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Livro biologia e geologia 11

Educação Física (Escola Secundária Damião de Goes)

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11
ano
Planeta com Vida BIOLOGIA e GEOLOGIA

C. Produto
LIVRO DO PROFESSOR
Biologia

COMPONENTES DO PROJECTO:
Livro do aluno (2 volumes)
Caderno de Actividades

SÓ PARA PROFESSORES:
Livro do Professor
CD-ROM do professor
Geologia

COMPONENTES DO PROJECTO:
Livro do aluno (2 volumes)
Caderno de Actividades

SÓ PARA PROFESSORES:
Livro do Professor
CD-ROM do professor

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11

ano
Planeta com Vida BIOLOGIA e GEOLOGIA

LIVRO DO PROFESSOR

Biologia
Cristina Carrajola, Maria José Castro e Teresa Hilário

Geologia
Jorge Ferreira e Manuela Ferreira

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11

ano
Planeta com Vida BIOLOGIA e GEOLOGIA

LIVRO DO PROFESSOR

Biologia
Cristina Carrajola, Maria José Castro e Teresa Hilário

Geologia
Jorge Ferreira e Manuela Ferreira

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 4

PARTE 1
DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR
Legislação 12

PLANIFICAÇÃO ANUAL
Biologia Unidade 5 14
Biologia Unidade 6 16
Biologia Unidade 7 18
Biologia Unidade 8 20
Biologia Sugestões metodológicas 22
Geologia Tema IV 26
Geologia Sugestões metodológicas 32

PARTE 2
GUIÃO DO PROFESSOR
BIOLOGIA UNIDADE 5 — CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
Actividade de ampliação 40
Protocolo experimental 41
Critérios de correcção 43
Mapa de conceitos 45
Soluções 46

BIOLOGIA UNIDADE 6 — REPRODUÇÃO


Protocolo experimental 50
Actividade de ampliação 51
Critérios de correcção 53
Mapa de conceitos 59
Soluções 61

BIOLOGIA UNIDADE 7 — EVOLUÇÃO BIOLÓGICA


Protocolo experimental 66
Actividades de ampliação 68
Critérios de correcção 76
Mapa de conceitos 81
Soluções 83

BIOLOGIA UNIDADE 8 — SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS


Actividade de ampliação 88
Critérios de correcção 94
Mapa de conceitos 95
Soluções 98

2
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ÍNDICE

Biologia — Teste de avaliação 1 102


Biologia — Teste de avaliação 2 107

GEOLOGIA UNIDADE 1 — OCUPAÇÃO ANTRÓPICA


E PROBLEMAS DE ORDENAMENTO
Teste de avaliação 1 116
Interpretação das actividades laboratoriais 120
Soluções 121

GEOLOGIA UNIDADE 2 — PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS


IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES
Teste de avaliação 2 124
Interpretação das actividades laboratoriais 127
Soluções 129

GEOLOGIA UNIDADE 3 — EXPLORAÇÃO SUSTENTADA


DE RECURSOS GEOLÓGICOS
Teste de avaliação 3 134
Interpretação das actividades laboratoriais 139
Soluções 140

PARTE 3
REGISTOS DO PROFESSOR
Registos 142

3
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APRESENTAÇÃO

Constituição do projecto

O presente projecto de Biologia e Geologia da Santillana pretende marcar um avanço qualitativo na


leccionação desta disciplina no Ensino Secundário.

Para tanto, reunimos uma equipa de autores experientes e qualificados para a elaboração dos materiais
didácticos que integram este projecto:
• o manual, em dois volumes, para o aluno;
• o Caderno de Actividades;
• o Livro do Professor;
• um CD-ROM com recursos variados.

Todos estes materiais constituem um projecto suficiente e autónomo que responde às necessidades
reais dos docentes na preparação e no decurso das aulas de Biologia e Geologia, assente num critério
pedagógico e didáctico próprio para a disciplina, pelo qual se introduzem e desenvolvem os conceitos, os
conteúdos e as competências definidos pelo programa.

O projecto

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APRESENTAÇÃO

Os diferentes materiais encontram-se organizados de forma a:


• fomentar uma participação crítica e interventiva na resolução de problemas, utilizando informação
e métodos científicos;
• permitir a construção activa do saber e do saber fazer;
• desenvolver raciocínios integradores e globalizantes;
• promover o exercício da cidadania por parte do aluno.

Utilizando uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos, cientificamente correcta e rigorosa,
e recursos variados facilitadores da compreensão, estes materiais exploram os conteúdos de forma a per-
mitir uma progressão sólida na aprendizagem.

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APRESENTAÇÃO

Manuais do aluno

Os manuais desenvolvidos a pensar no aluno caracterizam-se por apresentar:


• um texto expositivo claro, organizado e desenvolvido de forma objectiva;
• imagens informativas e rigorosas cientificamente, elementos apelativos e facilitadores da capacidade
de abstracção;
• recursos diversificados na apresentação de informação (tabelas, esquemas, gráficos, etc.);
• propostas diversificadas de actividades, pensadas para trabalhar diferentes competências;
• reforço dos conhecimentos essenciais;
• elementos de suporte ou ampliação de conhecimentos;
• um estímulo à pesquisa de informação noutras fontes;
• a interligação ao quotidiano;
• o papel relevante da Ciência e da Tecnologia na Sociedade e no Ambiente;
• um aspecto gráfico atraente.

Os manuais página a página

Na entrada de unidade é apresentado um texto, Os conteúdos são apresentados mediante


apoiado por imagens, que realiza uma primeira um texto informativo, enriquecido com diversos
abordagem dos conteúdos. elementos, como esquemas, imagens
Os conceitos fundamentais para a compreensão e palavras-chave com a respectiva tradução para
dos conteúdos estão destacados, permitindo inglês na lateral da página.
que o aluno os identifique facilmente. Com o texto informativo, são propostas
No manual de Biologia existem actividades «Actividades de acompanhamento» que
de diagnóstico para aferir os conhecimentos promovem a exploração de imagens ou de
adquiridos, realizadas também através documentos, podendo ser utilizadas na aplicação
da exploração de imagens. imediata dos conhecimentos.

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APRESENTAÇÃO

Planeta com Vida — volume 1


O manual de Biologia, que desenvolve um único tema — A vida e os seres vivos —, está organizado em
quatro unidades:
• Unidade 5, Crescimento e renovação celular;
• Unidade 6, Reprodução;
• Unidade 7, Evolução biológica;
• Unidade 8, Sistemática dos seres vivos.

No fim do manual são apresentados o glossário e a bibliografia.

Planeta com Vida — volume 2


O manual de Geologia, que desenvolve um único tema — Geologia, problemas e materiais do quotidiano —,
está organizado em três unidades:
• Unidade 1, Ocupação antrópica e problemas de ordenamento;
• Unidade 2, Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres;
• Unidade 3, Exploração sustentada de recursos geológicos.

As três unidades, por sua vez, dividem-se em subunidades.


No fim do manual são apresentados o glossário e a bibliografia.

A secção «A reter» contém chamadas de atenção Nas páginas de «Síntese» são apresentados,
para os conceitos fundamentais que estão por tópicos, os principais conteúdos e conceitos
a ser desenvolvidos, tanto em forma de esquema a reter.
como em tabela ou texto. As propostas de «Actividades» iniciam-se com
As «Actividades laboratoriais» estão interligadas a construção de um diagrama de conceitos.
com o texto informativo. São ilustradas
e apresentam protocolo completo e propostas
de discussão.

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APRESENTAÇÃO

Outros materiais do projecto

O Caderno de Actividades, que complementa o manual, foi desenvolvido para constituir uma ferramenta
de trabalho para o aluno, permitindo consolidar e verificar os seus conhecimentos e prepará-lo para os
exercícios-tipo de exame.
Contém sínteses dos diversos conteúdos, regras de segurança e trabalho em laboratório e exercícios
vários, com graus de dificuldade diferenciados, que visam desenvolver as capacidades de:
• análise e interpretação de textos, gráficos, tabelas e imagens;
• interligação de conhecimentos;
• utilização de linguagem científica, assim como a expressão escrita.

O Caderno de Actividades inclui, ainda, as soluções de todos os exercícios propostos.

Caderno de Actividades

Síntese dos conteúdos Propostas variadas de exercícios

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APRESENTAÇÃO

O Livro do Professor disponibiliza, ainda, vários recursos no Guião do Professor, como:


• testes de avaliação com as respectivas soluções;
• fichas de trabalho e actividades de ampliação;
• soluções das actividades do manual;
• propostas de critérios de correcção das actividades laboratoriais.

Os materiais apresentam graus de dificuldade diferenciados, para que possam ser adaptados à hetero-
geneidade das turmas, permitindo desenvolver e avaliar diferentes competências.
O CD-ROM inclui todos os materiais fotocopiáveis do Livro do Professor, o programa da disciplina e as
transparências.

Na área científica da Biologia, o CD-ROM contém vários materiais para exploração dos conteúdos,
como, por exemplo, testes Hot Potatoes, caças ao tesouro, Webquests e aulas PowerPoint.
Especificamente para os conteúdos de Geologia, o CD-ROM apresenta guiões de saídas de campo (em
PowerPoint) de locais de Portugal com interesse geológico.

Materiais para o professor

Guiões de saídas de campo,


aulas em Powerpoint e vários
recursos ineractivos.

Recursos fotocopiáveis variados

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PARTE 1
DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR

LEGISLAÇÃO 12

PLANIFICAÇÃO ANUAL
BIOLOGIA 14
GEOLOGIA 26

11
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LEGISLAÇÃO

Legislação

Decreto-Lei n.º 15/2007


Alterações ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensino Básico e
Secundário.
Versão integral no CD-ROM.

Despacho Normativo n.º 5/2007


Alterações ao Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, com as modificações introduzidas pelo
Despacho Normativo n.º 18/2006, de 14 de Março.
Versão integral no CD-ROM.

Despacho Normativo n.º 18/2006


Alterações ao Despacho Normativo n.º 1/2005.
Versão integral no CD-ROM.

12 PARTE 1 DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

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LEGISLAÇÃO

Despacho Normativo n.º 50/2005


Define, no âmbito da avaliação sumativa interna, princípios de actuação e normas orientadoras para
implementação, acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação, de acompanhamento e de
desenvolvimento como estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos alunos.
Versão integral no CD-ROM.

Lei n.º 49/2005


Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financia-
mento do Ensino Superior.
Versão integral no CD-ROM.

Despacho Normativo n.º 1/2005


O presente diploma aplica-se aos alunos dos três ciclos do Ensino Básico regular e estabelece os princí-
pios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e das competências, assim como os
seus efeitos.
Versão integral no CD-ROM.

PARTE 1 DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 13


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PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

14
PARTE
1
UNIDADE 5 — CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

Que processos são responsáveis pela unidade e pela variabilidade celular?

BIOLOGIA
5.1 Crescimento e renovação celular
As células possuem processos de síntese que asseguram o seu crescimento.
Através da mitose, têm a possibilidade de originar novas células, idênticas à inicial.

GUIÃO
Unidade 5

Conteúdos Conceitos/ Número

DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

5.1 • Discutir a necessidade de • Reflexão e desenvolvimento • As características estruturais • O estudo • Núcleo e 10


Crescimento constante renovação de alguns de atitudes críticas, e funcionais que permitem pormenorizado membrana
e renovação dos constituintes celulares (por conducentes a tomadas de distinguir DNA de RNA. dos processos nuclear

PROFESSOR
celular exemplo, as proteínas). decisão fundamentadas sobre • A importância da replicação de replicação, • RER
5.1.1 • Explicar como a expressão situações ambientais causadas do DNA para a manutenção transcrição • Ribossoma
DNA e síntese da informação contida no DNA pelo Homem e que podem da informação genética. e tradução. • Cariótipo
proteica se relaciona com o processo interferir no ciclo celular • A síntese de proteínas como • A classificação • Cromossoma

Material
5.1.2 de síntese de proteínas. e conduzir a situações um mecanismo importante de • Cromatídeo
Mitose • Analisar e interpretar dados indesejáveis, como, por para a manutenção da vida cromossomas • Centrómero
de natureza diversa (em tabelas, exemplo, o aparecimento e da estrutura celular. com base na • DNA e RNA
esquemas, etc.) relativos aos de doenças. • A compreensão global localização do • Nucleótido
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Fotocopiável
mecanismos de replicação, de acontecimentos centrómero. • Bases azotadas

©
transcrição e tradução. importantes para a célula, • Descrição de • Ribose
• Interpretar procedimentos nomeadamente processos de • Desoxirribose
laboratoriais e experimentais o encurtamento de «empacota- • Replicação
relacionados com estudos de cromossomas, a divisão mento» de • Transcrição

Santillana
síntese proteica e ciclo celular. do centrómero, a separação DNA no • Tradução
• Formular e avaliar hipóteses de cromatídeos, a formação cromossoma • Codão,
relacionadas com a influência de de dois núcleos-filhos (histonas, anticodão
factores ambientais sobre o ciclo e a divisão do citoplasma. nucleossomas, e codogene
celular. • A mitose como o processo ansas, etc.). • Código genético
• Conceber, executar e interpretar que assegura • Gene e genoma

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procedimentos laboratoriais a manutenção das • Mutação génica
simples, de cultura biológica características hereditárias • Ciclo celular
e técnicas microscópicas, ao longo das gerações • Interfase
conducentes ao estudo da mitose. e permite a obtenção de • Mitose: prófase,
• Interpretar, esquematizar e/ou novas células. metáfase, anáfase
descrever imagens de mitose em • A sequência de e telófase
células animais e vegetais, acontecimentos que • Citocinese
identificando acontecimentos caracterizam o ciclo celular.
celulares e reconstituindo a sua
sequencialidade.
UNIDADE 5 — CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

Como explicam o crescimento dos seres vivos?


5.2 Crescimento e regeneração de tecidos versus diferenciação celular
O crescimento dos organismos e a regeneração dos tecidos têm por base processos de mitose.
A diferenciação torna as células especializadas nas funções que desempenham, de tal modo que a própria capacidade de divisão celular pode ficar comprometida.

Conteúdos Conceitos/ Número


Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

5.2 • Avaliar o papel da mitose nos • Desenvolvimento de atitudes, • As diferenças estruturais • Descrição • Célula
Crescimento processos de crescimento, cientificamente sustentadas, e funcionais que existem de processos indiferenciada
e regeneração reparação e renovação de tecidos sobre situações ambientais entre as células de um de regulação • Célula
de tecidos e órgãos em seres pluricelulares. causadas pelo homem e que indivíduo resultam de génica especializada
versus • Explicar que o crescimento de podem interferir no processo processos de diferenciação. envolvidos na • Clone
diferenciação seres multicelulares implica de diferenciação celular. • A diferenciação celular como diferenciação • Clonagem

PARTE
celular processos de diferenciação processo que envolve celular.

1
celular. regulação da transcrição
• Discutir a possibilidade de os e tradução de genes.
processos de diferenciação • A capacidade que uma
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celular serem afectados por célula tem de originar outros


agentes ambientais (por exemplo: tipos de células

BIOLOGIA
raios X, drogas, infecções virais, especializadas é, em geral,
etc.). tanto maior quanto menor
é a sua diferenciação.

GUIÃO
DO

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PROFESSOR
Material
Fotocopiável
©
Santillana
15
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

16
PARTE
1
UNIDADE 6 — REPRODUÇÃO

Que processos são responsáveis pela unidade e pela variabilidade celular?

BIOLOGIA
6.1 Reprodução assexuada
A reprodução assexuada não contribui para a variabilidade genética das populações, porém assegura o seu rápido crescimento
e a colonização de ambientes favoráveis.

GUIÃO
Unidade 6

Conteúdos Conceitos/ Número

DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

6.1 • Recolher, interpretar e organizar • Desenvolvimento de atitudes • As semelhanças e diferenças • A descrição • Bipartição 13
Reprodução dados de natureza diversa, críticas e fundamentadas entre vários casos de exaustiva de • Fragmentação
assexuada relativamente a processos de acerca da exploração dos reprodução assexuada. elevado • Gemulação

PROFESSOR
6.1.1 reprodução assexuada em processos de reprodução • A reprodução assexuada número • Partenogénese
Estratégias diferentes tipos de organismos. assexuada dos seres vivos origina organismos de exemplos • Multiplicação
reprodutoras • Relacionar a mitose com os com fins económicos. geneticamente iguais aos de processos vegetativa
processos de reprodução progenitores. de reprodução • Esporulação/

Material
assexuada. • As potencialidades e assexuada. /esporo
• Planificar e executar actividades limitações biológicas dos • Clone
laboratoriais e experimentais. processos de reprodução • Clonagem
• Avaliar implicações da assexuada.
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Fotocopiável
reprodução assexuada na

©
variabilidade e na sobrevivência
de populações.

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UNIDADE 6 — REPRODUÇÃO

Reprodução e variabilidade — que relação?


6.2 Reprodução sexuada
A reprodução sexuada assegura a variabilidade genética dos indivíduos de uma espécie.
Para tal, contribuem tanto os processos inerentes à formação de gâmetas como os que caracterizam a fecundação.

Conteúdos Conceitos/ Número


Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

6.2. • Prever em que tecidos de um ser • Apreciação crítica das • As divisões reducional • O estudo de • Meiose
Reprodução vivo se poderão observar implicações éticas e morais e equacional da meiose todos os • Divisão
sexuada imagens de meiose. que envolvem a utilização de e a sua importância acontecimentos reducional
6.2.1 • Interpretar, esquematizar processos científico- biológica. nucleares da • Divisão
Meiose e legendar imagens relativas aos -tecnológicos na manipulação • Os aspectos que distinguem prófase I e a equacional
e fecundação principais acontecimentos da da reprodução humana e/ou mitose de meiose. sua nomeação. • Haplóide/diplóide

PARTE
6.2.2 meiose. de outros seres vivos. • Os acontecimentos da meiose • A utilização de • Cromossomas

1
Reprodução • Discutir de que modo meiose que contribuem para a elevado homólogos
sexuada e a fecundação contribuem para variabilidade dos seres vivos. número de • Crossing-over
e variabilidade a variabilidade dos seres vivos. • A diversidade de termos • Mutação
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• Recolher e organizar dados de gónadas/gametângios como específicos cromossómica


natureza diversa, relativamente às locais onde ocorre produção para nomear • Gâmeta

BIOLOGIA
estratégias de reprodução de gâmetas. gónadas e/ou • Gametângio
utilizadas por seres hermafroditas. • O hermafroditismo como gametângios • Gónada
condição que não implica a nos exemplos • Fecundação

GUIÃO
autofecundação. estudados. • Hermafrodita

DO
6.3 Ciclos de vida
Os diferentes tipos de ciclos de vida dos organismos traduzem a diversidade de estratégias encontradas para assegurar a reprodução,
fazendo face aos desafios que o meio lhes impõe.

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6.3 • Aplicar conceitos básicos para • Consciencialização de • O conceito de ciclo de vida, • O estudo de • Ciclo de vida

PROFESSOR
Ciclos de vida: interpretar diferentes tipos de intervenções humanas que, aplicável a qualquer tipo de mais do que três • Alternância de
unidade ciclos de vida. em qualquer uma das fases do organismo. ciclos de vida. fases nucleares
e diversidade • Localizar e identificar os ciclo de vida de um • A identificação da • A utilização de

Material
processos de reprodução organismo, podem interferir na alternância de fases elevado número
presentes num ciclo de vida, conservação/evolução da nucleares pela localização de termos
prevendo a existência ou não de espécie. da meiose e da fecundação específicos para
alternância de fases nucleares. num ciclo de vida. descrever as
• Os esporos e os gâmetas estruturas

Fotocopiável
como células reprodutoras. biológicas dos

©
ciclos
seleccionados.

Santillana
17
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

18
PARTE
1
UNIDADE 7 — EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

Como é que a Ciência e a sociedade têm interpretado a grande diversidade dos seres vivos?

BIOLOGIA
7.1 Unicelularidade e multicelularidade.
A célula não pode aumentar indefinidamente o seu tamanho. As organizações coloniais e, posteriormente,
a pluricelularidade foram soluções eficazes para ultrapassar esta limitação.

GUIÃO
Unidade 7

Conteúdos Conceitos/ Número

DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

7.1 • Comparar e avaliar os modelos • Valorização do conhecimento • As diferenças entre seres • Estudo • Procarionte 6
Unicelularidade explicativos do aparecimento da história da Ciência para procariontes e eucariontes. exaustivo • Eucarionte
e multicelula- dos organismos unicelulares compreender as perspectivas • A transição de procarionte de organismos • Modelo

PROFESSOR
ridade eucariontes. actuais. para eucarionte e de com autogenético
• Discutir a origem da • Reconhecimento do carácter unicelularidade para organização • Modelo
multicelularidade, tendo em conta provisório dos conhecimentos multicelularidade. colonial. endossimbiótico
a progressiva especialização científicos, bem como da • A especialização de células • Colónias

Material
morfofisiológica dos seres importância epistemológica em organismos coloniais
coloniais. das hipóteses. traduz um aumento de
• Relacionar a pluricelularidade complexidade.
com a diferenciação celular. • A pluricelularidade implica
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Fotocopiável
uma maior organização e

©
diferenciação celular.

Santillana

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UNIDADE 7 — EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

Como é que a Ciência e a Sociedade têm interpretado a grande diversidade dos seres vivos?
7.2 Mecanismos de evolução
Não há consenso sobre as causas da diversidade dos seres vivos. As teorias evolutivas explicam essa diversidade
pela selecção dos organismos mais adaptados, razão pela qual as populações se vão modificando.

Conteúdos Conceitos/ Número


Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

7.2 • Recolher, organizar e interpretar • Reconhecimento de que • Os contributos de diferentes • O estudo • Fixismo
Mecanismos dados de natureza diversa o avanço científico-tecnológico áreas científicas (por pormenorizado • Evolucionismo
de relativos ao evolucionismo e aos é condicionado por contextos exemplo, Anatomia, das teorias • Selecção natural
evolução argumentos que o sustentam, (por exemplo, socio- Citologia, Química, evolucionistas. • Selecção artificial
7.2.1 em oposição ao fixismo. económicos, religiosos, Paleontologia, etc.) na • A abordagem
Evolucionismo • Analisar, interpretar e discutir políticos, etc.), geradores de fundamentação e na exaustiva dos

PARTE
versus fixismo casos/situações que envolvam controvérsias, que podem consolidação do conceito de argumentos

1
7.2.2 Selecção mecanismos de selecção natural dificultar o estabelecimento de evolução. que
natural, e artificial. posições consensuais. • As diferenças entre fundamentam
selecção • Relacionar a capacidade • Construção de opiniões o pensamento de Lamarck a teoria
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artificial adaptativa de uma população fundamentadas sobre e de Darwin e a utilização evolucionista.


e variabilidade com a sua variabilidade. diferentes perspectivas do termo neodarwinismo.

BIOLOGIA
científicas e sociais (filosóficas, • A meiose como fonte de
religiosas, etc.) relativas variabilidade e, por esse
à evolução dos seres vivos. motivo, promotora da

GUIÃO
• Reflexão crítica sobre alguns evolução.
comportamentos humanos • As populações como

DO
que podem influenciar unidades evolutivas.
a capacidade adaptativa • A existência de fenómenos
e a evolução dos seres vivos. de evolução convergente

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e divergente.

PROFESSOR
Material
Fotocopiável
©
Santillana
19
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

20
PARTE
1
UNIDADE 8 — SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS

Face à diversidade, que critérios para sustentar um sistema de classificação dos seres vivos?

BIOLOGIA
8.1 Sistemas de classificação
Ao longo dos tempos foram surgindo diferentes propostas de organização taxonómica dos organismos, a fim de tornar mais acessível o estudo da enorme diversidade
do mundo vivo. A evolução destes sistemas estará sempre dependente do aparecimento de novos dados científico-tecnológicos que exijam a sua revisão.

GUIÃO
Unidade 8

Conteúdos Conceitos/ Número

DO
Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

8.1 • Integrar e contrastar perspectivas • Reconhecimento da • Os critérios subjacentes • A exploração • Sistemas 7


Sistemas de e argumentos associados aos importância dos a cada tipo de sistema de exaustiva de artificiais/naturais/
classificação diferentes sistemas de conhecimentos de taxonomia classificação, bem como as todos os /práticos/racionais

PROFESSOR
8.1.1 classificação que foram sendo e nomenclatura para o estudo respectivas vantagens contributos • Sistemática
Diversidade elaborados. da Biologia. e limitações. históricos para • Taxonomia
de critérios • Distinguir sistemas de • Valorização do conhecimento • A sistemática como conceito a evolução dos • Taxa
8.1.2 classificação práticos/racionais, da história da Ciência para abrangente que engloba sistemas de • Reino

Material
Taxonomia e artificiais/naturais e filogenéticos. compreender as perspectivas modelos evolutivos classificação. • Filo
nomenclatura • Utilizar chaves dicotómicas actuais. e taxonomia. • Classe
simples e regras básicas de • A universalidade • Ordem
nomenclatura. e a hierarquia das categorias • Família
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Fotocopiável
taxonómicas. • Género

©
• A importância de regras • Espécie
de nomenclatura uniformes • Chave dicotómica
e consensuais. • Árvore
filogenética

Santillana
• Nomenclatura
binominal

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UNIDADE 8 — SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS

Face à diversidade, que critérios para sustentar um sistema de classificação dos seres vivos?
8.2 Sistema de classificação de Whittaker modificado
Tendo em conta níveis de organização, modos de nutrição e interacções nos ecossistemas, foi proposto um sistema
de classificação em cinco Reinos, que, ainda hoje, reúne alargado consenso na comunidade científica.

Conteúdos Conceitos/ Número


Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais Recordar e enfatizar Evitar
conceptuais /palavras-chave de aulas

8.2 • Comparar a classificação de • Reconhecimento de que • Os critérios subjacentes • A abordagem • Eubacteriaes


Sistema de Whittaker com outras a construção do à classificação de Whittaker pormenorizada • Arqueabacteria
classificação de antecedentes atendendo ao conhecimento científico (nível de organização celular, de categorias • Monera
Whittaker número de Reinos e aos critérios envolve opiniões controversas modo de nutrição, taxonómicas • Protista
modificado utilizados. e nem sempre é possível interacções nos inferiores ao • Fungi
• Discutir razões de chegar a novos consensos. ecossistemas). Reino. • Plantae

PARTE
consensualidade desta • Animalia

1
classificação face a outras
propostas apresentadas
posteriormente.
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BIOLOGIA
GUIÃO
DO

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PROFESSOR
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Santillana
21
PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA
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PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

Sugestões metodológicas

Unidade 5
Partindo da situação-problema «Como explicar a grande diversidade dos seres vivos na Natureza?»,
sugere-se o desenvolvimento de actividades de discussão que permitam ao aluno revisitar e enriquecer
o conceito de célula estudado no ano anterior, compreendendo que, apesar das diferenças entre os seres
vivos, existe uma unidade estrutural e funcional a nível celular, que se revela, também, a nível molecular. Esta
abordagem levará, certamente, à identificação de novas questões, como: «Que processos são responsáveis
pela unidade e variabilidade celular?»; «De que depende o crescimento celular?»; «De que dependem o
crescimento e a regeneração de tecidos?»; «Como explicar o facto de as células de um indivíduo não serem
todas iguais?» Este tipo de interrogações permitirá, pois, contextualizar diversas actividades de aprendiza-
gem, como as que em seguida se sugerem.
• Análise e interpretação de esquemas e tabelas com dados experimentais, relativos às características das
moléculas de DNA e RNA e aos mecanismos de replicação, transcrição e tradução. Estas actividades
deverão permitir ao aluno conhecer as diferenças entre as várias moléculas estudadas, bem como com-
preender a importância dos processos em estudo na manutenção da informação genética, da vida e da
estrutura celular. Será importante relacionar esses mecanismos com a ocorrência de mutações génicas,
aproveitando para explorar exemplos com impacto social (nomeadamente a fenilcetonúria, o albinismo, a
fibrose quística ou a anemia falciforme).
• Planificação e concretização de actividades práticas para o estudo do processo de mitose (por exemplo,
utilizando, como material biológico, vértices vegetativos de raízes de Allium ou Pisum). Recomenda-se
que os alunos sejam parte activa nas diversas etapas de decisão e execução; assim, deverão participar
na identificação de tecidos onde supostamente ocorrem mitoses, na avaliação de dificuldades inerentes
à sua obtenção e cultura, bem como na pesquisa bibliográfica que permita seleccionar protocolos e
apoiar a interpretação das imagens microscópicas que venham a ser obtidas. Considera-se pertinente
que a escola disponha, também, de preparações definitivas nas quais se observem estádios de mitose
em células animais e vegetais; recomenda-se a discussão, alargada à turma, das imagens microscópicas
observadas, o que supõe a utilização de sistemas de projecção adequados, nomeadamente a ligação de
um microscópio a um computador, vídeo ou televisor.
Para promover uma compreensão integrada e contextualizada do conceito de ciclo de vida, sugere-se o
desenvolvimento de actividades que suponham problematização, pesquisa e debate. Os alunos poderão
reflectir sobre questões como: «Em que medida poderá o ambiente interferir no ciclo celular?»; «Qual é a
intervenção do Homem nesse processo?»; «Que consequências tem para a saúde do indivíduo?».
Subjacente a estas sugestões, encontra-se o objectivo de criar condições para que os alunos reflictam
sobre as implicações que as alterações ambientais causadas pelo Homem podem ter no ciclo celular e na
diferenciação das células. Assim, poderão ser desenvolvidas atitudes críticas, indispensáveis à compreen-
são das questões e à construção de juízos e valores cientificamente fundamentados, de modo que os alu-
nos participem nos processos sociais de tomada de decisão.
Recomenda-se, ainda, a análise e a interpretação de dados obtidos experimentalmente para a com-
preensão global dos processos celulares que caracterizam o ciclo celular, nomeadamente a interfase e a
mitose. A utilização de «V» de Gowin pelos alunos poderá ser uma ferramenta heurística, integradora das
dimensões conceptual e metodológica envolvidas na construção destes conceitos.
Salienta-se a necessidade de diagnosticar as concepções que os alunos possuem sobre os termos
«clone» e «clonagem». Nesta unidade, importa clarificar o significado destes conceitos no que respeita à
obtenção de tecidos, estabelecendo relações com os mecanismos de crescimento e diferenciação celular
estudados. As questões que relacionam clone e clonagem com reprodução serão retomadas na unidade
seguinte, pelo que a sua discussão poderá ser deixada em aberto.

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

Unidade 6
«Quais são as potencialidades e as limitações da mitose ao assegurar os processos de reprodução dos
seres vivos?» «Como explicar a variabilidade dos descendentes resultantes de processos de reprodução
sexuada?» Questões como estas poderão orientar várias actividades de aprendizagem, nomeadamente:
• organizar dados, em pequenos grupos de alunos, de modo a enumerar, caracterizar e comparar algu-
mas formas de reprodução assexuada, bem como conhecer e analisar criticamente a exploração que
o Homem faz de alguns desses processos com fins económicos;
• visitar uma estação agrícola ou um laboratório onde se utilizem/desenvolvam técnicas de propagação
vegetativa, confrontando essas práticas com as utilizadas pela agricultura tradicional;
• planificar e executar actividades laboratoriais de natureza experimental que permitam pôr em prática
procedimentos de propagação vegetativa — recomenda-se a valorização de processos de manipula-
ção e controlo de variáveis simples (temperatura, humidade, etc.), bem como a discussão da impor-
tância das réplicas nos trabalhos experimentais (a utilização de sensores pode ser uma mais-valia na
monitorização das variáveis em estudo);
• observar e interpretar imagens de meiose obtidas ao microscópio óptico em fotografias, transparên-
cias ou vídeo e, sempre que possível, em preparações definitivas (como anteras e/ou testículos de
mamífero) e/ou extemporâneas (por exemplo, anteras de Lilium).
Após o estudo do processo de meiose, e uma vez compreendida a sua importância nos processos de
reprodução sexuada, importa ajudar os alunos a construir uma visão integrada da diversidade de soluções
reprodutivas que existem na Natureza. Nesse sentido, a discussão de questões como «Por que razão deter-
minados seres se reproduzem assexuadamente e sexuadamente?» e «Que vantagens e desvantagens apre-
senta o hermafroditismo no que respeita à variabilidade dos seres vivos?» pode servir para orientar activida-
des de pesquisa, que permitirão aos alunos conhecer diversas estratégias de reprodução, desde a
fecundação cruzada utilizada por hermafroditas (como algumas espécies de anelídeos, gastrópodes pul-
monados, peixes ou angiospérmicas) à partenogénese, que permite colonizar com sucesso um determina-
do habitat (como ocorrem com algumas espécies de crustáceos, insectos, anfíbios, répteis e peixes). Pos-
teriormente, será interessante levantar novas questões, cujo debate possa ser deixado em aberto e servir
de fio articulador com as aprendizagens da unidade seguinte (por exemplo, «De que modo as estratégias
reprodutivas podem condicionar a sobrevivência das populações de seres vivos?»).
Deve confrontar-se as concepções de clone e clonagem de células e tecidos, construídas na unidade
anterior, com as aprendizagens relativas à reprodução, promovendo o seu enriquecimento e clarificando o
seu significado quando relacionadas com a obtenção de indivíduos.
Deve realizar-se actividades de trabalho cooperativo, em pequenos grupos de alunos, para análise,
interpretação, comparação e sistematização de informação sobre ciclos de vida.
Sugere-se, na medida do possível, a selecção de ciclos de vida simples, de seres conhecidos dos alunos
(já estudados ou de habitats característicos da zona onde a escola se insere).
É fundamental que o professor seleccione, construa e/ou adapte documentos apropriados aos seus alunos,
nos quais os ciclos de vida se apresentem de modo simplificado no que respeita à identificação de estruturas
morfológicas. Os dados fornecidos deverão permitir que os alunos reconheçam os processos de reprodução
em jogo, identifiquem as células reprodutoras (gâmetas e/ou esporos) e localizem meiose e fecundação (caso
existam), de modo a comparar a extensão das diferentes fases nucleares nos ciclos de vida em estudo.

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — BIOLOGIA

Unidade 7
O estudo dos modelos explicativos do aparecimento dos organismos unicelulares eucariontes e da ori-
gem da multicelularidade pode ser perspectivado a partir da interpretação de imagens, incluindo, activida-
des de discussão, esquematização e sistematização de informação. Sugere-se, igualmente, a observação
de organismos unicelulares procariontes e eucariontes, coloniais e multicelulares com diferenciação (por
exemplo, cianobactérias, paramécias, Volvox e Elodea). Estas actividades deverão promover a compreensão
das semelhanças e das diferenças existentes entre os organismos procariontes e os organismos eucarion-
tes, assim como entre as organizações colonial e pluricelular com diferenciação.
Recomenda-se a organização de actividades de pesquisa e discussão orientadas por questões, como,
por exemplo: «Como explicar a diversidade dos seres vivos?»; «De que modo esta diversidade variou ao
longo do tempo?»; «Que interpretações têm sido avançadas?». A gestão dos trabalhos de pesquisa deve
assegurar a análise e interpretação de dados relativos ao evolucionismo e argumentos que o sustentam,
aproveitando para enfatizar os contributos da tecnologia e de outras áreas de saber — Física, Química, Geo-
logia, etc. — na construção dos conhecimentos científicos.
A ênfase dada às teorias evolucionistas, no que respeita ao Darwinismo e Neodarwinismo, deve ter em
conta o conceito de selecção natural, implícito nessas teorias, e promover a confrontação desse conceito
com o de selecção artificial. Será importante debater assuntos relacionados com a intervenção do Homem,
como, a selecção de espécies com fins económicos, os cruzamentos não-aleatórios e a introdução de
espécies exóticas em ambientes que as não possuíam naturalmente.

Unidade 8
Sugerem-se trabalhos de pesquisa e discussão orientados por questões do tipo: «Qual é a necessidade
de classificar os seres vivos?»; «Por que razão os sistemas de classificação têm sido modificados ao longo
dos tempos?»; «Que critérios foram utilizados para sustentar os diferentes sistemas de classificação?»
A sistematização da informação pelos alunos, seguida de debate alargado à turma, poderá versar os
seguintes tópicos:
• sistemas de classificação (por exemplo, práticos ou racionais, artificiais ou naturais e filogenéticos),
critérios subjacentes, potencialidades e limitações;
• categorias taxonómicas (universalidade e hierarquia) e regras de nomenclatura;
• classificação de Whittaker: critérios utilizados (nível de organização celular, modo de nutrição e interacções
nos ecossistemas), número de Reinos; diferenças e semelhanças face a outros sistemas de classificação.
Recomenda-se a realização de trabalhos práticos de classificação de alguns seres vivos, tendo por base
chaves dicotómicas simplificadas (consoante os recursos disponíveis, poderão ser utilizados exemplares
vivos, conservados, modelos de resina ou imagens disponíveis em diferentes suportes).
Ao concluir o programa de Biologia importa ajudar os alunos a integrar e sistematizar os contributos dos
diversos temas estudados nos 10.º e 11.º anos. Nesse sentido, sugere-se revisitar o objecto de estudo real
que contextualizou as aprendizagens relativas à unidade 0 do 10.º ano. As actividades, que poderão incluir
a realização de trabalho de campo, deverão requerer que os alunos mobilizem saberes construídos ao
longo das diversas unidades do programa, reflectindo sobre as implicações desses saberes na forma como
se olha, com «novos olhos» um objecto de estudo já conhecido. Salienta-se que a construção de mapas de
conceitos poderá ser um recurso didáctico interessante para aceder às construções conceptuais dos alu-
nos e avaliar os processos de mudança, eventualmente, operados.

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Notas do professor

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

26
PARTE
1
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

Conteúdos Conteúdos Factos, conceitos, N.º


Conteúdos atitudinais Enfatizar Evitar
conceptuais procedimentais modelos e teorias aulas

GEOLOGIA
1. Ocupação • Identificar • Reconhecer as • A necessidade de 3
Tema IV

antrópica os elementos contribuições da identificar e compreender

GUIÃO
e problemas constitutivos Geologia nas áreas da: os principais materiais e
de da situação- prevenção de riscos fenómenos geológicos

DO
ordenamento -problema. geológicos, ordenamento para prevenir
• Problematizar do território, gestão de e remediar muitos dos
e formular recursos ambientais e problemas ambientais
hipóteses. educação ambiental. (esta ideia deve ser
• Testar e validar • Assumir opiniões transversal

PROFESSOR
ideias. suportadas por uma a todo o programa).
• Planear e realizar consciência ambiental • Temas reveladores da
pequenas com bases científicas. importância do
investigações • Aceitar que muitos conhecimento geológico

Material
teoricamente problemas podem ser para a sociedade
enquadradas. abordados e explicados (procurando estabelecer,
• Observar e a partir de diferentes de imediato, uma relação
interpretar pontos de vista. com o processo de
lOMoARcPSD|12734816

Fotocopiável
dados. • Assumir atitudes de sedimentação).

©
• Usar fontes rigor e flexibilidade face
bibliográficas de a novas ideias.
forma autónoma • Ver na investigação
— pesquisando, científica uma via

Santillana
organizando importante que pode
e tratando contribuir para a
informação. resolução de muitos
• Utilizar diferentes problemas.
formas de • Desenvolver atitudes
comunicação. e valores inerentes

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ao trabalho individual
e cooperativo.
1.1 Bacias • Assumir atitudes de • Os perigos da construção • As designações • Bacia e rede hidrográfica.
hidrográficas defesa do património em leitos de cheia e da dos diferentes troços • Leito e leito de cheia.
(análise de geológico. extracção de inertes no dos rios, das fases • Perfil transversal.
uma situação- leito dos rios. de evolução dos rios • Erosão, transporte
-problema) e dos vários tipos de e deposição.
estruturas fluviais. • Ordenamento do território.
• Risco geológico.
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

Conteúdos Conteúdos Factos, conceitos, N.º


Conteúdos atitudinais Enfatizar Evitar
conceptuais procedimentais modelos e teorias aulas

1.2 Zonas • A necessidade de o • As designações das • Faixa litoral: arribas e praias.


costeiras homem intervir de forma formas de acumulação • Abrasão marinha e plataforma
(análise de equilibrada nas zonas de sedimentos em de abrasão.
uma situação- costeiras, isto é, zonas do litoral. • Natureza das rochas e posição
-problema) respeitando a dinâmica do dos estratos
litoral. • Ordenamento do território.
• Risco geológico.

PARTE
1
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GEOLOGIA
1.3 Zonas de • A necessidade de não • A designação e a • Movimentos em massa.
vertente construir em zonas de caracterização dos • Transporte e deposição de

GUIÃO
(análise de risco de movimentos em diferentes tipos de sedimentos
uma situação- massa, respeitando regras movimento de materiais • Ordenamento do território.

DO
-problema) de ordenamento do nas zonas de vertente. • Risco geológico.
território.
• A importância de alguns
factores naturais

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(gravidade, tipo de rocha e

PROFESSOR
pluviosidade) e antrópicos
(desflorestação,
construção de habitações

Material
e de vias de comunicação,
saturação de terrenos
por excesso de rega
agrícola, ...) no
desencadear de

Fotocopiável
movimentos em massa.

©
Santillana
27
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

28
PARTE
1
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

Conteúdos Conteúdos Factos, conceitos, N.º


Conteúdos atitudinais Enfatizar Evitar
conceptuais procedimentais modelos e teorias aulas

GEOLOGIA
2. Processos 12
e materiais

GUIÃO
geológicos
importantes

DO
em ambientes
terrestres
2.1 Principais • As principais etapas de • Descrições exaustivas • Meteorização (química e
etapas de formação das rochas e pormenorizadas de mecânica), erosão, transporte,

PROFESSOR
formação das sedimentares. cada uma das principais deposição e diagénese.
rochas • A classificação das rochas etapas de formação das • Mineral e rocha. Principais
sedimentares. sedimentares com base na rochas sedimentares. propriedades dos minerais
Rochas sua génese: detríticas, • O estudo (composição, clivagem, brilho,

Material
sedimentares. quimiogénicas e biogénicas. descontextualizado das cor, dureza, risca e densidade).
As rochas • A introdução dos conceitos rochas sedimentares • Caracterização e identificação
sedimentares: de mineral e rocha em sem relação directa com dos minerais mais comuns nas
arquivos paralelo com o estudo o processo que presidiu rochas.
históricos da das rochas sedimentares, à sua formação e com • Rochas detríticas não
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Terra embora considerando-os os ambientes consolidadas (balastros,

©
conceitos transversais geodinâmicos em que areias, siltes e argilas); rochas
(2.1, 2.2 e 2.4), cuja se produzem. detríticas consolidadas
construção deve • Fazer referência a (conglomerados, arenitos,
ser progressiva classificações texturais, siltitos e argilitos),

Santillana
e corresponder a uma com excepção da quimiogénicas (travertino,
correcção das ideias estratificação. gesso e sal-gema) e
iniciais dos alunos através • Descrições exaustivas biogénicas (calcário, calcário
de um processo de da génese dos carvões recifal, calcário conquífero,
enriquecimento e do petróleo, não carvões e hidrocarbonetos).
conceptual. ultrapassando, neste Petróleo (rocha-mãe, rocha-

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• As principais caso, noções breves de -armazém, rocha-cobertura,
características que armadilha petrolífera, e armadilha petrolífera).
distinguem os diferentes local de geração, • Fósseis. Processos de
tipos de rochas migração e local de fossilização.
sedimentares propostas. acumulação. • Paleoambientes. Fácies.
• As informações que os • Um tratamento • Fósseis indicadores de idades
fósseis de fácies nos exaustivo do significado e de paleoambientes.
podem fornecer sobre paleoambiental • Ambientes sedimentares
paleoambientes. e da idade dos fósseis. continentais, de transição
e marinhos.
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

Conteúdos Conteúdos Factos, conceitos, N.º


Conteúdos atitudinais Enfatizar Evitar
conceptuais procedimentais modelos e teorias aulas

• A contribuição dos fósseis • A realização de • Estrato (tecto e muro)


na datação das formações exercícios ou e sequência estratigráfica.
rochosas que os contêm, a utilização de exemplos • Princípios da sobreposição,
citando exemplos. que não se limitem da continuidade lateral e da
A aplicabilidade dos a fazer uso apenas dos identidade paleontológica.
princípios da sobreposição, princípios estratigráficos • Calendário geológico a nível
da continuidade lateral e da estudados. Por outro das Eras.
identidade paleontológica lado, deve ser limitado
na datação relativa de o âmbito destes
rochas sedimentares, exercícios apenas às
relembrando também situações mais simples,
o princípio do actualismo incluindo unicamente

PARTE
1
e a cronologia radiométrica referências a intrusões,
(abordados no 10.º ano). falhas e dobras.
• As grandes divisões da • Outras divisões do
lOMoARcPSD|12734816

escala de tempo geológico, calendário geológico


familiarizando os alunos além das Eras, salvo em

GEOLOGIA
com as Eras e as grandes situações de
perturbações que, no necessidade de
decurso dos tempos consulta do calendário
geológicos, afectaram os geológico.

GUIÃO
biomas terrestres.

DO
2.2 Magmatismo. • A classificação das rochas • O estudo • Composição dos magmas 8
Rochas magmáticas com base no descontextualizado das (pobres em sílica, ricos em
magmáticas ambiente de consolidação rochas magmáticas sem sílica, magmas com

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dos magmas. relação directa com composição intermédia).

PROFESSOR
• As características que o processo que presidiu • Diferenciação magmática/
distinguem os diferentes à sua formação e com os /cristalização fraccionada.
tipos de rochas ambientes geodinâmicos • Minerais. Matéria cristalina.
magmáticas propostas, em que se produzem. • Isomorfismo e polimorfismo.

Material
especialmente no que • Outras classificações das • Rochas magmáticas, plutónicas
respeita à cor, à textura rochas magmáticas além e vulcânicas (basalto, gabro,
e à composição da classificação andesito, diorito, riólito e granito).
mineralógica. proposta. • Caracterização das rochas com
• O estudo de outras base na cor, na textura e na

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rochas magmáticas além composição mineralógica

©
das referidas. e química.

Santillana
29
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

30
PARTE
1
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

Conteúdos Conteúdos Factos, conceitos, N.º


Conteúdos atitudinais Enfatizar Evitar
conceptuais procedimentais modelos e teorias aulas

GEOLOGIA
2.3 Deformação • A ideia de que as dobras • A referência a dobras • Comportamento dos materiais: 4
frágil e dúctil. e as falhas resultam de não-cilíndricas. frágil e dúctil.

GUIÃO
Falhas tensões sofridas pelas • Elementos de falha (tecto,
e dobras rochas. muro, plano de falha e rejecto

DO
vertical).
• Direcção e inclinação das
falhas.
• Falhas: normais, inversas
e desligamentos.

PROFESSOR
• Dobras. Elementos
caracterizadores das dobras
(eixo de dobra, charneira,
flancos e superfície axial).

Material
• Anticlinal e sinclinal.
• Antiforma, sinforma e dobra
neutra.
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2.4 Metamor- • As mudanças • O estudo • Metamorfismo. Factores de 4

©
fismo. mineralógicas e texturais descontextualizado das metamorfismo (tensão
Agentes de (foliação) provocadas rochas metamórficas litostática e tensão
metamor- pelos factores de sem relação directa com não-litostática,
fismo. metamorfismo durante o processo que presidiu temperatura e fluidos).

Santillana
Rochas a génese das rochas à sua formação e com os • Mineral. Recristalização
metamórficas metamórficas. ambientes geodinâmicos química. Minerais-índices.
em que se produzem. • Tipos de metamorfismo
• Referência a outros tipos (de contacto e regional).
de texturas além da • Rochas metamórficas

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foliada e da não-foliada. (corneanas, quartzitos
• Referências a outros e mármores e xistos argilosos,
tipos de metamorfismo, ardósias, filitos, micaxistos
além do de contacto e gnaisses).
e do regional.
• O estudo das séries e
das sequências
metamórficas, assim
como de fácies
metamórficas.
TEMA IV — GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

Conteúdos Conteúdos Factos, conceitos, N.º


Conteúdos atitudinais Enfatizar Evitar
conceptuais procedimentais modelos e teorias aulas

3. Exploração • O conceito de recurso • Um tratamento • Recursos renováveis


sustentada de renovável e de recurso exaustivo do estudo da e não-renováveis.
recursos não-renovável e a energia nuclear. • Recursos e reservas.
geológicos necessidade de uma • Energia geotérmica.
exploração equilibrada • Minério e ganga.
dos recursos geológicos, • Propriedades e aplicações
dado o seu carácter do calcário, da areia, do granito,
limitado e finito. do basalto e do xisto como
• A relação entre a materiais de construção
utilização excessiva e de ornamentação.
de alguns recursos • Aquífero (porosidade
e as alterações dos e permeabilidade).

PARTE
1
ecossistemas e, Zonas de um aquífero
provavelmente, do clima. (saturação, aeração e nível
• A importância de alguns hidrostático). Aquífero livre
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recursos geológicos como e aquífero cativo.


matérias-primas • Exploração sustentada

GEOLOGIA
(construção e indústria) de recursos geológicos.
e como fontes de energia.
• Os problemas associados
às disponibilidades

GUIÃO
e necessidades de água e,

DO
em particular,
à sobreexploração
de águas.

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PROFESSOR
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31
PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA
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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

Sugestões metodológicas TEMA IV

Carta de exploração geral do Tema IV


Na carta de exploração geral, sugerem-se alguns dos caminhos que poderão ser seguidos na exploração
dos diversos conteúdos programáticos. Consideramos que o programa deve ser sempre iniciado pela aná-
lise das situações-problemas, seguido, de imediato ou em simultâneo, pelo estudo da sedimentação. A par-
tir desse ponto, porém, vários percursos são possíveis.

Situação-problema:
Inundações em meio 2.3
fluvial e influência Deformação frágil
humana. e dúctil.
2.1 Falhas e obras.
Principais etapas de
formação das rochas 3.
Situação-problema: 2.2
sedimentares. Exploração
ocupação antrópica Magmatismo.
Rochas sedimentares. sustentada de
da faixa litoral. Rochas magmáticas.
As rochas recursos geológicos.
sedimentares: arquivos
históricos da Terra. 2.4
Situação-problema: Metamorfismo.
perigos naturais Agentes de
e antrópicos em metamorfismo.
zonas de vertente. Rochas metamórficas.

Unidade 1
Realização de uma actividade de campo com o objectivo de analisar in loco uma determinada situação-
-problema.
Criação de modelos e simulação em laboratório de situações de deslizamento de terrenos, tentando
identificar os factores que contribuem para a sua ocorrência. O professor deve chamar a atenção para as
analogias entre o modelo e o processo geológico, realçando, no entanto, as variáveis envolvidas e as dife-
rentes escalas de tempo e de espaço em que ocorrem os eventos.
Pesquisa de informação na Internet, nos jornais e nas revistas sobre as consequências das referidas
situações para as populações.
Observação e interpretação de situações concretas apresentadas em projecções de filmes ou de diapo-
sitivos.
Consulta de alguns sítios que podem fornecer informação actualizada sobre estes assuntos:
http://www.snpc.pt/ — Neste sítio, do Serviço Nacional de Protecção Civil, podem ser encontradas infor-
mações actualizadas sobre riscos naturais.
http://www.diramb.gov.pt — Este sítio possui uma base de dados que permite consultar legislação rela-
cionada, por exemplo, com a preservação do ambiente, o ordenamento do território e os riscos naturais.
http://www.brgm.fr — Este sítio da responsabilidade do Bureau des Recherches Géologiques et Miniè-
res (BRGM). Apresenta acções realizadas em França e noutros países no domínio dos riscos naturais.
http://geohazards.cr.usgs.gov/ — Este sítio, do US Geological Survey, disponibiliza informação sobre ris-
cos naturais, apresentando casos concretos relativos à América do Norte.

32 PARTE 1 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

Análise e discussão de textos relativos à Geologia Ambiental, tida como domínio da Geologia que analisa
as interacções entre o Homem e o ambiente físico — domínio especializado multi e pluridisciplinar que cen-
tra as suas investigações na Humanidade:
• SOARES DE CARVALHO, G. — «Princípios e alguns problemas da Geologia Ambiental», in Geonovas, n.º 4,
1982.
• SOARES DE CARVALHO, G. — «A evolução do litoral. Conceito e aplicações», in Geonovas, n.os 8/9, 1985.
• SOARES DE CARVALHO, G. — «Desprendimentos de terras, um campo de intervenção da Geologia,
Ambiental», in Geonovas, n.º 14, 2000.
• LOURENÇO, J. M. — «A Geologia nos instrumentos de ordenamento do território» in Geonovas, n.º 13,
1999.
• BARBOSA, B., et al. — «Importância da geologia na defesa do património geológico, no geoturismo, e no
Ordenamento do Território», in Geonovas, n.º 13. 1999.
• SARAIVA, A. L. A., et al. — «A Geologia, a geotecnia e o ambiente», in Geonovas, n.º 13, 1999.
• ALVEIRINHO DIAS, J. M. — «A evolução actual do litoral português», in Geonovas, n.º 11, 1990.
Sugere-se ainda a consulta do n.º 11 da revista Geonovas, 1989, dedicado à Geologia e ao Ambiente:
O descalçamento de fundações de pontes, a destruição de praias fluviais e a erosão acelerada das mar-
gens dos rios são, entre outros, aspectos negativos do impacte ambiental produzidos pela exploração de
inertes no leito dos rios. Estes efeitos podem ser bastante reduzidos se se tiverem em conta alguns cuida-
dos, como se pode depreender pela análise do texto que se sugere de seguida:
• CAETANO ALVES, A. — «A Problemática da extracção de inertes no leito dos rios», in Geonovas, n.º 2, 1991.

Unidade 2

Unidade 2.1
Observação comparativa de amostras de rochas meteorizadas e amostras de rochas não meteorizadas.
Esta actividade pode ser complementada pela observação das rochas alteradas a partir de exemplos arqui-
tectónicos e escultóricos.
Realização de experiências que simulam, na superfície terrestre, a acção, o armazenamento e a circulação
da água e do petróleo no subsolo e alguns fenómenos químicos associados à alteração de algumas rochas
sedimentares. Experiências deste tipo são descritas com pormenor no livro La Terre — 50 expériences pour
découvrir Notre Planète, referenciado na bibliografia. No sítio Geopor na escola (http://www.geopor.pt/
/gne/index.html) podem também ser encontradas diversas sugestões de actividades práticas. Embora este
tipo de actividades práticas possam ser desenvolvidas unicamente com carácter ilustrativo, aconselha-se
o seu enriquecimento didáctico, com a introdução de questões sobre os resultados obtidos, com a alteração
das condições iniciais e a realização de novas experiências, com a discussão das relações entre os modelos
experimentais e a realidade. Nota: sugere-se também a consulta de Geology Labs On–Line (http://vcourse-
ware5.calstatela.edu/).
Através da análise de amostras e/ou de ilustrações, deve relacionar-se fósseis de fácies com paleoambientes,
bem como fósseis de idade com a datação dos estratos.
Aplicação dos princípios estratigráficos na resolução, com lápis e papel, de alguns problemas de data-
ção relativa.
Observação de amostras de rochas sedimentares, visando a identificação de algumas características,
como a composição e a textura. Nesta observação deve apelar-se à inter-relação de escalas de observação
distintas: paisagem, afloramento e amostra de mão.
Observação in situ de areias numa praia. Recolha de amostras em vários locais da praia. Estudo em labo-
ratório da composição e granulometria das areias. Sugere-se a consulta de:

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

OBRADOR, A.; E STRADA, R. — Del Sedimento Arenoso a la Roca. Enseñanza de las Ciências de la Tierra,
10.1, pp. 78-83, 2002.
Visitas de estudo a museus de História Natural com salas de Paleontologia/Estratigrafia.
Criação de um pequeno museu de Geologia na escola.
Actividades de campo desenvolvidas com base num modelo que inclua três fases: uma fase prévia de
preparação, a saída de campo e uma fase posterior de trabalho. Aconselha-se, relativamente a este tipo de
actividades, a consulta de:
• ORION, N. — «A educação em Ciências da Terra: da teoria à prática – Implementação de novas estraté-
gias de ensino em diferentes ambientes de aprendizagem», in Geociências nos Currículos dos Ensinos
Básico e Secundário, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2001.
• R EBELO, D. E MARQUES, L. — «O trabalho de campo em Geociências na formação de professores: Situa-
ção exemplificativa para o cabo Mondego», in Cadernos Didácticos – Série Ciências, n.º 4, 2000.
Consulta e pesquisa de páginas de Internet sítios que disponibilizam informação relacionada com este
tipo de conteúdos:
http://www.igm.pt/ — Sítio do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) onde, além de muita outra informação
é possível encontrar um sector dedicado às Geociências na Escola. Na Litoteca de portas abertas podem ser
encontradas publicações online especialmente dirigidas a jovens. É ainda possível encontrar neste sítio a
«Declaração Internacional dos Direitos à Memória da Terra».
http://www.geopor.pt/ — Este sítio, além de ser um importante meio de contacto e de troca de informa-
ção entre a comunidade de geólogos portugueses, possui também um sector dedicado ao ensino da Geo-
logia. Recomenda-se a utilização das informações, das sugestões e mesmo dos serviços (geocábulas)
prestados por este sítio. Chama-se também a atenção para a consulta do Quadro-História da Terra (Pais, J.)
— em http://www.geopor.pt/imagens/HTerra.JPG.

Unidade 2.2
O estudo da estrutura interna da matéria cristalina pode ser abordado através de pequenas experiências
que permitem obter cristais em laboratório, como, por exemplo:
• dissolver cloreto de sódio em água e provocar a evaporação em diferentes condições, possibilitando a
observação da forma dos cristais e a verificação de como essas condições afectam o seu desen-
volvimento;
• fundir enxofre num cadinho e provocar, em seguida, o seu arrefecimento lento e rápido, o que permite
interpretar a maneira como o magma, ao arrefecer, pode originar cristais mais ou menos desenvolvidos;
• sublimar naftalina em «banho de areia» e provocar o arrefecimento numa cartolina preta (ou dissolver
nitrato de potássio e deixar arrefecer), permitindo verificar como se arranjam diferentemente os edifícios
cristalinos.
Salientar que, embora alguns processos experimentais de formação de «cristais» sejam diferentes, em
todos se observa a desagregação, nas suas partículas, das substâncias a cristalizar, as quais se reagrupam,
posteriormente, constituindo os edifícios cristalinos. O professor deve chamar a atenção para as analogias
entre as actividades sugeridas e o processo geológico, realçando, no entanto, as variáveis envolvidas e as
diferentes escalas de tempo e de espaço em que ocorrem os fenómenos. Nota: ter em atenção as condi-
ções de segurança exigidas em trabalho de laboratório (consultar Manual de Segurança de Laboratórios
Escolares – DES).
Bibliografia específica:
• B.M./N.H. — Crystals, Londres, Bristish Museum (Natural History). Nota: existe uma tradução espanhola
desta publicação: Los cristales, 1994, Ed. Akal, 1990.
• CARVALHO, R. — A Estrutura Cristalina (Cadernos de Iniciação Científica). Lisboa: Livraria Sá da Costa,
1980.
• PROST, A. — La Terre. 50 Expériences pour Découvrir Notre Planète, Paris, Belin, 1990.
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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

Construção de modelos simples de estruturas cristalinas com o objectivo de facilitar a passagem do


espaço bidimensional ao tridimensional, podendo, ao mesmo tempo, relacionar-se as estruturas internas
com algumas propriedades físicas presentes nos minerais.
Observação de amostras de mão de diferentes minerais acompanhada de observações ao microscópio
petrográfico de lâminas delgadas. No sítio http://www.dct.uminho.pt/rpmic/interactividade/index.html
(Rochas de Portugal ao microscópio) pode ser simulada a observação microscópica de rochas portuguesas.
Sugere-se ainda a consulta dos sítios seguintes:
http://mineral.galleries.com/ (The Mineral Gallery).
http://www.geolab.unc.edu/Petunia/IgMetAtlas/mainmenu.html (Rochas ígneas e metamórficas).

Unidade 2.3
Medição do comportamento dos materiais em função da intensidade e do tempo de aplicação de forças
mecânicas, assim como da variação da temperatura e da pressão. Tendo por base a utilização de um dina-
mómetro e utilizando diversos materiais, é possível desenvolver inúmeras actividades.
Estudo através de um modelo analógico (caixa de deformação) do processo de formação de dobras e
falhas. Estas actividades, que se realizam num período de tempo reduzido, procuram representar o que na
Natureza ocorre em dezenas de milhões de anos; por isso, o professor deve chamar a atenção para as ana-
logias entre o modelo e o processo geológico, realçando as variáveis envolvidas e as diferentes escalas de
tempo e de espaço em que ocorrem os eventos. Este tipo de actividades permite aos alunos, através da
manipulação de diversos materiais e da exploração de um modelo analógico, problematizar diversos aspec-
tos, formulando hipóteses e tentando testá-las.
Para mais informações, consultar:
• MATEUS, A.; ALVES, J. M. — «Comportamento mecânico de materiais: da colher de sopa às dobras do Poma-
rão» in Ensino Experimental das Ciências — Materiais Didácticos 1, Lisboa, Ministério da Educação, 2000.
• MATEUS, A. — «Sobre a visualização tridimensional do relevo e a execução de blocos diagrama», in Ensino
Experimental das Ciências — Materiais Didácticos 2, Lisboa, Ministério da Educação, 2000.
• FONSECA, P. E.; R IBEIRO, L. P.; Caranova, R.; Filipe, P. — «Experimentación analógica sobre el desarollo de
un diapiro y la deformación producida en las rocas encajantes», in Enseñanza de las Ciencias de la Tierra,
9.3, 270-276, 2001.
Consulta de sítios ou de CD-ROM que disponibilizem imagens de estruturas geológicas.
http://www.igm.pt/
No Geoimagens do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) Cd-Rom La Vuelta al aula en 256 Geoimágenes
(Recursos visuales para una clase de Geología), de Anguita, F.; Anguita, J.; Berjillos, P.; Sánchez, E.

Unidade 2.4
Observação de amostras de rochas em que seja possível comparar a ocorrência ou a inexistência de xis-
tosidade. Pesquisa, em função do local onde foram recolhidas e de características observáveis, do tipo de
metamorfismo a que foi sujeita a rocha original.
Observação de amostras de mão de diferentes minerais acompanhada de observações ao microscópio
petrográfico de lâminas delgadas. No sítio http://www.dct.uminho.pt/rpmic/interactividade/index.html
(rochas de Portugal ao microscópio) pode ser simulada a observação microscópica de rochas portuguesas.

Unidade 3
Análise de dados estatísticos relativos à exploração e ao valor económico de matérias-primas minerais,
assim como de recursos energéticos. Nota: aconselha-se a consulta, entre outras, das seguintes publica-
ções do IGM (Instituto Geológico e Mineiro): Recursos Geotérmicos em Portugal Continental, 1998; Explo-
ration and Mining, 2000; Ornamental Stones, 1997; Indústria Extractiva em Diferentes Regiões de Portugal,
2000.

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

Visita às instalações de produção de energia e as empresas industriais de fabrico de cimento, de vidro e


de cerâmica.
Visitas a minas e/ou pedreiras em laboração e a museus ou parques mineiros recuperados, como os do
Lousal e da Cova dos Mouros (Alentejo). Nota: as visitas a pedreiras, quer estejam abandonadas quer
estejam em laboração, devem ser preparadas cuidadosamente em termos de segurança.
Quando retiradas do seu meio natural, as rochas, como muitas das utilizadas nos monumentos portu-
gueses (granitos, calcários, mármores, basaltos e brechas, entre outras), apresentam problemas de degra-
dação complexos. Depois de diagnosticados e estudados, é possível um conjunto de intervenções no sen-
tido da conservação, restauro e protecção das rochas que constituem o nosso vasto e rico património
arquitectónico. Sugere-se, assim, a consulta e a análise de texto e imagens da obra, Aires-Barros, L. —
As Rochas dos Monumentos Portugueses, Tipologias e Patologias, Lisboa, IPPAR, 2001.
Análise de informação contida em rótulos de águas engarrafadas, localizando as águas em termos geo-
gráficos e geológicos. Realização de provas gustativas e testes simples de análise da dureza e da conduti-
vidade eléctrica de várias amostras de águas engarrafadas, relacionando as suas características com o con-
texto geológico. Sugere-se a consulta de:
Gassiot, X. — «Analisis y cata de aguas» in Enseñanza de las Ciências de la Tierra, 10.1, pp. 47-51, 2002.
Sugere-se a consulta dos sítios seguintes:
http://www.igm.pt — Sítio do Instituto Geológico e Mineiro (IGM) onde é possível encontrar informação
sobre recursos naturais.
http://www.brgm.fr — Sítio da responsabilidade do Bureau des Recherches Géologiques et Miniéres
(BRGM), apresenta informação sobre recursos no subsolo, incluindo aspectos de hidrogeologia.
http://geology.usgs.gov/index.shtml — Sítio do US Geological Survey onde se referem aspectos relativos
à gestão do subsolo.
http://www.riotinto.com/ — Sítio de informação de uma companhia mineira importante a nível mundial.

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PLANIFICAÇÃO ANUAL — GEOLOGIA

Notas do professor

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38
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PARTE 2
GUIÃO DO PROFESSOR

BIOLOGIA
unidade 5 CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR 40
unidade 6 REPRODUÇÃO 50
unidade 7 EVOLUÇÃO BIOLÓGICA 66
unidade 8 SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS 88

GEOLOGIA
unidade 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E PROBLEMAS DE ORDENAMENTO 116
unidade 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS
IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES 124
unidade 3 EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 134

39
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Nome: N.o: Turma: Data:


DE CELULAR
MATÉRIA

Actividade de ampliação
O que determina a longevidade
RENOVAÇÃO
OBTENÇÃO

de um organismo?
UNIDADE 1 E

A longevidade de um organismo é determinada pela genética e pelo ambiente.


UNIDADE 5 CRESCIMENTO

Actualmente, considera-se que os telómeros (extremidades dos cromossomas constituídos por unida-
des repetitivas) estão relacionados com a determinação da duração de uma célula.
Sobre estas unidades, sabe-se que:
• a dimensão dos telómeros diminui a cada divisão celular;
• quando os telómeros atingem determinada dimensão mínima, a célula deixa de se dividir;
• os cromossomas sem telómeros degeneram ou ligam-se a outros cromossomas;
• as células imortais (como as células cancerosas) possuem
telomerase (enzima que repõe os fragmentos retirados aos
telómeros em cada divisão).
• todas as células possuem o gene para a telomerase, expres-
sando-se este até momentos diferentes de acordo com as
células em questão;
• no zigoto, o tamanho dos telómeros é máximo e mantém-se
constante (devido à acção da telomerase) até determinada
altura, que variará com o tecido em questão;
• tecidos diferentes possuem, além de um tempo de actuação
diferente do da telomerase, telómeros de diversos tamanhos;
• o tamanho da região telomérica, controlado pela telomerase,
dá-nos indicações sobre o número de ciclos de replicação de
cada célula.
Fig. 1 Cromossomas onde são visíveis os
http://www.ufrgs.br/biotica/dolly.htm (adaptado) telómeros marcados.

Discussão
1. As células do testículo humano, espermatogónias, têm uma capacidade de divisão celular
quase eterna, originando constantemente novas células, que, por diferenciação, originarão
espermatozóides. Formule hipóteses sobre:
a) a dimensão dos telómeros dos cromossomas destas células;
b) o estado de activação ou de inibição do gene para a telomerase;
c) a presença ou a ausência de telomerase nestas células.

2. Considere o caso da clonagem da ovelha Dolly. Esta foi obtida a partir da fusão do núcleo de
uma célula de uma glândula mamária de uma ovelha, Bellinda, com seis anos, com um ovo
anucleado de uma outra ovelha. Desde o seu nascimento até à sua morte, decorreram seis
anos e sete meses. Qual seria a idade real da Dolly ao morrer? Justifique a sua resposta.

2.1 Sabendo que o tempo de vida médio das ovelhas é de cerca de 12 anos, e fazendo referência aos
telómeros, discuta a tese, muito defendida actualmente, da baixa longevidade dos clones.

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Nome: N.o: Turma: Data:

Protocolo experimental
Preparação de meristemas
Obtenção de células em divisão celular para observação das diferentes
fases da mitose

Introdução
1. Meristemas radiculares e caulinares.
Os meristemas são tecidos vegetais que se podem encontrar nos órgãos em desenvolvimento de uma
planta em germinação. Nestas regiões da planta, as células mantêm a sua capacidade de divisão mesmo
após a embriogénese; assim, é possível encontrá-las em diferentes fases da mitose.
Como obter os meristemas?
Colocando sementes de feijoeiro ou ervilheira a germinar ou depositando um bolbo de cebola num reci-
piente com água, de modo que a região da raiz fique molhada, poderão obter-se as regiões apicais da raiz.

A B

Cotilédones

Raízes Raízes
Cotilédones
primárias laterais
Raízes

Fig. 1 Germinação da ervilha. Fig. 2 Germinação do feijão.

1. Coloque três ou quatro ervilhas numa caixa de Petri, com C


algodão húmido, durante três a cinco dias, antes da activi-
dade, para obter vértices apicais da raiz.
2. Se usar feijão, deverá colocá-lo em água 48 horas antes de
proceder a esta operação.
3. Para obtenção dos vértices de cebola, deverá colocar, três
a cinco dias antes, uma cebola no topo de um gobelé, com
a zona da raiz imersa.
Cotilédones

Bolbo
Raízes
Raízes
primárias
Meristema da raiz
Fig. 3 Germinação da cebola.

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DE CELULAR
MATÉRIA

2. Observação de figuras de mitose ao microscópio óptico composto.


Com um corte longitudinal da zona apical da raiz, será possível observar ao microscópio óptico composto
um tecido com um aspecto semelhante ao da figura 4 (A). Também se pode obter um corte longitudinal da
RENOVAÇÃO

zona apical do caule, cujo aspecto será semelhante ao da figura 4 (B).


OBTENÇÃO

Com uma objectiva de maior ampliação, é possível visualizar células em fases distintas da mitose (5).

A B
UNIDADE 1 E
UNIDADE 5 CRESCIMENTO

Fig. 4 Observação ao microscópio óptico composto de um corte longitudinal da região apical da raiz (A) e do caule (B).

Fig. 5 Observação de células vegetais em divisão celular.


Metáfase

Prófase

Anáfase

Telófase

Fig. 6 Mitose.
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CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

Critérios de correcção

Actividade laboratorial
Extracção de DNA da banana
PÁG. 23

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. Refere o aspecto da solução obtida


Aborda, sumariamente, a estrutura Apresenta a metodologia. no final do trabalho, identificando
e a localização do DNA na célula. aquilo que considera ser o DNA.
Faz referência aos obstáculos que,
teoricamente, terão de ser
enfrentados para extrair o DNA do
núcleo.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — O sal. 1 — Tira conclusões sobre a localização do DNA nas


2 — A trituração do material biológico usando a varinha células.
mágica. 2 — Tira conclusões sobre o modo de extracção de DNA,
3 — O detergente. os reagentes utilizados e a estrutura da molécula.
4 — O álcool.
5 — Um aspecto filamentoso.

Notas do professor

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DE CELULAR
MATÉRIA

Actividade laboratorial
Observação das diferentes fases da mitose
RENOVAÇÃO

PÁG. 43
OBTENÇÃO

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura


UNIDADE 1 E
UNIDADE 5 CRESCIMENTO

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. Apresenta os esquemas,


Justifica, sumariamente, a utilização Apresenta a metodologia. devidamente identificados
de meristemas para a realização das e legendados, das várias fases
preparações. da mitose.
Caracteriza, de modo sucinto,
as diferentes fases da divisão nuclear.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — Refere os aspectos, observados na preparação, 1 — Tira conclusões sobre a importância dos tecidos
que permitiram identificar as fases da mitose, meristemáticos no estudo da mitose.
apresentadas nos resultados. 2 — Relaciona o crescimento celular e a divisão celular.
2 — Compara o aspecto das células da extremidade 3 — Refere a importância da mitose na manutenção das
radicular com o das células mais afastadas desta características da célula.
região, salientando que:
• na região mais apical se observam muitas células
em fases diferentes da mitose, enquanto na região
mais interior se verifica maior frequência de núcleos
em interfase;
• as células da região mais apical apresentam
menores dimensões.

Notas do professor

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MAPA DE CONCEITOS

Mapa de conceitos
5.1— Ácidos nucleicos

ÁCIDOS NUCLEICOS

constituídos por podem ser

Nucleótidos
RNA DNA
contêm

existem no

existem no
pode ser com funções na

Fosfato Base azotada Pentose mRNA

pode ser pode ser

Síntese proteica
rRNA

Replicação
Timina Ribose

tRNA
Adenina Desoxirribose

Citosina

Guanina

Transcrição
Tradução
Uracilo

5.2— Ciclo celular

CICLO CELULAR

dividido em

Interfase Mitose Citocinese

ocorrem três fases constituída por quatro fases

Prófase
Fase G1

Metáfase
Fase S

Anáfase
Fase G2

Telófase

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DE CELULAR
MATÉRIA

Soluções
RENOVAÇÃO
OBTENÇÃO

MANUAL b) Em A, pretende-se provar que não


são as proteínas o princípio
Unidade 5 transformante; em B, que não são
os polissacáridos; em C, que são
UNIDADE 1 E

PÁG. 10 os ácidos nucleicos.


UNIDADE 5 CRESCIMENTO

A — F; B — V; C — F; D — V; E — F; F — V; G — F; 1.3 A conclusão que se pode tirar desta


H — V; I — F; J — V. experiência é que são os ácidos
nucleicos que têm a capacidade de
transformar o rumo da vida da célula
PÁG. 13
(isto é, seriam eles o «princípio
1. 1.1 a) A designação de virulenta, atribuída transformante»).
à forma S, justifica-se pelo facto de esta
estirpe de bactéria, quando inoculada PÁG. 15
no rato, provocar a sua morte.
1. 1.1 Hershey e Chase pretendiam determinar
b) A designação de não virulenta,
qual das duas moléculas que constituem
atribuída à forma R, justifica-se pelo
um vírus, DNA e proteínas, seria capaz
facto de esta estirpe de bactéria,
de entrar na bactéria e alterar o seu
quando inoculada no rato, não
comportamento. Como as moléculas
provocar a sua morte.
não são visíveis ao microscópio,
1.2 A conclusão de Griffith tem lógica, dado recorreram à marcação radioactiva para
que as formas R, quando inoculadas acompanhar o percurso destas
juntamente com as bactérias S mortas, moléculas. Quando utilizavam S
têm um comportamento diferente, radioactivo, conseguiam marcar apenas
passando a provocar a morte dos ratos. as proteínas; logo, onde aparecesse
Tal facto só pode ser explicado partindo radioactividade estariam estas moléculas.
do princípio de que estas bactérias Quando utilizavam P radioactivo,
foram transformadas, e essa marcavam o DNA; a presença de
transformação deverá ser atribuída a um radioactividade determinaria
qualquer componente das bactérias S, a localização desta molécula.
que será, segundo Griffith, o «princípio
1.2 Como Avery e os seus colaboradores,
transformante».
Hershey e Chase puderam concluir que
1.3 Com esta experiência, não é possível o DNA é a molécula que contém
determinar o constituinte da bactéria S informação que a torna capaz de
que corresponde ao «princípio determinar a actividade a desenvolver
transformante», pois todos eles actuaram por uma célula.
em conjunto. Para tirar tal conclusão,
seria necessário proceder a inoculações PÁG. 17
dos constituintes em separado.
1. As grandes descobertas científicas, como
PÁG. 14
refere o texto, são normalmente obras
colectivas, em que cada especialista tem um
1. 1.1 O objectivo dos autores da experiência contributo importante a dar. Se o objectivo
era identificar a natureza química do do trabalho científico actual é (ou, pelo
denominado princípio transformante. menos, deveria ser) encontrar respostas
1.2 a) No inoculado A, existem rápidas para determinados problemas,
polissacáridos e ácidos nucleicos; em e não processos de realização pessoal,
B, proteínas e ácidos nucleicos; em é importante que os canais de comunicação
C, apenas ácidos nucleicos. se mantenham abertos.

46 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

PÁG. 19 Na hipótese conservativa, cada dupla


hélice origina uma outra hélice,
1. 1.1 a) As regras estabelecidas por Chargaff
totalmente constituída por novas
são justificadas pela composição do
cadeias.
DNA em cadeia dupla. Ao analisar
Na hipótese dispersiva, aparecem novas
a figura, verifica-se que existe
porções na dupla cadeia, intercaladas
complementaridade de bases; isto é,
com porções antigas, em ambas as
se numa cadeia, estiver uma
moléculas (mãe e filha).
determinada base, na cadeia oposta
estará a base complementar. 1.2 Apresenta duas bandas de largura
Justifica-se assim que o número semelhante, uma de densidade
de A = T e o número de C = G; logo, intermédia e outra de baixa densidade.
o número de bases púricas será igual 1.3 Ao fim de outra divisão,
ao de bases pirimídicas. haverá uma banda mais larga
b) O DNA mantém um diâmetro de baixa densidade e uma
constante, dado que uma base de banda mais estreita de
duplo anel (púrica) emparelha densidade intermédia.
sempre com uma base de anel 1.4 A hipótese semiconservativa.
simples (pirimídica). Só desta forma
se consegue manter um diâmetro
PÁG. 30
igual em toda a extensão da
molécula. 1. 1.1 Fenilalanina (Fen) — UUU, lisina (Lis) —
c) Quando sujeito a aquecimento, AAA e prolina (Prol) — CCC, pois as
o DNA perde viscosidade, dado que moléculas de mRNA constituídas
o aquecimento destrói as ligações apenas por um tipo de codão dão
por pontes de hidrogénio, presentes origem a um polipéptido (constituído
na molécula de DNA e que são por um único tipo de aminoácido).
responsáveis pela ligação entre as 1.2 AUA e UAU.
duas cadeias que o constituem. 1.3 Ile — Tyr — Ile — Tyr…
d) Para separar as cadeias, é preciso
gastar energia para destruir ligações PÁG. 39
por pontes de hidrogénio.
Considerando que o par 1. 1.1 A — Metáfase. B — Anáfase.
adenina-timina se encontra unido C — Telófase. D — Interfase.
por duas ligações e o par E — Início da prófase.
guanina-citosina por três ligações, F — Final da prófase.
é natural que, quanto maior for 1.2 D — E — F — A — B — C
a percentagem de guaninas, maior 1.3 A, D, E e F.
será o número de ligações a romper.
1.4 Trata-se de uma célula vegetal, porque
1.2 As bases azotadas têm natureza não se detecta a presença de centríolos
hidrofóbica, pelo que tendem a isolar-se nas regiões polares.
de meios aquosos, como o conteúdo
celular em que o DNA se integra.
PÁG. 45
Por esta razão, ocupam uma posição
protegida na molécula — o interior da 1. a) Ver mapa de conceitos da subunidade.
mesma.
b) Ver mapa de conceitos da subunidade.
2. A — F; B — F; C — F; D — V; E — V.
PÁG. 25
3. I — A; II — C; III — B; IV — C; V — C; VI — A.
1. 1.1 Na hipótese semiconservativa, verifica-se
que cada cadeia constituinte da dupla
hélice vai servir de molde ao fabrico de
uma nova cadeia.
PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 47
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DE CELULAR
MATÉRIA

4. 4.1 B 13.2 Nesta fase, verifica-se uma passagem


4.2 D e E. da quantidade de DNA para metade
RENOVAÇÃO

quase instantaneamente, porque


5. I — C; II — B; III — A; IV — C; V — B; VI — D;
OBTENÇÃO

a anáfase é uma fase muito rápida


VII — B; VIII — A.
e é aquela em que os dois
6. I — D; II — B; III — A; IV — C; V — E. cromatídeos (de um mesmo
7. 7.1 DNA cromossoma) se separam, migrando
para pólos opostos da célula.
UNIDADE 1 E

7.2 B
UNIDADE 5 CRESCIMENTO

13.3 No intervalo a), a célula apresenta


7.3 C
6 cromossomas e 12 cromatídeos-
7.4 B -irmãos.
8. C — D — E — G. No intervalo b) e c) a célula apresenta
6 cromossomas e 6 cromatídeos-
9. 9.1 AUG UUG CAA CAU CCU GAU
-irmãos.
9.2 Transcrição
14. A fase S permite a duplicação do DNA para
9.3 Met — Leu — Gln — His — Pro — Asp que esta molécula passe a ter o dobro da
10. AUG quantidade de DNA. Assim, formar-se-ão
dois cromatídeos-irmãos, exactamente
11. 4080
iguais, que se separarão mais tarde,
12. 12.1 Verifica-se que a fotografia se refere a integrando células distintas e assegurando
um tecido de crescimento, porque se que cada uma fica com uma cópia exacta do
observam muitas células em mitose material genético.
(em diferentes fases).
15. Uma vez que, na anáfase, ocorre a ascensão
12.2 1 — Anáfase. 2 — Prófase. polar e os cromatídeos-irmãos se separam,
3 — Telófase. 4 — Fim da telófase. migrando para pólos opostos da célula, este
12.3 2 — 1 — 3 — 4. A fase da mitose que período é de extrema importância para
não está representada é a metáfase. a célula. Qualquer erro pode fazer com que
a informação que se vai distribuir pelas duas
12.4 B
células-filhas não seja rigorosamente igual,
12.5 A — 2; B — sem reprsentação; C — IV; o que poderia pôr em causa o sucesso
D — 2; E — 1; F — 1; deste fenómeno. Por isso, antes da
G — sem representação; H — 4. ocorrência desta etapa, existe um ponto de
12.6 Fase IV — Metáfase. Seria mais fácil controlo que verifica se tudo está preparado
identificar e classificar os para que a anáfase se processe dentro da
cromossomas, porque estes estão no normalidade.
máximo da sua condensação
(espiralização). PÁG. 48
12.7 A divisão nuclear (mitose) pararia na 1. 1.1. A — V; B — F; C — F; D — F; E — F.
metáfase; esta fase, inclusive, não
1.2 Embora a regeneração de tecidos seja
ocorreria correctamente, já que os
uma capacidade dos seres
cromossomas não se poderiam
multicelulares, a de órgãos ocorre
agrupar na placa equatorial; sem
apenas em alguns seres vivos, não se
a formação do fuso acromático, não se
incluindo nesse grupo o homem. Assim,
daria a ligação dos cromatídeos às
se obtivermos materiais que auxiliem
fibras do fuso e, consequentemente,
essa regeneração e, ainda, com a
não se verificaria a organização destas
capacidade de se degradar no
estruturas.
organismo,
13. 13.1 a) Fase G1. o processo será facilitado e haverá
b) Fase S. maiores probabilidades de sucesso na
c) Metáfase-anáfase (mitose). reparação dos tecidos.

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SOLUÇÔES

2. C Consultar o sítio:
3. D http://www.diagnosticoprecoce.org/index.htm.
4. A regulação da expressão genica é mais
complexa nos procariontes, ocorrendo durante 2 DOC.
a transcrição do mRNA, o processamento PÁG. 57
e a tradução. Nos procariontes a regulação
1. Ao que parece a talidomida consegue
da expressão génica parece estar restrita
afectar a transcrição de genes envolvidos
à transcrição do DNA.
na angiogénese (produção de novas redes
5. O contacto com um agente cancerígeno de capilares sanguíneos). Durante
(por exemplo, o tabaco) aumenta o desenvolvimento embrionário, este
a probabilidade de contrair cancro. fenómeno pode ser muito negativo, dado
5.1 Radiações ultravioleta, fumo do tabaco, que impede a formação e o crescimento de
drogas, vírus, etc. alguns órgãos; por essa razão é teratogénico.
Pode, contudo, ser usado no combate
à expansão de tumores, impedindo que
CTSA estes se espalhem pelo organismo
e inibindo a formação de novas redes de
1 DOC. vasos sanguíneos em redor dos tumores.
PÁG. 56 2. A aplicação de um medicamento só deveria
1. Esta doença está associada a mutações no ocorrer quando houvesse certeza de que os
braço longo do cromossoma 12 (12q22 — seus benefícios ultrapassam os possíveis
12q24.1), no gene que codifica a fenilalanina malefícios. Com a aplicação da talidomida,
hidroxilase (PAH). verificou-se o contrário, o que prova
a necessidade de um estudo de aplicação
2. Uma criança não sujeita ao «teste do prévio muito rigoroso.
pezinho» poderá apresentar fenilcetonúria.
Nesta doença há falta de enzima 3. Quando um medicamento não é sujeito
fenilalanina hidroxilase, que catalisa, a receita médica, é mais acessível
no fígado, a transformação da fenilalanina à população, pelo que os seus efeitos
(aminoácido presente nos alimentos negativos, caso existam, acabam por se
e essencial à nossa nutrição) em tirosina. manifestar em mais pessoas.
Desta insuficiência resulta uma acumulação 4. Actualmente, a talidomida é prescrita
de fenilalanina no sangue, que a doentes com algumas afecções,
é posteriormente transformada em ácido nomeadamente o cancro. A capacidade
fenilpirúvico, inibidor do desenvolvimento teratogénica do medicamento mantém-se,
cerebral, resultando num atraso mental pelo que os pacientes não deverão
muito grave em crianças não tratadas. reproduzir-se enquanto o espectro de acção
3. O Programa Nacional do Diagnóstico da talidomida se mantiver.
Precoce é extremamente importante, pois 5. Como refere o texto, a talidomida não
permite detectar várias doenças é mutagénica, o que quer dizer que não
metabólicas. Se estas forem tratadas, altera a informação genética dos indivíduos
os seus efeitos podem ser minimizados. que foram vítimas do seu uso. Assim, estes
4. São várias as doenças rastreadas pelo mesmos indivíduos não transmitirão
Programa Nacional do Diagnóstico Precoce, à descendência as suas malformações.
como: hipotiroidismo congénito, várias
doenças hereditárias do metabolismo
(aminoacidopatias, hiperfenilalaninemias,
tirosinemia, leucinose e outras) e várias
doenças hereditárias da ß-oxidação
mitocondrial dos ácidos gordos.

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 49


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N.o:
DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO
Nome: Turma: Data:

Protocolo experimental
Influência da humidade na
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

propagação de uma planta por estaca


Material
Não se esqueça de:
• 4 vasos de 20 cm de diâmetro.
— usar bata;
• Campânula.
— cumprir as regras de segurança do laboratório.
• Água.
• Bisturi.
• Sensor de temperatura ou termómetro.
• Plantas de Pelargonium (gerânio) ou de Coleus (cólio).

Procedimento
1. Seleccione alguns ramos de gerânio jovem e corte as estacas, com cerca de 10 cm.
2. Retire as folhas inferiores, deixando ficar um ou dois pares na extremidade.
3. Coloque os ramos em água durante alguns dias, a fim de ganharem raízes.
4. Escolha quatro ramos com um sistema radicular de dimensões semelhantes.
5. Enterre cada um dos ramos na terra de cada um dos vasos. Regue os vasos 1 e 2 de forma que a terra
fique húmida, regue o vaso 3 até encharcar a terra e não regue a terra do vaso 4.
6. Cubra o vaso 1 com a campânula. Durante o período da experiência, a terra dos vasos deverá ser rega-
da da forma indicada no ponto 5.
7. Meça e registe diariamente a temperatura no interior da campânula e a temperatura ambiente.
8. Acompanhe o desenvolvimento das plantas, registando semanalmente as modificações ocorridas.

Discussão
1. Explique as modificações ocorridas nas plantas dos quatro vasos.

2. Por que razão se cobriu o vaso 1 com a campânula?

3. Quais são os factores ambientais estudados no decurso da experiência?

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Nome: N.o: Turma: Data:

Actividade de ampliação
Ciclo de vida do feto
Os fetos são plantas pertencentes à divisão das traqueófitas. Apresentam caules subterrâneos (os rizo-
mas), através dos quais se podem reproduzir assexuadamente, e folhas grandes e muito recortadas.
Em determinadas alturas do ano, diferenciam-se, nas suas páginas inferiores, estruturas típicas (soros)
contendo esporângios. Aqui ocorre a meiose, produzindo-se e libertando-se posteriormente os esporos.
Estes irão germinar e originar uma estrutura autotrófica, multicelular, com baixo grau de diferenciação — o
protalo (gametófito). Neste, é possível identificar (ao MOC) duas estruturas típicas: o arquegónio (game-
tângio feminino) e o anterídio (gametângio masculino), os quais produzem, por mitoses, os gâmetas: oosfe-
ra e anterozóides. A oosfera é única e situa-se no interior do arquegónio. Os anterozóides, produzidos em
grandes quantidades, são estruturas de reduzidas dimensões, apresentam flagelos e são lançados para o
meio. Quando um anterozóide alcança a oosfera, ocorre a fecundação (interna e dependente da água).
Forma-se, então, o zigoto, que inicia a sua germinação dando origem ao esporófito. A germinação do espo-
rófito ocorre, no início, ligada ao gametófito. Quando o esporófito ganha autonomia fotossintética, o game-
tófito degenera.

Esporófito Soros Esporângio


maduro

Esporos

2N

Espófito
jovem Germinação
Oosfera
do gametófito

Arquegónio

Gametófito

Rizóides

Fecundação Anterídio
Anterozóide

Fig. 1 Representação esquemática do ciclo de vida do feto.

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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

1. Identifique o local onde ocorre a meiose e, atendendo a esse dado, classifique o ciclo de vida
do feto.
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

2. Enumere as células reprodutoras intervenientes neste ciclo.

3. Identifique estruturas pertencentes:


a) à geração gametófita;

b) à geração esporófita.

4. O gametófito, embora tenha pequenas dimensões, é, do ponto de vista nutritivo, perfeitamente


autónomo. Retire dados do texto e da figura que permitam justificar esta afirmação.

5. Sabendo que nestas plantas a fecundação é interna e dependente da água, refira:


a) uma vantagem, para a planta, que possa ser atribuída à fecundação interna;

b) uma desvantagem, para a planta, da dependência da água para que ocorra a fecundação.

6. Complete o quadro que se segue de modo a caracterizar, de forma sucinta, o ciclo de vida do feto.

CARACTERÍSTICAS

Meiose

Ciclo

Geração dominante

Características da geração não-dominante

Fecundação

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CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

Critérios de correcção

Actividade laboratorial
Observação microscópica de leveduras em gemulação
e de bolores em esporulação
PÁG. 71

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. 1 — Apresenta os esquemas,


Refere as características comuns aos Apresenta a metodologia. devidamente identificados
vários processos de reprodução e legendados, das várias
assexuada em estudo. observações (à lupa e ao MOC).
Descreve, sumariamente, 2 — Refere o tempo de divisão de
os aspectos que poderão ser uma levedura.
observados em cada situação.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — Descreve o processo de gemulação. 1 — Tira conclusões sobre a importância da mitose


2 — Enuncia as características dos descendentes e dos na reprodução assexuada.
progenitores. 2 — Enuncia características comuns aos três tipos
3 — Indica vantagens, para as espécies, da reprodução de reprodução.
assexuada. 3 — Refere as diferenças entre os três tipos de
4 — Para se obterem cerca de 1000 leveduras a partir de reprodução em estudo.
uma única célula, serão necessárias 10 gerações,
pelo que o tempo registado para uma gemulação
deve ser multiplicado por 10.
5 — Caracteriza a produção de exósporos (laranja)
e endósporos (pão).
6 — Refere a manutenção do número de cromossomas
no processo de esporulação.
7 — Refere a manutenção das características nos
descendentes originados por reprodução assexuada.

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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

Actividade laboratorial
Observação de fases da meiose
PÁG. 83
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

IDENTIFICA OS PRINCÍPIOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO CENTRAL

— A meiose consiste em duas divisões celulares sucessivas.


— Em cada divisão da meiose ocorrem quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
— A primeira divisão da meiose é reducional e a segunda é equacional.
— No final da meiose, formam-se quatro células haplóides.

0 — Não define princípios.


1 — Define princípios não pertinentes.
2 — Define princípios não pertinentes e princípios pertinentes.
3 — Apresenta todos, e apenas, os princípios pertinentes.

DEFINE CONCEITOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Meiose, prófase I, metáfase I, anáfase I, telófase I, prófase II, metáfase II, anáfase II, telófase II, cromossomas,
cromatídeos-irmãos, placa equatorial, ascensão polar e citocinese.

0 — Não define conceitos.


1 — Define conceitos não pertinentes e conceitos pertinentes.
2 — Define a maior parte dos conceitos pertinentes. Pode apresentar um ou outro conceito não pertinente.
3 — Apresenta todos, e apenas, os conceitos pertinentes.

REGISTA RESULTADOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Esquematiza e legenda as várias fases da meiose.


— Justifica a designação da fase atribuída nos esquemas.
— Responde à questão central.

0 — Não regista observações.


1 — Regista observações não pertinentes ou erradas e observações correctas.
2 — Regista a maior parte das observações pertinentes. Pode apresentar uma ou outra observação não pertinente ou
mesmo errada.
3 — Regista todas, e apenas, as observações pertinentes.

ORGANIZA A DISCUSSÃO DE ACORDO COM OS TÓPICOS FORNECIDOS

— Justifica a designação da fase atribuída nos esquemas.


— Responde à questão central.

0 — Não realiza discussão.


1 — Refere aspectos não pertinentes ou errados e alguns correctos.
3 — Refere todos os aspectos pertinentes.

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CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

RETIRA CONCLUSÕES RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Responde à questão central.


(Ao longo da meiose a célula sofre alterações de modo a transformar-se em quatro células haplóides com
metade do número de cromossomas da célula inicial).

0 — Não tira conclusões.


1 — Tira conclusões erradas e correctas.
2 — Tira a maior parte das conclusões correctas. Pode apresentar um ou outro erro.
4 — Tira todas, e apenas, as conclusões correctas.

RIGOR E CLAREZA DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

0 — Não utiliza linguagem científica.


1 — Utiliza linguagem científica clara, apresentando alguns erros.
2 — Utiliza linguagem científica clara e sem qualquer erro.

COMPETÊNCIA DA COMUNICAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de
sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.

Notas do professor

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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

Actividade laboratorial
Reprodução sexuada versus variabilidade
PÁG. 87
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. Apresenta os resultados,


Refere os acontecimentos da meiose Apresenta a metodologia. devidamente identificados
responsáveis pela variabilidade. e legendados, sob a forma de
Assinala a fecundação como um desenho ou em fotografia.
fenómeno que contribui para
o aumento da diversidade de
características dos descendentes.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — a) Emparelhamento dos cromossomas homólogos; 1 — Tira conclusões sobre a importância da meiose


b) Crossing-over; e da fecundação para a variabilidade obtida na
c) Anáfase I; reprodução sexuada.
d) Fecundação. 2 — Refere a importância do crossing-over e da disposição
2 — Cariótipo. aleatória dos cromossomas na placa equatorial
3 — Embora o número de peças original seja semelhante, (metáfase I e metáfase II) e consequente ascensão
os produtos obtidos são muito diversos, porque há polar como acontecimentos da meiose que
inúmeras combinações possíveis. contribuem para a variedade de características
de um indivíduo.

Notas do professor

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CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

Actividade laboratorial
Ciclo de vida do musgo
PÁG. 101

IDENTIFICA A TEORIA RELEVANTE PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO CENTRAL

— Reprodução sexuada: ciclo de vida haplodiplonte.

0 — Não define teoria.


0,5 — Define teoria não pertinente.
1 — Define teoria pertinente.

IDENTIFICA OS PRINCÍPIOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO CENTRAL

— No ciclo de vida do musgo existem duas gerações.


— Na geração gametófita são produzidos gâmetas em estruturas especializadas (arquegónios e anterídeos).
— Na geração esporófita são produzidos esporos numa estrutura especializada (cápsula).
— Da germinação do esporo origina-se uma estrutura — protonema — que inicia a geração gametófita.

0 — Não define princípios.


1 — Define princípios não pertinentes.
2 — Define princípios não pertinentes e princípios pertinentes.
3 — Apresenta todos, e apenas, os princípios pertinentes.

DEFINE CONCEITOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Geração esporófita, geração gametófita, anterídeo, anterozóide, arquegónio, oosfera, protonema, esporo,
cápsula, esporângio, esporófito e gametófito.

0 — Não define conceitos.


1 — Define conceitos não pertinentes e conceitos pertinentes.
1,5 — Define a maior parte dos conceitos pertinentes. Pode apresentar um ou outro conceito não pertinente.
2 — Apresenta todos, e apenas, os conceitos pertinentes.

REGISTA RESULTADOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

Esquematiza e legenda:
— o musgo observado à lupa;
— os esporos, contidos na cápsula, observados ao MOC;
— o protonema observado nas preparações definitivas ao MOC;
— os anterídeos e arquegónios observados nas preparações definitivas ao MOC.

0 — Não regista observações.


1 — Regista observações não pertinentes ou erradas e observações correctas.
2 — Regista a maior parte das observações pertinentes. Pode apresentar uma ou outra observação não pertinente ou
mesmo errada.
4 — Regista todas, e apenas, as observações pertinentes.

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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

ORGANIZA A DISCUSSÃO DE ACORDO COM OS TÓPICOS FORNECIDOS

— Estabelece relação entre a cor verde, verificada na geração gametófita, a realização da fotossíntese e a
produção de matéria orgânica. Refere a geração esporófita como heterotrófica, pois não apresenta clorofila.
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

— A cápsula encontra-se num nível superior às restantes estruturas; já que armazena os esporos e estes deverão
dispersar-se pelo meio ambiente, o mais longe possível do musgo progenitor, para assegurar a preservação da
espécie.
— O esporófito é dependente do gametófito, porque não fabrica o seu alimento (é heterotrófico) e porque se
forma a partir da fecundação que ocorre nessa estrutura.
— O ciclo de vida é haplodiplonte porque apresenta dois tipos de células sexuais — gâmetas e esporos — e possui
uma geração gametófita, com estruturas haplóides, e uma geração esporófita, com estruturas diplóides.

0 — Não realiza discussão.


2 — Refere aspectos não pertinentes ou errados e alguns correctos.
4 — Refere todos os aspectos pertinentes.

RETIRA CONCLUSÕES RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— O ciclo de vida do musgo é haplodiplonte.


— Neste ciclo de vida existem estruturas produtoras de gâmetas e de esporos.
— Apresenta alternância de gerações (esporófita e gametófita).
— A geração gametófita é dominante.

0 — Não tira conclusões.


1 — Tira conclusões erradas e correctas.
1,5 — Tira a maior parte das conclusões correctas. Pode apresentar um ou outro erro.
2 — Tira todas, e apenas, as conclusões correctas.

RIGOR E CLAREZA DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

0 — Não apresenta linguagem científica.


1 — Apresenta linguagem científica clara, apresentando alguns erros.
2 — Apresenta linguagem científica clara e sem qualquer erro.

COMPETÊNCIA DA COMUNICAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de
sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não implicam a perda de sentido.

Notas do professor

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MAPA DE CONCEITOS

Mapa de conceitos
6.2 — Reprodução sexuada

REPRODUÇÃO SEXUADA

compreende dois tipos de fenómenos

Meiose Fecundação

acontece a

União de gâmetas
ocorrem três fases

Interfase Meiose I Meiose II

em que constituída por constituída por


ocorrem três fases quatro fases quatro fases

Fase G1 Prófase I Prófase II

Fase S Metáfase I Metáfase II

Fase G2 Anáfase I Anáfase II

Telófase I Telófase II

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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

Mapa de conceitos
6.3 — Reprodução
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

REPRODUÇÃO

pode ser

Assexuada Sexuada

onde
pode ocorre existe
ser através de

Bipartição Mitoses Meiose Fecundação

que onde se
Fragmentação pode ser forma

Célula-ovo
Gemulação

Pré-gamética
Pré-espórica
Pós-zigótica

Esporulação

Multiplicação vegetativa

ocorre ocorre ocorre


no no no
Ciclo haplodiplonte
Ciclo haplonte

Ciclo diplonte

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SOLUÇÔES

Soluções

MANUAL processos de mitose, se origina uma


pequena protuberância, que se tornará
Unidade 6 independente e originará um novo
indivíduo, em B a célula sofre mitose
PÁG. 60 e origina duas novas células de
dimensões diferentes, devido a uma
A — V;
citocinese assimétrica.
B — F;
C — V; 3.3 Mitose.
D — F; 3.4 Como o processo de reprodução
E — F; maioritário nos corais é a reprodução
F — F; assexuada, é de esperar uma grande
G — F; homogeneidade genética entre os
H — F; vários elementos da população, pelo
I — V; que é de recear que, perante uma
J — V. alteração significativa no ambiente, não
haja indivíduos com capacidade de
PÁG. 73 adaptação, pelo que poderá ocorrer
uma extinção desta população.
1. 1.1 A — Bipartição. B — Fragmentação.
4. D
1.2 No fenómeno A, a célula divide-se em
duas, iguais entre si, enquanto no 5. 5.1 As réplicas são clones da planta-mãe,
processo B um fragmento de um pois resultaram de mitoses de células da
indivíduo regenera a totalidade do planta. Por esta razão, são
indivíduo. geneticamente iguais à progenitora.

1.3 Como estes processos não envolvem 5.2 F


produção de células sexuais nem 6. C
procura de parceiros, são rápidos 7. A — I e III.
e permitem a colonização igualmente B — II e IV.
rápida.
8. O Homem pode obter rapidamente muitos
1.4 Estes processos têm por base a divisão exemplares de plantas com características
celular, mitose. Durante este fenómeno seleccionadas que se reproduzem
efectuam-se cópias do DNA que são assexuadamente, o que traz vantagens
distribuídas pelas células-filhas. Se não económicas e sociais, permitindo reduzir
ocorrer uma mutação, todas as células- o problema da fome de muitas populações.
-filhas são cópias exactas da inicial e,
como tal, também são iguais entre si. 9. Resposta aberta.

2. A — F;
PÁG. 75
B — V;
C — F; 1. 1.1 As espécies que apresentam
D — V; reprodução sexuada têm de ter sempre
E — V. um número par de cromossomas. Só
3. 3.1 Em ambas as figuras estão assim é possível a ocorrência de meiose,
representados processos de gemulação. formando-se células com metade do
número de cromossomas.
3.2 Apesar de o processo de reprodução
ser o mesmo, em A está representado 1.2 104
um ser multicelular e, em B, um ser 1.3 16
unicelular. Enquanto em A, por

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 61


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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

PÁG. 78 4. 4.1 A divisão da meiose representada


é a segunda (divisão equacional).
1. 1.1 a) Os cromatídeos-irmãos, após
Esta identificação pode basear-se quer
o crossing-over, mantêm a forma
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

nas figuras de metáfase II, onde já não


e as dimensões.
são visíveis na placa equatorial os
b) Após o crossing-over, apresentam cromossomas homólogos, quer nas
genes de origem diversa, isto é, figuras de anáfase, onde é possível
genes com origem materna observar a ascensão dos cromossomas
e paterna, enquanto inicialmente constituídos por um único cromatídeo,
possuíam genes de um só tipo. o que quer dizer que já ocorreu
a divisão do centrómero.
PÁG. 79 4.2 1 — Prófase II.
23
1. 1.1 2 ; logo, 8 388 608 combinações 2 — Metáfase II.
possíveis. 3 — Anáfase II.
4 — Telófase II.
5 — Citocinese.
PÁG. 92
4.3 Em 5 já ocorreu a divisão do citoplasma,
1. Ver mapa de conceitos da subunidade. o que não aconteceu em 4.
2. a) Anáfase I e metáfase I. 4.4 Divisão do centrómero.
b) B seguido de A. 4.5 10; 10.
c) Formação da placa equatorial, isto é, 5. A — ambas; B — I; C — II; D — II;
a disposição dos cromossomas E — ambas; F — II; G — I; H — I; I — II; J — I.
homólogos na zona mediana da célula.
6. 6.1 A — G1. B — Anáfase I. C — Anáfase II.
2. 2.1 Como os dois cromossomas homólogos
de um dos pares estão orientados para 6.2 Em D, deverá ter ocorrido a fecundação,
o mesmo pólo da célula, resultarão, dado que este é o único processo
no final, células com um número biológico que permite duplicar o número
anormal de cromossomas (células de cromossomas de uma célula que
mutantes). Uma célula apresentará um acabou de sofrer meiose.
cromossoma a mais e outra um 6.3 B
cromossoma a menos. 7. Os erros ocorridos durante o crossing-over
2.2 Em A os cromossomas estão a ascender e durante a ascenção polar dos
aos pólos sem que antes tenha ocorrido cromossomas e dos cromatídeos (anáfase I
divisão do centrómero, o que apenas e anáfase II) terão como consequência
acontece na primeira divisão da meiose. o aparecimento de mutações.
Como consequência, os cromossomas
que se encontram em ascensão ainda PÁG. 96
se apresentam constituídos por dois
cromatídeos. São visíveis consequências 1. 1.1 O ciclo A designa-se por haplonte
do crossing-over. e deve esse nome ao facto de a maior
parte das estruturas do ser vivo,
3. I — D;
à excepção do zigoto, serem haplóides.
II — B;
O ciclo B designa-se por haplodiplonte,
III — C;
o que se justifica por existirem várias
IV — A;
estruturas haplóides e várias estruturas
V — C;
diplóides. O ciclo C denomina-se
VI — A;
diplonte por, à excepção dos gâmetas,
VII — A;
todas as estruturas serem diplóides.
VIII — B;
IX — B;
X — A.

62 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

1.2 Comuns a todos os ciclos, temos: PÁG. 105


meiose, fecundação, gâmetas, zigoto
e alternância de fases nucleares 1. Ver mapa de conceitos da subunidade.
(haplóide/diplóide). 2. 2.1 1 — Esporo. 2 — Gametófito. 3 —
1.3 Esporo, gametófito e gâmetas. Gâmetas. 4 — Zigoto. 5 — Esporófito.

1.4 a) meiose. 2.2 X — Fase diplóide. Y — Fase haplóide.


b) fecundação. 2.3 Mitose.
1.5 Em todos os ciclos ocorre meiose 2.4 A
e fecundação. Estes dois processos são 2.5 B
fontes de variabilidade — o primeiro,
2.6 A
durante o crossing-over e a ascensão
de cromossomas homólogos 3. I — C;
e cromatídeos-irmãos de forma aleatória; II — A;
o segundo, devido à junção, ao acaso, III — A;
dos gâmetas. Assim, a probabilidade de IV — B;
os descendentes serem iguais entre si V — B;
é ínfima e a de serem iguais a um dos VI — B;
progenitores é nula. VII— B;
VIII — C.
1.6 Células diplóides apresentam um
número duplo de genes, pelo que as 4. D
combinações possíveis são maiores. 5. D
Por esta razão, nestes indivíduos
6. 6.1 C
existem mais fenótipos e, como tal;
uma maior capacidade de adaptação 6.2 D
a variações do meio ambiente. 7. 7.1 A — 1;
B — 4;
PÁG. 98 C — 2, 6, 8;
D — 5;
1. 1.1 a) Quando a Chlamydomonas recorre
E — 3, 7, 9.
à reprodução assexuada, consegue,
com maior rapidez e menor gasto de 7.2 A — Ciclo haplodiplonte. B — Ciclo
energia, obter uma população diplonte. C — Ciclo haplonte.
numerosa. 7.3 A
b) Quando a Chlamydomonas recorre 8. 8.1 Quando a fecundação é interna, pode
à reprodução sexuada, consegue existir menor produção de gâmetas e,
obter indivíduos com características por consequência, um menor gasto de
heterogéneas, podendo alguns deles energia.
responder a determinadas alterações
8.2 A fecundação interna só foi possível
do meio. Além disso, o facto de
com o aparecimento de um órgão
o zigoto se envolver numa espessa
copulador que depositasse os gâmetas
parede e formar uma estrutura
no organismo do parceiro.
resistente (o zigósporo) permite-lhe
sobreviver num estado de latência 9. O hermafroditismo implica que um indivíduo
enquanto as condições forem produza os dois tipos de gâmetas, podendo,
desfavoráveis. ou não, autofecundar-se. Na
autofecundação, os indivíduos,
1.2 O facto de a fecundação só poder
obrigatoriamente hermafroditas, juntam
ocorrer entre gâmetas provenientes de
sempre os próprios gâmetas.
células diferentes garante que os
indivíduos da nova geração apresentem 9.1 A minhoca é um exemplo de
variabilidade genética. hermafrodita e a ténia é um exemplo de
hermafrodita que se autofecunda.

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 63


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DE MATÉRIA
UNIDADE 6 REPRODUÇÃO

CTSA 3. Um dos grandes obstáculos à prática da


clonagem tem sido a necessidade de se
1 DOC. obterem embriões, ainda que numa fase
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

muito precoce do desenvolvimento, para daí


PÁG. 109
se extraírem as células estaminais. Ou seja,
1. A micropropagação baseia-se na a grande polémica gera-se em torno da
reprodução assexuada. destruição de embriões. Com estas novas
técnicas, tendo em conta que não são
2. A micropropagação é uma técnica que
usados embriões, mas sim células somáticas
permite a obtenção de muitos
que são reprogramadas, ultrapassa-se
descendentes, geneticamente iguais aos
o problema da «morte dos embriões».
progenitores (podendo ser escolhidos
os de maior interesse económico ou
ecológico), e num espaço de tempo muito
mais reduzido do que aquele que seria
necessário para chegar aos mesmos
resultados naturalmente.
3. Se os processos naturais de reprodução
de uma dada espécie fossem eliminados
e a multiplicação dos seres desta espécie
ficasse reduzida a processos artificiais,
tendo em conta que estes se baseiam
na reprodução assexuada e que não há
praticamente variabilidade genética, a
espécie correria o risco de extinção. Uma
mudança nas condições do meio torná-lo-ia
adverso para todos os indivíduos por serem
geneticamente iguais; alguns não
conseguiriam adaptar-se e sobreviver.

2 DOC.
PÁG. 110

1. Como demonstram os textos, a Ciência está


constantemente a obter respostas para
a resolução de problemas. Enquanto, em
1999, os cientistas não obtinham resposta
para reverter a diferenciação das células,
em 2007 essa solução tinha sido já
encontrada, pois conseguiu-se identificar os
genes que permitiam repor a totipotência de
uma célula, bem como a forma de os activar.
2. A clonagem reprodutiva humana, caso
viesse a ser concretizada, teria como
objectivo a criação de um indivíduo
geneticamente igual ao progenitor (dador
do material genético), enquanto a
«clonagem terapêutica» visa a obtenção
de células estaminais, totipotentes, capazes
de regenerar tecidos geneticamente
compatíveis com os do receptor dos mesmos.

64 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

Notas do professor

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 65


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Nome: N.o: Turma: Data:


BIOLÓGICA
MATÉRIA

Protocolo experimental
Selecção natural
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

Material
• 10 círculos (2 cm de diâmetro) de cartolina de cada uma das seguintes cores: vermelha, branca, casta-
nha, verde e preta.
UNIDADE

• 10 palitos pintados de cada uma das seguintes cores: vermelha, branca, castanha, verde e preta.
• 4 estacas de madeira de 50 cm de comprimento.
• 12 m de corda.
• Área relvada de 3 m ⫻ 3 m (deve conter um arbusto ou uma árvore).
• Área de chão limpo de 3 m ⫻ 3 m.
• Cronómetro.

Procedimento
Observação 1
1. Marque no terreno da área relvada um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas e a corda.
2. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos das várias cores.
3. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante um minuto, os círculos coloridos. Conte-os e
preencha uma tabela de frequência.
4. Repita os procedimentos 2 e 3 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos não encontrados pelos colegas).
5. Marque no terreno da área de chão limpo um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas
e a corda.
6. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos das várias cores.
7. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante um minuto, os círculos coloridos. Conte-os e
preencha uma tabela de frequência.
8. Repita os procedimentos 6 e 7 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos não encontrados pelos colegas).
Observação 2
1. Marque no terreno da área relvada um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas e a corda.
2. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos e palitos de cor verde.
3. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante dois minutos, os círculos e palitos coloridos.
Conte-os e preencha uma tabela de frequência.
4. Repita os procedimentos 2 e 3 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos e palitos não encontrados pelos colegas).
5. Repita os procedimentos anteriores utilizando as outras cores de círculos e palitos.
6. Marque no terreno da área de chão limpo um quadrado de 3 metros por 3 metros, utilizando as estacas
e a corda.
7. Um grupo de dois alunos distribui pela área todos os círculos e palitos de cor verde.
8. Um grupo de dois outros alunos tenta encontrar, durante dois minutos, os círculos e palitos coloridos.
Conte-os e preencha uma tabela de frequência.

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PROTOCOLO EXPERIMENTAL

9. Repita os procedimentos 6 e 7 (os alunos que fizeram a distribuição devem ter o cuidado de retirar do
local todos os círculos e palitos não encontrados pelos colegas).
10. Repita os procedimentos anteriores utilizando as outras cores de círculos e palitos.

Discussão
1. Qual é o papel desempenhado pelos círculos e palitos nesta actividade?

2. Qual é o papel desempenhado pelos alunos que procuraram os círculos e palitos?

3. Em relação à observação 1, qual é a cor dos círculos que se pode considerar mais apta na zona
relvada e na zona não relvada? Justifique a sua resposta.

4. Em relação à observação 2, qual é a forma que se pode considerar mais apta na zona não rel-
vada? Justifique a sua resposta.

5. Observe as seguintes figuras que apresentam diferentes animais (A, B, C) e responda às questões.

A — Bicho-pau B — Osga C — Peixe-lagarto

5.1 Qual é a designação deste fenómeno tão comum nos seres vivos?

5.2 Quais são as vantagens que estes seres vivos apresentam em relação a outros que não a possuem?

5.3 Qual lhe parece ser a relação existente entre este fenómeno natural e a actividade que realizou?

Conclusão
1. Quais são as conclusões que pode retirar desta actividade?

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Nome: N.o: Turma: Data:


BIOLÓGICA
MATÉRIA

Actividade de ampliação
O incrível Magnetoglobus
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

1. Leia o texto e responda às questões.


Interagir com o campo magnético é apenas o primeiro item de uma lista de peculiaridades bizarras do
Magnetoglobus multicellularis, que habita nas águas salgadas da lagoa de Araruama. Do ponto de vista da
UNIDADE

Taxonomia tradicional, o mais intrigante é o facto de ele ser formado por um agregado de células procarió-
ticas (sem membrana nuclear). Nesse ramo da Biologia, que trata da classificação dos seres vivos, há um
postulado que diz que os seres vivos procariontes são necessariamente unicelulares.
«A ideia de que um organismo multicelular possa ser procarionte ainda não é muito aceite», explica Henri-
que Lins de Barros, físico do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e um dos autores do artigo, que
será capa da edição de Junho do prestigiado International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiolo-
gy (http://ijs.sgmjournals.org/), publicado pela Sociedade de Microbiologia Geral do Reino Unido.
Tudo indica que o M. multicellularis, formado por 20 células, em média, tem uma unidade biológica, ou
seja, é um microrganismo multicelular. Ele tem a espessura de um fio de cabelo e comporta-se como se
fosse uma «colónia» de bactérias magnéticas que vivem num estranho tipo de interdependência. «Estudan-
do as propriedades físicas deste organismo, chegámos à conclusão de que ele não pode ser um agregado
de células que trabalham sozinhas. Se tiramos uma parte do conjunto, ele morre, ou seja, as células não
podem ser separadas», diz Lins de Barros.

A B

Fig. 1 Imagens do M. multicellularis obtidas num microscópio electrónico de varrimento. O M. multicellularis tem um diâme-
tro de pouco mais de quatro micrometros (A). Durante o seu ciclo de vida, o volume das suas células aumenta, passa
por uma mudança de forma (B) e divide-se, dando origem a dois novos organismos.

Em laboratório, o M. multicellularis segue a direcção de um campo magnético aplicado sobre ele. Essa
característica deve-se à presença na sua estrutura de cristais de magnetite (Fe3O4) ou greigita (Fe3S4),
ambos minerais constituídos de ferro e que, portanto, sofrem a acção de uma força na presença desse
campo. Para os autores — pesquisadores do CBPF, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da
Universidade de São Paulo (USP) —, a resposta ao campo ajudaria o M. multicellularis a chegar rapidamen-
te ao fundo da água, onde há mais alimento. «Talvez também utilize o campo para localizar outros organis-
mos», arrisca Lins de Barros. «É possível que existem outras funções para a actividade magnética. Porém,
uma das dificuldades para desvendá-las é analisar a resposta do M. multicellularis ao campo magnético
natural da Terra», acrescenta.

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ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO

O M. multicellularis tem lá as suas «espertezas», o que faz levantar ainda mais dúvidas sobre o porquê da
sua actividade magnética. Uma delas: «Se o mantemos preso pela acção do campo por um determinado
tempo, ele escapa», diz o físico. Para ele, isso indica que o microrganismo não é totalmente controlado pelo
campo, do mesmo modo que um pombo, apesar de empregar gravidade para voar, é capaz de controlar a
sua trajectória. Outro aspecto singular: o M. multicellularis cresce, aumentando o número de células para
40 e ampliando o seu volume. Depois, o organismo sofre uma mudança de forma, dividindo-se e dando ori-
gem a dois novos organismos.
Mais um mistério: o processo de produção dos cristais de magnetite e greigita. «De algum modo, o Mag-
netoglobus transforma o ferro do ambiente nesses cristais, num processo de biomineralização. Se desco-
brirmos como isso ocorre, podemos desenvolver um método para produzir cristais magnéticos muito puros
e de excelente qualidade», diz Lins de Barros. Por outras palavras, o M. multicellularis pode ensinar aos físi-
cos e tecnólogos a receita para produzir nanocristais magnéticos, que poderão ser empregues nas futuras
gerações de computadores.
«O trabalho exigiu a participação de investigadores de várias áreas, pois foi necessário usar diferentes
técnicas: Fernanda Abreu, Juliana Lopes, Carolina Keim e Ulysses Lins, do Instituto de Microbiologia Paulo
de Góes, da UFRJ, e Frederico Gueiros Filho, do Departamento de Bioquímica da USP. Tivemos de juntar
resultados e discutir interpretações, até podermos chegar a uma conclusão. É uma pesquisa multidisciplinar
por excelência», diz Lins de Barros.
O M. multicellularis — que foi descoberto em 1982 por pesquisadores brasileiros — já está quase com-
pletamente descrito: taxonomia, caracterização da actividade magnética, descrição matemática do compor-
tamento e análise do material genético. «Notamos que o material genético dele tem muitas semelhanças
com o de algumas bactérias. Então, propusemos o nome Candidatus Magnetoglobus multicellularis. O pri-
meiro termo revela que essa designação é, por enquanto, uma proposta, até que seja possível produzi-lo
em meio de cultura para completar a sua descrição», explica.
Os biofísicos desconfiam que a actividade magnética esteja presente em seres vivos mais evoluídos do
que microrganismos. «Uma das hipóteses para explicar a migração de animais é a de que eles têm meca-
nismos para identificar o campo magnético da Terra», diz Lins de Barros. Nesse campo de pesquisa, o M.
multicellularis é apenas um fio de uma meada muito mais volumosa da qual surgem muitas perguntas sem
resposta. Por exemplo, como as aves migram? De que forma elas se orientam? De que forma uma andori-
nha sabe que precisa de atravessar o Atlântico para migrar do Norte da Europa até a América do Sul? «A
capacidade de detectar o campo magnético pode ser a explicação», explica Lins de Barros.
http://portal.cbpf.br/index.php?page=Noticias.VerNoticia&id=72 (adaptado)

1.1 O Magnetoglobus multicellularis é um ser vivo procarionte. Justifique esta afirmação.

1.2 Qual é a principal diferença que o Magnetoglobus multicellularis apresenta em relação aos restantes
seres procariontes?

1.3 Refira a utilidade do estudo deste ser vivo para a tecnologia do futuro?

1.4 Comente a afirmação: «O estudo dos seres vivos deve ser multidisciplinar.»

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Nome: N.o: Turma: Data:


BIOLÓGICA
MATÉRIA

Actividade de ampliação
Evolução dos seres vivos
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

Introdução
O objectivo desta actividade consiste em colocar os alunos em contacto com extractos de obras publi-
cadas por três das figuras que mais contribuíram para melhor perceber o mecanismo da evolução das
UNIDADE

espécies e a partir delas:


a) entender os principais mecanismos propostos por cada autor;
b) enquadrar cada uma delas numa perspectiva histórica, social e num determinado quadro de avanço
científico e tecnológico;
c) criticar cada uma das teorias, em função dos conhecimentos previamente adquiridos pelos alunos
(conhecimentos de Citologia e de Bioquímica).
A metodologia utilizada poderá ser:
A — Promover a leitura dos textos, por autor, em pequenos grupos (2 a 4 elementos).
B — Encontrar em grupo resposta para as questões propostas.
C — Promover o debate entre os grupos.
D — Sintetizar os conceitos básicos da teoria.
E — Proceder de igual modo com os textos/autores seguintes.

Desenvolvimento

Zoological Philosophy, Jean Lamarck (1809)

TEXTO A
«[…] se é verdade que todos os seres vivos são produto da Natureza, tem de se pensar
que eles só podem ser produzidos seguindo uma ordem de sucessão e não todos de uma só
vez, num curto período; é de supor que começou pelos mais simples e que só no final se che-
gou aos organismos mais complexos dos Reinos Animal e Vegetal.»

1. Será possível relacionar a Teoria de Lamarck com alguma das teorias fixistas?

TEXTO B
«O ambiente afecta a forma e a organização dos animais, o que significa que, quando o
ambiente se torna muito diferente, produz, no decurso do tempo as correspondentes modifi-
cações na forma e na organização dos animais.»

2. Identifique o processo que, segundo Lamarck, dá início ao processo de evolução.


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ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO

TEXTO C
«As cobras adoptaram o hábito de rastejar pelo chão e de se esconder na erva; por isso, o
seu corpo, como resultado de esforços repetidos continuamente no sentido do alongamento,
com a finalidade de passar através de orifícios pequenos, adquiriu considerável comprimento,
bem desproporcionado em relação ao seu tamanho. Assim, os membros ter-se-iam tornado
desnecessários para esses animais e, consequentemente, não seriam usados. Os membros
longos teriam interferido com a sua necessidade de rastejar, e os membros mais curtos, sendo
apenas quatro, teriam sido incapazes de mover o seu corpo. A falta de uso destas partes tor-
nou-se, então, permanente nas várias raças, e resultou num completo desaparecimento de
nalgumas, embora os membros pertençam ao plano de organização da classe (…)»

TEXTO D
«E interessante observar o resultado do hábito na forma e no tamanho particular da girafa:
este animal, o maior dos mamíferos, vive no interior de África, em locais onde o solo é quase
sempre árido, de tal modo que é obrigado esticar-se até às folhas das árvores e a fazer cons-
tantes esforços para as alcançar. Resultante deste hábito, mantido por todas as raças os
membros anteriores deste animal se tornaram muito maiores do que os posteriores; o pesco-
ço aumentou de tal maneira que a girafa, sem levantar os membros do chão, atinge uma altu-
ra de seis metros (...)»

TEXTO E
«Se um novo ambiente que se tornou permanente para determinada raça de animais, induz
novos hábitos nesse animais, isto é, se os conduz a novas actividades que se lhes tornam
habituais, o resultado será o uso de uma parte do animal em prejuízo de outra e, em alguns
casos, o total desuso de uma parte não mais necessária.»

3. Qual é a explicação dada por Lamarck para a evolução das espécies?

4. Atribua uma designação ao mecanismo de evolução proposto por Lamarck.

TEXTO F
«Se numa região diminuísse a intensidade da chuva, as plantas passariam, em conse-
quência, a ter necessidade de conservar a água. Depois de muitos anos, à medida que a
região ficasse mais e mais parecida com um deserto, as plantas transmitiriam aos seus des-
cendentes as características para economizar água que tinham adquirido. Dessa maneira se
teriam originado as plantas típicas de regiões desérticas, como os cactos, capazes de armaze-
nar grande quantidade de água.»

5. Segundo Lamarck, como é que as variações conseguidas por uma espécie são preservadas?

TEXTO G
«Nada disto pode ser considerado uma hipótese ou uma opinião pessoal; pelo contrário,
são verdades, que (…) apenas requerem atenção e a observação dos factos.»

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BIOLÓGICA
MATÉRIA

6. Com base na análise dos vários textos, discuta se a teoria de Lamarck será de facto uma expli-
cação científica sobre o assunto, argumentando a sua opinião.
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

7. Elabore críticas à teoria de Lamarck, tendo em atenção todos os conhecimentos que já adqui-
riu, nomeadamente no que diz respeito à teoria celular e aos conhecimentos de Bioquímica
(ácidos nucleicos).
UNIDADE

Alfred Russel Wallace (1858)

TEXTO H
«A vida dos animais selvagens é uma luta pela existência. A completa aplicação de todas as
suas faculdades e energias é necessária para preservar a sua própria existência e assegurar
a sua descendência. A possibilidade de procurar comida nas estações menos favoráveis ou de
escapar ao ataque dos seus inimigos mais perigosos são as condições que primeiro determi-
nam a existência, quer do indivíduo quer da espécie.
O número dos que morrem anualmente deve ser imenso, e a existência individual de cada
animal depende apenas de si: os que morrem são os mais fracos (os mais novos, os mais
velhos e os doentes); aqueles que prolongam a sua existência são os mais perfeitos, em
saúde e vigor, os que têm mais habilidade para obter comida regularmente e evitar os seus
numerosos inimigos. É a “luta pela sobrevivência” na qual os mais fracos e os menos perfeitos
devem sucumbir sempre.»

8. Como explica Wallace a evolução das espécies?

TEXTO I
«(…) Um antílope com patas pequenas ou fracas deve necessariamente sofrer mais ata-
ques dos felinos carnívoros; os pombos viajantes com asas mais pequenas devem, mais tarde
ou mais cedo, ver afectado o seu poder de procurar um fornecimento de comida; e em ambos
os casos o resultado deve ser necessariamente uma diminuição da população das espécies
modificadas.
Por outro lado, todas as espécies devem produzir uma variedade que apresente poderes
aumentados de conservar a existência; esta variedade deve, inevitavelmente, a seu tempo,
adquirir uma superioridade numérica.»

9. Segundo Wallace, como ocorrem as variações numa população de geração para geração?

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ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO

TEXTO J
«A hipótese de Lamarck — as alterações progressivas nas espécies foram produzidas pela
tentativa sucessiva dos animais para desenvolverem os seus próprios órgãos e, assim, modifi-
carem os seus hábitos e estruturas — foi repetida e facilmente refutada por todos os cientistas
que se debruçaram sobre o assunto das variedades e das espécies.
A girafa não adquiriu o seu longo pescoço por constantemente o ter esticado, pelo desejo
de alcançar a folhagem dos arbustos mais elevados, mas porque as variedades com o pescoço
mais longo do que o habitual, encontradas entre os ancestrais das actuais girafas, obtinham
uma alimentação melhor do que as suas companheiras de pescoço mais curto e, numa pri-
meira escassez de alimento, foi possível, portanto, sobreviverem-lhes.»

10. Encontre diferenças entre a teoria de Lamarck e a teoria proposta por Wallace.

11. Enumere críticas à teoria de Wallace.

A Origem das Espécies, Charles Darwin (1859)

TEXTO L
«Durante a minha viagem a bordo do navio HMS Beagle, na condição de naturalista, fiquei
profundamente impressionado com certos factos relativos à distribuição das populações da
América do Sul e com as relações geológicas existentes entre os habitantes do presente e do
passado desse continente. Estes factos pareciam lançar alguma luz sobre a origem das espé-
cies — esse mistério dos mistérios, como tem sido designado por um dos nossos maiores filó-
sofos. No meu regresso a casa, em 1837, comecei a pensar que talvez algo pudesse ser eluci-
dado sobre esta questão se pacientemente acumulasse e reflectisse sobre todos os tipos de
factos com qualquer possível relevância para o caso. Após cinco anos de trabalho, permiti-me
tomar a liberdade de especular sobre o assunto e redigi umas pequenas notas. Estas foram
ampliadas em 1844 num esboço das conclusões que então me pareciam prováveis. Desde
esse período até à data, tenho perseguido firmemente o mesmo objectivo. Espero que me per-
doem por entrar nestes pormenores pessoais, pois revelo-os com o intuito de mostrar que não
tomei qualquer decisão irreflectida.
O meu trabalho está agora praticamente terminado. Todavia, como serão ainda necessários
mais dois ou três anos para o completar e a minha saúde está longe de estar restabelecida,
tenho sido incitado a publicar este Resumo. Fui especialmente induzido a fazê-lo porque Walla-
ce, que se encontra actualmente a estudar a história natural do arquipélago malaio, chegou
quase exactamente às mesmas conclusões gerais que eu sobre a origem das espécies. No ano
passado, enviou-me um memorando sobre este assunto pedindo-me que o encaminhasse
para Charles Lyell que, por sua vez, o enviou para a Linnean Society, tendo sido agora publica-

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BIOLÓGICA
MATÉRIA

do no terceiro volume da Revista dessa Sociedade. C. Lyell e o Dr. Hooker, ambos conhecedo-
EVOLUÇÃODE

res do meu trabalho — tendo o último lido o meu esboço de 1844 — deram-me a honra de con-
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

siderar que era aconselhável publicar, juntamente com o excelente memorando de Wallace,
alguns breves excertos dos meus manuscritos.
(…)
É perfeitamente concebível que um naturalista, ao abordar a questão da origem das espé-
cies, reflectindo sobre as afinidades mútuas dos seres orgânicos, as suas relações embriológi-
UNIDADE

cas, a sua distribuição geográfica, a sucessão geológica e outros factos afins, possa chegar à
conclusão de que as espécies não foram criadas independentemente umas das outras. Ainda
que bem fundamentada, tal conclusão não poderia ser considerada satisfatória, até que se
pudesse demonstrar como têm sido modificadas as inúmeras espécies que habitam o nosso
mundo, de forma a adquirirem essa perfeição de estrutura e de co-adaptação que tão justa-
mente exalta a nossa admiração. Os naturalistas referem-se continuamente às condições exter-
nas, como o clima, a alimentação, entre outros factores, como a única causa possível de varia-
ção. Num sentido muito limitado, tal poderá até ser verdade, como adiante veremos. Todavia, é
absurdo atribuir a meras condições externas, por exemplo, a estrutura do pica-pau com as
suas patas, a cauda, o bico e a língua tão admiravelmente adaptados para capturar insectos
debaixo da casca das árvores. É igualmente absurdo explicar a estrutura do visco, consideran-
do as suas relações com vários seres orgânicos distintos, com base nos efeitos das condições
externas e hábitos ou da vontade da própria planta, quando esta planta parasita se alimenta de
certas árvores que, por sua vez, produzem sementes que necessitam de ser transportadas por
determinadas aves, e flores com sexos separados, que requerem em absoluto a intervenção de
certos insectos para que o pólen seja levado de uma flor para a outra.
(…)
É pois da maior importância ter uma percepção clara sobre os meios de modificação e de
co-adaptação. Quando iniciei as minhas observações, pareceu-me que a melhor hipótese de
esclarecer este obscuro problema seria provavelmente através do estudo cuidadoso de animais
domesticados e de plantas cultivadas. Não me enganei. Tanto neste, como em todos os outros
casos que nos deixam perplexos, apercebi-me invariavelmente de que o nosso conhecimento
sobre as variações induzidas por domesticação, por mais imperfeito que seja, fornece-nos as
melhores e mais seguras pistas. Permitam-me que expresse a minha convicção sobre o elevado
valor de tais estudos, embora eles sejam habitualmente negligenciados pelos naturalistas.
Estas considerações levaram-me a dedicar o primeiro capítulo deste Resumo ao tema da
variação por domesticação. Iremos ver que a ocorrência de uma grande quantidade de modifi-
cações hereditárias é, pelo menos, possível e, o que é tão ou mais importante ainda, veremos
como é notável o poder do homem para acumular, em resultado da sua selecção, ligeiras varia-
ções sucessivas. Passarei de seguida para o tema da variabilidade das espécies no estado sel-
vagem, mas ver-me-ei, infelizmente, forçado a tratar este assunto de uma forma demasiado
vaga, pois, para fazê-lo apropriadamente, seria necessário fornecer longas listas de factos. Em
todo o caso, não deixaremos de discutir quais são as circunstâncias mais favoráveis para a
ocorrência de variação. No próximo capítulo, será considerada a luta pela sobrevivência entre
todos os seres orgânicos, em todo o Mundo, que acontece como uma consequência inevitável
da progressão geométrica do seu aumento em número. Esta é a doutrina de Malthus, aplicada
com um enfoque múltiplo à totalidade do Reino Animal e Vegetal. Como nascem muito mais
indivíduos de cada espécie do que os que conseguem sobreviver e como, consequentemente,
a luta pela sobrevivência é renovada a cada instante, o que acontece é que se algum ser apre-
sentar uma variação, mesmo que ligeira, que, de alguma forma, é vantajosa para si mesmo, sob
as complexas e por vezes variantes condições de vida, este terá maior probabilidade de sobre-
viver e, por isso, é naturalmente seleccionado. Com base no poderoso princípio da hereditarie-
dade, qualquer variedade obtida por selecção tende a propagar a sua nova forma modificada.

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ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO

(…)
Ninguém poderá dizer-se surpreendido pelo tanto que fica por explicar sobre a origem das
espécies e das variedades, se contabilizar devidamente a nossa profunda ignorância no que diz
respeito às relações mútuas entre todos os seres que nos rodeiam. Quem pode explicar a razão
por que determinada espécie se apresenta em grande número e vastamente distribuída,
enquanto outra espécie semelhante tem uma amplitude restrita e é rara? Estas relações são, no
entanto, da mais alta importância, dado que determinam a prosperidade actual e, segundo
creio, o futuro sucesso e a modificação de todos os habitantes da Terra. Conhecemos ainda
menos tudo o que diz respeito às relações mútuas existentes entre os inúmeros habitantes da
terra ao longo das muitas épocas geológicas passadas que constituem a sua história. Embora
muitos aspectos permaneçam obscuros e assim pareçam continuar durante muito tempo, após
os estudos mais ponderados e a apreciação mais imparcial de que sou capaz, não tenho qual-
quer dúvida de que a opinião defendida pela maioria dos naturalistas, opinião que eu próprio, a
princípio, partilhei — isto é, que cada espécie surgiu como resultado de uma criação indepen-
dente — é absolutamente errónea. Estou plenamente convencido de que as espécies não são
imutáveis. Pelo contrário, penso que aquelas que pertencem ao que chamamos o mesmo
género são descendentes directas de uma outra espécie, geralmente extinta, da mesma forma
que as variedades reconhecidas de qualquer espécie são os descendentes directos dessa
mesma espécie. Mais, estou convencido de que a selecção natural tem sido o principal, embo-
ra não o exclusivo, meio de modificação das espécies.»

12. O que levou Darwin a formular as suas ideias sobre a origem das espécies?

13. Quais foram os dados, explícitos no texto, em que Darwin se baseou?

14. O que é que Darwin propôs como origem das espécies?

15. Que diferenças encontra entre o trabalho de Lamarck e o trabalho de Darwin?

16. Que diferenças encontra entre o trabalho de Wallace e o trabalho de Darwin?

17. Como é que as sociedades influenciam os pontos de vista dos cientistas e qual o impacto que
as teorias científicas podem ter nas sociedades?

18. Justifique a afirmação seguinte.


«As teorias científicas sofrem alterações ao longo do tempo.»

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BIOLÓGICA
MATÉRIA

Critérios de correcção
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

Actividade laboratorial
Observação de organismos unicelulares e multicelulares
PÁG. 119
UNIDADE

IDENTIFICA OS PRINCÍPIOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO CENTRAL

— Os seres eucariontes, mesmo que unicelulares, são mais complexos do que os procariontes.
— Nos seres coloniais e multicelulares verifica-se a existência de várias células, mas, nestes últimos, pode
ocorrer diferenciação celular.
— Existe uma complexidade crescente dos seres unicelulares para os seres pluricelulares.

0 — Não define princípios.


1 — Define princípios não pertinentes.
2 — Define princípios não pertinentes e princípios pertinentes.
3 — Apresenta todos, e apenas, os princípios pertinentes.

DEFINE CONCEITOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Seres unicelulares, seres multicelulares, diferenciação celular, seres procariontes, seres eucariontes, seres
coloniais.

0 — Não define conceitos.


1 — Define conceitos não pertinentes e conceitos pertinentes.
2 — Define a maior parte dos conceitos pertinentes. Pode apresentar um ou outro conceito não pertinente.
3 — Apresenta todos, e apenas, os conceitos pertinentes.

REGISTA RESULTADOS RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Esquematiza e legenda os vários organismos.

0 — Não regista observações.


1 — Regista observações não pertinentes ou erradas e observações correctas.
2 — Regista a maior parte das observações pertinentes. Pode apresentar uma ou outra observação não pertinente ou
mesmo errada.
3 — Regista todas, e apenas, as observações pertinentes.

ORGANIZA A DISCUSSÃO DE ACORDO COM OS TÓPICOS FORNECIDOS

— Compara morfologicamente as bactérias com as paramécias, apresentando semelhanças e diferenças


e relacionando-as com o facto de serem organismos procariontes e eucariontes, respectivamente.
— Justifica os aspectos morfológicos comuns ao ser colonial (Volvox), à Elodea e ao corte de folha. Explica as
diferenças entre estes três seres, referindo o facto de se tratar de uma colónia (Volvox), de um ser multicelular
(Elodea) e de um órgão com vários tecidos apresentando diferenciação celular (corte de folha).

0 — Não realiza discussão.


1 — Refere aspectos não pertinentes ou errados e alguns correctos.
2 — Refere alguns dos aspectos pertinentes. Pode apresentar um ou outro aspecto não pertinente ou mesmo errado.
4 — Refere todos os aspectos pertinentes.

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CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

RETIRA CONCLUSÕES RELEVANTES PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

— Todos os seres vivos são constituídos por células.


— Existe grande diversidade de seres vivos no que respeita ao número de células e à organização e complexidade
das mesmas;
— A morfologia dos seres vivos apresenta complexidade crescente dos seres procariontes para os seres
eucariontes e dos seres unicelulares para os seres multicelulares.
— Os seres vivos constituídos por várias células podem apresentar células iguais ou muito semelhantes ou
diferentes em morfologia e funções, apresentando diferenciação celular.

0 — Não tira conclusões.


1 — Retira conclusões erradas e correctas.
2 — Retira a maior parte das conclusões correctas. Pode apresentar um ou outro erro.
3 — Retira todas, e apenas, as conclusões correctas.

RIGOR E CLAREZA DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

0 — Não apresenta linguagem científica.


1 — Apresenta linguagem científica clara, apresentando alguns erros.
2 — Apresenta linguagem científica clara e sem qualquer erro.

COMPETÊNCIA DA COMUNICAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

0 — Composição sem estruturação, com erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, com perda frequente de sentido.
1 — Composição razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia, sem perda de
sentido.
2 — Composição bem estruturada, sem erros de sintaxe, pontuação e/ou ortografia. Pode apresentar erros esporádicos
que não impliquem perda de sentido.

Notas do professor

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BIOLÓGICA
MATÉRIA

Actividade laboratorial
Influência das características na sobrevivência
EVOLUÇÃODE

PÁG. 145
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura


UNIDADE

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. 1 — Apresenta o gráfico de barras


Descreve, sumariamente, os Apresenta a metodologia. relativo à população mais apta
aspectos que é previsível serem na primeira geração.
observados em cada situação. 2 — Realiza correctamente os
cálculos relativos à segunda
geração.
3 — Apresenta o gráfico de barras
relativo à população mais apta
na segunda geração.
4 — Realiza correctamente os
cálculos relativos à terceira
geração.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — Refere as cores dos sobreviventes, justificando Tira conclusões sobre:


o facto de os mais aptos se confundirem melhor com — a existência de indivíduos mais e menos aptos numa
o ambiente em que estão inseridos (selecção natural). população;
2 — Refere que a captura de um círculo de uma — a actuação da selecção natural na população utilizada;
determinada cor tem, na geração seguinte, o efeito de — o efeito da selecção natural nas gerações seguintes.
diminuir o número de indivíduos dessa cor, uma vez
que esses indivíduos não deixam descendência.
3 — Descreve uma situação real, entre presa e predador,
e como, em resultado de selecção natural, as
características da população presa ou predador se
podem modificar.

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CRITÉRIOS DE CORRECÇÃO

Actividade laboratorial
Relatividade do mais apto
PÁG. 152

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. Apresenta o registo das distâncias


Aborda a noção de mais e menos Apresenta a metodologia. percorridas por cada variedade
apto dentro de uma população e os respectivos valores médios.
heterogénea.
Faz referência às mutações
identificando-as como agentes
geradores de variedade e, como tal,
potenciais factores evolutivos.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — Estabelece a relação entre os modelos de construção Tira conclusões sobre:


e o genótipo dos seres vivos. — o papel das mutações na génese da variabilidade;
2 — Identifica as mutações como o processo biológico — a diferente capacidade de adaptação de cada
capaz de transformar o «modelo de construção» de indivíduo;
um ser vivo. — a relatividade do conceito de mais apto.
3 — Relaciona a variedade mais apta com aquela cuja
média de distância percorrida é maior (A) e explica
este sucesso, associando-o às características do
modelo.
4 — Identifica possíveis variações ambientais capazes de
alterar a maior aptidão da variedade A, como, por
exemplo, ventos muito fortes.

Notas do professor

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BIOLÓGICA
MATÉRIA

Actividade laboratorial
Deriva genética
EVOLUÇÃODE

PÁG. 155
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura


UNIDADE

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. 1 — Apresenta o cálculo das


Aborda o conceito de deriva Apresenta a metodologia. frequências de G1.
genética 2 — Assinala as características e as
quantidades dos sobreviventes
de G1.
3 — Assinala as características de G2
e as respectivas frequências.
4 — Compara os resultados obtidos
com os dos outros grupos.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — Prevê o aumento da frequência da característica Tira conclusões sobre o papel da deriva na evolução de
verde (indivíduos melhor camuflados num ambiente populações sujeitas a diminuição drástica dos seus
verde) e identifica a selecção natural como o elementos.
processo responsável.
2 — Identifica o acaso, inerente à deriva genética, como o
responsável pela relação entre os resultados obtidos
e esperados.
3 — Identifica o acaso, inerente à deriva genética, como o
responsável pela relação entre os resultados obtidos
por si e os dos outros grupos.

Notas do professor

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MAPA DE CONCEITOS

Mapa de conceitos
7.1— Unicelularidade e multicelularidade

ORIGEM DA VIDA

terão aconteceu
surgido há

Seres procariontes 3500 Ma


e unicelulares

evoluíram explicado
para pelo

Seres eucariontes Modelo


e unicelulares endossimbiótico

que se que se
organizaram em baseia na

Colónias Simbiose

cujas células
se especializaram
e evoluíram para

Seres multicelulares

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BIOLÓGICA
MATÉRIA

Mapa de conceitos
7.2— Mecanismos de evolução
EVOLUÇÃODE
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS


UNIDADE

Fixistas Evolucionistas

podem
ser podem ser

Lamarckismo Darwinismo Neodarwinismo


Geração Espontânea

Catastrofismo
Criacionismo

apoia-se apoia-se apoia-se


em em em
Lei do Uso e do Desuso

Lei da Transmissão dos


Caracteres Adquiridos

Variabilidade genética
Heterogeneidade da

Selecção natural
população

apoiadas por gerada


argumentos por
Recombinação génica
Paleontológicos

Bioquímicos
Anatómicos

Citológicos

Mutação

gerada
por
Fecundação
Meiose

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SOLUÇÔES

Soluções

MANUAL 1.4 Para um elefante apresentar o tamanho


actual e ser constituído por uma só
Unidade 7 célula, esta teria de ser extremamente
grande. As células nunca podem atingir
PÁG. 114 grandes dimensões porque a área da sua
membrana plasmática, onde ocorrem as
A — F; B — V; C — F; D — V; E — F; F — V; G — V;
trocas com o meio, seria manifestamente
H — F; I — V; J — F.
reduzida para assegurar as necessidades
de um citoplasma tão volumoso.
PÁG. 116

1. 1.1 Todos os seres vivos representados são PÁG. 126


constituídos por células e apresentam
1. 1.1 A relação descrita é a simbiose.
os mesmos metabolismos básicos
(respiração e assimilação). 1.2 O hospedeiro, a Vorticella, é heterotrófico.
Com esta relação obtém alimento sem
1.2. Os tecidos são constituídos por células.
despender esforço para o conseguir.
1.3 O indivíduo F é diferenciado,
1.3 Se os referidos vacúolos exercessem
apresentando tecidos e órgãos; por
funções digestivas, destruiriam a alga
exemplo, rizoma, folhas e estruturas
que alojam e que lhes fornece alimento.
reprodutoras.
1.4 a) Célula procariótica hospedeira;
1.4 Os tecidos são conjuntos de células.
A ameba, sendo constituída por uma b) Cianobactéria.
única célula, nunca poderá apresentar 1.5 Seria provável, pois poderia haver
tecidos. movimento de DNA da alga para
1.5 As células das bactérias (células o núcleo do hospedeiro.
procarióticas) apresentam uma estrutura 1.6 A Vorticella, provavelmente,
muito mais simples (não possuem transformar-se-ia numa célula
organitos individualizados por autotrófica, passando a possuir
membrana) do que as células das cloroplastos, enquanto a Chlorella
amebas (células eucarióticas). perderia individualidade e tornar-se-ia
um organito do hospedeiro.
PÁG. 117
PÁG. 128
1. 1.1 As células procarióticas são mais
pequenas do que as eucarióticas e não 1. Ver mapa de conceitos da subunidade.
apresentam estruturas membranares
2. B
internas, não apresentando organitos
citoplasmáticos nem núcleo 3. C
individualizado. 4. 4.1 Uma relação simbiótica é uma relação
1.2 A célula B (célula vegetal) apresenta, estabelecida entre dois indivíduos, da
ao contrário da célula C (célula animal), qual ambos tiram benefício.
vacúolos de grandes dimensões, 4.2 Os protozoários beneficiam, pois, assim,
cloroplastos e parede celular. podem usufruir da respiração aeróbia,
1.3 Núcleo, membrana celular, mitocôndrias, que é mais rendível do ponto de vista
complexo de Golgi e retículo energético, enquanto as bactérias
endoplasmático. ganham maior protecção.

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 83


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BIOLÓGICA
MATÉRIA

4.3 O facto de existirem relações de PÁG. 140


simbiose na actualidade vem reforçar
EVOLUÇÃODE

a importância da existência desta 1. 1.1 Admitir que a Terra pode sofrer


transformações leva-nos a depreender
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

associação entre os seres vivos,


também, no passado. que também os seres vivos o possam
fazer. As modificações dos seres vivos
5. Os dois seres são constituídos por células são fenómenos muito lentos, só
com estruturas semelhantes, células compatíveis com uma escala temporal
eucarióticas e com cloroplastos; apesar de ampla, como parece ser a do tempo
serem ambos formados por muitas células, geológico do nosso planeta.
UNIDADE

o primeiro indivíduo é multicelular


e o segundo colonial; assim sendo, o grau de 1.2 As populações animais, ao contrário das
independência e especialização nas células humanas, não prolongam durante muito
do primeiro é maior do que no segundo. tempo a sua taxa de crescimento
geométrico. Quando o alimento
6. B, C, E e G. ou o espaço disponíveis começam
a diminuir, entram numa fase de
PÁG. 136 equilíbrio, mantendo-se o número de
elementos da população inalterado.
1. 1.1 48
1.3 A morte por fome ou predação.
1.2 A carpa e o cão.
1.4 O ambiente pode favorecer
1.3 O tritão e o tubarão, porque são os que
a sobrevivência dos indivíduos que
apresentam o maior número de
apresentam as melhores características
diferenças entre os aminoácidos da
(em determinado momento), facilitando,
molécula em estudo.
assim, a reprodução destes indivíduos.
1.4 O cão e o homem, porque são os que
1.5 a) O facto de os animais do arquipélago
apresentam o menor número de
das ilhas Galápagos serem
diferenças entre os aminoácidos da
semelhantes aos do continente
molécula em estudo.
sul-americano pode significar que
os primeiros animais a colonizarem
PÁG. 138 as ilhas seriam provenientes deste
1. 1.1 a) B e C. continente.
b) A b) O facto de os animais das várias ilhas
apresentarem diferenças pode levar
1.2 A Lei do Uso e Desuso aparentemente
a concluir que as populações
é suportada pelos textos B e C;
ancestrais, uma vez espalhadas pelas
enquanto a leitura do texto A parece
diferentes ilhas, sofreram processos
inviabilizar a Lei da Transmissão das
de evolução divergente,
Características Adquiridas.
independentes e condicionados
1.3 Existem vários exemplos, pelas diversas condições ambientais
nomeadamente o escurecimento da específicas das ilhas.
pele quando exposta ao sol, entre
outros. PÁG. 147
1.4 A 2.ª lei de Lamarck não é corroborada
1. 1.1 a) Enquanto para Lamarck, o indivíduo
pelos conhecimentos científicos actuais.
tem um papel activo, esforçando-se
As características de um indivíduo são
por evoluir, para Darwin ao indivíduo
da responsabilidade dos genes, que não
cabe o papel de tentar sobreviver
são alterados pelo ambiente. Quando
e reproduzir-se deixando o maior
um indivíduo se reproduz, passa os seus
número de descendentes possível.
genes para os descendentes e não as
características que «moldou» ao longo
da sua vida.

84 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

b) Para Lamarck, o ambiente cria no diminuindo a sua capacidade de


indivíduo a necessidade de se reprodução. Por essa razão a
adaptar, enquanto para Darwin transmissão deste gene foi-se tornando
o ambiente tem o papel de cada vez menos frequente.
seleccionar os indivíduos.
1.5 Pela análise deste caso, é possível
1.2 Lamarck considera as populações como verificar que o valor adaptativo desta
estruturas homogéneas e Darwin admite população dependia da sua capacidade
as diferenças entre os indivíduos de de se camuflar num meio, que variou
uma população. devido à poluição, a qual resultou da
1.3 O Darwinismo parece ser consistente aplicação da tecnologia humana.
com os conhecimentos actuais,
nomeadamente com os da Genética. PÁG. 154
Esta área científica não consegue
1. 1.1 Este exemplo é o caso típico de deriva
explicar a segunda lei de Lamarck.
genética dado que uma população
inicialmente numerosa viu o seu número
PÁG. 150 drasticamente reduzido devido ao acaso
1. 1.1 O aparecimento das formas escuras de (a caça atingia os indivíduos ao acaso
borboletas deverá ser da e não de acordo com as suas
responsabilidade de uma mutação que capacidades) e num espaço de tempo
originou o aparecimento de um alelo muito curto.
que codificaria a cor escura destes 1.2 A população actual é toda ela
animais. descendente dos sobreviventes da
1.2 grande caçada (cerca de 20 a 100
indivíduos). Poderá ter acontecido que
estes indivíduos não apresentassem
Número de indivíduos

muitas das formas de genes alternativos


da população inicial.
1.3 A baixa diversidade de uma população
implica perda de capacidade evolutiva.
Se não existe variabilidade isto quer
dizer que muitos genes desapareceram
Tempo da população. Estes mesmos genes
poderiam ser de extrema importância
1.3 Entre 1848 e 1970 as zonas de habitat
numa determinada condição ambiental.
das borboletas eram muito poluídas,
tendo desaparecido os líquenes, por
isso, as borboletas de cor clara eram PÁG. 159

estavam mais vulneráveis aos predadores. 1. Ver mapa de conceitos da subunidade.


As formas que possuíam o alelo mutante
2. 2.1 B
e cores escuras passavam
despercebidas aos predadores. Como 2.2 A
sobreviviam mais tempo, tinham mais 3. 3.1 Em ambos os casos existem cinco
capacidade reprodutora, o que causou aminoácidos diferentes.
o aumento da frequência deste gene ao
3.2 As espécies mais próximas
longo das gerações.
filogeneticamente são as espécies C
1.4 A partir de 1970, com a despoluição das e D, pois apresentam apenas três
zonas habitadas por estas borboletas, as aminoácidos diferentes na proteína em
formas escuras (possuidoras dos genes estudo. Entre todas as outras espécies
mutantes) passaram a ser menos o número de aminoácidos diferentes
protegidas. Os predadores é sempre maior.
consumiam-nas com mais frequência,

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 85


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BIOLÓGICA
MATÉRIA

3.3 As espécies mais afastadas CTSA


filogeneticamente são as B e C, porque
apresentam o maior número de 1 DOC.
EVOLUÇÃODE

aminoácidos diferentes (oito) de todas


PÁG. 164
UNIDADE1 7OBTENÇÃO

as que estão em estudo.


4. 4.1 O objectivo desta experiência foi 1. Por exemplo, ao nível do ensino.
identificar o modo como o genótipo 2. A tecnologia poderá criar instrumentos
e o ambiente interagem no sentido da que facilitam a Ciência na recolha e no
expressão do fenótipo. tratamento de provas.
3. Descobertas no campo da Genética, da
UNIDADE

4.2 B
4.3 B Bioquímica e da Citologia vieram dar um
grande contributo à teoria de Darwin
4.4 C na medida em que, não só não
5. A — N; a desacreditaram, como a fortaleceram.
B — N;
C — S; 2 DOC.
D — N;
PÁG. 167
E — S;
F — S; 1. As bactérias têm ciclos de vida muito
G — S. rápidos (20 a 30 minutos).
6. A 2. As mutações serão o factor evolutivo mais
7. II e V. importante.

8. 8.1 Na figura pode ser observada uma 3. A evolução da espécie humana está
variação na frequência de alguns genes relacionada com a evolução das próprias
e o aparecimento de algumas formas bactérias. O uso abusivo de antibióticos tem
distintas de determinado gene. como consequência a destruição das
bactérias sensíveis a esse antibiótico,
8.2 A permitindo, contudo, que as bactérias
8.3 B resistentes proliferem.
8.4 A frequência do gene • diminuiu ao Considerando a rápida evolução das
longo do processo evolutivo, o que bactérias verificada por estas investigadoras,
poderá ser justificado pelo menor será de esperar a existência de cada vez
sucesso dos indivíduos que possuíam mais estirpes resistentes aos antibióticos
o gene, pelo que é de concluir que produzidos pelo homem e, como tal, um
o gene deveria codificar uma aumento das doenças de origem bacteriana.
característica não vantajosa para 4. A espécie humana tem conseguido alterar
o indivíduo portador. as pressões selectivas do meio ambiente.
9. 9.1 A — N; B — S; C — N; D — S; E — S; O facto de a Humanidade, recorrendo
F — N; G — N; H — S. à Ciência e à tecnologia, conseguir cada vez
mais alterar as condições ambientais a seu
9.2 A evolução cultural humana tem sido proveito, faz com que a selecção natural se
feita essencialmente à custa do esforço anule. Contudo, ela poderá vir a actuar pela
e da persistência do Homem mão de espécies parasitas, para as quais
(aplica-se a Lei do Uso/Desuso). o homem ainda não possui capacidade de
Todos os avanços culturais, científicos destruição.
e tecnológicos são transmitidos
à descendência, que continua a evoluir
a partir do patamar herdado
(aplica-se aqui a Lei da Transmissão
das Características Adquiridas).

86 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

Notas do professor

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 87


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Nome: N.o: Turma: Data:


DE MATÉRIA
VIVOS

Actividade de ampliação
DOS SERES

Construção de cladograma
1 OBTENÇÃO

por comparação do citocromo c


8 SISTEMÁTICA

Objectivo
UNIDADE UNIDADE

Comparar o grau de parentesco entre seres vivos, tendo como base a análise da sequência de aminoáci-
dos no citocromo c, e consequente construção de um cladograma.

Introdução
O citocromo c é uma proteína comum na maior parte dos eucariontes e que está relacionada com o processo
de produção de energia (faz parte da cadeia transportadora de electrões). Como todas as proteínas, resulta
da expressão de um determinado mRNA, o qual transcreveu um dado gene (porção de DNA).
Por vezes, ocorrem mutações na sequência do DNA, o que pode reflectir-se em alterações na constitui-
ção das proteínas que estes codificam. Assim, quanto maior for a semelhança entre as proteínas de dois
seres vivos, mais próximos eles serão, e quanto maior for o número de aminoácidos diferentes, mais afasta-
dos serão.

Procedimento
1. Analise a tabela da sequência de aminoácidos do citocromo c em diferentes espécies de seres vivos.
Tenha atenção que cada proteína tem entre 103-112 aminoácidos, e que a sua sequência se estende em
duas linhas.
2. Considere os seguintes seres vivos: macaco, cavalo, levedura, cobra, pinguim, galinha, baleia, mariposa e trigo.
3. Para os seres vivos considerados, conte o número total de aminoácidos diferentes entre cada um deles.
4. Preencha a tabela seguinte.
5. Com base nos dados que preencheu, complete o cladograma.

Resultados

NÚMERO DE AMINOÁCIDOS DIFERENTES

Macaco Cavalo Levedura Cobra Pinguim Galinha Baleia Mariposa Trigo


Macaco 0
Cavalo 0
Levedura 0
Cobra 0
Pinguim 0
Galinha 0
Baleia 0
Bicho-da-seda 0
Trigo 0

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ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO

Cladograma baseado na análise da sequência de aminoácidos do citocromo c

Discussão

1. Explique por que razão organismos próximos apresentam maior semelhança entre as suas
proteínas.

2. A análise comparativa da sequência de uma só proteína será suficiente para estabelecer


relações de parentesco entre os seres vivos? Fundamente a sua resposta.

3. As classificações pré-darwinistas de seres vivos não recorriam a este tipo de análise de dados.
Encontre duas razões que justifiquem esse facto.

http://www.indiana.edu/~ensiweb/lessons/molb.ws.pdf (adaptado)

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana 89


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UNIDADE UNIDADE
8 SISTEMÁTICA
1 OBTENÇÃO
DOS SERES
DE MATÉRIA
VIVOS

90
PARTE
2
SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS NO CITOCROMO C DE VÁRIAS ESPÉCIES

Número do aminoácido 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

BIOLOGIA
Homem e chimpanzé - - - - - - - - G D V E K G K K I F I M K C S Q C H T V E
Macaco-rhesus - - - - - - - - G D V E K G K K I F I M K C S Q C H T V E

GUIÃO
Cavalo - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E

DO
Burro - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Zebra - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Porco, vaca e ovelha - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E

PROFESSOR
Cão - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Baleia-cinzenta - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Coelho - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E

Material
Canguru - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Galinha e peru - - - - - - - - G D I E K G K K I F V Q K C S Q C H T V E
Pinguim - - - - - - - - G D I E K G K K I F V Q K C S O C H T V E
lOMoARcPSD|12734816

Fotocopiável
©
Pato-de-pequim - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C S Q C H T V E
Tartaruga-mordedora - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T V E
Cascavel - - - - - - - - G D V E K G K K I F S M K C G T C H T V E

Santillana
Rã-touro-americana - - - - - - - - G D V E K G K K I F V Q K C A Q C H T C E
Atum - - - - - - - - G D V A K G K K T F V Q K C A Q C H T V E
Mosca-varejeira - - - - G V P A G D V E K G K K I F V Q R C A Q C H T V E

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Bicho-da-seda - - - - G V P A G N A E N G K K I F V Q R C A Q C H T V E
Larva-do-tomate - - - - G V P A G N A D N G K K I F V Q R C A Q C H T V E
Trigo A S F S E A P P G N P D A G A K I F K T K C A Q C H T V D
Arroz A S F S E A P P G N P K A G E K I F K T K C A Q C H T V D
Levedura do fermento - - - T E F K A G S A K K G A T L F K T R C E L C H T V E
Cândida (fungo) - - P A P F E 0 G S A K K G A T L F K T R C A E C H T I E
Neurospora (fungo) - - - - G F S A G D S K K G A N L F K T R C A E C H G E G
SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS NO CITOCROMO C DE VÁRIAS ESPÉCIES

Número do aminoácido 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
Homem e chimpanzé K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G Y S Y T A A
Macaco-rhesus K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G Y S Y T A A
Cavalo K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F T Y T D A
Burro K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Zebra K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Porco, vaca e ovelha K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Cão K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A P G F S Y T D A
Baleia-cinzenta K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A V G F S Y T D A

PARTE
Coelho K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A V G F S Y T D A

2
Canguru K G G K H K T G P N L N G I F G R K T G Q A P G F T Y T D A
lOMoARcPSD|12734816

Galinha e peru K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A E G F S Y T D A
Pinguim K G G K H K T G P N L H G I F G R K T G Q A E G F S Y T D A

BIOLOGIA
Pato-de-pequim K G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A E G F S Y T D A
Tartaruga-mordedora K G G K H K T G P N L N G L I G R K T G Q A E G F S Y T E A

GUIÃO
Cascavel E G G K H K T G P N L H G L F G R K T G Q A V G Y S Y T A A

DO
Rã-touro-americana K G G K H K V G P N L Y G L I G R K T G Q A A G F S Y T D A
Atum N G G K H K V G P N L W G L F G R K T G Q A E G Y S Y T D A

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Mosca-varejeira A G G K H K V G P N L H G L F G R K T G Q A A G F A Y T N A

PROFESSOR
Bicho-da-seda A G G K H K V G P N L H G F Y G R K T G Q A P G F S Y S N A
Larva-do-tomate A G G K H K V G P N L H G F F G R K T G Q A P G F S Y S N A

Material
Trigo A G A G H K Q G P N L H G L F G R Q S G T T A G Y S Y S A A
Arroz K G A G H K Q G P N L N G L F G R Q S G T T P G Y S Y S T A
Levedura do fermento K G G P H K V G P N L H G I F G R H S G Q A Q G Y S Y T D A

Fotocopiável
Cândida (fungo) A G G P H K V G P N L H G I F S R H S G Q A Q G Y S Y T D A

©
Neurospora (fungo) G N L T Q K I G P A L H G L F G R K T G S V D G Y A Y T D A

Santillana
91
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
UNIDADE UNIDADE
8 SISTEMÁTICA
1 OBTENÇÃO
DOS SERES
DE MATÉRIA
VIVOS

92
PARTE
2
SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS NO CITOCROMO C DE VÁRIAS ESPÉCIES

Número do aminoácido 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89

BIOLOGIA
Homem e chimpanzé N K N K G I I W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Macaco-rhesus N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I

GUIÃO
Cavalo N K N K G I T W K E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I

DO
Burro N K N K G I T W K E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Zebra N K N K G I T W K E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Porco, vaca e ovelha N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I

PROFESSOR
Cão N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Baleia-cinzenta N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Coelho N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I

Material
Canguru N K N K G I I W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Galinha e peru N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Pinguim N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
lOMoARcPSD|12734816

Fotocopiável
©
Pato-de-pequim N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Tartaruga-mordedora N K N K G I T W G E E T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Cascavel N K N K G I I W G D D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M V

Santillana
Rã-touro-americana N K N K G I T W G E D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Atum N K S K G I V W N N D T L M E Y L E N P K K Y I P G T K M I
Mosca-varejeira N K A K G I T W Q D D T L F E Y L E N P K K Y I P G T K M I

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Bicho-da-seda N K A K G I T W G D D T L F E Y L E N P K K Y I P G T K M V
Larva-do-tomate N K A K G I T W Q D D T L F E Y L E N P K K Y I P G T K M V
Trigo N K N K A V E W E E N T L Y D Y L L N P K K Y I P G T K M V
Arroz N K N M A V I W E E N T L Y D Y L L N P K K Y I P G T K M V
Levedura do fermento N I K K N V L W D E N N M S E Y L T N P K K Y I P G T K M A
Cândida (fungo) N K R A G V E W A E P T M S D Y L E N P K K Y I P G T K M A
Neurospora (fungo) N K Q K G I T W D E N T L F E Y L E N P K K Y I P G T K M A
SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS NO CITOCROMO C DE VÁRIAS ESPÉCIES

Número do aminoácido 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112
Homem e chimpanzé F V G I K K K E E R A D L I A Y L K K A T N E
Macaco-rhesus F V G I K K K E E R A D L I A Y L K K A T N E
Cavalo F A G I K K K T E R E D L I A Y L K K A T N E
Burro F A G I K K K T E R E D L I A Y L K K A T N E
Zebra F A G I K K K T E R E D L I A Y L K K A T N E
Porco, vaca e ovelha F A G I K K K G E R E D L I A Y L K K A T N E
Cão F A G I K K T G E R A D L I A Y L K K A T K E
Baleia-cinzenta F A G I K K K G E R A D L I A Y L K K A T N E
Coelho F A G I K K K D E R A D L I A Y L K K A T N E
Canguru F A G I K K K G E R A D L I A Y L K K A T N E

PARTE
Galinha e peru F A G I K K K S E R V D L I A Y L K D A T S K

2
Pinguim F A G I K K K S E R A D L I A Y L K D A T S K
Pato-de-pequim F A G I K K K S E R A D L I A Y L K D A T A K
lOMoARcPSD|12734816

Tartaruga-mordedora F A G I K K K A E R A D L I A Y L K D A T S K
Cascavel F T G L K K K K E R T D L I A Y L K E A T A K

BIOLOGIA
Rã-touro-americana F A G I K K K G E R Q D L I A Y L K S A C S K
Atum F A G I K K K G E R Q D L V A Y L K S A T S -

GUIÃO
Mosca-varejeira F A G L K K P N E R G D L I A Y L K S A T K -

DO
Bicho-da-seda F A G L K K A N E R A D L I A Y L K E S T K -
Larva-do-tomate F A G L K K A N E R A D L I A Y L K Q A T K
Trigo F P G L K K P Q D R A D L I A Y L K K A T S S

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Arroz F P G L K K P Q E R A D L I S Y L K E A T S -

PROFESSOR
Levedura do fermento F G G L K K E K D R N D L I T Y L K K A C E -
Cândida (Fungo) F G G L K K A K D R N D L V T Y M L E A S K -
Neurospora (Fungo) F G G L K K D K D R N D I I T F M K E A T A -

Material
Nota: Os símbolos representados a negrito representam os aminoácidos em que não existem diferenças em nenhum dos organismos referenciados.
Legenda: A = Alanina; C = Cisteína; D = Ácido aspártico; E = Ácido glutâmico; F = Fenilalanina; G = Glicina; H = Histidina; I = Isoleucina; K = Lisina; L = Leucina; M

Fotocopiável
= Metionina; N = Asparagina; P = Prolina; Q = Glutamina; R = Arginina; S = Serina; T = Treonina; V = Valina; W = Triptofano; Y = Tirosina

©
http://www.indiana.edu/~ensiweb/lessons/molb.ws.pdf (adaptado)

Santillana
93
ACTIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
lOMoARcPSD|12734816

DE MATÉRIA
VIVOS

Critérios de correcção
DOS SERES
1 OBTENÇÃO

Actividade laboratorial
Observação de seres vivos representantes de diversos Reinos
8 SISTEMÁTICA

PÁG. 208
UNIDADE UNIDADE

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Comunicação em língua portuguesa Estrutura

Estruturação da composição. Apresentação geral do trabalho.


Sintaxe. Cumprimento da tipologia.
Pontuação/ortografia. Índice completo.
Bibliografia correcta.

COMPETÊNCIAS CONCEPTUAIS

Introdução teórica Procedimento experimental Resultados

Apresenta o objectivo. Apresenta a lista de material. 1 — Esquema de bactérias.


Aborda as características gerais dos Apresenta a metodologia. 2 — Esquema das células do bolor,
Reinos dos seres vivos em estudo devidamente legendado.
(Monera, Protista e Fungi). 3 — Esquema do corte de Ulva sp
devidamente legendado.

COMPETÊNCIAS PROCESSUAIS

Discussão dos resultados Conclusão

1 — Justifica, com base em dados recolhidos durante Tira conclusões sobre as principais características que
a actividade experimental, a introdução: distinguem os seres observados, que os permitem
a) das bactérias no Reino Monera (faz referência integrar em diferentes Reinos dos seres vivos.
às reduzidas dimensões e à ausência do núcleo);
b) do bolor no Reino Fungi (faz referência
à organização das células em hifas e micélio);
c) da Ulva sp no Reino Protista (faz referência
à ausência de diferenciação deste ser multicelular
autotrófico).
2 — Distingue do ponto de vista nutritivo o bolor
(heterotrófico) da alga (autotrófica) fazendo
referência à presença de cloroplastos nesta última.
3 — Faz referência a dados de organização estrutural de
nutrição, utilizados por Whittaker e postos em
evidência durante a actividade experimental.

94 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana

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MAPA DE CONCEITOS

Mapa de conceitos
8.1— Sistemas de classificação

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

podem ser

Práticos Racionais Filogenéticos

podem ser

Artificiais Naturais

usam variados

Critérios de classificação

podem ser

Critérios Nível de organização Critérios


Tipos de nutrição Etologia
morfológicos estrutural bioquímicos

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana 95


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lOMoARcPSD|12734816

DE MATÉRIA
VIVOS

Mapa de conceitos
DOS SERES

8.1.2— Taxonomia e nomenclatura


1 OBTENÇÃO

SISTEMÁTICA
8 SISTEMÁTICA

apoia-se
na
UNIDADE UNIDADE

Taxonomia Biologia Evolutiva

estuda
organiza a
os seres vivos utiliza
em História da evolução
dos seres vivos
Categorias taxonómicas Regras bem definidas

organizam-se
hierarquicamente em

Reino

que engloba
um conjunto de

Filos

formados
por

Classes

que incluem

Ordens

onde se
agrupam várias

Famílias

onde se
agrupam vários

Géneros

que são um
conjunto de várias

Espécies

96 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana

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Woese dividia os seres vivos em: Eukaria Animalia
foi sucedido pelos sistemas
de classificação de
Margulis dividia os seres vivos em: Arqueabacteria Plantae

Monera Eubacteria Fungi

Protista Eukaria Protista

dividiu os seres vivos


em cinco Reinos
Fungi Prokaria

PARTE
Plantae
Mapa de conceitos

2
SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO
DE WHITTAKER Animalia
lOMoARcPSD|12734816

MODIFICADO

BIOLOGIA
Tipo de organização estrutural

GUIÃO
baseou-se em critérios Tipo de nutrição

DO
Interacção nos ecossistemas

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Monera

PROFESSOR
dividia os seres
Copeland vivos nos Reinos:
Protista

Material
sucedeu os sistemas de dividia os seres
8.2— Sistema de classificação de Whittaker modificado

classificação de
Haeckel vivos nos Reinos:
Animalia
dividia os seres
Lineu vivos nos Reinos:

Fotocopiável
Plantae

©
Santillana
97
MAPA DE CONCEITOS
lOMoARcPSD|12734816

DE MATÉRIA
VIVOS

Soluções
DOS SERES
1 OBTENÇÃO

MANUAL A — Peixinho-vermelho
B — Lagarto
8 SISTEMÁTICA

Unidade 8 C — Ratazana
O peixinho-vermelho possuí notocórdio
PÁG. 168 e coluna vertebral, o lagarto possuí
UNIDADE UNIDADE

A — F; B — V; C — F; D — F; E — V; F — V; G — F; as mesmas características e apresenta


membros inferiores pares e âmnio,
H — V; I — F; J — V.
a ratazana possuí, alem das características
enumeradas, glândulas mamárias e placenta.
PÁG. 176

1. 1.1 PÁG. 188


Homem: orifício occipital anterior
1. 1.1 A espécie a que pertence o lince é Felis
Gibão: placenta
lynx.
Canguru: glândulas mamárias
Tartaruga: âmnio
1.2 O restritivo específico é lynx.
Sapo: membros inferiores pares 1.3 Reino Animalia.
Carapau: coluna vertebral e apêndices pares
Lampreia: notocórdio e tubo nervoso dorsal
PÁG. 189

1.2 Psammodromus hispanicus (lagartixa):


Reino Animalia — 1 — Filo Cordados; Vertebrados:
Lampreia Carapau Sapo Tartaruga Canguru Gibão Homem 1 — 2 — 3 — 5 — Classe Répteis.

Orifício occipital
Omocestus viridulus (gafanhoto): Reino Animalia
anterior
— 1 — 2 — 5 — 6 — 7 — Filo Artrópodes: 1 —
Placenta

Classe Insectos.
Tempo

Glândulas mamárias

Âmnio

Membros inferiores pares


Gadus morhua (bacalhau): Reino Animalia —1 —
Coluna vertebral
Filo Cordados; Vertebrados: 1 — 2 — 3 — 5 —
Notocórdio Classe Peixes.
N.º de características conjuntas Ciconia nigra (cegonha-negra): Reino Animalia —
1.3 Este diagrama mostra uma provável 1 — Filo Cordados; Vertebrados: 1 — 2 — 3 — 4 —
sequência de organismos. Classe Aves.
Este diagrama mostra possíveis relações
Bubo bubo (bufo-real): Reino Animalia — 1 — Filo
filogenéticas (de parentesco entre seres
Cordados; Vertebrados: 1 — 2 — 3 — 4 — Classe
vivos).
Aves.
Este diagrama mostra características
derivadas partilhadas por vários seres Lutra lutra (lontra-europeia): Reino Animalia —1 —
vivos. Filo Cordados; Vertebrados: 1 — 2 — 3 — 4 —
Classe Mamíferos.
1.4
Grapsus grapsus (caranguejo): Reino Animalia —
1 — 2 — 3 — 5 — 6 — 7 — Filo Artrópodes: 1 — 2
Lampreia Carapau Sapo Tartaruga Canguru Gibão Homem

C
— 3 — Classe Crustáceos.
B
Trituris alpestris (tritão): Reino Animalia —1 — Filo
Orifício occipital
anterior
A
Placenta

Cordados; Vertebrados: 1 — 2 — 4 — Classe


Tempo

Glândulas mamárias

Âmnio

Membros inferiores pares Anfíbios.


Coluna vertebral

Notocórdio
Nephila clavipes (aranha): Reino Animalia —
1 — 2 — 3 — 5 — 6 — 7 — Filo Artrópodes: 1 — 2
— Classe Aracnídeos.
N.º de características conjuntas

98 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

PÁG. 211 PÁG. 199

1. Consultar mapas de conceitos da 1. 1.1 A partir da análise exclusiva das imagens


subunidade. Salmonella tymphimurium parece muito
2. D mais próxima de Methanospirillum
hungatii, estas duas espécies parecem
3. A — V;
igualmente distanciadas de Papilo
B — F;
machaon.
C — F;
D — V; 1.2 Methanospirillum hungatii e Papilo
E — V; machaon têm em comum: o mesmo
F — V; codão iniciador, uma das
G — F. RNApolimerases, e a mesma
sensibilidade dos ribossomas
4. B
à estroptomicina, clorafenicol e toxinas
5. B da difteria.
6. A — S; 1.3 Analisando os dados referentes ao
B — N; rRNA, chega-se à conclusão de que os
C — S; seres vivos deveriam ser divididos em
D — S; três Domínios, dado que as eubactérias
E — S; apresentam diferenças significativas das
F — N; arqueobactérias. Se forem utilizados
G — N; dados mais gerais, como os usados por
H—S Whittaker, essa divisão em três Domínios
7. A — Animalia; B — Acrididae; C — não tem significado. Por Whittaker usar
Chorthippus; D — Chorthippus paralellus. um maior número de dados para
classificar os seres vivos, o seu sistema
8. A — V;
de classificação tende a reunir mais
B — V;
consenso na comunidade científica.
C — F;
D — F;
E — F; PÁG. 201

F — F; 1. 1.1 À medida que a tecnologia avançou,


G — V. os seres vivos passaram a ser conhecidos
8.1 Reino Animalia, Classe Mammalia; com maior pormenor, o que permitiu
Canis; Canidae; Homo. realçar as suas diferenças básicas, facto
que justifica o aumento do número de
reinos.
PÁG. 197
1.2 Relativamente às classificações
Ser procarionte ............................................ Monera


1 anteriores, o sistema proposto por


Ser eucarionte .......................................................... 2 Whittaker tem a vantagem de evidenciar
Unicelular ou multicelular não-diferenciado.... 3 melhor as diferenças entre os seres


2 vivos. A proposta do quinto Reino,


Multicelular diferenciado ...................................... 4
Fungi, permitiu colocar estes seres num
Células com parede celular com quitina, Reino à parte.


multicelulares organizados em hifas .......... Fungi


3 1.3 Porque se apoia num maior número de
Células sem parede celular ou características dos seres vivos.
com parede celular sem quitina .............. Protista
1.4 A análise molecular, nomeadamente as
Autotróficos ................................................... Plantae diferenças ao nível do RNA ribossómico.


4
Heterotróficos por ingestão .................. Animalia

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 99


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DE MATÉRIA
VIVOS

1.5 Ser vivo X: para Haeckel, pertence ao 5.5 I — E;


DOS SERES

Reino Protista; para Whittaker, ao Reino II — A;


Monera; para Woose, ao Reino III — B;
1 OBTENÇÃO

Arqueobacteria. IV — D;
Ser vivo Y: para Haeckel, pertence ao V — C.
Reino Protista; para Whittaker, ao Fungi; 6. D
8 SISTEMÁTICA

para Woose, ao Fungi. 7. A — S;


Ser vivo Z: para Haeckel pertence ao B — N;
Reino Protista, para Whittaker, ao C — N;
UNIDADE UNIDADE

Protista; para Woose, ao Reino Protista. D — S;


1.6 Os sistemas de classificação são E — S;
elaborados de acordo com os critérios F — S;
que os cientistas definem. À medida que G — N;
a tecnologia avança, acrescentam-se H — N.
novos conhecimentos que podem levar 8. C
a reavaliar os critérios estabelecidos, 9. A — I;
o que faz com que estes sistemas B — IV;
estejam em constante modificação. C — III;
D — III.
PÁG. 211
10. 10.1 a) espécie: Bossiela orbigniana;
1. Consultar mapa de conceitos da subunidade. Rhizopus stolonifer; Ophiothrix
spiculeta; Paramecium Aurélia.
2. A — V;
B — I; b) género: Bossiela; Rhizopus;
C — IV; Ophiothrix; Paramecium.
D — III; c) Reino: Protista; Fungi; Animalia;
E — II. Protista.
3. B e C. 10.2
4. C autotrófico .............................. Bossiela orbigniana


1
5. 5.1 Este sistema não poderia ser atribuído heterotrófico.............................................................. 2
a Copeland, dado que admite cinco
heterotrófico por absorção.. Rhizopus stolonifer


Reinos e o sistema de classificação de 2


Copeland só admite quatro Reinos. heterotrófico por ingestão .................................... 3
5.2 a) Monera. unicelular................................. Paramecium aurelia


3
b) Protista. multicelular.............................. Ophiothrix spiculeta
5.3 a) C — Animalia. De acordo com a tecnologia disponível, os
b) D — Fungi. cientistas terão acesso a novas informações que
c) E — Plantae. levam à alteração dos sistemas de classificação.
5.4 A disposição do esquema admite que
os seres mais simples são os Monera
(A), e que os mesmos terão evoluído
e dado origem aos seres do Reino
Protista (B). No Reino Protista, existirão
os antepassados que, por evolução,
terão originado os restantes três reinos
(Animalia, Fungi e Plantae).

100 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

CTSA 3. Essencialmente o microscópio, mas também


1 DOC. mecanismos que têm permitido captar
imagens de locais com acesso restrito ao
PÁG. 214
homem, como sondas, que captam imagens
1. Os vírus apresentam-se constituídos por de zonas mais profundas dos oceanos.
moléculas iguais às que constituem os seres 4. O extermínio destes indivíduos, se, por um
vivos (ácidos nucleicos e proteínas), lado, poderia livrar a Humanidade de
e conseguem obter réplicas de si próprios. algumas doenças, por outro provocaria um
2. São acelulares (não são constituídos por défice na biodiversidade. Teremos ainda de
células), não regulam o transporte de ter em conta o facto de estes indivíduos
substâncias entre o seu interior e o meio contribuírem para o equilíbrio dos
envolvente e não possuem metabolismos ecossistemas, enquanto entidades globais.
próprios de obtenção de energia. Alterar um elo dos ecossistemas pode
contribuir para desequilíbrios, dos quais
3. Os vírus não podem ser integrados em
o homem não tem noção das
nenhum dos reinos dos seres vivos actuais,
consequências.
dado que não reúnem nenhuma das
condições de qualquer um deles. A ausência
de células e a obrigatoriedade de hospedeiros
são as razões que justificam o facto de os
vírus não serem considerados seres vivos.
4. Sem a descoberta do microscópio
electrónico seria impossível conhecer os
vírus. A descoberta de técnicas de
separação de moléculas e de identificação
das mesmas também tem sido de extrema
importância.
5. Os vírus são insensíveis aos antibióticos,
porque não possuem parede celular nem
«maquinaria» ribossómica (como acontece
nas bactérias).

2 DOC.
PÁG. 215

1. Uma das principais razões pela qual


conhecemos melhor determinados seres
vivos prende-se com o seu tamanho
e a facilidade com que estes são observados
sem ter de recorrer a nenhum instrumento
de ampliação.
2. Nas zonas menos habitadas, ou de acesso
menos fácil para o homem, algumas das
quais com uma grande biodiversidade, será
mais difícil conhecer todas as espécies.
Exemplos destes locais são o fundo dos
oceanos e algumas florestas.

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 101


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N.o:
DE MATÉRIA
1
Nome: Turma: Data:
TESTE DE AVALIAÇÃO

TESTE DE AVALIAÇÃO 1
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

1. Analise a resposta a uma pergunta dada recentemente por Watson a uma revista brasileira
(Veja). Responda às questões.

«Veja — Em 1953, o senhor e seu parceiro Francis Crick anunciaram ter descoberto a estru-
tura do DNA, num artigo de uma página. Dada a importância do achado, o texto talvez seja um
dos mais contidos da história da Ciência. Porquê essa modéstia?
Watson — Porque não podíamos prever o futuro. Ao redigir aquele ensaio, Crick e eu acredi-
távamos estar a contribuir para um melhor entendimento da realidade. Não sabíamos que, na
verdade, estávamos a contribuir para transformá-la. Essa transformação começou a ocorrer vinte
anos depois, quando os cientistas Herb Boyer e Stanley Cohen inventaram uma técnica que per-
mitiu manipular a molécula de DNA e inaugurara a era da Engenharia Genética. Eles deram um
uso prático à nossa descoberta, e, a partir daí, as coisas se aceleraram.»

1.1 Sabendo que Watson e Crick descreveram pela primeira vez em 1953 a estrutura da molécula de
DNA, classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem relativas a caracte-
rísticas do DNA.
A — A quantidade de adenina é igual à de uracilo.
B — A quantidade de bases púricas é igual à quantidade de bases pirimídicas.
C — É constituída por uma dupla cadeia polinucleotídica.
D — Existem ligações por pontes de hidrogénio dentro de cada cadeia polinucleotídica.
E — Existe uma ribose em cada um dos nucleótidos.
F — As bases azotadas, com características hidrofóbicas, situam-se no interior da molécula.
G — Existe complementariedade entre as bases azotadas.
H — O carácter ácido da molécula deve-se à presença de fosfatos nos nucleótidos.
1.2 Comente a afirmação de Watson: «Ao redigir aquele ensaio, Crick e eu acreditávamos estar a contri-
buir para um melhor entendimento da realidade. Não sabíamos que, na verdade, estávamos a contri-
buir para transformá-la.»

2. Considere a seguinte porção de uma molécula de DNA:


Cadeia 1 3’ AATTCCGATGCG 5’
Cadeia 2 5’ TTAAGGCTACGC 3’
2.1 Escreva a sequência de nucleótidos de mRNA que resulta da transcrição dos nucleótidos da cadeia
1 dessa porção de DNA, assinalando as extremidades 3’ e 5’ da cadeia de mRNA.

2.2 Indique os anticodões utilizados na síntese proteica de um péptido cuja informação se encontra na
cadeia 2.

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TESTE DE AVALIAÇÃO

2.3 Quantos aminoácidos poderá conter o fragmento do péptido sintetizado a partir dessa porção de
DNA (cadeia 2)?

2.3.1 Fundamente a sua resposta na alínea 2.3.

3. Fundamente a seguinte afirmação: «Embora se conheçam os aminoácidos que constituem um


polipéptido não é fácil indicar a sequência de bases que se encontra no DNA e que possui
a informação para a síntese desse polímero.»

4. Considere os seguintes dados:


— numa das cadeias de uma porção de uma molécula original de DNA existem 10 000 moléculas
de desoxirribose;
— nessa mesma porção, 30% das bases azotadas são adenina.
Calcule, apresentando todos os cálculos que efectuar e justificando-os, qual será o número de
nucleótidos cuja base é guanina nessa porção integral de DNA.

5. Observe a figura seguinte e responda às questões. D

5.1 Que tipo de divisão nuclear está evidenciada neste B


A
ciclo celular?
C

5.2 Justifique a sua escolha com três dados eviden-


ciados na figura.

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DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 1

5.3 Legende a figura.


A—
B—
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

C—
D—

6. A figura anexa evidencia dois tipos de reprodução assexuada. A


6.1 Identifique os fenómenos representados em A e B e caracterize-os.

6.2 Compare os dois fenómenos, evidenciando semelhanças e diferenças.

7. Analise o gráfico que se segue e as figuras anexas (X, W, Y e V) que se referem a fenómenos
relacionados com o ciclo celular.

Quantidade de DNA A C
3 4
B
4Q
2
5 11
1 6 7 10 12
2Q
8 9
Q

Tempo

X W Y V

7.1 Identifique os fenómenos A, B e C assinalados no gráfico.


A—
B—
C—

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TESTE DE AVALIAÇÃO

7.2 Estabeleça a correspondência entre as letras (X, W, Y e V) da figura e os números e/ou letras
assinalados no gráfico.
X— W— Y— V—
7.3 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações relativas ao período assinalado no
gráfico com o número 4.
A — Os cromossomas possuem dois cromatídeos.
B — Existem pares de homólogos.
C — A célula é diplóide.
D — A célula é haplóide.
E — A célula possui o dobro dos cromossomas da célula-mãe.
F — A célula possui a mesma quantidade de DNA da célula-mãe.
G — Um bivalente possui dois centrómeros.
H — Cada cromossoma possui um cromatídeo e um centrómero.
7.4 Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte.
Durante o período assinalado com o número 2 no gráfico ocorre…
A — … síntese proteica.
B — … transcrição do DNA.
C — … replicação conservativa do DNA.
D — … replicação semiconservativa do DNA.
7.5 Seleccione a opção que permite completar correctamente a afirmação referente ao gráfico.
O genoma da célula inicial (em 1) possui 6 ⫻ 109 pares de bases; por isso na fase 9 o seu genoma
deverá possuir , e em 10 .
A — 6 ⫻ 109 pares de bases […] ⫻ 109 pares de bases
B — 2 ⫻ 109 pares de bases […] 6 ⫻ 109 pares de bases
C — 2 ⫻ 109 pares de bases […] 3 ⫻ 109 pares de bases
D — 3 ⫻ 109 pares de bases […] 6 ⫻ 109 pares de bases

8. Observe e analise atentamente a figura seguinte antes de responder às questões.

2 3

A 2n

2n

Organismo
multicelular
diplonte

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DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 1

8.1 Faça as legendas dos números de 1, 2 e 3 referentes a fenómenos que ocorrem no ciclo de vida
esquematizado.
1—
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

2—
3—
8.2 Identifique as fases 4 e 5.
4—
5—
8.3 Como se designam as estruturas assinaladas com as letras A e B?
A—
B—
8.4 Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte.
O ciclo representado na figura é…
A — … haplonte.
B — … haplodiplonte.
C — … diplonte.
A — … nenhum dos anteriores.
8.5 Analise as frases que se seguem e seleccione a opção que melhor as define.

AFIRMAÇÕES
1 B é haplóide porque é um gâmeta.
2 A haplofase é a fase de maior duração neste tipo de ciclo de vida.
3 A meiose é pré-gamética.

CHAVE
A Todas as afirmações são verdadeiras.
B Todas as afirmações são falsas.
C Apenas as afirmações 1 e 3 são verdadeiras.
D Apenas a afirmação 1 é verdadeira.

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Nome: N.o: Turma: Data:

TESTE DE AVALIAÇÃO 2

1. A penicilina é um antibiótico usado para combater infecções bacterianas. Actua de forma


muito específica, impedindo apenas a síntese das moléculas que constituem a parede celular
das bactérias. Deste modo, as bactérias vêem-se privadas das suas paredes celulares, aca-
bando por morrer por choque osmótico.
1.1 Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte. A penicilina actua no
DNA bacteriano, …
A — … impedindo a replicação do DNA bacteriano.
B — … destruindo a parede celular da bactéria.
C — … impedindo a nutrição da bactéria.
D — … impedindo a síntese proteica.
1.2 Apresente uma razão que justifique o facto de a penicilina destruir as células bacterianas e, em
simultâneo, preservar as células humanas.

2. Seleccione a opção que completa correctamente a afirmação seguinte.


Se o fragmento transcrito de uma molécula de DNA possuir 30% de nucleótidos cuja base azo-
tada é guanina, poder-se-á garantir que o mRNA originado possuirá…
A — … 20% de nucleótidos com timina.
B — … 30% de nucleótidos com citosina.
C — … 20% de nucleótidos com adenina.
D — … 20% de nucleótidos com bases pirimídicas.
E — … 30% de nucleótidos com bases púricas.

3. Um aluno do 11.º ano observou, ao MOC, duas preparações microscópicas que o seu professor
lhe entregou.

X Y

C
E
D

3.1 Identifique as preparações X e Y.


X—
Y—

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 107


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DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2

3.2 Faça a legenda da figura.


A—
B—
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

C—
D—
E —
3.3 O aluno, após observação cuidada, concluiu que o processo representado em Y correspondia a
uma fase do processo representado em X. Comente a conclusão deste aluno.

3.4 Classifique as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).


A — No processo X, as células-filhas têm as mesmas características genéticas da célula-mãe.
B — O processo X é realizado com o objectivo de formar gâmetas.
C — O processo X envolve uma mitose.
D — O processo X permite o aumento da variabilidade genética dos descendentes.
E — O processo de divisão celular de que Y é uma etapa só se realiza com o objectivo de for-
mar gâmetas.
F — O processo de divisão celular de que Y é uma etapa permite que as células-filhas
tenham o mesmo número de cromossomas que a célula-mãe.
G — Na etapa que antecedeu Y pode ter havido troca de material genético.
H — Todas as células obtidas em X têm o mesmo número de cromossomas.

4. Considere uma célula em que 2n = 4 e analise a figura que representa diferentes fases do seu
ciclo celular.

A B C D

4.1 Identifique as fases representadas pelas letras A, B, C e D.


A—
B—
C—
D—
4.2 Justifique a designação atribuída à fase representada por C.

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TESTE DE AVALIAÇÃO

4.3 Seleccione a opção que completa correctamente a frase seguinte.


Na fase assinalada com a letra D ocorre…
A — … segregação dos homólogos.
B — … segregação dos cromatídeos.
C — … duplicação dos homólogos.
D — … crossing-over.
4.4 Seleccione a frase correcta referente ao final da fase D.
A — Mantém a ploidia mas reduz a metade a quantidade de DNA.
B — Torna-se haplóide e reduz a metade a quantidade de DNA.
C — Mantém a ploidia e mantém a quantidade de DNA.
D — Torna-se haplóide e mantém a quantidade de DNA.
4.5 Analise as frases relativas às fases representadas na figura anterior e seleccione a opção que
melhor as define.

AFIRMAÇÕES CHAVE
1 A célula representada pode ser percursora de um gâmeta. A Todas as afirmações são verdadeiras.
A fase C mostra o que acontece aos cromossomas após B Todas as afirmações são falsas.
2
a fecundação. C Apenas a afirmação 1 é verdadeira.
3 Esta célula pode ser qualquer célula somática humana. D Apenas as afirmações 1 e 3 são verdadeiras.

5. A figura seguinte representa flores de duas plantas de espécies diferentes. Analise-a com
atenção e responda às questões.

Estigma
Estame

Estigma
Estame

Planta A Planta B

5.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.
A — As duas plantas podem reproduzir-se sexuadamente.
B — A probabilidade de a planta A se autopolinizar é muito elevada.
C — A probabilidade de a planta B se autopolinizar é muito elevada.
D — A população a que pertence a planta A tem maior capacidade de adaptação a altera-
ções do meio do que a população a que pertence a população B.
E — A população a que pertence a planta B tem mais variabilidade genética do que a popu-
lação a que pertence a população A.
F — Ambas as plantas são hermafroditas.
G — Nestas plantas os gâmetas são produzidos por meiose.
H — Nestas plantas a fecundação é externa.

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DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2

5.2 Considerando que a flor representada em A pertence à geração esporófita, ordene o conjunto de
fenómenos envolvidos na reprodução da planta, tendo como ponto de partida a flor representada
em A.
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

A — Meiose
B — Fecundação
C — Gâmetas
D — Zigoto
E — Esporófito
F — Gametófito
G — Esporo
A ordem correcta é:
5.3 Seleccione a opção que completa correctamente a frase seguinte.
Se a flor B, componente do , possuir 32 cromossomas em cada uma das suas
células, será de esperar encontrar cromossomas quer nos gâmetas da planta
quer no(s) .
A — Esporófito […] 16 […] esporos
B — Esporófito […] 32 […] zigoto
C — Gametófito […] 16 […] esporos
D — Gametófito […] 16 […] zigoto

6. A figura seguinte representa uma hipótese para explicar a diversidade de um grupo de peixes
que actualmente podem ser encontrados no oceano Atlântico junto aos continentes africano e
sul-americano. Análises ao rRNA indicam que as linhagens sul-americanas se separaram das
africanas há cerca de 90 milhões de anos, altura em que se pensa que os continentes em
questão se separaram.

África
América
do Sul

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TESTE DE AVALIAÇÃO

6.1 Seleccione a opção que complete correctamente a afirmação seguinte.


Os peixes actuais apresentam e resultaram de uma .
A — estruturas análogas […] evolução convergente
B — estruturas análogas […] evolução divergente
C — estruturas homólogas […] evolução convergente
D — estruturas homólogas […] evolução divergente
6.2 Segue-se um conjunto de afirmações relativas à evolução dos peixes representados na figura.
Utilize um S (sim) para classificar as explicações neo-darwinistas e um N (não) para classificar as
explicações não neodarwinistas.
A — Há 90 milhões de anos a população de peixes apresentava um reservatório genético
constituído por genes variados.
B — A diversidade de espécies actuais pode, em parte, ser atribuída à ocorrência de mutações.
C — A diversidade de peixes actuais pode ser explicada pelo diferente uso que cada um deu
aos seus órgãos.
D — A diversidade de peixes actuais deve-se a um esforço de adaptação dos mesmos a dife-
rentes condições ambientais.
E — Os peixes não evoluíram.
F — A diversidade de peixes actuais deve-se exclusivamente à selecção natural.
G — Determinado conjunto de genes pode aumentar a probabilidade de um dado peixe
sobreviver mais tempo, reproduzindo-se mais.
H — De uma geração para a seguinte os peixes considerados mais aptos contribuíram com
mais genes.
6.3 Explique, segundo uma perspectiva darwinista, a evolução dos peixes considerados na figura.

7. Observe os esquemas A e B, que representam sistemas de classificação.

A
Animais
Archaea Entamoebas Fungos
Bactérias fotossintéticas limosos
não-sulfurosas Fungi
Bacteria Methanosarcina
Gram- Plantas Eukaria
Metanobactérias Halófitos Ciliados
-positivas
Bactérias
Thermoproteus Metanococcus
Cianobactérias Pyrodictium Thermococcus Flagelados
Flavobactérias
Trichomonas

Thermotogales

Microsporidia
Diplomonadida

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DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2

B
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

7.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.


A — Segundo o sistema A, os fungos e as plantas pertencem ao mesmo grupo.
B — Segundo o sistema A, todos os procariontes se encontram no mesmo grupo.
C — A interacção nos ecossistemas foi um dos critérios utilizados para estabelecer o sistema
de classificação B.
D — Pode considerar-se ambos os sistemas de classificação representados como filogenéticos.
E — O sistema A está organizado em Reinos.
F — O sistema de classificação A tem como principal critério de classificação a análise de
sequências nucleotídicas.
G — O sistema B está organizado em Reinos.
H — O sistema B inclui algas e plantas no mesmo grupo.

8. Seleccione a(s) opção(ões) que completam correctamente a afirmação seguinte.


O filo Artrópodes compreende…
A — … um superfilo.
B — … vários géneros.
C — … várias classes.
D — … dois Reinos.
E — … algumas famílias.

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TESTE DE AVALIAÇÃO

9. Selecciona a(s) opção(ões) que permite(m) incluir a cenoura (Daucus carota), o alho (Allium
sativum) e a cebola (Allium cepa) no Reino Plantae.
A — São decompositores.
B — Têm parede celular celulósica.
C — São autotróficos.
D — São heterotróficos por ingestão.
E — São multicelulares com progressivo grau de diferenciação.
F — São macroconsumidores.
G — São eucariontes.
H — Têm parede celular quitinosa.

10. Observe a tabela seguinte, que representa a classificação do homem, do lobo, do chimpanzé,
da minhoca e da roseira. Os números de 1 a 4 representam categorias taxonómicas.

HOMEM LOBO CHIMPANZÉ MINHOCA ROSEIRA


1 5 Animalia 13 17 19
Filo 6 Cordados 14 Anelídeos Tracheophyta
2 7 11 Mammalia Oligochaeta Angeospermae
3 8 Carnivora 15 Haplotaxida Rosales
Família 9 Canidae Hominidae Glossoscolecidae 20
4 10 12 16 18 21
Espécie Homo sapiens Canis lupus Pan troglodytes Pontoscolex corethrurus Rosa gallica

10.1 Faça corresponder o(s) números do quadro a cada um do(s) termo(s) seguinte(s).
A — Rosaceae
B — Hominidae
C — Animalia
D — Mammalia
E — Primata
F — Pontoscolex
G — Plantae
H — Canis
I — Homo
J — Reino
L — Pan
M — Ordem
N — Rosa
O — Classe
P — Cordados
Q — Género
10.2 Classifique, quanto ao nível de organização estrutural, ao modo de nutrição e à interacção nos
ecossistemas, a roseira e o lobo.

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR Material Fotocopiável © Santillana 113


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DE MATÉRIA
TESTE DE AVALIAÇÃO 2

Soluções
UNIDADE 1 OBTENÇÃO

TESTE DE AVALIAÇÃO 1 4000 nucleótidos com citosina e 4000


nucleótidos com guanina.
1. 1.1 A — F; B — V; C — V; D — F; E — F; 5.1 Mitose.
F — V; G — V; H — V.
5.2 Na metáfase os cromossomas estão
1.2 A descoberta da estrutura da molécula dispostos na zona mediana da célula,
de DNA permitiu entender muitos formando a placa equatorial, presos
fenómenos relacionados com o controlo pelos centrómeros às fibras do fuso
e o funcionamento da célula e a acromático e com os braços virados
transmissão de características ao longo para o exterior do fuso.
de gerações, mas permitiu também a Na anáfase ocorre ascenção polar dos
sua manipulação, possibilitando alterar cromatídeos. Só ocorre uma divisão.
situações que até aí dependiam
5.3 A — Período G1. B — Período S.
exclusivamente da Natureza.
C —Período G2. D — Interfase.
A obtenção de organismos
transgénicos, nos quais são inseridos 6.1 A — Bipartição. O ser vivo divide-se,
genes de outro organismo, é um dos originando dois seres com dimensões
muitos exemplos desta transformação iguais.
da realidade referida por Watson. B — Gemulação. O ser vivo divide-se,
originando uma pequena gémula que
2. 2.1 5’UUA AGG CUA CGC 3’
cresce e se separa da célula-mãe;
2.2 CGC AVC GGA AUU este ser tem, geralmente, menores
2.3 4 aminoácidos. dimensões do que o progenitor.
2.3.1 Porque existem 4 anticodões, logo 6.2 Ambos os fenómenos dependem
a molécula de mRNA possuirá 12 apenas de existência de um progenitor
nucleótidos — 4 codões; como e permitem a formação de novos
cada codão codifica um aminoácido, indivíduos geneticamente iguais a este;
obter-se-ão 4 aminoácidos. a divisão celular envolve divisão do
núcleo por mitose. No entanto, em A,
3. Como o código genético é redundante,
o progenitor perde individualidade
o mesmo aminoácido pode ser codificado
aquando da reprodução e, em B, isso
por vários codões; além disso, o mRNA,
não acontece, pois a célula inicial
formado por transcrição do DNA, possui
preserva todas as suas características.
intrões que são eliminados aquando da sua
maturação; assim, não é possível determinar, 7.1 A — Meiose. B — Fecundação.
com facilidade, a sequência de nucleótidos C — Mitose.
do DNA. 7.2 X — B; W — 9; Y — 4; V — 6, 7.
4. Se uma cadeia de uma porção de DNA tem 7.3 A — V; B — V; C — V; D — F; E — F;
10 000 mol de desoxirribose, a molécula tem F — F; G — V; H — F.
no total, 20 000 moléculas de desoxirribose
7.4 D
e terá o mesmo número de bases azotadas
— 20 000. 7.5 D
Os 30% de bases adenina em 20 000 8.1 1 — Mitose. 2 — Meiose. 3 — Fecundação.
correspondem a 6000 nucleótidos com
8.2 4 — Fase diplonte. 5 — Fase haplonte.
adenina, logo, como A ⫽ T, há 6 000
nucleótidos com timina e A ⫹ T ⫽ a 12 000. 8.3 A — Ovo ou zigoto. B — Gâmetas.
As restantes bases presentes nessa porção 8.4 C
da molécula de DNA serão citosina
8.5. C
e guanina em igual quantidade; logo
20 000 ⫺ 12 000 ⫽ 8000 de C ⫹ G; ou seja

114 PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

TESTE DE AVALIAÇÃO 2 6. 6.1 D


6.2 A — S;
1. 1.1 D B — S;
1.2 A penicilina é muito específica, C — N;
impedindo apenas a síntese das D — N;
moléculas das paredes das bactérias. E — N;
Como essas moléculas não fazem parte F — N;
da constituição das células humanas, G — S;
a penicilina não provoca danos nestas H — S.
mesmas células. 6.3 Segundo Darwin, existiria uma
2. B população original de peixes que
apresentava heterogeneidade para as
3. 3.1 X — Leveduras em gemulação.
várias características presentes. Quando
Y — Células em meiose (anáfase I).
se separaram, em consequência do
3.2 A — Cromossoma. B — Cromatídeo. afastamento dos continentes, as
C — Fuso acromático. D — Centrómero. populações de peixes ficaram
E — Leveduras em gemulação. submetidas a condições ambientais
3.3 O aluno tirou uma conclusão errada. diferentes, actuando a selecção natural
O processo responsável pela gemulação em sentidos diferentes. Assim, em cada
é a mitose e em Y está representada população, existiriam indivíduos
uma fase da meiose (anáfase I), o que portadores dos melhores conjuntos
é evidenciado pela ascenção de de características (mais aptos).
cromossomas para os pólos da célula Estes sobreviveriam mais tempo,
sem que antes tenha ocorrido divisão reproduzir-se-iam mais vezes,
do centrómero. fazendo passar as suas características
para a geração seguinte.
3.4 A — V; B — F; C — V; D — F; E — F;
F — F; G — F; H — V 7. 7.1 A — V; B — F; C — V; D — V; E — F;
F — V; G — V; H — F.
4. 4.1 A — Metáfase II. B — Anáfase I.
C — Metáfase I. D — Anáfase II. 8. B — C — E.
4.2 C representa uma metáfase dado que os 9. B — C — E — G.
cromossomas se apresentam dispostos 10. 10.1 A — 20; B — 9; C — 5, 13, 17;
no plano equatorial da célula. Como D — 7, 11; E — 8, 15; F — 18; G — 19;
estão dispostos lado a lado com os seus H — 12; I — 10; J — 1; L — 16; M — 3;
homólogos, trata-se de uma metáfase I. N — 21; O — 2; P — 6, 14; Q — 4.
4.3 B 10.2 A roseira, quanto ao nível de
4.4 A organização estrutural, é eucarionte,
multicelular e diferenciada; quanto ao
4.5 C
modo de nutrição, é autotrófica e, nos
5. 5.1 A — V; ecossistemas, desempenha o papel de
B — F; produtor.
C — V; O lobo, quanto ao nível de
D — V; organização estrutural, é eucarionte,
E — F; multicelular e diferenciado; quanto ao
F — V; modo de nutrição, é heterotrófico,
G — F; e nos ecossistemas desempenha
H — F. o papel de macroconsumidor.
5.2 E — A — H — F — G — B — D.
5.3 A

PARTE 2 BIOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 115


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Nome: N.o: Turma: Data:


DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA

TESTE DE AVALIAÇÃO 1
1 OBTENÇÃO

1. A figura 1 representa a planície de inundação do rio Tejo, ao longo de cerca de 25 quilómetros.


Em frente a Santarém, o vale, de origem tectónica, é muito assimétrico: a margem direita está
representada por uma vertente com declive acentuado, constituída por rochas argilosas arení-
PROBLEMAS

ticas e calcárias, horizontais, de idade pliocénica, no alto da qual se ergue aquela cidade; a
margem esquerda é muito ampla e aplanada e desenvolve-se a altitudes cerca de 100 metros
inferiores.
UNIDADE

A sondagem vertical S com 400 metros de profundidade intersectou rochas pliocénicas.


UNIDADE 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E

3
12
11
–3
–3
1 2

–3 1
1

12
S Alpiarça
–2
3
–2 2 10
1 3
4
9 1
1
–1
2 1 1
Santarém 1 1
–1 9
o
Tej

–1 1
Rio

–1 1
–4 8 Almeirim
1 –3

3
1 1 9 3
1 –2
1

1 –1
2
2
–5 8 –2
–1
Anomalias altimétricas positivas e negativas
1 relativamente à altitude da planície de inundação
do Tejo, entre Alpiarça e Benfica do Ribatejo.
8
7 –2 2 Anomalia positiva (o número indica
o valor da anomalia em metros).
7
–4 –4 Anomalia negativa (o número indica
–1 2 o valor da anomalia em metros).

–1 8 Altitude da planície de inundação


–1 (valor em metros).
1 Benfica do Ribatejo
2
Fig. 1

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TESTE DE AVALIAÇÃO

1.1 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.


A origem tectónica do vale do rio Tejo, no sector considerado, está relacionada com uma falha de
movimento e orientação .
a) […] vertical […] noroeste-sudeste.
b) […] vertical […] nordeste-sudoeste.
c) […] horizontal […] noroeste-sudeste.
d) […] horizontal […] nordeste-sudoeste.
1.2 Justifique a sua opção relativamente à natureza do movimento da referida falha.

1.3 Refira o dado do enunciado que mais sugere a instabilidade da vertente que constitui a margem
direita do Tejo e no cimo da qual se encontra a cidade de Santarém.

1.4 Indique a origem dos materiais constituintes da planície de inundação do Tejo.

1.5 Compare a taxa de sedimentação nos locais que correspondem no mapa, às anomalias positivas
e às anomalias negativas.

1.6 Identifique o leito de cheia do rio Tejo, com base nas referências disponíveis no mapa.
1.7 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
A altitude da planície de inundação tende a de montante para jusante, em
resultado do declive do leito, que é representado no perfil .
a) […] aumentar […] transversal.
b) […] aumentar […] longitudinal.
c) […] diminuir […] longitudinal.
d) […] diminuir […] transversal.
1.8 Mencione as povoações constantes do mapa ameaçadas pelas cheias do Tejo.

2. Tenha em atenção os dados da tabela seguinte, relativos a alguns minerais comuns.

COMPOSIÇÃO ROCHAS COMUNS


MINERAL DUREZA DENSIDADE
QUÍMICA ONDE OCORREM
Aragonite CaCO3 3,5 a 4 3 Mármore
Calcite CaCO3 3 2,7 Calcário
Caulinite Al4 [Si4 O10] (OH)8 2 a 2,5 2,6 Argilito
Ortóclase K Añ Si3 O8 6 2,6 Granito
Quartzo SiO2 7 2,6 Arenito, granito e quartzito

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DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA

2.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes, relativas aos dados da
tabela.
a) A aragonite é o termo 3 da escala de Mohs.
1 OBTENÇÃO

b) A ortóclase é duas vezes mais dura do que a calcite.


c) Os átomos estão mais próximos uns dos outros na estrutura cristalina da aragonite do que na
da calcite.
PROBLEMAS

d) O quartzo, a ortóclase e a caulinite são minerais do grupo dos silicatos.


e) A dureza de um mineral depende da sua densidade.
f) A calcite e a aragonite são minerais polimorfos.
UNIDADE

2.2 Esclareça de que modo a composição química da caulinite reflecte a sua origem sedimentar.
UNIDADE 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E

2.3 Transcreva a opção que completa correctamente a afirmação seguinte.


A calcite é um mineral formado através…
a) … de transformações metamórficas.
b) … da sublimação de gases vulcânicos.
c) … da precipitação de sais dissolvidos na água.
d) … da consolidação de magmas no interior da crosta terrestre.
2.4 Mencione um mineral da tabela que possa resultar da modificação, no estado sólido, de outro
mineral da tabela, em consequência de processos orogénicos.

2.5 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.


O quartzo é um mineral , na superfície terrestre, como demonstra a sua presença
em .
a) […] estável […] granitos.
b) […] estável […] arenitos.
c) […] instável […] granitos.
d) […] instável […] arenitos.
2.6 Explique a existência de jazigos de caulinite sobre rochas graníticas nos distritos de Viana de
Castelo, Braga, Porto e Aveiro.

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TESTE DE AVALIAÇÃO

3. O corte geológico da figura 2 evidencia um aquífero em rochas calcárias — aquífero cársico.

Calcários
Argilitos
F1 e F2 – Falhas
G1 e G2 – Galerias para captação de água

Nível freático

G2

F1 Pântano
F2
G1

Substrato
impermeável

Fig. 2

3.1 Classifique as falhas F1 e F2, em função da movimentação produzida.

3.2 Seleccione a opção que permite preencher correctamente os espaços em branco.


A falha F1 proporciona o armazenamento de água subterrânea, ao colocar rochas
lado a lado com calcários; por outro lado, se a sua intervenção na geologia local não se tivesse
verificado, a zona de recarga do aquífero seria .
a) […] permeáveis […] maior.
b) […] permeáveis […] menor.
c) […] impermeáveis […] maior.
d) […] impermeáveis […] menor.
3.3 Refira a condição hidrogeológica que:
a) permite a existência do pântano assinalado na figura;

b) inviabilizará a captação de água através das galerias.

3.4 Identifique o local da figura 2 onde existe uma nascente, considerando as condições representadas.

3.5 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.


Os aquíferos cársicos são muito vulneráveis à poluição devido à…
a) … intensa fracturação tectónica.
b) … baixa profundidade do nível freático.
c) … grande permeabilidade que os caracteriza.
d) … porosidade intergranular das rochas calcárias.

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DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA

Interpretação das actividades laboratoriais


1 OBTENÇÃO

Unidade 1
PÁG. 38
PROBLEMAS

Acção fixadora da vegetação


Com esta experiência, pretende-se ilustrar o papel da vegetação na protecção do solo contra a erosão
UNIDADE

hídrica. No segundo tabuleiro, o solo foi arrastado pela água, por não poder contar com a acção de fixação
e de retenção do solo realizada pela relva.
É por isso que, nas regiões áridas e nas que são desflorestadas pela acção humana, a erosão do solo é
UNIDADE 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E

considerável. Pela mesma razão, as plantas podem ser utilizadas para estabilizarem encostas, diminuindo os
riscos associados aos movimentos gravíticos.

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SOLUÇÔES

Soluções

MANUAL 2. Estreitamento das praias, transformação das


praias de areia em praias de calhau, recuo das
Unidade 1 arribas, destruição de estruturas construídas
pelo Homem, inutilização dos campos de
PÁG. 18 cultivo inundados pelas águas do mar.
1. Rede hidrográfica: rede hierarquizada de 3. Restringir a ocupação do litoral ou mesmo
cursos de água em que os de menor promover a sua desocupação.
dimensão escoam as suas águas para os de
maior importância até se reunirem num rio PÁG. 38
principal que desagua num mar; bacia
1. Quando está em risco a segurança de
hidrográfica: área onde está implantada
pessoas e bens, devido a processos de
a rede hidrográfica.
evolução do relevo terrestre.
2. Quanto mais próximos das nascentes, mais
2. Geológicos, climáticos, sísmicos
fechados são os vales, e, pelo contrário,
e antrópicos.
quanto mais junto da foz, mais aplanadas
são as margens. 3. Estudos, obras de engenharia (reforço da
base, modificação do perfil, fixação de
3. Extensa planície formada pela acumulação de
materiais e ancoragens das vertentes)
sedimentos depositados pelas águas de um
plantação de cobertura vegetal nas vertentes.
curso de água durante os períodos de
transbordo do seu leito normal.
PÁG. 40
4. 4.1 Uma cheia corresponde ao transbordo
de um curso de água do seu leito normal, 1. 1.1 a) A
enquanto uma inundação corresponde b) B
à ocupação de terrenos pela água.
1.2 O risco de cheia é maior em Y.
4.2 Quanto mais fechado é o vale, mais
1.3 a) … o relevo.
violenta (rapidez e altura) é a cheia.
4.3 Precipitação abundante. 1.4 Na medida em que a construção intensa
impermeabiliza a superfície,
aumentando, assim, o escoamento
PÁG. 22
superficial.
1. 1.1 Fertilização dos solos, reabastecimento 2. 2.1 A hipótese deve apontar para um ano
das reservas hídricas subterrâneas. excepcionalmente seco.
2. Evitar a ocupação humana nas margens dos 2.2 1909, 1912, 1936, 1940 e 1941.
cursos de água; combater a desflorestação
2.3 Os valores máximos diminuíram.
das vertentes; construção de barragens,
diques e canais de derivação, limpeza dos 2.4 a) … regularam os caudais do rio.
leitos, etc. 3. 3.1 3.1.1 A excessiva acumulação de areia
3. O Homem interfere no balanço sedimentar a montante.
fluvial através da construção de barragens 3.1.2 Na medida em que a entrada
e da extracção de areias dos leitos dos rios. e saída de embarcações fica
condicionada.
PÁG. 30 3.2 A resposta deve transmitir a ideia de
1. Subida do nível médio das águas do mar, que a retenção de areias pelo porto de
retenção de sedimentos nas bacias abrigo desequilibrou a dinâmica
hidrográficas e intervenções localizadas da sedimentar a favor da erosão, na frente
morfologia natural do litoral. marítima da povoação A.

PARTE 2 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 121


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DE ORDENAMENTO
DE MATÉRIA

3.3 3.3.1 A protecção da povoação A CTSA


e a formação de praias em frente
a essa mesma povoação. 1 DOC.
1 OBTENÇÃO

3.3.2 A destruição da frente marítima da PÁG. 44


povoação B.
1. A frase refere-se à acção das obras de
3.4 À erosão das areias que o ligavam
PROBLEMAS

protecção costeira, sugerindo que elas


à costa. resultam no local onde são feitas mas criam
4. 4.1 O recuo da arriba. novos problemas de erosão noutros locais,
UNIDADE

4.2 O mar desgasta a base da arriba a jusante.


e o topo desmorona-se por falta de apoio. 2. Consiste na perda de areia.
3. Segundo a autora, as autarquias permitem
UNIDADE 1 OCUPAÇÃO ANTRÓPICA E

4.3 Plataforma de abrasão marinha.


4.4 Uma regressão marinha. a construção desenfreada, nomeadamente
nas regiões costeiras.
5. 5.1 A inclinação da estratificação
e a existência de materiais argilosos 4. Porque essas obras criam problemas
sob rochas permeáveis (arenitos). diversos relacionados com alterações
na dinâmica sedimentar.
5.2 Qualquer das alternativas propostas se
revela arriscada. A primeira, porque 5. A desocupação das zonas mais atingidas.
prevê um acréscimo de carga no topo
da vertente (casas e aterro) 2 DOC.
e a segunda porque envolve uma PÁG. 45
escavação na base da vertente,
modificando-lhe perigosamente o perfil. 1. A resposta deve referir como benéfica
a potencial utilização daqueles sedimentos
5.3 d) como fertilizantes e como prejudicial
6. 6.1 A sua localização na base das falésias. a eutrofização/deterioração da qualidade
6.2 São o resultado de movimentos de da água.
massa que afectaram a arriba no 2. A resposta deve referir a redução da
passado. capacidade de armazenamento de água.
6.3 O facto de serem regiões aplanadas 3. A resposta deve reconhecer que as
muito próximas do mar e ao nível deste. barragens fazem diminuir a quantidade
6.4 A proibição de novas construções nas de sedimentos chegados ao litoral e que,
fajãs. nessas condições, a dinâmica sedimentar
se desequilibra a favor da erosão,
6.5 A actividade geológica interna, intensificando-se as situações de erosão
nomeadamente a actividade sísmica. costeira.
4. A resposta deve transmitir a ideia de que
a causa dessa poluição reside na utilização
de produtos agroquímicos que
é característica da estratégia de fertilização
de solos «tradicionalmente utilizada».

122 PARTE 2 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

TESTE DE AVALIAÇÃO 1

1. 1.1 b) […] vertical […] nordeste-sudoeste.


1.2 A resposta deve referir a existência
da escarpa da margem direita e/ou
o aparecimento de rochas pliocénicas
na sondagem S.
1.3 O declive acentuado da vertente.
1.4 A resposta deve transmitir a ideia de
que se trata de sedimentos depositados
pelo rio durante os episódios de cheia.
1.5 A taxa de sedimentação é maior nos
locais correspondentes às anomalias
positivas.
1.6 A resposta deve reconhecer que o leito
de cheia é definido pelos limites da
planície de inundação.
1.7 c) […] diminuir […] longitudinal.
1.8 Alpiarça, Almeirim e Benfica do Ribatejo.
2. 2.1 a) F
b) F
c) V
d) V
e) F
f) V
2.2 A resposta deve reconhecer que
a caulinite é um mineral hidratado.
2.3 c) … da precipitação de sais
dissolvidos na água.
2.4 Aragonite.
2.5 b) […] estável […] arenitos.
2.6 A resposta deve conter a ideia de que
a meteorização dos granitos tende
a originar caulinite — pelo menos, nas
latitudes temperadas —, em particular,
por transformação da ortóclase.
3. 3.1 Ambas são falhas normais.
3.2 c) […] impermeáveis […] maior.
3.3 a) O nível freático aflora.
b) A descida do nível freático para lá da
extremidade interna das galerias.
3.4 Na intersecção da falha F1 com
a superfície topográfica.
3.5 c) … grande permeabilidade que os
caracteriza.
PARTE 2 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 123
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Nome: N.o: Turma: Data:


OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA

TESTE DE AVALIAÇÃO 2
EM 1AMBIENTES

1. O esquema da figura 1 evidencia a queda de material rochoso sobre uma área urbanizada a
meio de uma encosta.

Argilas margosas

Calcários
UNIDADE

Argilitos

Margas
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES

Arenitos

Fig. 1

1.1 Refira, relativamente às rochas estratificadas representadas na figura 1:


a) a sua origem;
b) a razão da sua inclinação;
c) em que medida essa inclinação favorece a queda de blocos.
1.2 Seleccione a alternativa que permite preencher correctamente os espaços em branco.
A água da chuva, ao infiltrar-se com relativa nos calcários, lubrificou a superfície
permeável da camada argilosa, o que terá contribuído para a queda de blocos.
a) […] facilidade […] muito.
b) […] facilidade […] pouco.
c) […] dificuldade […] muito.
d) […] dificuldade […] pouco.
1.3 Refira por que razão a intervenção humana relacionada com a urbanização do local representado
na figura 1 contribuiu para a instabilidade da encosta.
1.4 Indique uma solução de engenharia para evitar nova queda de blocos sobre a área urbanizada da
encosta.

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TESTE DE AVALIAÇÃO

2. O esquema seguinte representa um conjunto de transformações sequenciais de produtos


rochosos na Natureza.

5 Areias quartzosas Argilito

Arenito Ardósia
1 Quartzo + Minerais argilosos
4
Quartzito Micaxisto

Granito

3 Gnaisse

Magma 2

2.1 Identifique, pelo respectivo número (de 1 a 5), cada um dos processos seguintes:
a) metamorfismo;
b) diagénese;
c) fusão;
d) meteorização;
e) cristalização.
2.2 Indique qual dos processos mencionados na questão anterior ocorre:
a) mais à superfície;
b) a maior profundidade.
2.3 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
O magma representado no esquema é de origem e a sua composição é repre-
sentativa .
a) […] primária […] do manto.
b) […] primária […] da crosta.
c) […] secundária […] do manto.
d) […] secundária […] da crosta.
2.4 Mencione a rocha do esquema da figura 2 que resultou da:
a) compressão moderada de rochas sedimentares;
b) compactação e cimentação de sedimentos mais finos do que as areias;
c) recristalização de uma rocha constituída por grão de quartzo.
2.5 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
A sequência argilito-granito-argilito sugere que estas duas rochas são semelhantes quanto à…
a) … origem.
b) … textura.
c) … composição química.
d) … composição mineralógica.
2.6 Refira o que poderia concluir a partir da comparação dos minerais indicadores da ardósia, do
micaxisto e do gnaisse.
2.7 Esclareça o que significa, relativamente a um granito, a colocação do quartzo na base das séries
de Bowen.

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OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA

3. Os dados da tabela seguinte referem-se a um estudo efectuado na antiga mina de pirite (FeS2)
do Lousal (Grândola), com plantas da espécie Juncus effusus.
As plantas estudadas foram colhidas em lagoas de águas ácidas, onde vivem adaptadas a um meio
EM 1AMBIENTES

com Ph ⫽ 2,9 e muito rico em metais pesados, que elas acumulam nos caules e nas raízes. Com vista
a avaliar essa sua capacidade de bioacumulação, foram analisados, também, os solos onde se encon-
tram.
Nesta mina ocorriam, associados à pirite, outros sulfuretos, como a calcopirite (CuFeS2), a galena
(PbS) e a blenda (ZnS).
UNIDADE

A área mineira do Lousal está envolvida num grande projecto de recuperação ambiental, que inclui
uma descida à mina, cujas galerias inferiores ultrapassam os 400 metros de profundidade.
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES

METAIS SOLOS JUNCUS EFFUSUS


Lousal Valores de referência Lousal
Níveis de
Capacidade
toxicidade
Camada Camada Concentração Concentração Concentração de
para a
superficial subsuperficial média na raiz no caule bioacumulação
generalidade
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (E+F)/2)/
das plantas
/(A+B)/2
(mg/kg)
Cobre (Cu) 146 192 2-250 >20 568 245 2,41
Chumbo (Pb) 139 173 17-29 >100 170 42 0,68
Zinco (Zn) 232 1123 17-125 >300 1359 3641 3,69

3.1 Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes, relativas aos dados da
tabela.
a) Juncus effusus é excepcionalmente tolerante ao cobre, ao chumbo e ao zinco.
b) A raiz é o órgão da planta estudada onde os três metais analisados se concentram.
c) O chumbo é, dos três metais analisados, o mais abundante nos solos.
d) Juncus effusus tem maior afinidade com o cobre do que com o chumbo.
e) A mobilidade do chumbo é maior do que a do zinco, quando migram do solo
para a planta estudada.
f) A densidade dos metais explica a sua distribuição vertical nos solos analisados.
3.2 Identifique os aspectos do impacto ambiental associados à antiga mina do Lousal revelados pelos
dados.
3.3 Interprete a elevada concentração de cobre, chumbo e zinco nos solos analisados.
3.4 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
O quimismo das águas das lagoas referidas deve-se…
a) … à acção das chuvas ácidas.
b) … a processos de meteorização de sulfuretos.
c) … aos métodos que foram utilizados no tratamento do minério.
d) … à interacção de Juncus effusus com os materiais da escombreira.
3.5 Mencione o minério que era explorado na mina do Lousal.
3.6 Refira-se à potencial importância de Juncus effusus na recuperação de áreas mineiras abandonadas.
3.7 Esclareça, com base nos dados, a necessidade de se proceder à drenagem das galerias, para
possibilitar a concretização do projecto de descida à mina do Lousal.

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GUIÃO DIDÁCTICO

Interpretação das actividades laboratoriais

Unidade 2
PÁG. 51

Cristalização do sal
Os cristais de sal são maiores na segunda preparação, porque a evaporação foi muito mais lenta; ou seja,
houve tempo para que mais moléculas se juntassem, dando lugar a maiores cristais. Na Natureza, as formas
cristalinas mais desenvolvidas formam-se, também, quando os cristais têm tempo (e espaço) para crescer.
A forma cúbica reflecte a geometria da estrutura cristalina, mas, apesar, das afinidades com os minerais, o
sal cristalizado nesta actividade não se deve considerar um mineral, por não ter sido formado em condições
naturais.

PÁG. 65

Formação de hidrocarbonetos
Se a experiência foi bem-sucedida, surgiram bolhas gasosas e reflexos coloridos à superfície da água,
bem como se produziu um cheiro característico da decomposição dos restos orgânicos. Estas transforma-
ções resultam da actuação de microrganismos decompositores, em condições anaeróbias, para o que é
decisiva a contribuição da camada argilosa, ao impedir o contacto do ar com os detritos vegetais. Se não
forem obtidos os resultados desejados, passada uma semana, deve aguardar-se mais tempo e/ou aumen-
tar a temperatura a que a montagem está sujeita ou, ainda, refazer a montagem com maior quantidade de
matéria vegetal.
A formação de hidrocarbonetos, em condições naturais, passa, também, por transformações bioquími-
cas anaeróbias, numa fase inicial, ainda superficial, a que se seguirá uma evolução geoquímica, profunda,
na dependência do aumento da pressão e da temperatura.

PÁG. 67

Aprisionamento de petróleo
Por ser menos denso do que a água, o petróleo tende a subir no recipiente, até atingir a superfície. Isso
não se torna possível de um dos lados da folha de alumínio, devido à interposição de uma camada imper-
meável, argilosa, que aqui funciona como uma rocha de cobertura de um jazigo petrolífero. A areia, pelo
contrário, dada a sua permeabilidade, permite a circulação de petróleo e até o seu armazenamento nos
poros entre os grãos, comportando-se, assim, como as rochas-armazém, na Natureza.
A folha de alumínio, separando argila, de um lado, e areia do outro, representa uma falha.

PÁG. 97

Textura das rochas magmáticas


O arrefecimento da estearina fundida faz-se mais rapidamente junto às paredes do tubo. Na parte mais
interna, o calor é conservado, o que permite um crescimento lento e, portanto, maior de cristais de estearina.
O mesmo se passa com a cristalização magmática. Quando é lenta, os cristais acabam por diferenciar-se
a olho nu — textura fanerítica ou granular; pelo contrário se o arrefecimento é rápido, como sucede nas
rochas vulcânicas, os cristais ficam limitados no seu crescimento, podendo ter dimensão microscópica
— textura afanítica — ou não chegar sequer a formar-se — textura vítrea.

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OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA

PÁG. 117

Deformação das rochas


Nesta actividade, a caixa de deformação é um dispositivo que pretende recriar as tensões exercidas
EM 1AMBIENTES

sobre as rochas, na Natureza, aqui representadas pelas camadas das diversas substâncias utilizadas,
correspondendo a uma espessura real próxima dos 4 km (escala 1:100 000).
A mobilidade das paredes da caixa permite actuar sobre os materiais tanto por tracção como por com-
pressão, originando, naturalmente, diferentes estilos de deformação em ambos os casos.
No primeiro, formam-se falhas normais (distensivas), delimitando depressões e elevações sucessivas,
UNIDADE

assistindo-se a uma diminuição global de espessura do conjunto — subsidência. Esta é a situação que se
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES

verifica em certas zonas da crosta terrestre que se encontram em distensão, como as fronteiras divergentes
de placas.
Quando o dispositivo funciona em compressão, desenvolvem-se falhas inversas (compressivas) e dobras,
cujo plano axial vai tombando, à medida que o encurtamento é maior. A espessura do modelo vai aumen-
tando e as estruturas vão-se formando progressivamente da direita para a esquerda, indicando um sentido
de transporte do material, à semelhança do que sucede nas condições de evolução das cadeias monta-
nhosas, típicas das fronteiras convergentes de placas.
A sucessão apresentada (tracção seguida de compressão) pode ser explorada em termos de evolução
geodinâmica, ao sugerir que os sedimentos deformados no interior de um orógeno foram previamente
depositados e deformados numa bacia sedimentar criada por subsidência, tendo sido, depois, sujeitos a
compressão, por inversão do campo de tensões.

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SOLUÇÕES

Soluções

MANUAL PÁG. 68

1. 1.1 Gás natural.


Unidade 2
1.2 A permeabilidade das rochas-
PÁG. 50 -reservatório é maior.

1. Mineral: corpo natural constituído por 1.3 A resposta deve referir a função selante
elementos químicos que se combinam, não das rochas de cobertura.
sendo possível separar esses elementos; 1.4 As setas referem-se à movimentação
rocha: associação de minerais ou um só dos fluidos.
mineral que aflora em grandes extensões.
2. Interior da Terra: consolidação magmática, PÁG. 75
processos metamórficos, precipitação 1. 1.1 e — b — d — f — a — g — c.
a partir de soluções hidrotermais;
à superfície da Terra: precipitação a partir 1.2 a) Princípio da intersecção.
de águas superficiais, evaporação de águas b) Princípio da sobreposição.
superficiais, consolidação magmática 1.3 Formações 1 a 5.
e sublimação de gases vulcânicos.

PÁG. 80
PÁG. 54
1. 1.1 O quartzo forma-se a temperaturas mais
1. Composição química e estrutura cristalina. baixas.
2. a) 6,5 1.2 a) … por cristalização magmática.
b) 2,5 1.3. 1.3.1 a) Ligações químicas.
b) Átomos de oxigénio.
PÁG. 56
1.3.2 A composição química.
1. 1.1 Significa que, quando percutido, não parte
1.3.3 A tridimite e o quartzo são
segundo planos regulares e definidos.
minerais polimorfos.
1.2 a) Dureza.
2. 2.1 A resposta deve transmitir a ideia de
b) Cor variável. que o congelamento da água nos vazios
c) O sistema de cristalização trigonal. das rochas, devido a uma diminuição de
1.3 A resposta deve remeter para uma temperatura, provoca um aumento de
composição química sem elementos pressão.
densos. 2.2 Através da fracturação.
1.4 … a composição química e o sistema de 2.3 2.3.1 a) 1;
cristalização. b) 3;
c) 2.
PÁG. 61
2.3.2 A resposta deve evidenciar
1. Passagem dos sedimentos a rochas através a abundância de água e,
da desidratação, da compactação e da acessoriamente, as temperaturas
cimentação. relativamente elevadas que
2. Sedimentos. aceleram os processos químicos.

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OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA

3. 3.1 Tipos detrítico e biogénico. PÁG. 99


3.2 A resposta deve remeter para 1. 1.1 A resposta deve relacionar, por um lado,
a dimensão das argilas. a convergência tectónica com
EM 1AMBIENTES

3.3 a) … deltaico. o sobreespessamento da crosta e,


3.4 A resposta deve evidenciar o facto de os por outro lado, este facto com
arenitos com fósseis de ostras se o aumento da temperatura das rochas.
formarem debaixo de água, 1.2 Na medida em que a água diminui
contrariamente aos arenitos com raízes o ponto de fusão das rochas que aí se
UNIDADE

fósseis. encontram.
3.5 Os carvões da série B são mais 1.3 A resposta deve remeter para as zonas
UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES

evoluídos, devido à maior profundidade de rifte.


a que se encontram. 1.4 Assimilação magmática.
3.6 a — 1, 4, 5, 6; 1.5 a) … cristalização fraccionada seguida
b — 3, 4, 6; de diferenciação gravítica.
c — 1, 3, 4, 6.
1.6 3
4. 4.1 Era mesozóica.
2. 2.1 A mesma carga eléctrica e raio iónico
4.2 a) Climenídeos e Ceratites. semelhante.
b) Sepióides e Nautilóides. 2.2 a) Enstatite
4.3 Triásico e Cretácico. b) Enstatite
4.4 d) … não conter fósseis de c) Hiperstena ou ferro-hiperstena.
cefalópodes.
2.3 b) … isomorfos.
5. 5.1 a) Verdadeira
3. 3.1 Composição mineralógica.
b) Falsa
3.2 Textura
c) Falsa
3.3 Gabro
d) Verdadeira
3.4 Primeiro a olivina; depois, a piroxena.
e) Verdadeira
3.5 Olivinas-piroxenas-anfíbolas-biotite.
5.2 … da identidade paleontológica e da
sobreposição. 3.6 a) III

5.3 A resposta deve remeter para b) III


a existência de exosqueleto em todos 4. 4.1 Textura granular ou fanerítica e textura
eles. porfiróide.
4.2 Granitos e sienitos (quartzíferos).
PÁG. 95
4.3 b) … sienitos a partir de um magma
1. 1.1 a) I básico.
b) III 4.4 Assimilação magmática.
c) II 5. 5.1 a) II;
d) III b) III;
e) II c) I;
f) III d) II;
e) I.
5.2 a) … cristalizou em profundidade.

130 PARTE 2 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR

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SOLUÇÔES

PÁG. 115 4. 4.1 Devido, sobretudo, ao aumento da


temperatura e da pressão confinante.
1. 1.1 c) … tem os flancos com inclinações
diferentes. 4.2 A resposta deve remeter para a
compressão a que as rochas estão
1.2 Devido à erosão.
sujeitas nesses contextos tectónicos
1.3 A idade das camadas aumenta dos (convergência de placas).
flancos para o núcleo.
4.3 4 km
1.4 A resposta deve remeter para condições
4.4 a) 1
de elevada ductilidade no dobramento
(achatamento). b) 3
1.5 A dobra foi gerada por compressão,
ao passo que as falhas foram geradas PÁG. 129
por distensão (são falhas distensivas 1. 1.1 E — C — D — A — B
ou normais).
1.2 Metamorfismo de contacto.

PÁG. 119
1.3 Mármore
1.4 d) … a participação de fluidos nas
1. 1.1 A resposta deve transmitir a ideia de
transformações metamórficas.
que se trata de uma falha inversa.
1.2 A resposta deve remeter para a erosão.
PÁG. 132
1.3 Os resultados da sondagem de
prospecção S2 sugerem a inexistência 1. 1.1 Metamorfismo regional.
de carvão na região prospectada. 1.2 A resposta deve remeter para a acção
1.4 Cerca de 15 metros. de compressões tectónicas associadas
aos processos orogénicos.
1.5 O tecto desceu em relação ao muro.
1.3 O grau de metamorfismo aumenta de
2. 2.1 a) A — antiforma; este para oeste.
B — sinforma.
1.4 … granitos.
b) A — anticlinal;
B — sinclinal. 2. 2.1 Silimanite.

2.2 D) … compressiva e orientação 2.2 A silimanite encontra-se na parte mais


este-oeste. interna da aureola de metamorfismo,
isto é, está mais próximo da fonte de
2.3 a) Horizontal. calor (a intrusão granítica moscovítica)
b) Norte-sul. 2.3 b) …temperatura dos dois magmas
3. 3.1 A — Falha de desligamento graníticos.
B — Falha inversa ou compressiva 2.4 O grau de metamorfismo diminui de I
3.2 a) B para III e de III para V aumenta.

b) D 2.5 Corneanas (pelíticas).

c) B 3. 3.1 a) A

d) A b) C

e) C c) B

f) A 3.2 A resposta deve referir a influência


predominante da temperatura nos
3.3 c) … cadeia montanhosa recente. processos metamórficos.
3.3 … ardósia, filito, micaxisto, gnaisse
e corneana.

PARTE 2 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 131


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OBTENÇÃOTERRESTRES
DE MATÉRIA

3.4 A resposta deve associar a fusão do 5. A relação entre a orientação das tensões
basalto e do granito, respectivamente, e a orientação de planos de descontinuidades
a formação dos magmas primários no interior das rochas.
e secundários e, por outro lado,
EM 1AMBIENTES

transmitir a ideia de que, fundindo


o basalto a maior temperatura,
4 DOC.
PÁG. 137
a profundidade a que ocorre a fusão
será maior para os magmas basálticos. 1. Ardósias
2. A resposta deve transmitir a ideia de que as
UNIDADE

CTSA ardósias são rochas de baixo grau de


UNIDADE 2 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES

metamorfismo.
1 DOC. 3. A fraca recristalização (ou o baixo grau de
PÁG. 134 metamorfismo).

1. Porque não são naturais. 4. a) … foliação.

2. A resposta deve remeter para temperaturas


de formação da ordem da que é indicada, TESTE DE AVALIAÇÃO 2
no texto, para o ETS 10.
3. A resposta deve relacionar a existência de 1. 1.1 a) Origem sedimentar.
espaços na estrutura cristalina com a b) Deformação
possibilidade de aí ficarem retidas as
c) A resposta deve transmitir a ideia
moléculas gasosas produzidas pelos
de que a inclinação dos estratos
aparelhos de ar condicionado, que são
coincide com a inclinação da
nocivas à camada de ozono.
encosta.
4. b) … remover o cálcio da água de lavagem.
1.2 b) […] facilidade […] pouco.
1.3 A resposta deve conter a ideia da
2 DOC.
ruptura do declive da encosta.
PÁG. 135
1.4 A resposta pode referir qualquer tipo
1. Era paleozóica. de obra de contenção.
2. «magmas resultantes de material de 2. 2.1 a) 1
composição crustal». b) 5
3. O texto sugere que alguns desses magmas c) 2
terão tido origem no manto superior.
d) 4
4. A textura fanerítica.
e) 3
5. A resposta deve remeter para a grande
energia envolvida no transporte dos 2.2 a) Meteorização.
sedimentos glaciários. b) Fusão.
2.3 d) […] secundária […] da crosta.
3 DOC.
2.4 a) Ardósia.
PÁG. 136
b) Argilito.
1. Metamórficas. c) Quartzito.
2. Reflecte-se na elevada percentagem de 2.5 c) … composição química.
sílica (60%).
2.6 Poderia concluir-se que o grau de
3. c) … elasticidade das rochas e elas metamorfismo aumenta da ardósia para
revelaram um comportamento frágil. o micaxisto e deste para o gnaisse.
4. A direcção perpendicular à estratificação.

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SOLUÇÔES

2.7 Significa que o quartzo é, dos minerais


comuns do quartzito, o último a
cristalizar ou aquele que se forma a
temperaturas mais baixas.
3. 3.1 a) V
b) F
c) F
d) V
e) F
f) V
3.2 A resposta deve conter a ideia da
poluição das águas e dos solos.
3.3 A resposta deve relacionar esse dado
com a presença de calcopirite, galena e
blenda, respectivamente.
3.4 b) … a processos de meteorização de
sulfuretos.
3.5 Pirite
3.6 A resposta deve transmitir a ideia de
que a planta em causa pode ajudar na
descontaminação de áreas enriquecidas
em metais pesados, dada a sua
capacidade de bioacumulação,
relativamente a essas substâncias.
3. A resposta deve relacionar a existência
das lagoas de águas ácidas com a
posição elevada do nível freático.

PARTE 2 GEOLOGIA GUIÃO DO PROFESSOR 133


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Nome: N.o: Turma: Data:


OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA

TESTE DE AVALIAÇÃO 3
DE1RECURSOS

1. A sequência de esquemas da figura 1 traduz a evolução de um litoral arenoso sujeito a erosão


acelerada.

(I) Antes do paredão


UNIDADE
UNIDADE 3 EXPLORAÇÃO SUSTENTADA

(II) Paredão construído

(III) Dois a quatro anos mais tarde

(IV) Dez a sessenta anos mais tarde

Fig. 1

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TESTE DE AVALIAÇÃO

1.1 Indique uma evidência que sugira estar representado, no esquema I, um litoral em erosão.
1.2 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
O paredão que surge no esquema II contribuiu para o da praia, na medida em
que a troca de areias entre a duna e a praia.
a) […] alargamento […] facilitou.
b) […] estreitamento […] facilitou.
c) […] alargamento […] dificultou.
d) […] estreitamento […] dificultou.
1.3 Refira o que se terá passado para que ocorresse a queda da casa representada no esquema III.
1.4 Seleccione a opção que preenche correctamente os espaços em branco.
A necessidade de se construir um paredão mais alto (esquema IV) tem que ver com
de energia das ondas na zona de rebentação, decorrente do facto de a profundidade do fundo
arenoso ter .
a) […] o aumento […] diminuído.
b) […] o aumento […] aumentado.
c) […] a diminuição […] diminuído.
d) […] a diminuição […] aumentado.
1.5 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
O ritmo acelerado a que se verifica a erosão costeira, na situação representada, é especialmente
favorecido…
a) … pelo declive das dunas.
b) … pela fracturação da arriba.
c) … pela natureza arenosa do litoral.
d) … pela inclinação dos estratos arenosos.

2. Nos Estados Unidos, o Grand Canyon, escavado pelo rio Colorado, constitui um dos mais belos
e elucidativos cortes geológicos da Terra, encontrando-se esquematizado, com algumas adap-
tações, na figura 2. Do lado direito da figura, é feita referência ao registo fóssil.

Fósseis
a1 marinhos
Icnofósseis
PÉRMICO b1 (pegadas de
anfíbios)
c1
b2 Insectos
conservados
PALEOZÓICO

b3
CARBÓNICO Abundantes
b4 fósseis
SUPERIOR
vegetais
c2
CARBÓNICO
a2
INFERIOR Fósseis
DEVÓNICO a3 a4 marinhos
CÂMBRICO c3
b5
PRÉ CÂMBRICO
PRÉ-CÂMBRICO
Rio
Colorado
a1, a2, a3, a4 – Calcários e d Sem fósseis
b1, b2, b3, b4, b5 – Arenitos
c1, c2, c3 – Argilitos
d – «Xistos de Vishnu»
e – «Série do Grand Canyon»
f
f – Granito
Fig. 2

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OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA

2.1 Mencione, de entre as rochas representadas no corte, três que pertençam a grupos de rochas
diferentes, tendo em conta a sua origem.
2.2 Refira a razão que permite afirmar que, desde o início da Era Paleozóica, a região do Grand Canyon
é estável sob o ponto de vista tectónico.
DE1RECURSOS

2.3 Considere os seguintes acontecimentos da história geológica da região do Grand Canyon.


A — Formação da «Série do Grand Canyon».
B — Intrusão granítica.
C — Sedimentação durante a era paleozóica.
UNIDADE

D — Deformação da «série do Grand Canyon».


UNIDADE 3 EXPLORAÇÃO SUSTENTADA

E — Erosão fluvial causada pelo rio Colorado.


F — Formação dos «xistos de Vishnu».
G — Erosão pré-câmbrica dos «xistos de Vishnu» e da «série do Grand Canyon».
2.3.1 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.
A sequência cronológica destes acontecimentos geológicos, do mais antigo para o mais
recente, foi…
a) … B — A — F — D — G — E — C.
b) … F — B — A — D — G — C — E.
c) … B — F — A — G — D — C — E.
d) … F — A — B — G — D — E — C.
2.4 Identifique, pelas respectivas referências, as rochas do corte em que é admissível, com base nos
dados, a existência de fósseis de trilobites.
2.5 Apresente uma razão para a ausência de fósseis nos «xistos de Vishnu» (d).
2.6 Refira o tipo de substâncias do meio ambiente que permitiram, durante o Pérmico, a fossilização
por conservação dos insectos encontrados na formação b2.
2.7 Identifique uma evidência de deformação frágil das rochas no corte geológico da figura 2.

3. Os dados que a seguir se apresentam dizem respeito a um estudo sobre susceptibilidade à


contaminação das águas subterrâneas do concelho de Albufeira, realizado por investigadores da
Universidade do Algarve. No referido estudo, foram consideradas, separadamente, as influências
da profundidade do nível freático (foram usados os menores valores de profundidade dos últi-
mos anos), da litologia e do tipo de ocupação do solo. Na tabela abaixo, estão resumidos os
dados relativos a estes parâmetros, para quatro locais do concelho (A, B, C e D).
Da combinação das três características referidas, resultou um mapa de susceptibilidade à
contaminação das águas subterrâneas do concelho de Albufeira que se encontra representado
na figura 3 e onde estão referenciados, para além dos locais A, B, C e D, os valores da concen-
tração de nitrato (NO3ⴚ), medidos em águas subterrâneas de poços e furos distribuídos por
todo o concelho.
Os valores máximo recomendado e máximo admissível da concentração de nitrato em águas
para consumo humano são, respectivamente, 25 mg/L e 50 mg/lL

PROFUNDIDADE
TIPO
LOCAL DO NÍVEL FREÁTICO LITOLOGIA
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
(METROS)
A 23 a 30,5 Conglomerados e argilas Agricultura tradicional
Agricultura tradicional
B 9 a 12 Calcários carsificados
(pomares de sequeiro)
C 23 a 30,5 Calcários carsificados Cultura intensiva de citrinos
Agricultura tradicional
D 0 a 4,5 Aluviões
(pomares de sequeiro)

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TESTE DE AVALIAÇÃO

182 184 186 188 190 192 194 196 198 200 202 204

30 30

28 28

26 26

24 24

Paderne
22
Tunes 22
C

20 20

B
A Boliqueime
Es piche
18 Guia 18
de

Ferreiras
b eira
Ri

16 16

Ri
be
ir
14 a 14
da
ALBUFEIRA Qu
ar
D te
ir
a
Oceano Atlântico
12 12

10 10

182 184 186 188 190 192 194 196 198 200 202 204


Índice de susceptibilidade mg/l NO3
20 a 50 50 a 70 70 a 80 100 a 250 50 a 100 25 a 50 0 a 25
0 2000 km
Aumento da susceptibilidade

Fig. 3

3.1 Transcreva a opção que completa correctamente a frase seguinte.


Os valores da profundidade do nível freático considerados na tabela foram definidos em condições
de…
a) … esgotamento dos aquíferos.
b) … reduzida recarga dos aquíferos.
c) … máxima saturação dos aquíferos.
d) … mínima espessura da zona saturada dos aquíferos.
3.2 Seleccione a alternativa que permite preencher correctamente os espaços em branco.
As áreas do concelho de Albufeira onde é maior a susceptibilidade à contaminação das águas
subterrâneas são aquelas em que o substrato geológico é permeável, o que
a infiltração de águas contaminadas pelas actividades humanas.
a) […] mais […] facilita.
b) […] menos […] facilita.
c) […] mais […] dificulta.
d) […] menos […] dificulta.

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OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA

3.3 Refira a razão que explica os valores mais altos de concentração de nitratos assinalados no mapa
da figura 3.
3.4 Identifique o sector do mapa da figura 3 onde as águas subterrâneas se mostram mais poluídas,
de acordo com os dados.
DE1RECURSOS

3.5 Esclareça se o mapa de susceptibilidade da figura 3 está em conformidade com os dados relati-
vos à composição química das águas subterrâneas, na área próxima do local A.
3.6 Seleccione a alternativa que permite preencher correctamente os espaços.
Enquanto não houver dados analíticos no local C, o consumo de água subterrânea nesse local é
UNIDADE

, tendo em conta que que ela contenha um elevado teor de


UNIDADE 3 EXPLORAÇÃO SUSTENTADA

nitrato.
a) […] aceitável […] se pode prever.
b) […] inaceitável […] se pode prever.
c) […] aceitável […] não se pode prever.
d) […] inaceitável […] não se pode prever.
3.7 Indique o local (A, B, C ou D) do mapa da figura 3 em que o índice de susceptibilidade:
a) é mais influenciado pelo tipo de ocupação do solo.
b) é menos influenciado pela posição do nível freático.
3.8 Transcreva apenas a opção que completa correctamente a frase seguinte.
Uma razão para a salinização dos aquíferos costeiros da região é…
a) … a descida do nível do mar.
b) … o aumento da sedimentação no litoral.
c) … o consumo excessivo de água subterrânea.
d) … a criação de zonas de recarga artificial desses aquíferos.

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GUIÃO DIDÁCTICO

Interpretação das actividades laboratoriais

Unidade 3
PÁG. 169

Porosidade
A porosidade expressa o volume de vazios num sedimento ou numa rocha. Nesta actividade a água des-
pejada em cada garrafão vai ocupar os vazios entre os sedimentos, permitindo medir o volume de ar inter-
granular.
O valor da porosidade de cada sedimento obtém-se, portanto, pelo quociente X/4L, sendo X o volume
de água (em litros) utilizado em cada garrafão.
Num aquífero, é a porosidade que permite a retenção da água; daí a sua importância no armazenamen-
to dos recursos hídricos subterrâneos.
Se o fundo dos garrafões estivesse rasgado, poderia avaliar-se a velocidade de escoamento da água
através do sedimento que é, afinal, uma medida da permeabilidade.

PÁG. 171

Aquíferos cativos
O dispositivo montado pretende representar as condições que levam à existência de aquíferos cativos,
na Natureza, e a forma como a água subterrânea se comporta nesses aquíferos. A camada arenosa, confi-
nada entre duas unidades impermeáveis, corresponde ao aquífero, cuja zona de recarga é a parte da
superfície por onde se faz a entrada de água. Esta infiltra-se, devido à permeabilidade da areia e fica sob
pressão entre as duas camadas argilosas. Por essa razão, quando o tubo de vidro é introduzido, sobe atra-
vés dele e brota sob a forma de um pequeno jacto, até que a sua pressão se anule, estabilizando num nível
igual ao nível a que se encontra na camada arenosa (nível piezométrico), à semelhança do que se passa
com os furos de captação de água, nestas condições hidrológicas.

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OBTENÇÃOGEOLÓGICOS
DE MATÉRIA

Soluções
DE1RECURSOS

MANUAL 3.5 A resposta deve remeter para razões


de ordem económica; a exploração
Unidade 3 do minério deixou de ser rendível.
3.6 a) Granito.
PÁG. 172
b) Mármore.
UNIDADE

1. 1.1 A resposta deve conter uma das


c) Calcário.
UNIDADE 3 EXPLORAÇÃO SUSTENTADA

seguintes ideias: o aquífero representado


não se encontra superiormente limitado 4. 4.1 A saúde e a actividade agrícola.
por uma formação impermeável; a água, 4.2 O risco radiológico.
no interior do aquífero, está à pressão
4.3 Pelo grande volume de resíduos
atmosférica.
perigosos armazenados.
1.2 I — Zona de aeração ou zona
4.4 A resposta deve apontar para as
não-saturada; II — Zona saturada.
concentrações elevadas de urânio
1.3 1 — Ar; 2 — Sedimento; 3 — Água. que ocorrem nas rochas daquela região.
1.4 A linha de água secou. 4.5 Na medida em que a exploração fará
1.5 a) … da infiltração. diminuir a quantidade de urânio no
substrato geológico, reduzindo, assim,
a radioactividade natural.
PÁG. 181
5. 5.1 b) … cativo.
1. 1.1 A lenha.
5.2 Do lado esquerdo, em cima, na área
1.2 Energia solar. entre os afloramentos de rochas
1.3 A resposta deve referir a escassez impermeáveis.
destes recursos e causas de natureza 5.3 A resposta deve transmitir a ideia de
ecológica. que a água está sob pressão, no
1.4 b) … não produzirem gases de estufa. aquífero, e que ela sobe até à cota do
2. 2.1 Central Geotérmica do Pico Vermelho ou nível piezométrico, que é superior à da
Central Geotérmica da Ribeira Grande. superfície topográfica, no local da
captação.
2.2 A resposta deve enquadrar a ilha de São
Miguel numa região vulcânica ou de 5.4 A resposta deve remeter para
rifte ou de dorsal oceânica ou, ainda, a impermeabilização da zona de
de elevado gradiente geotérmico. recarga, devida à construção e/ou para
o consumo crescente da água
2.3 e) … os empreendimentos geotérmicos subterrânea, devido à fixação da
limitam-se ao domínio das baixas população.
entalpias.
6. 6.1 B Devido à contaminação com
2.4 C-D-B-E-A fertilizantes induzida no aquífero
3. 3.1 a) … minerais. correspondente, como resultado da
3.2 A resposta deve remeter para actividade agrícola.
a ocorrência de processos geológicos 6.2 A exploração pecuária.
que determinaram a concentração de 6.3 Aquífero calcário — A
minerais com interesse económico. Aquífero arenítico — B
3.3 a) Neves-Corvo. 6.4 É a porosidade que permite
b) Urgeiriça. o armazenamento da água.
3.4 Porque é possível extrair dele o cobre, 7. 7.1 «Capacidade de armazenamento
de forma economicamente rendível. reduzida».
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SOLUÇÔES

7.2 a) A resposta deve remeter para 5. Na medida em que as aproximações do nível


a sazonalidade, nomeadamente, freático à superfície sugerem maior risco de
para variações pluviométricas. contaminação.
b) A resposta deve remeter para 6. A composição química das águas
a heterogeneidade do aquífero, que subterrâneas locais.
é do tipo fissurado.
7.3 A resposta deve referir que, durante as
TESTE DE AVALIAÇÃO 3
épocas de adubação, o teor de nitratos
das águas subterrâneas aumenta.
1. 1.1 A resposta deve remeter para o perfil
7.4 a) … infiltração, seguida de circulação abrupto da duna.
lateral das águas subterrâneas.
1.2 D […] estreitamento […] dificultou.
CTSA 1.3 A resposta deve referir que as ondas
passaram por cima do paredão,
1 DOC. erodindo a base da duna.
PÁG. 186 1.4 B […] o aumento […] aumentado.
1. 1988. 1.5 c) … pela natureza arenosa do litoral.
2. A exploração foi subterrânea e superficial. 2. 2.1 Granito (magmáticas), xistos
(metamórficas) e calcários, arenitos
3. A construção e o consequente funcionamento
ou argilas (sedimentares).
de um centro de artesanato, um centro de
recepção de visitantes, uma albergaria, um 2.2 A resposta deve remeter para a
restaurante, um auditório e um museu de horizontalidade das rochas paleozóicas.
arqueologia industrial mineira. 2.3 2.3.1 b) … F — B — A — D — G — C — E.
4. Um centro Ciência Viva, um centro de 2.4 a 1, a 2, a 4, c 3
interpretação, como parte integrante de um 2.5 Deverá ser referida uma das seguintes
projecto de descida à mina e um centro de razões: a ausência de partes duras nos
documentação e estudos avançados em organismos pré-câmbricos ou
Geologia e Engenharia de Minas. a deformação intensa que as rochas
5. A resposta pode referir a dinamização da daquela idade poderão apresentar.
economia local, relacionada com o fluxo de 2.6 Resinas (ou âmbar).
visitantes, a criação de emprego e a fixação
da população. 2.7 A falha que afectou as rochas
pré-câmbricas.

2 DOC. 3. 3.1 c) … máxima saturação dos aquíferos.


PÁG. 187 3.2 a) […] mais […] facilita.

1. Ao potencial contaminante dos cemitérios 3.3 A resposta deve remeter para a


relativamente às águas subterrâneas. utilização excessiva de adubos.

2. A resposta deve transmitir a ideia de que 3.4 A margem esquerda da ribeira de


essa localização favorece a contaminação Espiche, próximo da foz.
das águas subterrâneas, dado que o nível 3.5 A resposta deve referir o facto de as
freático se encontra a cotas inferiores. águas subterrâneas apresentarem aí
3. O elevado grau de meteorização do granito, baixos teores de nitratos e que esse dado
a baixa percentagem de minerais argilosos está de acordo com o índice de suscepti-
que ele contém e a existência de uma falha bilidade estimado para aquela área.
atravessando a área considerada. 3.6 b) […] inaceitável […] se pode prever
4. A resposta deve remeter para as variações 3.7 a) C; b) C
que, ao longo do ano, se vão verificando na 3.8 c) … o consumo excessivo de água
relação infiltração/evaporação. subterrânea.
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142
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PARTE 3
REGISTOS
DO PROFESSOR

CALENDÁRIO 144

HORÁRIO DO PROFESSOR 147

REGISTO DE SUMÁRIOS 148

AS TURMAS 150

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO 151

AVALIAÇÃO DO JOGO DE SIMULAÇÃO 152

AVALIAÇÃO DE TRABALHO LABORATORIAL 153

AVALIAÇÃO DE PESQUISAR E DIVULGAR 154

REGISTO DE FICHA DE AVALIAÇÃO 155

REGISTO DE AVALIAÇÃO DE TRABALHOS DE CASA 156

143
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REGISTOS DO PROFESSOR

Calendário

1.º Período

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

1 1 1 1 FERIADO

2 2 2 2

3 3 3 3

4 4 4 4

5 5 FERIADO 5 5

6 6 6 6

7 7 7 7

8 8 8 8 FERIADO

9 9 9 9

10 10 10 10

11 11 11 11

12 12 12 12

13 13 13 13

14 14 14 14

15 15 15 15

16 16 16 16

17 17 17 17

18 18 18 18

19 19 19 19

20 20 20 20

21 21 21 21

22 22 22 22

23 23 23 23

24 24 24 24

25 25 25 25 FERIADO

26 26 26 26

27 27 27 27

28 28 28 28

29 29 29 29

30 30 30 30

31 31

144 PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR

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REGISTOS DO PROFESSOR

2.º Período

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL

1 FERIADO 1 1 1

2 2 2 2

3 3 3 3

4 4 4 4

5 5 5 5

6 6 6 6

7 7 7 7

8 8 8 8

9 9 9 9

10 10 10 10

11 11 11 11

12 12 12 12

13 13 13 13

14 14 14 14

15 15 15 15

16 16 16 16

17 17 17 17

18 18 18 18

19 19 19 19

20 20 20 20

21 21 21 21

22 22 22 22

23 23 23 23

24 24 24 24

25 25 25 25 FERIADO

26 26 26 26

27 27 27 27

28 28 28 28

29 29 29 29

30 30 30

31 31

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 145


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REGISTOS DO PROFESSOR

3.º Período

ABRIL MAIO JUNHO JULHO

1 1 FERIADO 1 1

2 2 2 2

3 3 3 3

4 4 4 4

5 5 5 5

6 6 6 6

7 7 7 7

8 8 8 8

9 9 9 9

10 10 10 FERIADO 10

11 11 11 11

12 12 12 12

13 13 13 13

14 14 14 14

15 15 15 15

16 16 16 16

17 17 17 17

18 18 18 18

19 19 19 19

20 20 20 20

21 21 21 21

22 22 22 22

23 23 23 23

24 24 24 24

25 FERIADO 25 25 25

26 26 26 26

27 27 27 27

28 28 28 28

29 29 29 29

30 30 30 30

31 31

146 PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR

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REGISTOS DO PROFESSOR

Horário do professor
SALA
6.ª FEIRA
SALA
5.ª FEIRA
SALA
4.ª FEIRA
SALA
3.ª FEIRA
SALA
2.ª FEIRA
DIAS

Observações:
HORAS

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 147


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REGISTOS DO PROFESSOR

Registos de sumários

AULA N.º DATA SÍNTESE DA AULA OBSERVAÇÕES

148 PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR

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REGISTOS DO PROFESSOR

AULA N.º DATA SÍNTESE DA AULA OBSERVAÇÕES

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 149


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REGISTOS DO PROFESSOR

As turmas Turma:

150 PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR

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REGISTOS DO PROFESSOR

Ficha de identificação do aluno

IDENTIFICAÇÃO

Nome: N.º: Turma:

Data de nascimento: / / Naturalidade:

Com quem vive: FOTO


Nome do Pai:

Idade: Habilitações literárias:

Profissão: Contacto:

Nome da Mãe:

Idade: Habilitações literárias:

Profissão: Contacto:

Morada:

ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

Nome: Contacto:

Grau de parentesco: Habilitações literárias:

INTERESSES DO ALUNO

Eu estudo... Diariamente. Raramente. Nas vésperas dos testes. Nunca.

Estudo em casa... Sim. Não.

Gosto de estudar... Sozinho. Em grupo.

Tenho ajuda a estudar... Sim. Não.

Costumo consultar livros na biblioteca... Sim. Não.

As minhas disciplinas preferidas são:

Nos meus tempos livres, gosto de

Outras informações pessoais relevantes...

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 151


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REGISTOS DO PROFESSOR

152
PARTE
3
Alunos
Critérios/

Nome:
Indicadores

Escola:

REGISTOS
1. Atitude perante o trabalho:

DO
1.1 Respeita a opinião dos outros.

PROFESSOR
1.2 Emite opiniões fundamentadas.

1.3 Documenta-se cientificamente


para interpretar a personagem.

2. Análise do documento:

2.1 Faz uma apreciação crítica


da personagem.

2.2 Discute a relevância do documento


em relação à problemática inicial.
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3. Discussão do trabalho desenvolvido:

3.1 Apresenta a personagem de forma


coerente e estruturada.
Ano:

3.2 Emite opiniões fundamentadas,


de forma pertinente e crítica.
Avaliação do jogo de simulação

3.3 Apresenta propostas originais


para a solução do problema inicial.

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4. Avaliação do trabalho desenvolvido:
Turma:

4.1 Auto-avalia o trabalho de forma


criteriosa, mediante o preenchimento
de grelhas.
4.2 Avalia de forma criteriosa o trabalho
N.o:

dos colegas, mediante o preenchimento


de grelhas.

Avaliação final da actividade laboratorial

NS — Não satisfatório S — Satisfatório B — Bom MB — Muito bom


Alunos
Critérios/

Nome:
Indicadores
Escola:
1. Demonstra que:

1.1 Manuseia correctamente o material.

1.2 Domina as técnicas laboratoriais


implícitas.

1.3 Executa com rigor o procedimento


proposto.

1.4 Executa o procedimento no tempo


previsto.

1.5 Organiza eficazmente os registos


a efectuar.
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2. No decorrer da aula:

2.1 Cumpre regras de segurança


no laboratório.
Ano:

2.2 Mantém o local de trabalho limpo


e organizado.
Avaliação de trabalho laboratorial

2.3 Usa equipamento de protecção.

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Turma:

3. Elabora o relatório:

PARTE
3
3.1 Utilizando linguagem científica
apropriada.
N.o:

3.2 Apresentando no prazo previsto.

REGISTOS
DO
Avaliação final da actividade laboratorial

NS — Não satisfatório S — Satisfatório B — Bom MB — Muito bom

PROFESSOR
153
REGISTOS DO PROFESSOR
REGISTOS DO PROFESSOR

154
PARTE
3
ALUNOS/GRUPO DE ALUNOS

ITENS A AVALIAR TABELA DE CLASSIFICAÇÃO

REGISTOS
DO
1 — Comunicação pouco interessante.
1. Interesse da comunicação (oral ou escrita) 2 — Comunicação mais ou menos interessante.
3 — Comunicação muito interessante.

1 — Sem criatividade e sem originalidade.

PROFESSOR
2 — Com criatividade e sem originalidade
2. Criatividade e originalidade
ou sem criatividade e com originalidade.
3 — Com criatividade e com originalidade.

1 — Baixo grau de pesquisa.


3. Grau de pesquisa 2 — Razoável grau de pesquisa.
3 — Elevado grau de pesquisa.

1 — Utilização frequente de incorrecções


na comunicação em língua portuguesa.
2 — Utilização pontual de incorrecções
4. Utilização correcta da língua portuguesa
na comunicação em língua portuguesa.
3 — Ausência de incorrecções na comunicação
lOMoARcPSD|12734816

em língua portuguesa.

1 — Utilização frequente de linguagem científica


incorrecta.
5. Utilização de linguagem científica correcta 2 — Utilização pontual de linguagem científica
incorrecta.
3 — Utilização de linguagem científica correcta.

1 — Apresentação pouco dinâmica.


Avaliação de pesquisar e divulgar

6. Dinâmica da apresentação 2 — Apresentação com alguma dinâmica.


3 — Apresentação muito dinâmica.

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1 — A apresentação não motivou o público-alvo.
2 — A apresentação motivou medianamente
7. Eficácia junto ao público-alvo o público-alvo.
3 — A apresentação motivou significativamente
o público-alvo.

TOTA L 20
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REGISTOS DO PROFESSOR

Registo de ficha de avaliação

Escola:
Ficha n.o: Turma: Data: / /

QUESTÃO
COTAÇÃO
TOTAL

N.º - NOME
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

0 — 9,4 10 — 13,4 13,5 — 17,4 17,5 — 20

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 155


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REGISTOS DO PROFESSOR

Registo de avaliação de trabalhos de casa

º Ano Turma º Período

TPC
TOTAL
DATA

Avaliação
S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval. S/N Aval.
N.º Nome

156 PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR

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REGISTOS DO PROFESSOR

Notas do professor

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 157


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REGISTOS DO PROFESSOR

Notas do professor

158 PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR

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REGISTOS DO PROFESSOR

Notas do professor

PARTE 3 REGISTOS DO PROFESSOR 159


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O Livro do professor Planeta com Vida de Biologia e Geologia,


destinado ao 11.º ano de escolaridade, do Ensino Secundário,
é uma obra colectiva, concebida e criada pelo Departamento
de Investigações e Edições Educativas da Santillana-Constância,
sob a direcção de Sílvia Vasconcelos.

EQUIPA TÉCNICA
Chefe de Equipa Técnica: Teresa Coelho
Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião
Ilustrações: Leonor Antunes
Paginação: Teresa Elda Santos
Documentalista: Luísa Rocha
Revisão: Ana Felícia e Catarina Pereira

EDITORES
Ana Duarte e Orlando Almeida

© 2008

Rua Mário Castelhano, 40 – Queluz de Baixo


2734-502 Barcarena, Portugal

APOIO AO PROFESSOR
Tel.: 214 246 901
apoioaoprofessor@santillana.com

APOIO AO LIVREIRO
Tel.: 214 246 906
apoioaolivreiro@santillana.com

Internet: www.santillana.pt

Impressão e Acabamento: DPS – Digital Printing Services

ISBN: 978-972-761-759-3
C. Produto: 531 011 401

1.ª Edição
3.ª Tiragem

Depósito Legal: 270476/08

A cópia ilegal viola os direitos dos autores.


Os prejudicados somos todos nós.

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