponíveis em diferentes suportes).
Ao concluir o programa de Biologia importa ajudar os alunos a integrar e sistematizar os contributos dos
diversos temas estudados nos 10.º e 11.º anos. Nesse sentido, sugere-se revisitar o objecto de estudo real
que contextualizou as aprendizagens relativas à unidade 0 do 10.º ano. As actividades, que poderão incluir
a realização de trabalho de campo, deverão requerer que os alunos mobilizem saberes construídos ao
longo das diversas unidades do programa, reflectindo sobre as implicações desses saberes na forma como
se olha, com «novos olhos» um objecto de estudo já conhecido. Salienta-se que a construção de mapas de
conceitos poderá ser um recurso didáctico interessante para aceder às construções conceptuais dos alu-
nos e avaliar os processos de mudança, eventualmente, operados.
Notas do professor
26
PARTE
1
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO
GEOLOGIA
1. Ocupação • Identificar • Reconhecer as • A necessidade de 3
Tema IV
GUIÃO
e problemas constitutivos Geologia nas áreas da: os principais materiais e
de da situação- prevenção de riscos fenómenos geológicos
DO
ordenamento -problema. geológicos, ordenamento para prevenir
• Problematizar do território, gestão de e remediar muitos dos
e formular recursos ambientais e problemas ambientais
hipóteses. educação ambiental. (esta ideia deve ser
• Testar e validar • Assumir opiniões transversal
PROFESSOR
ideias. suportadas por uma a todo o programa).
• Planear e realizar consciência ambiental • Temas reveladores da
pequenas com bases científicas. importância do
investigações • Aceitar que muitos conhecimento geológico
Material
teoricamente problemas podem ser para a sociedade
enquadradas. abordados e explicados (procurando estabelecer,
• Observar e a partir de diferentes de imediato, uma relação
interpretar pontos de vista. com o processo de
lOMoARcPSD|12734816
Fotocopiável
dados. • Assumir atitudes de sedimentação).
©
• Usar fontes rigor e flexibilidade face
bibliográficas de a novas ideias.
forma autónoma • Ver na investigação
— pesquisando, científica uma via
Santillana
organizando importante que pode
e tratando contribuir para a
informação. resolução de muitos
• Utilizar diferentes problemas.
formas de • Desenvolver atitudes
comunicação. e valores inerentes
PARTE
1
lOMoARcPSD|12734816
GEOLOGIA
1.3 Zonas de • A necessidade de não • A designação e a • Movimentos em massa.
vertente construir em zonas de caracterização dos • Transporte e deposição de
GUIÃO
(análise de risco de movimentos em diferentes tipos de sedimentos
uma situação- massa, respeitando regras movimento de materiais • Ordenamento do território.
DO
-problema) de ordenamento do nas zonas de vertente. • Risco geológico.
território.
• A importância de alguns
factores naturais
PROFESSOR
pluviosidade) e antrópicos
(desflorestação,
construção de habitações
Material
e de vias de comunicação,
saturação de terrenos
por excesso de rega
agrícola, ...) no
desencadear de
Fotocopiável
movimentos em massa.
©
Santillana
27
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
28
PARTE
1
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO
GEOLOGIA
2. Processos 12
e materiais
GUIÃO
geológicos
importantes
DO
em ambientes
terrestres
2.1 Principais • As principais etapas de • Descrições exaustivas • Meteorização (química e
etapas de formação das rochas e pormenorizadas de mecânica), erosão, transporte,
PROFESSOR
formação das sedimentares. cada uma das principais deposição e diagénese.
rochas • A classificação das rochas etapas de formação das • Mineral e rocha. Principais
sedimentares. sedimentares com base na rochas sedimentares. propriedades dos minerais
Rochas sua génese: detríticas, • O estudo (composição, clivagem, brilho,
Material
sedimentares. quimiogénicas e biogénicas. descontextualizado das cor, dureza, risca e densidade).
As rochas • A introdução dos conceitos rochas sedimentares • Caracterização e identificação
sedimentares: de mineral e rocha em sem relação directa com dos minerais mais comuns nas
arquivos paralelo com o estudo o processo que presidiu rochas.
históricos da das rochas sedimentares, à sua formação e com • Rochas detríticas não
lOMoARcPSD|12734816
Fotocopiável
Terra embora considerando-os os ambientes consolidadas (balastros,
©
conceitos transversais geodinâmicos em que areias, siltes e argilas); rochas
(2.1, 2.2 e 2.4), cuja se produzem. detríticas consolidadas
construção deve • Fazer referência a (conglomerados, arenitos,
ser progressiva classificações texturais, siltitos e argilitos),
Santillana
e corresponder a uma com excepção da quimiogénicas (travertino,
correcção das ideias estratificação. gesso e sal-gema) e
iniciais dos alunos através • Descrições exaustivas biogénicas (calcário, calcário
de um processo de da génese dos carvões recifal, calcário conquífero,
enriquecimento e do petróleo, não carvões e hidrocarbonetos).
conceptual. ultrapassando, neste Petróleo (rocha-mãe, rocha-
PARTE
1
e a cronologia radiométrica referências a intrusões,
(abordados no 10.º ano). falhas e dobras.
• As grandes divisões da • Outras divisões do
lOMoARcPSD|12734816
GEOLOGIA
com as Eras e as grandes situações de
perturbações que, no necessidade de
decurso dos tempos consulta do calendário
geológicos, afectaram os geológico.
GUIÃO
biomas terrestres.
DO
2.2 Magmatismo. • A classificação das rochas • O estudo • Composição dos magmas 8
Rochas magmáticas com base no descontextualizado das (pobres em sílica, ricos em
magmáticas ambiente de consolidação rochas magmáticas sem sílica, magmas com
PROFESSOR
• As características que o processo que presidiu • Diferenciação magmática/
distinguem os diferentes à sua formação e com os /cristalização fraccionada.
tipos de rochas ambientes geodinâmicos • Minerais. Matéria cristalina.
magmáticas propostas, em que se produzem. • Isomorfismo e polimorfismo.
Material
especialmente no que • Outras classificações das • Rochas magmáticas, plutónicas
respeita à cor, à textura rochas magmáticas além e vulcânicas (basalto, gabro,
e à composição da classificação andesito, diorito, riólito e granito).
mineralógica. proposta. • Caracterização das rochas com
• O estudo de outras base na cor, na textura e na
Fotocopiável
rochas magmáticas além composição mineralógica
©
das referidas. e química.
Santillana
29
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
30
PARTE
1
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO
GEOLOGIA
2.3 Deformação • A ideia de que as dobras • A referência a dobras • Comportamento dos materiais: 4
frágil e dúctil. e as falhas resultam de não-cilíndricas. frágil e dúctil.
GUIÃO
Falhas tensões sofridas pelas • Elementos de falha (tecto,
e dobras rochas. muro, plano de falha e rejecto
DO
vertical).
• Direcção e inclinação das
falhas.
• Falhas: normais, inversas
e desligamentos.
PROFESSOR
• Dobras. Elementos
caracterizadores das dobras
(eixo de dobra, charneira,
flancos e superfície axial).
Material
• Anticlinal e sinclinal.
• Antiforma, sinforma e dobra
neutra.
lOMoARcPSD|12734816
Fotocopiável
2.4 Metamor- • As mudanças • O estudo • Metamorfismo. Factores de 4
©
fismo. mineralógicas e texturais descontextualizado das metamorfismo (tensão
Agentes de (foliação) provocadas rochas metamórficas litostática e tensão
metamor- pelos factores de sem relação directa com não-litostática,
fismo. metamorfismo durante o processo que presidiu temperatura e fluidos).
Santillana
Rochas a génese das rochas à sua formação e com os • Mineral. Recristalização
metamórficas metamórficas. ambientes geodinâmicos química. Minerais-índices.
em que se produzem. • Tipos de metamorfismo
• Referência a outros tipos (de contacto e regional).
de texturas além da • Rochas metamórficas
PARTE
1
ecossistemas e, Zonas de um aquífero
provavelmente, do clima. (saturação, aeração e nível
• A importância de alguns hidrostático). Aquífero livre
lOMoARcPSD|12734816
GEOLOGIA
(construção e indústria) de recursos geológicos.
e como fontes de energia.
• Os problemas associados
às disponibilidades
GUIÃO
e necessidades de água e,
DO
em particular,
à sobreexploração
de águas.
Situação-problema:
Inundações em meio 2.3
fluvial e influência Deformação frágil
humana. e dúctil.
2.1 Falhas e obras.
Principais etapas de
formação das rochas 3.
Situação-problema: 2.2
sedimentares. Exploração
ocupação antrópica Magmatismo.
Rochas sedimentares. sustentada de
da faixa litoral. Rochas magmáticas.
As rochas recursos geológicos.
sedimentares: arquivos
históricos da Terra. 2.4
Situação-problema: Metamorfismo.
perigos naturais Agentes de
e antrópicos em metamorfismo.
zonas de vertente. Rochas metamórficas.
Unidade 1
Realização de uma actividade de campo com o objectivo de analisar in loco uma determinada situação-
-problema.
Criação de modelos e simulação em laboratório de situações de deslizamento de terrenos, tentando
identificar os factores que contribuem para a sua ocorrência. O professor deve chamar a atenção para as
analogias entre o modelo e o processo geológico, realçando, no entanto, as variáveis envolvidas e as dife-
rentes escalas de tempo e de espaço em que ocorrem os eventos.
Pesquisa de informação na Internet, nos jornais e nas revistas sobre as consequências das referidas
situações para as populações.
Observação e interpretação de situações concretas apresentadas em projecções de filmes ou de diapo-
sitivos.
Consulta de alguns sítios que podem fornecer informação actualizada sobre estes assuntos:
http://www.snpc.pt/ — Neste sítio, do Serviço Nacional de Protecção Civil, podem ser encontradas infor-
mações actualizadas sobre riscos naturais.
http://www.diramb.gov.pt — Este sítio possui uma base de dados que permite consultar legislação rela-
cionada, por exemplo, com a preservação do ambiente, o ordenamento do território e os riscos naturais.
http://www.brgm.fr — Este sítio da responsabilidade do Bureau des Recherches Géologiques et Miniè-
res (BRGM). Apresenta acções realizadas em França e noutros países no domínio dos riscos naturais.
http://geohazards.cr.usgs.gov/ — Este sítio, do US Geological Survey, disponibiliza informação sobre ris-
cos naturais, apresentando casos concretos relativos à América do Norte.
Análise e discussão de textos relativos à Geologia Ambiental, tida como domínio da Geologia que analisa
as interacções entre o Homem e o ambiente físico — domínio especializado multi e pluridisciplinar que cen-
tra as suas investigações na Humanidade:
• SOARES DE CARVALHO, G. — «Princípios e alguns problemas da Geologia Ambiental», in Geonovas, n.º 4,
1982.
• SOARES DE CARVALHO, G. — «A evolução do litoral. Conceito e aplicações», in Geonovas, n.os 8/9, 1985.
• SOARES DE CARVALHO, G. — «Desprendimentos de terras, um campo de intervenção da Geologia,
Ambiental», in Geonovas, n.º 14, 2000.
• LOURENÇO, J. M. — «A Geologia nos instrumentos de ordenamento do território» in Geonovas, n.º 13,
1999.
• BARBOSA, B., et al. — «Importância da geologia na defesa do património geológico, no geoturismo, e no
Ordenamento do Território», in Geonovas, n.º 13. 1999.
• SARAIVA, A. L. A., et al. — «A Geologia, a geotecnia e o ambiente», in Geonovas, n.º 13, 1999.
• ALVEIRINHO DIAS, J. M. — «A evolução actual do litoral português», in Geonovas, n.º 11, 1990.
Sugere-se ainda a consulta do n.º 11 da revista Geonovas, 1989, dedicado à Geologia e ao Ambiente:
O descalçamento de fundações de pontes, a destruição de praias fluviais e a erosão acelerada das mar-
gens dos rios são, entre outros, aspectos negativos do impacte ambiental produzidos pela exploração de
inertes no leito dos rios. Estes efeitos podem ser bastante reduzidos se se tiverem em conta alguns cuida-
dos, como se pode depreender pela análise do texto que se sugere de seguida:
• CAETANO ALVES, A. — «A Problemática da extracção de inertes no leito dos rios», in Geonovas, n.º 2, 1991.
Unidade 2
Unidade 2.1
Observação comparativa de amostras de rochas meteorizadas e amostras de rochas não meteorizadas.
Esta actividade pode ser complementada pela observação das rochas alteradas a partir de exemplos arqui-
tectónicos e escultóricos.
Realização de experiências que simulam, na superfície terrestre, a acção, o armazenamento e a circulação
da água e do petróleo no subsolo e alguns fenómenos químicos associados à alteração de algumas rochas
sedimentares. Experiências deste tipo são descritas com pormenor no livro La Terre — 50 expériences pour
découvrir Notre Planète, referenciado na bibliografia. No sítio Geopor na escola (http://www.geopor.pt/
/gne/index.html) podem também ser encontradas diversas sugestões de actividades práticas. Embora este
tipo de actividades práticas possam ser desenvolvidas unicamente com carácter ilustrativo, aconselha-se
o seu enriquecimento didáctico, com a introdução de questões sobre os resultados obtidos, com a alteração
das condições iniciais e a realização de novas experiências, com a discussão das relações entre os modelos
experimentais e a realidade. Nota: sugere-se também a consulta de Geology Labs On–Line (http://vcourse-
ware5.calstatela.edu/).
Através da análise de amostras e/ou de ilustrações, deve relacionar-se fósseis de fácies com paleoambientes,
bem como fósseis de idade com a datação dos estratos.
Aplicação dos princípios estratigráficos na resolução, com lápis e papel, de alguns problemas de data-
ção relativa.
Observação de amostras de rochas sedimentares, visando a identificação de algumas características,
como a composição e a textura. Nesta observação deve apelar-se à inter-relação de escalas de observação
distintas: paisagem, afloramento e amostra de mão.
Observação in situ de areias numa praia. Recolha de amostras em vários locais da praia. Estudo em labo-
ratório da composição e granulometria das areias. Sugere-se a consulta de:
OBRADOR, A.; E STRADA, R. — Del Sedimento Arenoso a la Roca. Enseñanza de las Ciências de la Tierra,
10.1, pp. 78-83, 2002.
Visitas de estudo a museus de História Natural com salas de Paleontologia/Estratigrafia.
Criação de um pequeno museu de Geologia na escola.
Actividades de campo desenvolvidas com base num modelo que inclua três fases: uma fase prévia de
preparação, a saída de campo e uma fase posterior de trabalho. Aconselha-se, relativamente a este tipo de
actividades, a consulta de:
• ORION, N. — «A educação em Ciências da Terra: da teoria à prática – Implementação de novas estraté-
gias de ensino em diferentes ambientes de aprendizagem», in Geociências nos Currículos dos Ensinos
Básico e Secundário, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2001.
• R EBELO, D. E MARQUES, L. — «O trabalho de campo em Geociências na formação de professores: Situa-
ção exemplificativa para o cabo Mondego», in Cadernos Didácticos – Série Ciências, n.º 4, 2000.
Consulta e pesquisa de páginas de Internet sítios que disponibilizam informação relacionada com este
tipo de conteúdos:
http://www.igm.pt/ — Sítio do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) onde, além de muita outra informação
é possível encontrar um sector dedicado às Geociências na Escola. Na Litoteca de portas abertas podem ser
encontradas publicações online especialmente dirigidas a jovens. É ainda possível encontrar neste sítio a
«Declaração Internacional dos Direitos à Memória da Terra».
http://www.geopor.pt/ — Este sítio, além de ser um importante meio de contacto e de troca de informa-
ção entre a comunidade de geólogos portugueses, possui também um sector dedicado ao ensino da Geo-
logia. Recomenda-se a utilização das informações, das sugestões e mesmo dos serviços (geocábulas)
prestados por este sítio. Chama-se também a atenção para a consulta do Quadro-História da Terra (Pais, J.)
— em http://www.geopor.pt/imagens/HTerra.JPG.
Unidade 2.2
O estudo da estrutura interna da matéria cristalina pode ser abordado através de pequenas experiências
que permitem obter cristais em laboratório, como, por exemplo:
• dissolver cloreto de sódio em água e provocar a evaporação em diferentes condições, possibilitando a
observação da forma dos cristais e a verificação de como essas condições afectam o seu desen-
volvimento;
• fundir enxofre num cadinho e provocar, em seguida, o seu arrefecimento lento e rápido, o que permite
interpretar a maneira como o magma, ao arrefecer, pode originar cristais mais ou menos desenvolvidos;
• sublimar naftalina em «banho de areia» e provocar o arrefecimento numa cartolina preta (ou dissolver
nitrato de potássio e deixar arrefecer), permitindo verificar como se arranjam diferentemente os edifícios
cristalinos.
Salientar que, embora alguns processos experimentais de formação de «cristais» sejam diferentes, em
todos se observa a desagregação, nas suas partículas, das substâncias a cristalizar, as quais se reagrupam,
posteriormente, constituindo os edifícios cristalinos. O professor deve chamar a atenção para as analogias
entre as actividades sugeridas e o processo geológico, realçando, no entanto, as variáveis envolvidas e as
diferentes escalas de tempo e de espaço em que ocorrem os fenómenos. Nota: ter em atenção as condi-
ções de segurança exigidas em trabalho de laboratório (consultar Manual de Segurança de Laboratórios
Escolares – DES).
Bibliografia específica:
• B.M./N.H. — Crystals, Londres, Bristish Museum (Natural History). Nota: existe uma tradução espanhola
desta publicação: Los cristales, 1994, Ed. Akal, 1990.
• CARVALHO, R. — A Estrutura Cristalina (Cadernos de Iniciação Científica). Lisboa: Livraria Sá da Costa,
1980.
• PROST, A. — La Terre. 50 Expériences pour Découvrir Notre Planète, Paris, Belin, 1990.
34 PARTE 1 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana
Unidade 2.3
Medição do comportamento dos materiais em função da intensidade e do tempo de aplicação de forças
mecânicas, assim como da variação da temperatura e da pressão. Tendo por base a utilização de um dina-
mómetro e utilizando diversos materiais, é possível desenvolver inúmeras actividades.
Estudo através de um modelo analógico (caixa de deformação) do processo de formação de dobras e
falhas. Estas actividades, que se realizam num período de tempo reduzido, procuram representar o que na
Natureza ocorre em dezenas de milhões de anos; por isso, o professor deve chamar a atenção para as ana-
logias entre o modelo e o processo geológico, realçando as variáveis envolvidas e as diferentes escalas de
tempo e de espaço em que ocorrem os eventos. Este tipo de actividades permite aos alunos, através da
manipulação de diversos materiais e da exploração de um modelo analógico, problematizar diversos aspec-
tos, formulando hipóteses e tentando testá-las.
Para mais informações, consultar:
• MATEUS, A.; ALVES, J. M. — «Comportamento mecânico de materiais: da colher de sopa às dobras do Poma-
rão» in Ensino Experimental das Ciências — Materiais Didácticos 1, Lisboa, Ministério da Educação, 2000.
• MATEUS, A. — «Sobre a visualização tridimensional do relevo e a execução de blocos diagrama», in Ensino
Experimental das Ciências — Materiais Didácticos 2, Lisboa, Ministério da Educação, 2000.
• FONSECA, P. E.; R IBEIRO, L. P.; Caranova, R.; Filipe, P. — «Experimentación analógica sobre el desarollo de
un diapiro y la deformación producida en las rocas encajantes», in Enseñanza de las Ciencias de la Tierra,
9.3, 270-276, 2001.
Consulta de sítios ou de CD-ROM que disponibilizem imagens de estruturas geológicas.
http://www.igm.pt/
No Geoimagens do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) Cd-Rom La Vuelta al aula en 256 Geoimágenes
(Recursos visuales para una clase de Geología), de Anguita, F.; Anguita, J.; Berjillos, P.; Sánchez, E.
Unidade 2.4
Observação de amostras de rochas em que seja possível comparar a ocorrência ou a inexistência de xis-
tosidade. Pesquisa, em função do local onde foram recolhidas e de características observáveis, do tipo de
metamorfismo a que foi sujeita a rocha original.
Observação de amostras de mão de diferentes minerais acompanhada de observações ao microscópio
petrográfico de lâminas delgadas. No sítio http://www.dct.uminho.pt/rpmic/interactividade/index.html
(rochas de Portugal ao microscópio) pode ser simulada a observação microscópica de rochas portuguesas.
Unidade 3
Análise de dados estatísticos relativos à exploração e ao valor económico de matérias-primas minerais,
assim como de recursos energéticos. Nota: aconselha-se a consulta, entre outras, das seguintes publica-
ções do IGM (Instituto Geológico e Mineiro): Recursos Geotérmicos em Portugal Continental, 1998; Explo-
ration and Mining, 2000; Ornamental Stones, 1997; Indústria Extractiva em Diferentes Regiões de Portugal,
2000.
Notas do professor
38
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PARTE 2
GUIÃO DO PROFESSOR
BIOLOGIA
unidade 5 CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR 40
unidade 6 REPRODUÇÃO 50
unidade 7 EVOLUÇÃO BIOLÓGICA 66
unidade 8 SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS 88
GEOLOGIA
unidade 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E PROBLEMAS DE ORDENAMENTO 116
unidade 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS
IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES 124
unidade 3 EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 134
39
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Actividade de ampliação
O que determina a longevidade
RENOVAÇÃO
OBTENÇÃO
de um organismo?
UNIDADE 1 E
Actualmente, considera-se que os telómeros (extremidades dos cromossomas constituídos por unida-
des repetitivas) estão relacionados com a determinação da duração de uma célula.
Sobre estas unidades, sabe-se que:
• a dimensão dos telómeros diminui a cada divisão celular;
• quando os telómeros atingem determinada dimensão mínima, a célula deixa de se dividir;
• os cromossomas sem telómeros degeneram ou ligam-se a outros cromossomas;
• as células imortais (como as células cancerosas) possuem
telomerase (enzima que repõe os fragmentos retirados aos
telómeros em cada divisão).
• todas as células possuem o gene para a telomerase, expres-
sando-se este até momentos diferentes de acordo com as
células em questão;
• no zigoto, o tamanho dos telómeros é máximo e mantém-se
constante (devido à acção da telomerase) até determinada
altura, que variará com o tecido em questão;
• tecidos diferentes possuem, além de um tempo de actuação
diferente do da telomerase, telómeros de diversos tamanhos;
• o tamanho da região telomérica, controlado pela telomerase,
dá-nos indicações sobre o número de ciclos de replicação de
cada célula.
Fig. 1 Cromossomas onde são visíveis os
http://www.ufrgs.br/biotica/dolly.htm (adaptado) telómeros marcados.
Discussão
1. As células do testículo humano, espermatogónias, têm uma capacidade de divisão celular
quase eterna, originando constantemente novas células, que, por diferenciação, originarão
espermatozóides. Formule hipóteses sobre:
a) a dimensão dos telómeros dos cromossomas destas células;
b) o estado de activação ou de inibição do gene para a telomerase;
c) a presença ou a ausência de telomerase nestas células.
2. Considere o caso da clonagem da ovelha Dolly. Esta foi obtida a partir da fusão do núcleo de
uma célula de uma glândula mamária de uma ovelha, Bellinda, com seis anos, com um ovo
anucleado de uma outra ovelha. Desde o seu nascimento até à sua morte, decorreram seis
anos e sete meses. Qual seria a idade real da Dolly ao morrer? Justifique a sua resposta.
2.1 Sabendo que o tempo de vida médio das ovelhas é de cerca de 12 anos, e fazendo referência aos
telómeros, discuta a tese, muito defendida actualmente, da baixa longevidade dos clones.
Protocolo experimental
Preparação de meristemas
Obtenção de células em divisão celular para observação das diferentes
fases da mitose
Introdução
1. Meristemas radiculares e caulinares.
Os meristemas são tecidos vegetais que se podem encontrar nos órgãos em desenvolvimento de uma
planta em germinação. Nestas regiões da planta, as células mantêm a sua capacidade de divisão mesmo
após a embriogénese; assim, é possível encontrá-las em diferentes fases da mitose.
Como obter os meristemas?
Colocando sementes de feijoeiro ou ervilheira a germinar ou depositando um bolbo de cebola num reci-
piente com água, de modo que a região da raiz fique molhada, poderão obter-se as regiões apicais da raiz.
A B
Cotilédones
Raízes Raízes
Cotilédones
primárias laterais
Raízes
Bolbo
Raízes
Raízes
primárias
Meristema da raiz
Fig. 3 Germinação da cebola.
DE CELULAR
MATÉRIA
Com uma objectiva de maior ampliação, é possível visualizar células em fases distintas da mitose (5).
A B
UNIDADE 1 E
UNIDADE 5 CRESCIMENTO
Fig. 4 Observação ao microscópio óptico composto de um corte longitudinal da região apical da raiz (A) e do caule (B).
Prófase
Anáfase
Telófase
Fig. 6 Mitose.
42 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
Critérios de correcção
Actividade laboratorial
Extracção de DNA da banana
PÁG. 23
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
Notas do professor
DE CELULAR
MATÉRIA
Actividade laboratorial
Observação das diferentes fases da mitose
RENOVAÇÃO
PÁG. 43
OBTENÇÃO
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
1 — Refere os aspectos, observados na preparação, 1 — Tira conclusões sobre a importância dos tecidos
que permitiram identificar as fases da mitose, meristemáticos no estudo da mitose.
apresentadas nos resultados. 2 — Relaciona o crescimento celular e a divisão celular.
2 — Compara o aspecto das células da extremidade 3 — Refere a importância da mitose na manutenção das
radicular com o das células mais afastadas desta características da célula.
região, salientando que:
• na região mais apical se observam muitas células
em fases diferentes da mitose, enquanto na região
mais interior se verifica maior frequência de núcleos
em interfase;
• as células da região mais apical apresentam
menores dimensões.
Notas do professor
MAPA DE CONCEITOS
Mapa de conceitos
5.1— Ácidos nucleicos
ÁCIDOS NUCLEICOS
Nucleótidos
RNA DNA
contêm
existem no
existem no
pode ser com funções na
Síntese proteica
rRNA
Replicação
Timina Ribose
tRNA
Adenina Desoxirribose
Citosina
Guanina
Transcrição
Tradução
Uracilo
CICLO CELULAR
dividido em
Prófase
Fase G1
Metáfase
Fase S
Anáfase
Fase G2
Telófase
DE CELULAR
MATÉRIA
Soluções
RENOVAÇÃO
OBTENÇÃO
SOLUÇÔES
DE CELULAR
MATÉRIA
7.2 B
UNIDADE 5 CRESCIMENTO
SOLUÇÔES
2. C Consultar o sítio:
3. D http://www.diagnosticoprecoce.org/index.htm.
4. A regulação da expressão genica é mais
complexa nos procariontes, ocorrendo durante 2 DOC.
a transcrição do mRNA, o processamento PÁG. 57
e a tradução. Nos procariontes a regulação
1. Ao que parece a talidomida consegue
da expressão génica parece estar restrita
afectar a transcrição de genes envolvidos
à transcrição do DNA.
na angiogénese (produção de novas redes
5. O contacto com um agente cancerígeno de capilares sanguíneos). Durante
(por exemplo, o tabaco) aumenta o desenvolvimento embrionário, este
a probabilidade de contrair cancro. fenómeno pode ser muito negativo, dado
5.1 Radiações ultravioleta, fumo do tabaco, que impede a formação e o crescimento de
drogas, vírus, etc. alguns órgãos; por essa razão é teratogénico.
Pode, contudo, ser usado no combate
à expansão de tumores, impedindo que
CTSA estes se espalhem pelo organismo
e inibindo a formação de novas redes de
1 DOC. vasos sanguíneos em redor dos tumores.
PÁG. 56 2. A aplicação de um medicamento só deveria
1. Esta doença está associada a mutações no ocorrer quando houvesse certeza de que os
braço longo do cromossoma 12 (12q22 — seus benefícios ultrapassam os possíveis
12q24.1), no gene que codifica a fenilalanina malefícios. Com a aplicação da talidomida,
hidroxilase (PAH). verificou-se o contrário, o que prova
a necessidade de um estudo de aplicação
2. Uma criança não sujeita ao «teste do prévio muito rigoroso.
pezinho» poderá apresentar fenilcetonúria.
Nesta doença há falta de enzima 3. Quando um medicamento não é sujeito
fenilalanina hidroxilase, que catalisa, a receita médica, é mais acessível
no fígado, a transformação da fenilalanina à população, pelo que os seus efeitos
(aminoácido presente nos alimentos negativos, caso existam, acabam por se
e essencial à nossa nutrição) em tirosina. manifestar em mais pessoas.
Desta insuficiência resulta uma acumulação 4. Actualmente, a talidomida é prescrita
de fenilalanina no sangue, que a doentes com algumas afecções,
é posteriormente transformada em ácido nomeadamente o cancro. A capacidade
fenilpirúvico, inibidor do desenvolvimento teratogénica do medicamento mantém-se,
cerebral, resultando num atraso mental pelo que os pacientes não deverão
muito grave em crianças não tratadas. reproduzir-se enquanto o espectro de acção
3. O Programa Nacional do Diagnóstico da talidomida se mantiver.
Precoce é extremamente importante, pois 5. Como refere o texto, a talidomida não
permite detectar várias doenças é mutagénica, o que quer dizer que não
metabólicas. Se estas forem tratadas, altera a informação genética dos indivíduos
os seus efeitos podem ser minimizados. que foram vítimas do seu uso. Assim, estes
4. São várias as doenças rastreadas pelo mesmos indivíduos não transmitirão
Programa Nacional do Diagnóstico Precoce, à descendência as suas malformações.
como: hipotiroidismo congénito, várias
doenças hereditárias do metabolismo
(aminoacidopatias, hiperfenilalaninemias,
tirosinemia, leucinose e outras) e várias
doenças hereditárias da ß-oxidação
mitocondrial dos ácidos gordos.
N.o:
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
Nome: Turma: Data:
Protocolo experimental
Influência da humidade na
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
Procedimento
1. Seleccione alguns ramos de gerânio jovem e corte as estacas, com cerca de 10 cm.
2. Retire as folhas inferiores, deixando ficar um ou dois pares na extremidade.
3. Coloque os ramos em água durante alguns dias, a fim de ganharem raízes.
4. Escolha quatro ramos com um sistema radicular de dimensões semelhantes.
5. Enterre cada um dos ramos na terra de cada um dos vasos. Regue os vasos 1 e 2 de forma que a terra
fique húmida, regue o vaso 3 até encharcar a terra e não regue a terra do vaso 4.
6. Cubra o vaso 1 com a campânula. Durante o período da experiência, a terra dos vasos deverá ser rega-
da da forma indicada no ponto 5.
7. Meça e registe diariamente a temperatura no interior da campânula e a temperatura ambiente.
8. Acompanhe o desenvolvimento das plantas, registando semanalmente as modificações ocorridas.
Discussão
1. Explique as modificações ocorridas nas plantas dos quatro vasos.
Actividade de ampliação
Ciclo de vida do feto
Os fetos são plantas pertencentes à divisão das traqueófitas. Apresentam caules subterrâneos (os rizo-
mas), através dos quais se podem reproduzir assexuadamente, e folhas grandes e muito recortadas.
Em determinadas alturas do ano, diferenciam-se, nas suas páginas inferiores, estruturas típicas (soros)
contendo esporângios. Aqui ocorre a meiose, produzindo-se e libertando-se posteriormente os esporos.
Estes irão germinar e originar uma estrutura autotrófica, multicelular, com baixo grau de diferenciação — o
protalo (gametófito). Neste, é possível identificar (ao MOC) duas estruturas típicas: o arquegónio (game-
tângio feminino) e o anterídio (gametângio masculino), os quais produzem, por mitoses, os gâmetas: oosfe-
ra e anterozóides. A oosfera é única e situa-se no interior do arquegónio. Os anterozóides, produzidos em
grandes quantidades, são estruturas de reduzidas dimensões, apresentam flagelos e são lançados para o
meio. Quando um anterozóide alcança a oosfera, ocorre a fecundação (interna e dependente da água).
Forma-se, então, o zigoto, que inicia a sua germinação dando origem ao esporófito. A germinação do espo-
rófito ocorre, no início, ligada ao gametófito. Quando o esporófito ganha autonomia fotossintética, o game-
tófito degenera.
Esporos
2N
Espófito
jovem Germinação
Oosfera
do gametófito
Arquegónio
Gametófito
Rizóides
Fecundação Anterídio
Anterozóide
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
1. Identifique o local onde ocorre a meiose e, atendendo a esse dado, classifique o ciclo de vida
do feto.
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
b) à geração esporófita.
b) uma desvantagem, para a planta, da dependência da água para que ocorra a fecundação.
6. Complete o quadro que se segue de modo a caracterizar, de forma sucinta, o ciclo de vida do feto.
CARACTERÍSTICAS
Meiose
Ciclo
Geração dominante
Fecundação
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
Critérios de correcção
Actividade laboratorial
Observação microscópica de leveduras em gemulação
e de bolores em esporulação
PÁG. 71
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
Actividade laboratorial
Observação de fases da meiose
PÁG. 83
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
— Meiose, prófase I, metáfase I, anáfase I, telófase I, prófase II, metáfase II, anáfase II, telófase II, cromossomas,
cromatídeos-irmãos, placa equatorial, ascensão polar e citocinese.
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de
sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.
Notas do professor
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
Actividade laboratorial
Reprodução sexuada versus variabilidade
PÁG. 87
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
Notas do professor
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
Actividade laboratorial
Ciclo de vida do musgo
PÁG. 101
— Geração esporófita, geração gametófita, anterídeo, anterozóide, arquegónio, oosfera, protonema, esporo,
cápsula, esporângio, esporófito e gametófito.
Esquematiza e legenda:
— o musgo observado à lupa;
— os esporos, contidos na cápsula, observados ao MOC;
— o protonema observado nas preparações definitivas ao MOC;
— os anterídeos e arquegónios observados nas preparações definitivas ao MOC.
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
— Estabelece relação entre a cor verde, verificada na geração gametófita, a realização da fotossíntese e a
produção de matéria orgânica. Refere a geração esporófita como heterotrófica, pois não apresenta clorofila.
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
— A cápsula encontra-se num nível superior às restantes estruturas; já que armazena os esporos e estes deverão
dispersar-se pelo meio ambiente, o mais longe possível do musgo progenitor, para assegurar a preservação da
espécie.
— O esporófito é dependente do gametófito, porque não fabrica o seu alimento (é heterotrófico) e porque se
forma a partir da fecundação que ocorre nessa estrutura.
— O ciclo de vida é haplodiplonte porque apresenta dois tipos de células sexuais — gâmetas e esporos — e possui
uma geração gametófita, com estruturas haplóides, e uma geração esporófita, com estruturas diplóides.
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de
sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não implicam a perda de sentido.
Notas do professor
MAPA DE CONCEITOS
Mapa de conceitos
6.2 — Reprodução sexuada
REPRODUÇÃO SEXUADA
Meiose Fecundação
acontece a
União de gâmetas
ocorrem três fases
Telófase I Telófase II
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
Mapa de conceitos
6.3 — Reprodução
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
REPRODUÇÃO
pode ser
Assexuada Sexuada
onde
pode ocorre existe
ser através de
que onde se
Fragmentação pode ser forma
Célula-ovo
Gemulação
Pré-gamética
Pré-espórica
Pós-zigótica
Esporulação
Multiplicação vegetativa
Ciclo diplonte
SOLUÇÔES
Soluções
2. A — F;
PÁG. 75
B — V;
C — F; 1. 1.1 As espécies que apresentam
D — V; reprodução sexuada têm de ter sempre
E — V. um número par de cromossomas. Só
3. 3.1 Em ambas as figuras estão assim é possível a ocorrência de meiose,
representados processos de gemulação. formando-se células com metade do
número de cromossomas.
3.2 Apesar de o processo de reprodução
ser o mesmo, em A está representado 1.2 104
um ser multicelular e, em B, um ser 1.3 16
unicelular. Enquanto em A, por
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
SOLUÇÔES
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
2 DOC.
PÁG. 110
SOLUÇÔES
Notas do professor
Protocolo experimental
Selecção natural
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
Material
• 10 círculos (2 cm de diâmetro) de cartolina de cada uma das seguintes cores: vermelha, branca, casta-
nha, verde e preta.
UNIDADE
• 10 palitos pintados de cada uma das seguintes cores: vermelha, branca, castanha, verde e preta.
• 4 estacas de madeira de 50 cm de comprimento.
• 12 m de corda.
• Área relvada de 3 m ⫻ 3 m (deve conter um arbusto ou uma árvore).
• Área de chão limpo de 3 m ⫻ 3 m.
• Cronómetro.
Procedimento
Observação 1
1. Marque no terreno da área relvada um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas e a corda.
2. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos das várias cores.
3. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante um minuto, os círculos coloridos. Conte-os e
preencha uma tabela de frequência.
4. Repita os procedimentos 2 e 3 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos não encontrados pelos colegas).
5. Marque no terreno da área de chão limpo um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas
e a corda.
6. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos das várias cores.
7. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante um minuto, os círculos coloridos. Conte-os e
preencha uma tabela de frequência.
8. Repita os procedimentos 6 e 7 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos não encontrados pelos colegas).
Observação 2
1. Marque no terreno da área relvada um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas e a corda.
2. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos e palitos de cor verde.
3. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante dois minutos, os círculos e palitos coloridos.
Conte-os e preencha uma tabela de frequência.
4. Repita os procedimentos 2 e 3 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos e palitos não encontrados pelos colegas).
5. Repita os procedimentos anteriores utilizando as outras cores de círculos e palitos.
6. Marque no terreno da área de chão limpo um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas
e a corda.
7. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos e palitos de cor verde.
8. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante dois minutos, os círculos e palitos coloridos.
Conte-os e preencha uma tabela de frequência.
PROTOCOLO EXPERIMENTAL
9. Repita os procedimentos 6 e 7 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos e palitos não encontrados pelos colegas).
10. Repita os procedimentos anteriores utilizando as outras cores de círculos e palitos.
Discussão
1. Qual é o papel desempenhado pelos círculos e palitos nesta actividade?
3. Em relação à observação 1, qual é a cor dos círculos que se pode considerar mais apta na zona
relvada e na zona não relvada? Justifique a sua resposta.
4. Em relação à observação 2, qual é a forma que se pode considerar mais apta na zona não rel-
vada? Justifique a sua resposta.
5. Observe as seguintes figuras que apresentam diferentes animais (A, B, C) e responda às questões.
5.1 Qual é a designação deste fenómeno tão comum nos seres vivos?
5.2 Quais são as vantagens que estes seres vivos apresentam em relação a outros que não a possuem?
5.3 Qual lhe parece ser a relação existente entre este fenómeno natural e a actividade que realizou?
Conclusão
1. Quais são as conclusões que pode retirar desta actividade?
Actividade de ampliação
O incrível Magnetoglobus
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
Taxonomia tradicional, o mais intrigante é o facto de ele ser formado por um agregado de células procarió-
ticas (sem membrana nuclear). Nesse ramo da Biologia, que trata da classificação dos seres vivos, há um
postulado que diz que os seres vivos procariontes são necessariamente unicelulares.
«A ideia de que um organismo multicelular possa ser procarionte ainda não é muito aceite», explica Henri-
que Lins de Barros, físico do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e um dos autores do artigo, que
será capa da edição de Junho do prestigiado International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiolo-
gy (http://ijs.sgmjournals.org/), publicado pela Sociedade de Microbiologia Geral do Reino Unido.
Tudo indica que o M. multicellularis, formado por 20 células, em média, tem uma unidade biológica, ou
seja, é um microrganismo multicelular. Ele tem a espessura de um fio de cabelo e comporta-se como se
fosse uma «colónia» de bactérias magnéticas que vivem num estranho tipo de interdependência. «Estudan-
do as propriedades físicas deste organismo, chegámos à conclusão de que ele não pode ser um agregado
de células que trabalham sozinhas. Se tiramos uma parte do conjunto, ele morre, ou seja, as células não
podem ser separadas», diz Lins de Barros.
A B
Fig. 1 Imagens do M. multicellularis obtidas num microscópio electrónico de varrimento. O M. multicellularis tem um diâme-
tro de pouco mais de quatro micrometros (A). Durante o seu ciclo de vida, o volume das suas células aumenta, passa
por uma mudança de forma (B) e divide-se, dando origem a dois novos organismos.
Em laboratório, o M. multicellularis segue a direcção de um campo magnético aplicado sobre ele. Essa
característica deve-se à presença na sua estrutura de cristais de magnetite (Fe3O4) ou greigita (Fe3S4),
ambos minerais constituídos de ferro e que, portanto, sofrem a acção de uma força na presença desse
campo. Para os autores — pesquisadores do CBPF, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da
Universidade de São Paulo (USP) —, a resposta ao campo ajudaria o M. multicellularis a chegar rapidamen-
te ao fundo da água, onde há mais alimento. «Talvez também utilize o campo para localizar outros organis-
mos», arrisca Lins de Barros. «É possível que existem outras funções para a actividade magnética. Porém,
uma das dificuldades para desvendá-las é analisar a resposta do M. multicellularis ao campo magnético
natural da Terra», acrescenta.
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
O M. multicellularis tem lá as suas «espertezas», o que faz levantar ainda mais dúvidas sobre o porquê da
sua actividade magnética. Uma delas: «Se o mantemos preso pela acção do campo por um determinado
tempo, ele escapa», diz o físico. Para ele, isso indica que o microrganismo não é totalmente controlado pelo
campo, do mesmo modo que um pombo, apesar de empregar gravidade para voar, é capaz de controlar a
sua trajectória. Outro aspecto singular: o M. multicellularis cresce, aumentando o número de células para
40 e ampliando o seu volume. Depois, o organismo sofre uma mudança de forma, dividindo-se e dando ori-
gem a dois novos organismos.
Mais um mistério: o processo de produção dos cristais de magnetite e greigita. «De algum modo, o Mag-
netoglobus transforma o ferro do ambiente nesses cristais, num processo de biomineralização. Se desco-
brirmos como isso ocorre, podemos desenvolver um método para produzir cristais magnéticos muito puros
e de excelente qualidade», diz Lins de Barros. Por outras palavras, o M. multicellularis pode ensinar aos físi-
cos e tecnólogos a receita para produzir nanocristais magnéticos, que poderão ser empregues nas futuras
gerações de computadores.
«O trabalho exigiu a participação de investigadores de várias áreas, pois foi necessário usar diferentes
técnicas: Fernanda Abreu, Juliana Lopes, Carolina Keim e Ulysses Lins, do Instituto de Microbiologia Paulo
de Góes, da UFRJ, e Frederico Gueiros Filho, do Departamento de Bioquímica da USP. Tivemos de juntar
resultados e discutir interpretações, até podermos chegar a uma conclusão. É uma pesquisa multidisciplinar
por excelência», diz Lins de Barros.
O M. multicellularis — que foi descoberto em 1982 por pesquisadores brasileiros — já está quase com-
pletamente descrito: taxonomia, caracterização da actividade magnética, descrição matemática do compor-
tamento e análise do material genético. «Notamos que o material genético dele tem muitas semelhanças
com o de algumas bactérias. Então, propusemos o nome Candidatus Magnetoglobus multicellularis. O pri-
meiro termo revela que essa designação é, por enquanto, uma proposta, até que seja possível produzi-lo
em meio de cultura para completar a sua descrição», explica.
Os biofísicos desconfiam que a actividade magnética esteja presente em seres vivos mais evoluídos do
que microrganismos. «Uma das hipóteses para explicar a migração de animais é a de que eles têm meca-
nismos para identificar o campo magnético da Terra», diz Lins de Barros. Nesse campo de pesquisa, o M.
multicellularis é apenas um fio de uma meada muito mais volumosa da qual surgem muitas perguntas sem
resposta. Por exemplo, como as aves migram? De que forma elas se orientam? De que forma uma andori-
nha sabe que precisa de atravessar o Atlântico para migrar do Norte da Europa até a América do Sul? «A
capacidade de detectar o campo magnético pode ser a explicação», explica Lins de Barros.
http://portal.cbpf.br/index.php?page=Noticias.VerNoticia&id=72 (adaptado)
1.2 Qual é a principal diferença que o Magnetoglobus multicellularis apresenta em relação aos restantes
seres procariontes?
1.3 Refira a utilidade do estudo deste ser vivo para a tecnologia do futuro?
1.4 Comente a afirmação: «O estudo dos seres vivos deve ser multidisciplinar.»
Actividade de ampliação
Evolução dos seres vivos
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
Introdução
O objectivo desta actividade consiste em colocar os alunos em contacto com extractos de obras publi-
cadas por três das figuras que mais contribuíram para melhor perceber o mecanismo da evolução das
UNIDADE
Desenvolvimento
TEXTO A
«[…] se é verdade que todos os seres vivos são produto da Natureza, tem de se pensar
que eles só podem ser produzidos seguindo uma ordem de sucessão e não todos de uma só
vez, num curto período; é de supor que começou pelos mais simples e que só no final se che-
gou aos organismos mais complexos dos Reinos Animal e Vegetal.»
1. Será possível relacionar a Teoria de Lamarck com alguma das teorias fixistas?
TEXTO B
«O ambiente afecta a forma e a organização dos animais, o que significa que, quando o
ambiente se torna muito diferente, produz, no decurso do tempo as correspondentes modifi-
cações na forma e na organização dos animais.»
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
TEXTO C
«As cobras adoptaram o hábito de rastejar pelo chão e de se esconder na erva; por isso, o
seu corpo, como resultado de esforços repetidos continuamente no sentido do alongamento,
com a finalidade de passar através de orifícios pequenos, adquiriu considerável comprimento,
bem desproporcionado em relação ao seu tamanho. Assim, os membros ter-se-iam tornado
desnecessários para esses animais e, consequentemente, não seriam usados. Os membros
longos teriam interferido com a sua necessidade de rastejar, e os membros mais curtos, sendo
apenas quatro, teriam sido incapazes de mover o seu corpo. A falta de uso destas partes tor-
nou-se, então, permanente nas várias raças, e resultou num completo desaparecimento de
nalgumas, embora os membros pertençam ao plano de organização da classe (…)»
TEXTO D
«E interessante observar o resultado do hábito na forma e no tamanho particular da girafa:
este animal, o maior dos mamíferos, vive no interior de África, em locais onde o solo é quase
sempre árido, de tal modo que é obrigado esticar-se até às folhas das árvores e a fazer cons-
tantes esforços para as alcançar. Resultante deste hábito, mantido por todas as raças os
membros anteriores deste animal se tornaram muito maiores do que os posteriores; o pesco-
ço aumentou de tal maneira que a girafa, sem levantar os membros do chão, atinge uma altu-
ra de seis metros (...)»
TEXTO E
«Se um novo ambiente que se tornou permanente para determinada raça de animais, induz
novos hábitos nesse animais, isto é, se os conduz a novas actividades que se lhes tornam
habituais, o resultado será o uso de uma parte do animal em prejuízo de outra e, em alguns
casos, o total desuso de uma parte não mais necessária.»
TEXTO F
«Se numa região diminuísse a intensidade da chuva, as plantas passariam, em conse-
quência, a ter necessidade de conservar a água. Depois de muitos anos, à medida que a
região ficasse mais e mais parecida com um deserto, as plantas transmitiriam aos seus des-
cendentes as características para economizar água que tinham adquirido. Dessa maneira se
teriam originado as plantas típicas de regiões desérticas, como os cactos, capazes de armaze-
nar grande quantidade de água.»
5. Segundo Lamarck, como é que as variações conseguidas por uma espécie são preservadas?
TEXTO G
«Nada disto pode ser considerado uma hipótese ou uma opinião pessoal; pelo contrário,
são verdades, que (…) apenas requerem atenção e a observação dos factos.»
BIOLÓGICA
MATÉRIA
6. Com base na análise dos vários textos, discuta se a teoria de Lamarck será de facto uma expli-
cação científica sobre o assunto, argumentando a sua opinião.
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
7. Elabore críticas à teoria de Lamarck, tendo em atenção todos os conhecimentos que já adqui-
riu, nomeadamente no que diz respeito à teoria celular e aos conhecimentos de Bioquímica
(ácidos nucleicos).
UNIDADE
TEXTO H
«A vida dos animais selvagens é uma luta pela existência. A completa aplicação de todas as
suas faculdades e energias é necessária para preservar a sua própria existência e assegurar
a sua descendência. A possibilidade de procurar comida nas estações menos favoráveis ou de
escapar ao ataque dos seus inimigos mais perigosos são as condições que primeiro determi-
nam a existência, quer do indivíduo quer da espécie.
O número dos que morrem anualmente deve ser imenso, e a existência individual de cada
animal depende apenas de si: os que morrem são os mais fracos (os mais novos, os mais
velhos e os doentes); aqueles que prolongam a sua existência são os mais perfeitos, em
saúde e vigor, os que têm mais habilidade para obter comida regularmente e evitar os seus
numerosos inimigos. É a “luta pela sobrevivência” na qual os mais fracos e os menos perfeitos
devem sucumbir sempre.»
TEXTO I
«(…) Um antílope com patas pequenas ou fracas deve necessariamente sofrer mais ata-
ques dos felinos carnívoros; os pombos viajantes com asas mais pequenas devem, mais tarde
ou mais cedo, ver afectado o seu poder de procurar um fornecimento de comida; e em ambos
os casos o resultado deve ser necessariamente uma diminuição da população das espécies
modificadas.
Por outro lado, todas as espécies devem produzir uma variedade que apresente poderes
aumentados de conservar a existência; esta variedade deve, inevitavelmente, a seu tempo,
adquirir uma superioridade numérica.»
9. Segundo Wallace, como ocorrem as variações numa população de geração para geração?
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
TEXTO J
«A hipótese de Lamarck — as alterações progressivas nas espécies foram produzidas pela
tentativa sucessiva dos animais para desenvolverem os seus próprios órgãos e, assim, modifi-
carem os seus hábitos e estruturas — foi repetida e facilmente refutada por todos os cientistas
que se debruçaram sobre o assunto das variedades e das espécies.
A girafa não adquiriu o seu longo pescoço por constantemente o ter esticado, pelo desejo
de alcançar a folhagem dos arbustos mais elevados, mas porque as variedades com o pescoço
mais longo do que o habitual, encontradas entre os ancestrais das actuais girafas, obtinham
uma alimentação melhor do que as suas companheiras de pescoço mais curto e, numa pri-
meira escassez de alimento, foi possível, portanto, sobreviverem-lhes.»
10. Encontre diferenças entre a teoria de Lamarck e a teoria proposta por Wallace.
TEXTO L
«Durante a minha viagem a bordo do navio HMS Beagle, na condição de naturalista, fiquei
profundamente impressionado com certos factos relativos à distribuição das populações da
América do Sul e com as relações geológicas existentes entre os habitantes do presente e do
passado desse continente. Estes factos pareciam lançar alguma luz sobre a origem das espé-
cies — esse mistério dos mistérios, como tem sido designado por um dos nossos maiores filó-
sofos. No meu regresso a casa, em 1837, comecei a pensar que talvez algo pudesse ser eluci-
dado sobre esta questão se pacientemente acumulasse e reflectisse sobre todos os tipos de
factos com qualquer possível relevância para o caso. Após cinco anos de trabalho, permiti-me
tomar a liberdade de especular sobre o assunto e redigi umas pequenas notas. Estas foram
ampliadas em 1844 num esboço das conclusões que então me pareciam prováveis. Desde
esse período até à data, tenho perseguido firmemente o mesmo objectivo. Espero que me per-
doem por entrar nestes pormenores pessoais, pois revelo-os com o intuito de mostrar que não
tomei qualquer decisão irreflectida.
O meu trabalho está agora praticamente terminado. Todavia, como serão ainda necessários
mais dois ou três anos para o completar e a minha saúde está longe de estar restabelecida,
tenho sido incitado a publicar este Resumo. Fui especialmente induzido a fazê-lo porque Walla-
ce, que se encontra actualmente a estudar a história natural do arquipélago malaio, chegou
quase exactamente às mesmas conclusões gerais que eu sobre a origem das espécies. No ano
passado, enviou-me um memorando sobre este assunto pedindo-me que o encaminhasse
para Charles Lyell que, por sua vez, o enviou para a Linnean Society, tendo sido agora publica-
BIOLÓGICA
MATÉRIA
do no terceiro volume da Revista dessa Sociedade. C. Lyell e o Dr. Hooker, ambos conhecedo-
EVOLUÇÃODE
res do meu trabalho — tendo o último lido o meu esboço de 1844 — deram-me a honra de con-
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
siderar que era aconselhável publicar, juntamente com o excelente memorando de Wallace,
alguns breves excertos dos meus manuscritos.
(…)
É perfeitamente concebível que um naturalista, ao abordar a questão da origem das espé-
cies, reflectindo sobre as afinidades mútuas dos seres orgânicos, as suas relações embriológi-
UNIDADE
cas, a sua distribuição geográfica, a sucessão geológica e outros factos afins, possa chegar à
conclusão de que as espécies não foram criadas independentemente umas das outras. Ainda
que bem fundamentada, tal conclusão não poderia ser considerada satisfatória, até que se
pudesse demonstrar como têm sido modificadas as inúmeras espécies que habitam o nosso
mundo, de forma a adquirirem essa perfeição de estrutura e de co-adaptação que tão justa-
mente exalta a nossa admiração. Os naturalistas referem-se continuamente às condições exter-
nas, como o clima, a alimentação, entre outros factores, como a única causa possível de varia-
ção. Num sentido muito limitado, tal poderá até ser verdade, como adiante veremos. Todavia, é
absurdo atribuir a meras condições externas, por exemplo, a estrutura do pica-pau com as
suas patas, a cauda, o bico e a língua tão admiravelmente adaptados para capturar insectos
debaixo da casca das árvores. É igualmente absurdo explicar a estrutura do visco, consideran-
do as suas relações com vários seres orgânicos distintos, com base nos efeitos das condições
externas e hábitos ou da vontade da própria planta, quando esta planta parasita se alimenta de
certas árvores que, por sua vez, produzem sementes que necessitam de ser transportadas por
determinadas aves, e flores com sexos separados, que requerem em absoluto a intervenção de
certos insectos para que o pólen seja levado de uma flor para a outra.
(…)
É pois da maior importância ter uma percepção clara sobre os meios de modificação e de
co-adaptação. Quando iniciei as minhas observações, pareceu-me que a melhor hipótese de
esclarecer este obscuro problema seria provavelmente através do estudo cuidadoso de animais
domesticados e de plantas cultivadas. Não me enganei. Tanto neste, como em todos os outros
casos que nos deixam perplexos, apercebi-me invariavelmente de que o nosso conhecimento
sobre as variações induzidas por domesticação, por mais imperfeito que seja, fornece-nos as
melhores e mais seguras pistas. Permitam-me que expresse a minha convicção sobre o elevado
valor de tais estudos, embora eles sejam habitualmente negligenciados pelos naturalistas.
Estas considerações levaram-me a dedicar o primeiro capítulo deste Resumo ao tema da
variação por domesticação. Iremos ver que a ocorrência de uma grande quantidade de modifi-
cações hereditárias é, pelo menos, possível e, o que é tão ou mais importante ainda, veremos
como é notável o poder do homem para acumular, em resultado da sua selecção, ligeiras varia-
ções sucessivas. Passarei de seguida para o tema da variabilidade das espécies no estado sel-
vagem, mas ver-me-ei, infelizmente, forçado a tratar este assunto de uma forma demasiado
vaga, pois, para fazê-lo apropriadamente, seria necessário fornecer longas listas de factos. Em
todo o caso, não deixaremos de discutir quais são as circunstâncias mais favoráveis para a
ocorrência de variação. No próximo capítulo, será considerada a luta pela sobrevivência entre
todos os seres orgânicos, em todo o Mundo, que acontece como uma consequência inevitável
da progressão geométrica do seu aumento em número. Esta é a doutrina de Malthus, aplicada
com um enfoque múltiplo à totalidade do Reino Animal e Vegetal. Como nascem muito mais
indivíduos de cada espécie do que os que conseguem sobreviver e como, consequentemente,
a luta pela sobrevivência é renovada a cada instante, o que acontece é que se algum ser apre-
sentar uma variação, mesmo que ligeira, que, de alguma forma, é vantajosa para si mesmo, sob
as complexas e por vezes variantes condições de vida, este terá maior probabilidade de sobre-
viver e, por isso, é naturalmente seleccionado. Com base no poderoso princípio da hereditarie-
dade, qualquer variedade obtida por selecção tende a propagar a sua nova forma modificada.
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
(…)
Ninguém poderá dizer-se surpreendido pelo tanto que fica por explicar sobre a origem das
espécies e das variedades, se contabilizar devidamente a nossa profunda ignorância no que diz
respeito às relações mútuas entre todos os seres que nos rodeiam. Quem pode explicar a razão
por que determinada espécie se apresenta em grande número e vastamente distribuída,
enquanto outra espécie semelhante tem uma amplitude restrita e é rara? Estas relações são, no
entanto, da mais alta importância, dado que determinam a prosperidade actual e, segundo
creio, o futuro sucesso e a modificação de todos os habitantes da Terra. Conhecemos ainda
menos tudo o que diz respeito às relações mútuas existentes entre os inúmeros habitantes da
terra ao longo das muitas épocas geológicas passadas que constituem a sua história. Embora
muitos aspectos permaneçam obscuros e assim pareçam continuar durante muito tempo, após
os estudos mais ponderados e a apreciação mais imparcial de que sou capaz, não tenho qual-
quer dúvida de que a opinião defendida pela maioria dos naturalistas, opinião que eu próprio, a
princípio, partilhei — isto é, que cada espécie surgiu como resultado de uma criação indepen-
dente — é absolutamente errónea. Estou plenamente convencido de que as espécies não são
imutáveis. Pelo contrário, penso que aquelas que pertencem ao que chamamos o mesmo
género são descendentes directas de uma outra espécie, geralmente extinta, da mesma forma
que as variedades reconhecidas de qualquer espécie são os descendentes directos dessa
mesma espécie. Mais, estou convencido de que a selecção natural tem sido o principal, embo-
ra não o exclusivo, meio de modificação das espécies.»
12. O que levou Darwin a formular as suas ideias sobre a origem das espécies?
17. Como é que as sociedades influenciam os pontos de vista dos cientistas e qual o impacto que
as teorias científicas podem ter nas sociedades?
BIOLÓGICA
MATÉRIA
Critérios de correcção
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
Actividade laboratorial
Observação de organismos unicelulares e multicelulares
PÁG. 119
UNIDADE
— Os seres eucariontes, mesmo que unicelulares, são mais complexos do que os procariontes.
— Nos seres coloniais e multicelulares verifica-se a existência de várias células, mas, nestes últimos, pode
ocorrer diferenciação celular.
— Existe uma complexidade crescente dos seres unicelulares para os seres pluricelulares.
— Seres unicelulares, seres multicelulares, diferenciação celular, seres procariontes, seres eucariontes, seres
coloniais.
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de
sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.
Notas do professor
BIOLÓGICA
MATÉRIA
Actividade laboratorial
Influência das características na sobrevivência
EVOLUÇÃODE
PÁG. 145
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO
Actividade laboratorial
Relatividade do mais apto
PÁG. 152
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
Notas do professor
BIOLÓGICA
MATÉRIA
Actividade laboratorial
Deriva genética
EVOLUÇÃODE
PÁG. 155
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
1 — Prevê o aumento da frequência da característica Tira conclusões sobre o papel da deriva na evolução de
verde (indivíduos melhor camuflados num ambiente populações sujeitas a diminuição drástica dos seus
verde) e identifica a selecção natural como o elementos.
processo responsável.
2 — Identifica o acaso, inerente à deriva genética, como o
responsável pela relação entre os resultados obtidos
e esperados.
3 — Identifica o acaso, inerente à deriva genética, como o
responsável pela relação entre os resultados obtidos
por si e os dos outros grupos.
Notas do professor
MAPA DE CONCEITOS
Mapa de conceitos
7.1— Unicelularidade e multicelularidade
ORIGEM DA VIDA
terão aconteceu
surgido há
evoluíram explicado
para pelo
que se que se
organizaram em baseia na
Colónias Simbiose
cujas células
se especializaram
e evoluíram para
Seres multicelulares
BIOLÓGICA
MATÉRIA
Mapa de conceitos
7.2— Mecanismos de evolução
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO
Fixistas Evolucionistas
podem
ser podem ser
Catastrofismo
Criacionismo
Variabilidade genética
Heterogeneidade da
Selecção natural
população
Bioquímicos
Anatómicos
Citológicos
Mutação
gerada
por
Fecundação
Meiose
SOLUÇÔES
Soluções
BIOLÓGICA
MATÉRIA
SOLUÇÔES
BIOLÓGICA
MATÉRIA
4.2 B
4.3 B Bioquímica e da Citologia vieram dar um
grande contributo à teoria de Darwin
4.4 C na medida em que, não só não
5. A — N; a desacreditaram, como a fortaleceram.
B — N;
C — S; 2 DOC.
D — N;
PÁG. 167
E — S;
F — S; 1. As bactérias têm ciclos de vida muito
G — S. rápidos (20 a 30 minutos).
6. A 2. As mutações serão o factor evolutivo mais
7. II e V. importante.
8. 8.1 Na figura pode ser observada uma 3. A evolução da espécie humana está
variação na frequência de alguns genes relacionada com a evolução das próprias
e o aparecimento de algumas formas bactérias. O uso abusivo de antibióticos tem
distintas de determinado gene. como consequência a destruição das
bactérias sensíveis a esse antibiótico,
8.2 A permitindo, contudo, que as bactérias
8.3 B resistentes proliferem.
8.4 A frequência do gene • diminuiu ao Considerando a rápida evolução das
longo do processo evolutivo, o que bactérias verificada por estas investigadoras,
poderá ser justificado pelo menor será de esperar a existência de cada vez
sucesso dos indivíduos que possuíam mais estirpes resistentes aos antibióticos
o gene, pelo que é de concluir que produzidos pelo homem e, como tal, um
o gene deveria codificar uma aumento das doenças de origem bacteriana.
característica não vantajosa para 4. A espécie humana tem conseguido alterar
o indivíduo portador. as pressões selectivas do meio ambiente.
9. 9.1 A — N; B — S; C — N; D — S; E — S; O facto de a Humanidade, recorrendo
F — N; G — N; H — S. à Ciência e à tecnologia, conseguir cada vez
mais alterar as condições ambientais a seu
9.2 A evolução cultural humana tem sido proveito, faz com que a selecção natural se
feita essencialmente à custa do esforço anule. Contudo, ela poderá vir a actuar pela
e da persistência do Homem mão de espécies parasitas, para as quais
(aplica-se a Lei do Uso/Desuso). o homem ainda não possui capacidade de
Todos os avanços culturais, científicos destruição.
e tecnológicos são transmitidos
à descendência, que continua a evoluir
a partir do patamar herdado
(aplica-se aqui a Lei da Transmissão
das Características Adquiridas).
SOLUÇÔES
Notas do professor
Actividade de ampliação
DOS SERES
Construção de cladograma
1 OBTENÇÃO
Objectivo
UNIDADE UNIDADE
Comparar o grau de parentesco entre seres vivos, tendo como base a análise da sequência de aminoáci-
dos no citocromo c, e consequente construção de um cladograma.
Introdução
O citocromo c é uma proteína comum na maior parte dos eucariontes e que está relacionada com o processo
de produção de energia (faz parte da cadeia transportadora de electrões). Como todas as proteínas, resulta
da expressão de um determinado mRNA, o qual transcreveu um dado gene (porção de DNA).
Por vezes, ocorrem mutações na sequência do DNA, o que pode reflectir-se em alterações na constitui-
ção das proteínas que estes codificam. Assim, quanto maior for a semelhança entre as proteínas de dois
seres vivos, mais próximos eles serão, e quanto maior for o número de aminoácidos diferentes, mais afasta-
dos serão.
Procedimento
1. Analise a tabela da sequência de aminoácidos do citocromo c em diferentes espécies de seres vivos.
Tenha atenção que cada proteína tem entre 103-112 aminoácidos, e que a sua sequência se estende em
duas linhas.
2. Considere os seguintes seres vivos: macaco, cavalo, levedura, cobra, pinguim, galinha, baleia, mariposa e trigo.
3. Para os seres vivos considerados, conte o número total de aminoácidos diferentes entre cada um deles.
4. Preencha a tabela seguinte.
5. Com base nos dados que preencheu, complete o cladograma.
Resultados
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
Discussão
1. Explique por que razão organismos próximos apresentam maior semelhança entre as suas
proteínas.
3. As classificações pré-darwinistas de seres vivos não recorriam a este tipo de análise de dados.
Encontre duas razões que justifiquem esse facto.
http://www.indiana.edu/~ensiweb/lessons/molb.ws.pdf (adaptado)
90
PARTE
2
SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS NO CITOCROMO C DE VÁRIAS ESPÉCIES
Número do aminoácido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
BIOLOGIA
Homem e chimpanzé - - - - - - - - G D V E K G K K I F I M K C S Q C H T V E
Macaco-rhesus - - - - - - - - G D V E K G K K I F I M K C S Q C H T V E
GUIÃO
Cavalo - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
DO
Burro - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Zebra - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Porco, vaca e ovelha - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
PROFESSOR
Cão - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Baleia-cinzenta - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Coelho - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Material
Canguru - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Galinha e peru - - - - - - - - G D I E K G K K I F V Q K C S Q C H T V E
Pinguim - - - - - - - - G D I E K G K K I F V Q K C S O C H T V E
lOMoARcPSD|12734816
Fotocopiável
©
Pato-de-pequim - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C S Q C H T V E
Tartaruga-mordedora - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Cascavel - - - - - - - - G D V E K G K K I F S M K C G T C H T V E
Santillana
Rã-touro-americana - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T C E
Atum - - - - - - - - G D V A K G K K T F V Q K C A Q C H T V E
Mosca-varejeira - - - - G V P A G D V E K G K K I F V Q R C A Q C H T V E
Número do aminoácido 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
Homem e chimpanzé K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G Y S Y T A A
Macaco-rhesus K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G Y S Y T A A
Cavalo K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F T Y T D A
Burro K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Zebra K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Porco, vaca e ovelha K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Cão K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Baleia-cinzenta K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A V G F S Y T D A
PARTE
Coelho K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A V G F S Y T D A
2
Canguru K G G K H K T G P N L N G I F G R K T G Q A P G F T Y T D A
lOMoARcPSD|12734816
Galinha e peru K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A E G F S Y T D A
Pinguim K G G K H K T G P N L H G I F G R K T G Q A E G F S Y T D A
BIOLOGIA
Pato-de-pequim K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A E G F S Y T D A
Tartaruga-mordedora K G G K H K T G P N L N G L I G R K T G Q A E G F S Y T E A
GUIÃO
Cascavel E G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A V G Y S Y T A A
DO
Rã-touro-americana K G G K H K V G P N L Y G L I G R K T G Q A A G F S Y T D A
Atum N G G K H K V G P N L W G L F G R K T G Q A E G Y S Y T D A
PROFESSOR
Bicho-da-seda A G G K H K V G P N L H G F Y G R K T G Q A P G F S Y S N A
Larva-do-tomate A G G K H K V G P N L H G F F G R K T G Q A P G F S Y S N A
Material
Trigo A G A G H K Q G P N L H G L F G R Q S G T T A G Y S Y S A A
Arroz K G A G H K Q G P N L N G L F G R Q S G T T P G Y S Y S T A
Levedura do fermento K G G P H K V G P N L H G I F G R H S G Q A Q G Y S Y T D A
Fotocopiável
Cândida (fungo) A G G P H K V G P N L H G I F S R H S G Q A Q G Y S Y T D A
©
Neurospora (fungo) G N L T Q K I G P A L H G L F G R K T G S V D G Y A Y T D A
Santillana
91
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
UNIDADE UNIDADE
8 SISTEMÁTICA
1 OBTENÇÃO
DOS SERES
DE MATÉRIA
VIVOS
92
PARTE
2
SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS NO CITOCROMO C DE VÁRIAS ESPÉCIES
Número do aminoácido 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
BIOLOGIA
Homem e chimpanzé N K N K G I I W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Macaco-rhesus N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
GUIÃO
Cavalo N K N K G I T W K E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
DO
Burro N K N K G I T W K E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Zebra N K N K G I T W K E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Porco, vaca e ovelha N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
PROFESSOR
Cão N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Baleia-cinzenta N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Coelho N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Material
Canguru N K N K G I I W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Galinha e peru N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Pinguim N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
lOMoARcPSD|12734816
Fotocopiável
©
Pato-de-pequim N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Tartaruga-mordedora N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Cascavel N K N K G I I W G D D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M V
Santillana
Rã-touro-americana N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Atum N K S K G I V W N N D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Mosca-varejeira N K A K G I T W Q D D T L F E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Número do aminoácido 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112
Homem e chimpanzé F V G I K K K E E R A D L I A Y L K K A T N E
Macaco-rhesus F V G I K K K E E R A D L I A Y L K K A T N E
Cavalo F A G I K K K T E R E D L I A Y L K K A T N E
Burro F A G I K K K T E R E D L I A Y L K K A T N E
Zebra F A G I K K K T E R E D L I A Y L K K A T N E
Porco, vaca e ovelha F A G I K K K G E R E D L I A Y L K K A T N E
Cão F A G I K K T G E R A D L I A Y L K K A T K E
Baleia-cinzenta F A G I K K K G E R A D L I A Y L K K A T N E
Coelho F A G I K K K D E R A D L I A Y L K K A T N E
Canguru F A G I K K K G E R A D L I A Y L K K A T N E
PARTE
Galinha e peru F A G I K K K S E R V D L I A Y L K D A T S K
2
Pinguim F A G I K K K S E R A D L I A Y L K D A T S K
Pato-de-pequim F A G I K K K S E R A D L I A Y L K D A T A K
lOMoARcPSD|12734816
Tartaruga-mordedora F A G I K K K A E R A D L I A Y L K D A T S K
Cascavel F T G L K K K K E R T D L I A Y L K E A T A K
BIOLOGIA
Rã-touro-americana F A G I K K K G E R Q D L I A Y L K S A C S K
Atum F A G I K K K G E R Q D L V A Y L K S A T S -
GUIÃO
Mosca-varejeira F A G L K K P N E R G D L I A Y L K S A T K -
DO
Bicho-da-seda F A G L K K A N E R A D L I A Y L K E S T K -
Larva-do-tomate F A G L K K A N E R A D L I A Y L K Q A T K
Trigo F P G L K K P Q D R A D L I A Y L K K A T S S
PROFESSOR
Levedura do fermento F G G L K K E K D R N D L I T Y L K K A C E -
Cândida (Fungo) F G G L K K A K D R N D L V T Y M L E A S K -
Neurospora (Fungo) F G G L K K D K D R N D I I T F M K E A T A -
Material
Nota: Os símbolos representados a negrito representam os aminoácidos em que não existem diferenças em nenhum dos organismos referenciados.
Legenda: A = Alanina; C = Cisteína; D = Ácido aspártico; E = Ácido glutâmico; F = Fenilalanina; G = Glicina; H = Histidina; I = Isoleucina; K = Lisina; L = Leucina; M
Fotocopiável
= Metionina; N = Asparagina; P = Prolina; Q = Glutamina; R = Arginina; S = Serina; T = Treonina; V = Valina; W = Triptofano; Y = Tirosina
©
http://www.indiana.edu/~ensiweb/lessons/molb.ws.pdf (adaptado)
Santillana
93
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
lOMoARcPSD|12734816
DE MATÉRIA
VIVOS
Critérios de correcção
DOS SERES
1 OBTENÇÃO
Actividade laboratorial
Observação de seres vivos representantes de diversos Reinos
8 SISTEMÁTICA
PÁG. 208
UNIDADE UNIDADE
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS
COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS
1 — Justifica, com base em dados recolhidos durante Tira conclusões sobre as principais características que
a actividade experimental, a introdução: distinguem os seres observados, que os permitem
a) das bactérias no Reino Monera (faz referência integrar em diferentes Reinos dos seres vivos.
às reduzidas dimensões e à ausência do núcleo);
b) do bolor no Reino Fungi (faz referência
à organização das células em hifas e micélio);
c) da Ulva sp no Reino Protista (faz referência
à ausência de diferenciação deste ser multicelular
autotrófico).
2 — Distingue do ponto de vista nutritivo o bolor
(heterotrófico) da alga (autotrófica) fazendo
referência à presença de cloroplastos nesta última.
3 — Faz referência a dados de organização estrutural de
nutrição, utilizados por Whittaker e postos em
evidência durante a actividade experimental.
MAPA DE CONCEITOS
Mapa de conceitos
8.1— Sistemas de classificação
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
podem ser
podem ser
Artificiais Naturais
usam variados
Critérios de classificação
podem ser
DE MATÉRIA
VIVOS
Mapa de conceitos
DOS SERES
SISTEMÁTICA
8 SISTEMÁTICA
apoia-se
na
UNIDADE UNIDADE
estuda
organiza a
os seres vivos utiliza
em História da evolução
dos seres vivos
Categorias taxonómicas Regras bem definidas
organizam-se
hierarquicamente em
Reino
que engloba
um conjunto de
Filos
formados
por
Classes
que incluem
Ordens
onde se
agrupam várias
Famílias
onde se
agrupam vários
Géneros
que são um
conjunto de várias
Espécies
PARTE
Plantae
Mapa de conceitos
2
SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO
DE WHITTAKER Animalia
lOMoARcPSD|12734816
MODIFICADO
BIOLOGIA
Tipo de organização estrutural
GUIÃO
baseou-se em critérios Tipo de nutrição
DO
Interacção nos ecossistemas
PROFESSOR
dividia os seres
Copeland vivos nos Reinos:
Protista
Material
sucedeu os sistemas de dividia os seres
8.2— Sistema de classificação de Whittaker modificado
classificação de
Haeckel vivos nos Reinos:
Animalia
dividia os seres
Lineu vivos nos Reinos:
Fotocopiável
Plantae
©
Santillana
97
MAPA DE CONCEITOS
lOMoARcPSD|12734816
DE MATÉRIA
VIVOS
Soluções
DOS SERES
1 OBTENÇÃO
MANUAL A — Peixinho-vermelho
B — Lagarto
8 SISTEMÁTICA
Unidade 8 C — Ratazana
O peixinho-vermelho possuí notocórdio
PÁG. 168 e coluna vertebral, o lagarto possuí
UNIDADE UNIDADE
Orifício occipital
Omocestus viridulus (gafanhoto): Reino Animalia
anterior
— 1 — 2 — 5 — 6 — 7 — Filo Artrópodes: 1 —
Placenta
Classe Insectos.
Tempo
Glândulas mamárias
Âmnio
C
— 3 — Classe Crustáceos.
B
Trituris alpestris (tritão): Reino Animalia —1 — Filo
Orifício occipital
anterior
A
Placenta
Glândulas mamárias
Âmnio
Notocórdio
Nephila clavipes (aranha): Reino Animalia —
1 — 2 — 3 — 5 — 6 — 7 — Filo Artrópodes: 1 — 2
— Classe Aracnídeos.
N.º de características conjuntas
SOLUÇÔES
4
Heterotróficos por ingestão .................. Animalia
DE MATÉRIA
VIVOS
Arqueobacteria. IV — D;
Ser vivo Y: para Haeckel, pertence ao V — C.
Reino Protista; para Whittaker, ao Fungi; 6. D
8 SISTEMÁTICA
1
5. 5.1 Este sistema não poderia ser atribuído heterotrófico.............................................................. 2
a Copeland, dado que admite cinco
heterotrófico por absorção.. Rhizopus stolonifer
3
b) Protista. multicelular.............................. Ophiothrix spiculeta
5.3 a) C — Animalia. De acordo com a tecnologia disponível, os
b) D — Fungi. cientistas terão acesso a novas informações que
c) E — Plantae. levam à alteração dos sistemas de classificação.
5.4 A disposição do esquema admite que
os seres mais simples são os Monera
(A), e que os mesmos terão evoluído
e dado origem aos seres do Reino
Protista (B). No Reino Protista, existirão
os antepassados que, por evolução,
terão originado os restantes três reinos
(Animalia, Fungi e Plantae).
SOLUÇÔES
2 DOC.
PÁG. 215
N.o:
DE MATÉRIA
1
Nome: Turma: Data:
TESTE DE AVALIAÇÃO
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
1. Analise a resposta a uma pergunta dada recentemente por Watson a uma revista brasileira
(Veja). Responda às questões.
«Veja — Em 1953, o senhor e seu parceiro Francis Crick anunciaram ter descoberto a estru-
tura do DNA, num artigo de uma página. Dada a importância do achado, o texto talvez seja um
dos mais contidos da história da Ciência. Porquê essa modéstia?
Watson — Porque não podíamos prever o futuro. Ao redigir aquele ensaio, Crick e eu acredi-
távamos estar a contribuir para um melhor entendimento da realidade. Não sabíamos que, na
verdade, estávamos a contribuir para transformá-la. Essa transformação começou a ocorrer vinte
anos depois, quando os cientistas Herb Boyer e Stanley Cohen inventaram uma técnica que per-
mitiu manipular a molécula de DNA e inaugurara a era da Engenharia Genética. Eles deram um
uso prático à nossa descoberta, e, a partir daí, as coisas se aceleraram.»
1.1 Sabendo que Watson e Crick descreveram pela primeira vez em 1953 a estrutura da molécula de
DNA, classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem relativas a caracte-
rísticas do DNA.
A — A quantidade de adenina é igual à de uracilo.
B — A quantidade de bases púricas é igual à quantidade de bases pirimídicas.
C — É constituída por uma dupla cadeia polinucleotídica.
D — Existem ligações por pontes de hidrogénio dentro de cada cadeia polinucleotídica.
E — Existe uma ribose em cada um dos nucleótidos.
F — As bases azotadas, com características hidrofóbicas, situam-se no interior da molécula.
G — Existe complementariedade entre as bases azotadas.
H — O carácter ácido da molécula deve-se à presença de fosfatos nos nucleótidos.
1.2 Comente a afirmação de Watson: «Ao redigir aquele ensaio, Crick e eu acreditávamos estar a contri-
buir para um melhor entendimento da realidade. Não sabíamos que, na verdade, estávamos a contri-
buir para transformá-la.»
2.2 Indique os anticodões utilizados na síntese proteica de um péptido cuja informação se encontra na
cadeia 2.
TESTE DE AVALIAÇÃO
2.3 Quantos aminoácidos poderá conter o fragmento do péptido sintetizado a partir dessa porção de
DNA (cadeia 2)?
DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
C—
D—
7. Analise o gráfico que se segue e as figuras anexas (X, W, Y e V) que se referem a fenómenos
relacionados com o ciclo celular.
Quantidade de DNA A C
3 4
B
4Q
2
5 11
1 6 7 10 12
2Q
8 9
Q
Tempo
X W Y V
TESTE DE AVALIAÇÃO
7.2 Estabeleça a correspondência entre as letras (X, W, Y e V) da figura e os números e/ou letras
assinalados no gráfico.
X— W— Y— V—
7.3 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações relativas ao período assinalado no
gráfico com o número 4.
A — Os cromossomas possuem dois cromatídeos.
B — Existem pares de homólogos.
C — A célula é diplóide.
D — A célula é haplóide.
E — A célula possui o dobro dos cromossomas da célula-mãe.
F — A célula possui a mesma quantidade de DNA da célula-mãe.
G — Um bivalente possui dois centrómeros.
H — Cada cromossoma possui um cromatídeo e um centrómero.
7.4 Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte.
Durante o período assinalado com o número 2 no gráfico ocorre…
A — … síntese proteica.
B — … transcrição do DNA.
C — … replicação conservativa do DNA.
D — … replicação semiconservativa do DNA.
7.5 Seleccione a opção que permite completar correctamente a afirmação referente ao gráfico.
O genoma da célula inicial (em 1) possui 6 ⫻ 109 pares de bases; por isso na fase 9 o seu genoma
deverá possuir , e em 10 .
A — 6 ⫻ 109 pares de bases […] ⫻ 109 pares de bases
B — 2 ⫻ 109 pares de bases […] 6 ⫻ 109 pares de bases
C — 2 ⫻ 109 pares de bases […] 3 ⫻ 109 pares de bases
D — 3 ⫻ 109 pares de bases […] 6 ⫻ 109 pares de bases
2 3
A 2n
2n
Organismo
multicelular
diplonte
DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
8.1 Faça as legendas dos números de 1, 2 e 3 referentes a fenómenos que ocorrem no ciclo de vida
esquematizado.
1—
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
2—
3—
8.2 Identifique as fases 4 e 5.
4—
5—
8.3 Como se designam as estruturas assinaladas com as letras A e B?
A—
B—
8.4 Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte.
O ciclo representado na figura é…
A — … haplonte.
B — … haplodiplonte.
C — … diplonte.
A — … nenhum dos anteriores.
8.5 Analise as frases que se seguem e seleccione a opção que melhor as define.
AFIRMAÇÕES
1 B é haplóide porque é um gâmeta.
2 A haplofase é a fase de maior duração neste tipo de ciclo de vida.
3 A meiose é pré-gamética.
CHAVE
A Todas as afirmações são verdadeiras.
B Todas as afirmações são falsas.
C Apenas as afirmações 1 e 3 são verdadeiras.
D Apenas a afirmação 1 é verdadeira.
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
3. Um aluno do 11.º ano observou, ao MOC, duas preparações microscópicas que o seu professor
lhe entregou.
X Y
C
E
D
DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
C—
D—
E —
3.3 O aluno, após observação cuidada, concluiu que o processo representado em Y correspondia a
uma fase do processo representado em X. Comente a conclusão deste aluno.
4. Considere uma célula em que 2n = 4 e analise a figura que representa diferentes fases do seu
ciclo celular.
A B C D
TESTE DE AVALIAÇÃO
AFIRMAÇÕES CHAVE
1 A célula representada pode ser percursora de um gâmeta. A Todas as afirmações são verdadeiras.
A fase C mostra o que acontece aos cromossomas após B Todas as afirmações são falsas.
2
a fecundação. C Apenas a afirmação 1 é verdadeira.
3 Esta célula pode ser qualquer célula somática humana. D Apenas as afirmações 1 e 3 são verdadeiras.
5. A figura seguinte representa flores de duas plantas de espécies diferentes. Analise-a com
atenção e responda às questões.
Estigma
Estame
Estigma
Estame
Planta A Planta B
5.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.
A — As duas plantas podem reproduzir-se sexuadamente.
B — A probabilidade de a planta A se autopolinizar é muito elevada.
C — A probabilidade de a planta B se autopolinizar é muito elevada.
D — A população a que pertence a planta A tem maior capacidade de adaptação a altera-
ções do meio do que a população a que pertence a população B.
E — A população a que pertence a planta B tem mais variabilidade genética do que a popu-
lação a que pertence a população A.
F — Ambas as plantas são hermafroditas.
G — Nestas plantas os gâmetas são produzidos por meiose.
H — Nestas plantas a fecundação é externa.
DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
5.2 Considerando que a flor representada em A pertence à geração esporófita, ordene o conjunto de
fenómenos envolvidos na reprodução da planta, tendo como ponto de partida a flor representada
em A.
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
A — Meiose
B — Fecundação
C — Gâmetas
D — Zigoto
E — Esporófito
F — Gametófito
G — Esporo
A ordem correcta é:
5.3 Seleccione a opção que completa correctamente a frase seguinte.
Se a flor B, componente do , possuir 32 cromossomas em cada uma das suas
células, será de esperar encontrar cromossomas quer nos gâmetas da planta
quer no(s) .
A — Esporófito […] 16 […] esporos
B — Esporófito […] 32 […] zigoto
C — Gametófito […] 16 […] esporos
D — Gametófito […] 16 […] zigoto
6. A figura seguinte representa uma hipótese para explicar a diversidade de um grupo de peixes
que actualmente podem ser encontrados no oceano Atlântico junto aos continentes africano e
sul-americano. Análises ao rRNA indicam que as linhagens sul-americanas se separaram das
africanas há cerca de 90 milhões de anos, altura em que se pensa que os continentes em
questão se separaram.
África
América
do Sul
TESTE DE AVALIAÇÃO
A
Animais
Archaea Entamoebas Fungos
Bactérias fotossintéticas limosos
não-sulfurosas Fungi
Bacteria Methanosarcina
Gram- Plantas Eukaria
Metanobactérias Halófitos Ciliados
-positivas
Bactérias
Thermoproteus Metanococcus
Cianobactérias Pyrodictium Thermococcus Flagelados
Flavobactérias
Trichomonas
Thermotogales
Microsporidia
Diplomonadida
DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
B
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
TESTE DE AVALIAÇÃO
9. Selecciona a(s) opção(ões) que permite(m) incluir a cenoura (Daucus carota), o alho (Allium
sativum) e a cebola (Allium cepa) no Reino Plantae.
A — São decompositores.
B — Têm parede celular celulósica.
C — São autotróficos.
D — São heterotróficos por ingestão.
E — São multicelulares com progressivo grau de diferenciação.
F — São macroconsumidores.
G — São eucariontes.
H — Têm parede celular quitinosa.
10. Observe a tabela seguinte, que representa a classificação do homem, do lobo, do chimpanzé,
da minhoca e da roseira. Os números de 1 a 4 representam categorias taxonómicas.
10.1 Faça corresponder o(s) números do quadro a cada um do(s) termo(s) seguinte(s).
A — Rosaceae
B — Hominidae
C — Animalia
D — Mammalia
E — Primata
F — Pontoscolex
G — Plantae
H — Canis
I — Homo
J — Reino
L — Pan
M — Ordem
N — Rosa
O — Classe
P — Cordados
Q — Género
10.2 Classifique, quanto ao nível de organização estrutural, ao modo de nutrição e à interacção nos
ecossistemas, a roseira e o lobo.
DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
Soluções
UNIDADE 1 OBTENÇÃO
SOLUÇÔES
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
1 OBTENÇÃO
ticas e calcárias, horizontais, de idade pliocénica, no alto da qual se ergue aquela cidade; a
margem esquerda é muito ampla e aplanada e desenvolve-se a altitudes cerca de 100 metros
inferiores.
UNIDADE
3
12
11
–3
–3
1 2
–3 1
1
12
S Alpiarça
–2
3
–2 2 10
1 3
4
9 1
1
–1
2 1 1
Santarém 1 1
–1 9
o
Tej
–1 1
Rio
–1 1
–4 8 Almeirim
1 –3
3
1 1 9 3
1 –2
1
1 –1
2
2
–5 8 –2
–1
Anomalias altimétricas positivas e negativas
1 relativamente à altitude da planície de inundação
do Tejo, entre Alpiarça e Benfica do Ribatejo.
8
7 –2 2 Anomalia positiva (o número indica
o valor da anomalia em metros).
7
–4 –4 Anomalia negativa (o número indica
–1 2 o valor da anomalia em metros).
TESTE DE AVALIAÇÃO
1.3 Refira o dado do enunciado que mais sugere a instabilidade da vertente que constitui a margem
direita do Tejo e no cimo da qual se encontra a cidade de Santarém.
1.5 Compare a taxa de sedimentação nos locais que correspondem no mapa, às anomalias positivas
e às anomalias negativas.
1.6 Identifique o leito de cheia do rio Tejo, com base nas referências disponíveis no mapa.
1.7 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
A altitude da planície de inundação tende a de montante para jusante, em
resultado do declive do leito, que é representado no perfil .
a) […] aumentar […] transversal.
b) […] aumentar […] longitudinal.
c) […] diminuir […] longitudinal.
d) […] diminuir […] transversal.
1.8 Mencione as povoações constantes do mapa ameaçadas pelas cheias do Tejo.
DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA
2.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes, relativas aos dados da
tabela.
a) A aragonite é o termo 3 da escala de Mohs.
1 OBTENÇÃO
2.2 Esclareça de que modo a composição química da caulinite reflecte a sua origem sedimentar.
UNIDADE 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E
TESTE DE AVALIAÇÃO
Calcários
Argilitos
F1 e F2 – Falhas
G1 e G2 – Galerias para captação de água
Nível freático
G2
F1 Pântano
F2
G1
Substrato
impermeável
Fig. 2
3.4 Identifique o local da figura 2 onde existe uma nascente, considerando as condições representadas.
DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA
Unidade 1
PÁG. 38
PROBLEMAS
hídrica. No segundo tabuleiro, o solo foi arrastado pela água, por não poder contar com a acção de fixação
e de retenção do solo realizada pela relva.
É por isso que, nas regiões áridas e nas que são desflorestadas pela acção humana, a erosão do solo é
UNIDADE 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E
considerável. Pela mesma razão, as plantas podem ser utilizadas para estabilizarem encostas, diminuindo os
riscos associados aos movimentos gravíticos.
SOLUÇÔES
Soluções
DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA
SOLUÇÔES
TESTE DE AVALIAÇÃO 1
TESTE DE AVALIAÇÃO 2
EM 1AMBIENTES
1. O esquema da figura 1 evidencia a queda de material rochoso sobre uma área urbanizada a
meio de uma encosta.
Argilas margosas
Calcários
UNIDADE
Argilitos
Margas
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES
Arenitos
Fig. 1
TESTE DE AVALIAÇÃO
Arenito Ardósia
1 Quartzo + Minerais argilosos
4
Quartzito Micaxisto
Granito
3 Gnaisse
Magma 2
2.1 Identifique, pelo respectivo número (de 1 a 5), cada um dos processos seguintes:
a) metamorfismo;
b) diagénese;
c) fusão;
d) meteorização;
e) cristalização.
2.2 Indique qual dos processos mencionados na questão anterior ocorre:
a) mais à superfície;
b) a maior profundidade.
2.3 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
O magma representado no esquema é de origem e a sua composição é repre-
sentativa .
a) […] primária […] do manto.
b) […] primária […] da crosta.
c) […] secundária […] do manto.
d) […] secundária […] da crosta.
2.4 Mencione a rocha do esquema da figura 2 que resultou da:
a) compressão moderada de rochas sedimentares;
b) compactação e cimentação de sedimentos mais finos do que as areias;
c) recristalização de uma rocha constituída por grão de quartzo.
2.5 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
A sequência argilito-granito-argilito sugere que estas duas rochas são semelhantes quanto à…
a) … origem.
b) … textura.
c) … composição química.
d) … composição mineralógica.
2.6 Refira o que poderia concluir a partir da comparação dos minerais indicadores da ardósia, do
micaxisto e do gnaisse.
2.7 Esclareça o que significa, relativamente a um granito, a colocação do quartzo na base das séries
de Bowen.
OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA
3. Os dados da tabela seguinte referem-se a um estudo efectuado na antiga mina de pirite (FeS2)
do Lousal (Grândola), com plantas da espécie Juncus effusus.
As plantas estudadas foram colhidas em lagoas de águas ácidas, onde vivem adaptadas a um meio
EM 1AMBIENTES
com Ph ⫽ 2,9 e muito rico em metais pesados, que elas acumulam nos caules e nas raízes. Com vista
a avaliar essa sua capacidade de bioacumulação, foram analisados, também, os solos onde se encon-
tram.
Nesta mina ocorriam, associados à pirite, outros sulfuretos, como a calcopirite (CuFeS2), a galena
(PbS) e a blenda (ZnS).
UNIDADE
A área mineira do Lousal está envolvida num grande projecto de recuperação ambiental, que inclui
uma descida à mina, cujas galerias inferiores ultrapassam os 400 metros de profundidade.
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES
3.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes, relativas aos dados da
tabela.
a) Juncus effusus é excepcionalmente tolerante ao cobre, ao chumbo e ao zinco.
b) A raiz é o órgão da planta estudada onde os três metais analisados se concentram.
c) O chumbo é, dos três metais analisados, o mais abundante nos solos.
d) Juncus effusus tem maior afinidade com o cobre do que com o chumbo.
e) A mobilidade do chumbo é maior do que a do zinco, quando migram do solo
para a planta estudada.
f) A densidade dos metais explica a sua distribuição vertical nos solos analisados.
3.2 Identifique os aspectos do impacto ambiental associados à antiga mina do Lousal revelados pelos
dados.
3.3 Interprete a elevada concentração de cobre, chumbo e zinco nos solos analisados.
3.4 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
O quimismo das águas das lagoas referidas deve-se…
a) … à acção das chuvas ácidas.
b) … a processos de meteorização de sulfuretos.
c) … aos métodos que foram utilizados no tratamento do minério.
d) … à interacção de Juncus effusus com os materiais da escombreira.
3.5 Mencione o minério que era explorado na mina do Lousal.
3.6 Refira-se à potencial importância de Juncus effusus na recuperação de áreas mineiras abandonadas.
3.7 Esclareça, com base nos dados, a necessidade de se proceder à drenagem das galerias, para
possibilitar a concretização do projecto de descida à mina do Lousal.
GUIÃO DIDÁCTICO
Unidade 2
PÁG. 51
Cristalização do sal
Os cristais de sal são maiores na segunda preparação, porque a evaporação foi muito mais lenta; ou seja,
houve tempo para que mais moléculas se juntassem, dando lugar a maiores cristais. Na Natureza, as formas
cristalinas mais desenvolvidas formam-se, também, quando os cristais têm tempo (e espaço) para crescer.
A forma cúbica reflecte a geometria da estrutura cristalina, mas, apesar, das afinidades com os minerais, o
sal cristalizado nesta actividade não se deve considerar um mineral, por não ter sido formado em condições
naturais.
PÁG. 65
Formação de hidrocarbonetos
Se a experiência foi bem-sucedida, surgiram bolhas gasosas e reflexos coloridos à superfície da água,
bem como se produziu um cheiro característico da decomposição dos restos orgânicos. Estas transforma-
ções resultam da actuação de microrganismos decompositores, em condições anaeróbias, para o que é
decisiva a contribuição da camada argilosa, ao impedir o contacto do ar com os detritos vegetais. Se não
forem obtidos os resultados desejados, passada uma semana, deve aguardar-se mais tempo e/ou aumen-
tar a temperatura a que a montagem está sujeita ou, ainda, refazer a montagem com maior quantidade de
matéria vegetal.
A formação de hidrocarbonetos, em condições naturais, passa, também, por transformações bioquími-
cas anaeróbias, numa fase inicial, ainda superficial, a que se seguirá uma evolução geoquímica, profunda,
na dependência do aumento da pressão e da temperatura.
PÁG. 67
Aprisionamento de petróleo
Por ser menos denso do que a água, o petróleo tende a subir no recipiente, até atingir a superfície. Isso
não se torna possível de um dos lados da folha de alumínio, devido à interposição de uma camada imper-
meável, argilosa, que aqui funciona como uma rocha de cobertura de um jazigo petrolífero. A areia, pelo
contrário, dada a sua permeabilidade, permite a circulação de petróleo e até o seu armazenamento nos
poros entre os grãos, comportando-se, assim, como as rochas-armazém, na Natureza.
A folha de alumínio, separando argila, de um lado, e areia do outro, representa uma falha.
PÁG. 97
OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA
PÁG. 117
sobre as rochas, na Natureza, aqui representadas pelas camadas das diversas substâncias utilizadas,
correspondendo a uma espessura real próxima dos 4 km (escala 1:100 000).
A mobilidade das paredes da caixa permite actuar sobre os materiais tanto por tracção como por com-
pressão, originando, naturalmente, diferentes estilos de deformação em ambos os casos.
No primeiro, formam-se falhas normais (distensivas), delimitando depressões e elevações sucessivas,
UNIDADE
assistindo-se a uma diminuição global de espessura do conjunto — subsidência. Esta é a situação que se
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES
verifica em certas zonas da crosta terrestre que se encontram em distensão, como as fronteiras divergentes
de placas.
Quando o dispositivo funciona em compressão, desenvolvem-se falhas inversas (compressivas) e dobras,
cujo plano axial vai tombando, à medida que o encurtamento é maior. A espessura do modelo vai aumen-
tando e as estruturas vão-se formando progressivamente da direita para a esquerda, indicando um sentido
de transporte do material, à semelhança do que sucede nas condições de evolução das cadeias monta-
nhosas, típicas das fronteiras convergentes de placas.
A sucessão apresentada (tracção seguida de compressão) pode ser explorada em termos de evolução
geodinâmica, ao sugerir que os sedimentos deformados no interior de um orógeno foram previamente
depositados e deformados numa bacia sedimentar criada por subsidência, tendo sido, depois, sujeitos a
compressão, por inversão do campo de tensões.
SOLUÇÕES
Soluções
MANUAL PÁG. 68
1. Mineral: corpo natural constituído por 1.3 A resposta deve referir a função selante
elementos químicos que se combinam, não das rochas de cobertura.
sendo possível separar esses elementos; 1.4 As setas referem-se à movimentação
rocha: associação de minerais ou um só dos fluidos.
mineral que aflora em grandes extensões.
2. Interior da Terra: consolidação magmática, PÁG. 75
processos metamórficos, precipitação 1. 1.1 e — b — d — f — a — g — c.
a partir de soluções hidrotermais;
à superfície da Terra: precipitação a partir 1.2 a) Princípio da intersecção.
de águas superficiais, evaporação de águas b) Princípio da sobreposição.
superficiais, consolidação magmática 1.3 Formações 1 a 5.
e sublimação de gases vulcânicos.
PÁG. 80
PÁG. 54
1. 1.1 O quartzo forma-se a temperaturas mais
1. Composição química e estrutura cristalina. baixas.
2. a) 6,5 1.2 a) … por cristalização magmática.
b) 2,5 1.3. 1.3.1 a) Ligações químicas.
b) Átomos de oxigénio.
PÁG. 56
1.3.2 A composição química.
1. 1.1 Significa que, quando percutido, não parte
1.3.3 A tridimite e o quartzo são
segundo planos regulares e definidos.
minerais polimorfos.
1.2 a) Dureza.
2. 2.1 A resposta deve transmitir a ideia de
b) Cor variável. que o congelamento da água nos vazios
c) O sistema de cristalização trigonal. das rochas, devido a uma diminuição de
1.3 A resposta deve remeter para uma temperatura, provoca um aumento de
composição química sem elementos pressão.
densos. 2.2 Através da fracturação.
1.4 … a composição química e o sistema de 2.3 2.3.1 a) 1;
cristalização. b) 3;
c) 2.
PÁG. 61
2.3.2 A resposta deve evidenciar
1. Passagem dos sedimentos a rochas através a abundância de água e,
da desidratação, da compactação e da acessoriamente, as temperaturas
cimentação. relativamente elevadas que
2. Sedimentos. aceleram os processos químicos.
OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA
fósseis. encontram.
3.5 Os carvões da série B são mais 1.3 A resposta deve remeter para as zonas
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES
SOLUÇÔES
PÁG. 119
1.3 Mármore
1.4 d) … a participação de fluidos nas
1. 1.1 A resposta deve transmitir a ideia de
transformações metamórficas.
que se trata de uma falha inversa.
1.2 A resposta deve remeter para a erosão.
PÁG. 132
1.3 Os resultados da sondagem de
prospecção S2 sugerem a inexistência 1. 1.1 Metamorfismo regional.
de carvão na região prospectada. 1.2 A resposta deve remeter para a acção
1.4 Cerca de 15 metros. de compressões tectónicas associadas
aos processos orogénicos.
1.5 O tecto desceu em relação ao muro.
1.3 O grau de metamorfismo aumenta de
2. 2.1 a) A — antiforma; este para oeste.
B — sinforma.
1.4 … granitos.
b) A — anticlinal;
B — sinclinal. 2. 2.1 Silimanite.
c) B 3. 3.1 a) A
d) A b) C
e) C c) B
OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA
3.4 A resposta deve associar a fusão do 5. A relação entre a orientação das tensões
basalto e do granito, respectivamente, e a orientação de planos de descontinuidades
a formação dos magmas primários no interior das rochas.
e secundários e, por outro lado,
EM 1AMBIENTES
metamorfismo.
1 DOC. 3. A fraca recristalização (ou o baixo grau de
PÁG. 134 metamorfismo).
SOLUÇÔES
TESTE DE AVALIAÇÃO 3
DE1RECURSOS
Fig. 1
TESTE DE AVALIAÇÃO
1.1 Indique uma evidência que sugira estar representado, no esquema I, um litoral em erosão.
1.2 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
O paredão que surge no esquema II contribuiu para o da praia, na medida em
que a troca de areias entre a duna e a praia.
a) […] alargamento […] facilitou.
b) […] estreitamento […] facilitou.
c) […] alargamento […] dificultou.
d) […] estreitamento […] dificultou.
1.3 Refira o que se terá passado para que ocorresse a queda da casa representada no esquema III.
1.4 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
A necessidade de se construir um paredão mais alto (esquema IV) tem que ver com
de energia das ondas na zona de rebentação, decorrente do facto de a profundidade do fundo
arenoso ter .
a) […] o aumento […] diminuído.
b) […] o aumento […] aumentado.
c) […] a diminuição […] diminuído.
d) […] a diminuição […] aumentado.
1.5 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
O ritmo acelerado a que se verifica a erosão costeira, na situação representada, é especialmente
favorecido…
a) … pelo declive das dunas.
b) … pela fracturação da arriba.
c) … pela natureza arenosa do litoral.
d) … pela inclinação dos estratos arenosos.
2. Nos Estados Unidos, o Grand Canyon, escavado pelo rio Colorado, constitui um dos mais belos
e elucidativos cortes geológicos da Terra, encontrando-se esquematizado, com algumas adap-
tações, na figura 2. Do lado direito da figura, é feita referência ao registo fóssil.
Fósseis
a1 marinhos
Icnofósseis
PÉRMICO b1 (pegadas de
anfíbios)
c1
b2 Insectos
conservados
PALEOZÓICO
b3
CARBÓNICO Abundantes
b4 fósseis
SUPERIOR
vegetais
c2
CARBÓNICO
a2
INFERIOR Fósseis
DEVÓNICO a3 a4 marinhos
CÂMBRICO c3
b5
PRÉ CÂMBRICO
PRÉ-CÂMBRICO
Rio
Colorado
a1, a2, a3, a4 – Calcários e d Sem fósseis
b1, b2, b3, b4, b5 – Arenitos
c1, c2, c3 – Argilitos
d – «Xistos de Vishnu»
e – «Série do Grand Canyon»
f
f – Granito
Fig. 2
OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA
2.1 Mencione, de entre as rochas representadas no corte, três que pertençam a grupos de rochas
diferentes, tendo em conta a sua origem.
2.2 Refira a razão que permite afirmar que, desde o início da Era Paleozóica, a região do Grand Canyon
é estável sob o ponto de vista tectónico.
DE1RECURSOS
PROFUNDIDADE
TIPO
LOCAL DO NÍVEL FREÁTICO LITOLOGIA
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
(METROS)
A 23 a 30,5 Conglomerados e argilas Agricultura tradicional
Agricultura tradicional
B 9 a 12 Calcários carsificados
(pomares de sequeiro)
C 23 a 30,5 Calcários carsificados Cultura intensiva de citrinos
Agricultura tradicional
D 0 a 4,5 Aluviões
(pomares de sequeiro)
TESTE DE AVALIAÇÃO
182 184 186 188 190 192 194 196 198 200 202 204
30 30
28 28
26 26
24 24
Paderne
22
Tunes 22
C
20 20
B
A Boliqueime
Es piche
18 Guia 18
de
Ferreiras
b eira
Ri
16 16
Ri
be
ir
14 a 14
da
ALBUFEIRA Qu
ar
D te
ir
a
Oceano Atlântico
12 12
10 10
182 184 186 188 190 192 194 196 198 200 202 204
–
Índice de susceptibilidade mg/l NO3
20 a 50 50 a 70 70 a 80 100 a 250 50 a 100 25 a 50 0 a 25
0 2000 km
Aumento da susceptibilidade
Fig. 3
OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA
3.3 Refira a razão que explica os valores mais altos de concentração de nitratos assinalados no mapa
da figura 3.
3.4 Identifique o sector do mapa da figura 3 onde as águas subterrâneas se mostram mais poluídas,
de acordo com os dados.
DE1RECURSOS
3.5 Esclareça se o mapa de susceptibilidade da figura 3 está em conformidade com os dados relati-
vos à composição química das águas subterrâneas, na área próxima do local A.
3.6 Seleccione a alternativa que permite preencher correctamente os espaços.
Enquanto não houver dados analíticos no local C, o consumo de água subterrânea nesse local é
UNIDADE
nitrato.
a) […] aceitável […] se pode prever.
b) […] inaceitável […] se pode prever.
c) […] aceitável […] não se pode prever.
d) […] inaceitável […] não se pode prever.
3.7 Indique o local (A, B, C ou D) do mapa da figura 3 em que o índice de susceptibilidade:
a) é mais influenciado pelo tipo de ocupação do solo.
b) é menos influenciado pela posição do nível freático.
3.8 Transcreva apenas a opção que completa correctamente a frase seguinte.
Uma razão para a salinização dos aquíferos costeiros da região é…
a) … a descida do nível do mar.
b) … o aumento da sedimentação no litoral.
c) … o consumo excessivo de água subterrânea.
d) … a criação de zonas de recarga artificial desses aquíferos.
GUIÃO DIDÁCTICO
Unidade 3
PÁG. 169
Porosidade
A porosidade expressa o volume de vazios num sedimento ou numa rocha. Nesta actividade a água des-
pejada em cada garrafão vai ocupar os vazios entre os sedimentos, permitindo medir o volume de ar inter-
granular.
O valor da porosidade de cada sedimento obtém-se, portanto, pelo quociente X/4L, sendo X o volume
de água (em litros) utilizado em cada garrafão.
Num aquífero, é a porosidade que permite a retenção da água; daí a sua importância no armazenamen-
to dos recursos hídricos subterrâneos.
Se o fundo dos garrafões estivesse rasgado, poderia avaliar-se a velocidade de escoamento da água
através do sedimento que é, afinal, uma medida da permeabilidade.
PÁG. 171
Aquíferos cativos
O dispositivo montado pretende representar as condições que levam à existência de aquíferos cativos,
na Natureza, e a forma como a água subterrânea se comporta nesses aquíferos. A camada arenosa, confi-
nada entre duas unidades impermeáveis, corresponde ao aquífero, cuja zona de recarga é a parte da
superfície por onde se faz a entrada de água. Esta infiltra-se, devido à permeabilidade da areia e fica sob
pressão entre as duas camadas argilosas. Por essa razão, quando o tubo de vidro é introduzido, sobe atra-
vés dele e brota sob a forma de um pequeno jacto, até que a sua pressão se anule, estabilizando num nível
igual ao nível a que se encontra na camada arenosa (nível piezométrico), à semelhança do que se passa
com os furos de captação de água, nestas condições hidrológicas.
OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA
Soluções
DE1RECURSOS
SOLUÇÔES
142
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PARTE 3
REGISTOS
DO PROFESSOR
CALENDÁRIO 144
AS TURMAS 150
143
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REGISTOS DO PROFESSOR
Calendário
1.º Período
1 1 1 1 FERIADO
2 2 2 2
3 3 3 3
4 4 4 4
5 5 FERIADO 5 5
6 6 6 6
7 7 7 7
8 8 8 8 FERIADO
9 9 9 9
10 10 10 10
11 11 11 11
12 12 12 12
13 13 13 13
14 14 14 14
15 15 15 15
16 16 16 16
17 17 17 17
18 18 18 18
19 19 19 19
20 20 20 20
21 21 21 21
22 22 22 22
23 23 23 23
24 24 24 24
25 25 25 25 FERIADO
26 26 26 26
27 27 27 27
28 28 28 28
29 29 29 29
30 30 30 30
31 31
REGISTOS DO PROFESSOR
2.º Período
1 FERIADO 1 1 1
2 2 2 2
3 3 3 3
4 4 4 4
5 5 5 5
6 6 6 6
7 7 7 7
8 8 8 8
9 9 9 9
10 10 10 10
11 11 11 11
12 12 12 12
13 13 13 13
14 14 14 14
15 15 15 15
16 16 16 16
17 17 17 17
18 18 18 18
19 19 19 19
20 20 20 20
21 21 21 21
22 22 22 22
23 23 23 23
24 24 24 24
25 25 25 25 FERIADO
26 26 26 26
27 27 27 27
28 28 28 28
29 29 29 29
30 30 30
31 31
REGISTOS DO PROFESSOR
3.º Período
1 1 FERIADO 1 1
2 2 2 2
3 3 3 3
4 4 4 4
5 5 5 5
6 6 6 6
7 7 7 7
8 8 8 8
9 9 9 9
10 10 10 FERIADO 10
11 11 11 11
12 12 12 12
13 13 13 13
14 14 14 14
15 15 15 15
16 16 16 16
17 17 17 17
18 18 18 18
19 19 19 19
20 20 20 20
21 21 21 21
22 22 22 22
23 23 23 23
24 24 24 24
25 FERIADO 25 25 25
26 26 26 26
27 27 27 27
28 28 28 28
29 29 29 29
30 30 30 30
31 31
REGISTOS DO PROFESSOR
Horário do professor
SALA
6.ª FEIRA
SALA
5.ª FEIRA
SALA
4.ª FEIRA
SALA
3.ª FEIRA
SALA
2.ª FEIRA
DIAS
Observações:
HORAS
REGISTOS DO PROFESSOR
Registos de sumários
REGISTOS DO PROFESSOR
REGISTOS DO PROFESSOR
As turmas Turma:
REGISTOS DO PROFESSOR
IDENTIFICAÇÃO
Profissão: Contacto:
Nome da Mãe:
Profissão: Contacto:
Morada:
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO
Nome: Contacto:
INTERESSES DO ALUNO
152
PARTE
3
Alunos
Critérios/
Nome:
Indicadores
Escola:
REGISTOS
1. Atitude perante o trabalho:
DO
1.1 Respeita a opinião dos outros.
PROFESSOR
1.2 Emite opiniões fundamentadas.
2. Análise do documento:
Nome:
Indicadores
Escola:
1. Demonstra que:
2. No decorrer da aula:
3. Elabora o relatório:
PARTE
3
3.1 Utilizando linguagem científica
apropriada.
N.o:
REGISTOS
DO
Avaliação final da actividade laboratorial
PROFESSOR
153
REGISTOS DO PROFESSOR
REGISTOS DO PROFESSOR
154
PARTE
3
ALUNOS/GRUPO DE ALUNOS
REGISTOS
DO
1 — Comunicação pouco interessante.
1. Interesse da comunicação (oral ou escrita) 2 — Comunicação mais ou menos interessante.
3 — Comunicação muito interessante.
PROFESSOR
2 — Com criatividade e sem originalidade
2. Criatividade e originalidade
ou sem criatividade e com originalidade.
3 — Com criatividade e com originalidade.
em língua portuguesa.
TOTA L 20
lOMoARcPSD|12734816
REGISTOS DO PROFESSOR
Escola:
Ficha n.o: Turma: Data: / /
QUESTÃO
COTAÇÃO
TOTAL
N.º - NOME
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
REGISTOS DO PROFESSOR
TPC
TOTAL
DATA
Avaliação
S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval.
N.º Nome
REGISTOS DO PROFESSOR
Notas do professor
REGISTOS DO PROFESSOR
Notas do professor
REGISTOS DO PROFESSOR
Notas do professor
EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Teresa Coelho
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Ilustrações: Leonor Antunes
Paginação: Teresa Elda Santos
Documentalista: Luísa Rocha
Revisão: Ana Felícia e Catarina Pereira
EDITORES
Ana Duarte e Orlando Almeida
© 2008
APOIO AO PROFESSOR
Tel.: 214 246 901
apoioaoprofessor@santillana.com
APOIO AO LIVREIRO
Tel.: 214 246 906
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Internet: www.santillana.pt
ISBN: 978-972-761-759-3
C. Produto: 531 011 401
1.ª Edição
3.ª Tiragem