Edição 1.
418 - 12 a 18 de julho de 2023
Exclusivo
Avanço do Parkinson leva Lúcio Flávio Pinto a anunciar
retirada do jornalismo diário
n Um dos mais importantes
jornalistas do Brasil e do mundo
nos últimos 50 anos e, de longe,
o maior e mais celebrado da
Amazônia, Lúcio Flávio Pinto
anunciou em 8/7 que está se
retirando do jornalismo diário em
decorrência do avanço implacá-
vel do Mal de Parkinson, com o
qual foi diagnosticado em 2018
e que até aqui ele enfrentara
sem o comprometimento de seu
trabalho jornalístico. Só que esse
dia acabou chegando. Quando,
na madrugada daquele dia, ele se
deu conta do erro grosseiro que
cometeu em matéria publicada
em seu blog, viu que a doença fi-
nalmente começava a vencer sua
cognição. E teve a certeza de que
Fabio Turci lança podcast sobre “pessoas invisíveis” na sociedade
n Fabio Turci lançou nesta quar-
ta-feira (12/7) o Existo Podcast,
o risco de continuar na ativa seria
imenso e poderia comprometer
Lúcio Flávio Pinto
que conta histórias de luta de
pessoas marginalizadas, “invisí-
veis” na sociedade. O projeto,
que será publicado às quartas-
-feiras, estará também disponível
em vídeo. O podcast apresenta
a vida e a trajetória de pessoas
LGBTQIAP+, negras, com defi-
ciência, periféricas, em situação
de rua, refugiadas, entre outras.
Elas contarão suas histórias em
episódios de 30 a 40 minutos.
u As gravações foram feitas nas
ruas, em áreas de vulnerabilidade
social. Sob um olhar empático,
Turci busca dar voz a grupos
minorizados na sociedade bra-
sileira: “Há pessoas que a socie-
dade não enxerga ou que julga
sem conhecer. Mas, a partir do
momento em que ouvimos as
as décadas de credibilidade que
acumulou por seu trabalho sério
histórias de vida dessas pessoas,
é impossível não se emocionar.
Aí, os estereótipos e precon-
ceitos dão lugar ao respeito e
à admiração. Esse é o objetivo
fundamental do podcast”.
u O Existo Podcast é a continua-
ção do trabalho e da trajetória de
Turci sobre a luta contra a discri-
minação em geral. Ele foi por 23
anos repórter e apresentador na
TV Globo e no período em que
atuou como correspondente em
Nova York vivenciou experiências
que aumentaram sua percepção
sobre o tema.
u O podcast contará histórias
como a de Daniela e da filha,
Isabella, cujas vidas mudaram
drasticamente quando a criança
passou a demonstrar sua trans-
e incansável, sobretudo na defe-
sa da Amazônia. Teve a grandeza
e a humildade de reconhecer
que não poderia mais continuar e
tomou a difícil decisão de pôr fim
a um ciclo longevo, que o trans-
formou num dos profissionais
mais reconhecidos e premiados
nacional e internacionalmente.
u “Continuarei a acompanhar o
dia a dia do Pará, da Amazônia,
do Brasil e do mundo. Agora,
como espectador, um especta-
dor ainda comprometido com o
meu tempo, mesmo que este já
não seja exatamente meu”, disse
ele à repórter Dedé Mesquita,
em entrevista exclusiva para Jor-
nalistas&Cia, que vocês poderão
conferir na página 2.
generidade e elas perderam casa,
renda e família; a de Leones, que
falava em frente ao espelho para
aprender a falar sem sotaque,
para escapar do preconceito
contra nordestinos; ou a de Isa-
bel, que não queria se ver e fugia
do espelho e de fotos após ouvir
vários xingamentos sobre seu
cabelo e a cor de sua pele.

Últimas
Exclusivo
Mal de Parkinson leva Lúcio Flávio Pinto
a parar com o jornalismo diário
n O jornalista paraense Lúcio
Flávio Pinto, de 73 anos, natural
de Santarém, município localiza-
do na região oeste do Pará, pu-
blicou no último sábado (8/7), no
site Agenda Amazônica, escrito e
editado por ele, que vai abando-
nar o jornalismo diário, depois de
quase seis décadas dedicadas à
profissão. O motivo da decisão é
que Lúcio se descobriu portador
do Mal de Parkinson, em 2018,
uma doença degenerativa e
sem cura, e que agora começa
a atingir a cognição do jornalista.
u Em sua despedida, sob o título
Perdão, leitores, escreveu: “Fui
alertado pelos médicos: na sua
progressão, o Parkinson poderia
começar a atingir a minha cogni-
ção; e eu seria abalado. Esse dia
chegou. Mesmo lendo e relendo
o extrato de um contrato, que
motivou uma nota, já cancelada,
voluntariamente, li errado e só
percebi o erro neste momento.
pareça, o meu pai influiu pouco
sobre a opção que quatro dos
seus sete filhos − uma única
mulher − fizeram pelo jornalis-
mo. Apenas eu, o mais velho
entre os homens, tinha alguma
informação sobre o passado
dele. Por acaso, aos 16 anos, por
curiosidade, em 1966, subi as es-
cadas para conhecer a redação
de A Província do Pará, no centro
antigo de Belém. Eu circulava
em frente à sede do jornal, indo
de um sebo para uma livraria,
na mesma rua. Foi por minha
influência que meus irmãos me
seguiram, a partir de 1971. Só
alguns anos depois comecei
a pesquisar sobre Elias Pinto,
jornalista. E foi muito bom saber
o que ele fez em dois jornais
que circulavam em Santarém.
Um dos jornais era dele, no qual
ele já defendia a emancipação
do Tapajós como o Estado do
Baixo-Amazonas”.
Mudança para a região sul − n
Em 1968, aos 18 anos, Lúcio
decidiu mudar-se de Belém para
o Rio de Janeiro, onde trabalhou
Acordei subitamente, assustado,
já com a constatação do erro
crasso que eu cometera por uma
leitura prejudicada”.
u “Só cancelar a nota, como
fiz, não é o suficiente. Depois
de anos de convivência com
a doença mental, este foi o
primeiro erro desse tipo que
cometi, depois de milhares de
notas que escrevi neste blog já
com o diagnóstico do Mal. Sob
o choque da percepção, decidi
encerrar a minha atividade jorna-
lística pública diária. Não quero
cometer um novo erro desse
tipo, por redução ou, em algum
momento, perda da capacidade
cognitiva”, enfatizou.
Trajetória − n Lúcio Flávio de
Faria Pinto nasceu em 23 de se-
tembro de 1949, filho de Iraci de
Faria Pinto e Elias Ribeiro Pinto,
que foi radialista, jornalista, co-
merciante e político. Aos 15 anos,
Lúcio passou a apresentar um
por pouco tempo no Correio
da Manhã. Depois foi para São
Paulo, atuando em Diário de
S.Paulo, Diário da Noite, Veja,
IstoÉ, Jornal da República, Jornal
da Tarde e O Estado de S.Paulo,
onde consolidou sua carreira,
atuando como repórter entre os
anos de 1971 e 1989. Ao mesmo
tempo, trabalhou na imprensa
alternativa, nos jornais Opinião
e Movimento.
u A experiência de trabalhar no
Estadão traz ótimas lembranças
ao jornalista: “A maior parte do
capital de conhecimentos que
acumulei, eu o formei ao longo
dos 18 anos como repórter do
Estadão, entre 1971 e 1989. O
jornal sempre bancou as minhas
viagens. Nunca rejeitou as mi-
nhas pautas. Sabia que eu voltaria
com a matéria pautada e ela ocu-
paria um lugar de destaque no
jornal. Além disso, um dos donos
da empresa, Júlio Mesquita Neto,
aprovou meu projeto de criar
uma sucursal da Amazônia, com
repórteres em todas as capitais,
coordenados por Belém, para
Pág.1
Edição 1.418
página 2
Por Dedé Mesquita, correspondente
de J&Cia em Belém
programa de rádio, mas o chefe
da 2ª Secção da 8ª Região Militar
considerou o programa subver-
sivo e o tirou do ar. Aos 16, já em
Belém, trabalhou como repórter
no jornal A Província do Pará, in-
Lúcio Flávio Pinto
fazer uma cobertura de melhor
qualidade, como fizemos, até
estourar uma crise no jornal, que
colocou um fim na experiência
daquela que foi a primeira sucur-
sal verdadeiramente amazônica
da imprensa. Como o rei Momo,
primeira e única”.
Faculdade − n Em 1973, formou-
-se em Sociologia pela Escola
de Sociologia e Política da Uni-
versidade de São Paulo, chegou
a iniciar sua pós-graduação na
USP, mas retornou a Belém para
montar a rede de sucursais do
Estadão na Amazônia.
Volta a Belém − n Em Belém, em
1975, editou o suplemento alter-
nativo Bandeira 3, nos moldes
do antológico Pasquim. Lúcio foi
também professor visitante, entre
1981 e 1982, do Núcleo de Altos
Estudos Amazônicos (NAEA) e do
curso de Jornalismo no Depar-
tamento de Comunicação Social
da Universidade Federal do Pará,
até a metade da década de 1990.
Entre 1983 e 1984, foi também
professor visitante do Centro
de Estudos Latino-Americanos
tegrante dos Diários Associados,
onde depois ocupou o cargo de
secretário de Redação.
u Sobre a família, que sempre
teve ligação com a imprensa,
Lúcio relembra: “Por incrível que
ABI/Topaz Enhance Faceai
da Universidade da Flórida, em
Gainesville, Estados Unidos.
Jornal Pessoal − n Trabalhou
em O Liberal, na empresa das
Organizações Romulo Maiorana
(ORM), e quando se demitiu de O
Liberal fundou o Jornal Pessoal,
em 1987.
u Sobre a experiência com o
Jornal Pessoal, Lúcio destaca
que o jornal durou 32 anos,
com três interrupções menores,
que não lhe devem ter tirado
nem dois anos. “Jornal escrito
por uma única pessoa, com as
ilustrações e a diagramação do
meu irmão, o Luís Pinto, que
não aceitava publicidade, vivia
da venda avulsa, tinha tiragem
de 2 mil exemplares, vendendo
em bancas e livrarias, me causou
34 processos judiciais, propostos
por pessoas poderosas, mas
jamais foi desmentido. Firmou-
se como referência da história
c o n t e m p o r â n e a ”, c o n t a ,
orgulhoso.
Amazônia − n Fazer jornalismo
na Amazônia foi muito marcante
para Lúcio Flávio: “Se alguma

Últimas
conitnuação -
coisa foi marcante na minha
trajetória foi a oportunidade que
tive de percorrer intensamente
a Amazônia, entre 1966 e 2002.
Em quase todos os lugares nos
quais houve algum episódio im-
portante da história da Amazônia
nesse período eu estive. Vi os
acontecimentos com meus pró-
prios olhos. Esse conhecimento
foi decisivo para me proporcio-
nar uma visão tanto global − o
que inclui fatos externos − como
detalhada, factual e personali-
zada, com fontes em todos os
Estados da região”.
u “Sempre me senti como um
correspondente de guerra ao
atuar nas frentes pioneiras na
Amazônia, que são extremamen-
te violentas. Além disso, o repór-
ter também costuma estar muito
com uma doença degenerativa
e sem cura. De imediato, quis
desistir e me retirar da vida públi-
ca para tentar ter uma vida mais
tranquila, retardando o avanço
da doença. Mas logo estava de
novo na linha de frente”.
u A decisão de parar com o
jornalismo diário − o que foi,
de pronto, recomendado pelos
médicos − só viria cinco anos
depois.
Futuro − n Sobre o que vai
acontecer de agora em diante,
Lúcio já tem ideias definidas: “O
blog será dedicado, a partir de
agora, à divulgação do que já
escrevi e à imensa quantidade
de documentos do meu arquivo,
que possam ter utilidade pública.
Além de prosseguir no tema mais
relevante neste contexto, que é
a Cabanagem [revolta popular
J&Cia e ISE fecham parceria de conteúdo
n J&Cia e ISE Business School
fecharam uma parceria pela qual
a escola vai publicar quinzenal-
mente na newsletter, a partir da
próxima semana, um conteúdo
exclusivo, que será utilizado
posteriormente na plataforma
Orbis Media Review, da ISE. Os
conteúdos serão sempre sobre
próximo dos personagens que
critica ou denuncia. Pode sofrer
violência mais frequentemente”.
u “Hoje, a insegurança dos jor-
nalistas é visível e estou certo de
que, se fosse repetir o que fiz en-
tre 1970 e 1990, não estaria vivo”.
Lúcio Flávio é autor de 21 livros
individuais publicados, todos
sobre a Amazônia.
Prêmios − n Ao longo da car-
reira, Lúcio colecionou premia-
ções. São dele quatro prêmios
Esso: “Todas as [premiações] que
recebi foram importantes para
mim, sobretudo porque foram,
em geral, inscritas por outras
pessoas e não por mim, que
desisti delas depois das primeiras
iniciativas. Foi assim que recebi
três premiações internacionais.
Fui o primeiro não europeu pre-
e social que ocorreu na então
Província do Grão-Pará, entre
1835 e 1840]”.
u “Continuarei a acompanhar o
dia a dia do Pará, da Amazônia,
do Brasil e do mundo. Agora,
como espectador, um especta-
dor ainda comprometido com o
meu tempo, mesmo que este já
não seja exatamente meu”.
u “Tentei várias vezes sair do
tiroteio diário. Ele não é causado
apenas pela desgastante vigilân-
cia diária para saber o que está
acontecendo e o que significa.
Há também a reação dos que
são contrariados e me atacam
de várias maneiras, tentando
me fazer desistir. Agora a minha
condição física ficou pior e tenho
que sair do front. Mas espero
continuar a contribuir, na reta-
guarda, para o entendimento do
o mercado da comunicação
e do jornalismo, com insights,
tendências e mercado.
u A ISE Business School é uma
escola de negócios focada na to-
Pág.1
Edição 1.418
página 3
miado com a Colombe d’Oro
per la Pace, a mais importante
premiação da imprensa italiana;
o prêmio anual do Comittee
for Jornalists Protection, dos
Estados Unidos; e como um dos
100 heróis do jornalismo pelos
Lúcio Flávio Pinto
drama da Amazônia, que nunca
se atenuou”.
u Lúcio não lamenta o passado
e diz que “o que está feito está
também acabado” e se pudesse
mudar alguma coisa evitaria ou
corrigiria alguns erros, “mas tudo
coisa secundária”. “No mais, re-
petiria a essência do que fiz: um
jornalismo independente, crítico
e baseado em matéria-prima que
mais se aproxima da verdade”.
Não à aposentadoria − n Lúcio
Flávio não considera essa parada
forçada pela doença como uma
aposentadoria: “Provavelmente,
só a morte ou − o que passou a
me preocupar mais intensamen-
te agora − a invalidez física e/ou
mental me aposentará”.
No mais, ele vai tentar estar,
cada vez mais, ficar perto da
imensa biblioteca que construiu
mada de decisão da Direção Ge-
ral, responsabilidade de empresá-
rios, presidentes e alta liderança
das empresas que têm por missão
servir à sociedade, gerindo seus
Repórteres Sem Fronteiras, de
Paris”, relembra.
Doença − n Em 2018, Lúcio re-
cebeu o diagnóstico do Mal de
Parkinson, depois de apresentar
sintomas anteriormente: “Foi um
golpe duro saber que eu estava
Arquivo pessoal
nesse mais de meio século de
jornalismo e literatura: “Eu jamais
darei conta de todos os livros
que possuo. Mas colocá-los na
minha companhia foi uma das
maiores realizações da minha
vida. Espero que continuem a ser
meus queridos companheiros de
viagem”.
Lúcio encerrou assim o texto de
despedida do jornalismo diário:
“Muito obrigado a todos os meus
leitores, de acordo ou em diver-
gência comigo, sem os quais eu
não estaria aqui, com a maior
gratidão que há em mim. Espero
que este blog e os demais, que
procurarei continuar a alimentar,
ainda mereçam a sua visita, para
mim sempre honrosa, estimulan-
te e reconfortadora. E la nave va.
Porque navegar é preciso”.
negócios com profissionalismo e
integridade, cuidando sempre do
desenvolvimento das pessoas. A
escola tem um braço focado no
jornalismo, liderado pelo profes-
sor Carlos Alberto Di Franco, que
há vários anos forma gestores de
mídia para alguns dos principais
grupos jornalísticos do País.

Nacionais
Portal iG anuncia mudanças de gestão
n O Portal iG anunciou mudan-
ças em sua gestão. A jornalista
Júlia de Castro Correia, então di-
retora Comercial, assume como
CEO da empresa. Natural de
Recife (PE), foi repórter televisiva
em afiliadas da Record e da Band.
Migrou para a área comercial
para unir a paixão por vendas e
tecnologia à carreira.
u Ao lado de Júlia, estará Paulo
Leal, publicitário e jornalista, que
assume como Vice-Presidente
Executivo do iG. Ele foi um dos
fundadores do Portal em 2000,
tem 35 anos de mercado e pas-
sagens por MTV, ESPN, Disney,
Adriana Reid mostra-se aliviada com demissão da Jovem Pan
n A Jovem Pan demitiu na
manhã de 10/7 a apresentadora
Adriana Reid
BraccoHouse
Glenda Kozlowski e Zeca Camargo
Fátima Bernardes estreia no GNT
n Também no segundo semes-
tre o canal GNT estreia um pro-
grama apresentado por Fátima
Bernardes. A temporada deve
ter dez episódios, com Carlos
Jardim como diretor e roteirista.
Estadão, RedeTV, Time for Fun,
AlmapBBDO e Dentsu. Também
compõe a nova gestão Índio
Índio Brasileiro (esq.), Júlia Correia e Paulo Leal
Adriana Reid, titular do pro-
grama Jornal da Manhã. Após
apresentar a última edição e ser
dispensada, ela comemorou
publicamente a saída forçada
da emissora.
u Em desabafo nas redes so-
ciais, Adriana revelou sentir
alívio por não precisar trabalhar
de madrugada, uma vez que
prejudicava sua saúde. A jorna-
lista também contou que havia
insistido para trocar de horário,
porém o pedido foi ignorado:
Glenda Kozlowski e Zeca Camargo
terão programa na Band
n A Band prepara, para lança-
mento em agosto, um programa
diário apresentado por Glenda
Kozlowski e Zeca Camargo.
Exibido de segunda a sexta-feira,
das 20h30 às 22h, ao vivo, terá
na pauta jornalismo, esporte e
entretenimento, viagens, even-
tos, tecnologia – uma janela
Fátima vai conduzir, em cada
episódio, entrevistas com duas
personalidades de destaque que
enfrentam desafios semelhantes,
num papo informal a três, em
conversas sinceras e reveladoras.
Pág.1
Edição 1.418
página 4
Brasileiro, que atuará como Vice-
-Presidente de Novos Negócios
do iG. Fez parte da equipe de
iG
u “Foram quatro anos acordan-
do às 3h da manhã diariamente
para apresentar um jornal de 4
horas ao vivo e sem intervalo
na Jovem Pan. Inclusive aos
feriados e fins de semana. Após
insistir pedindo transferência de
horário, optaram hoje pela mi-
nha demissão. A sensação é de
alívio, a saúde estava em jogo”,
escreveu Reid.
u A apresentadora encerrou
agradecendo aos colegas de
equipe e quem a acompanhava,
aberta para diversos temas. As
emissoras do grupo espalhadas
pelo País comparecerão com os
sotaques e as expressões cultu-
rais de cada região, refletindo a
diversidade brasileira. E o público
vai poder participar pelas redes
sociais, em links ao vivo pelo
Brasil, ou na plateia do estúdio.
Os convidados vão trocar expe-
riências, erros e acertos que se
complementam. Fátima segue
na apresentação dos The Voice
na TV Globo.
fundadores do UOL, e passou
por Folha de S. Paulo, Bradesco
e Starmedia.
u Segundo release enviado à
imprensa, o objetivo do novo
trio gestor do iG é aumentar a
audiência e o alcance da em-
presa por meio da produção de
mais conteúdo e lançamento
de novos produtos. A empresa
pretende ainda expandir sua re-
dação, com a contratação de no-
vos colunistas e influenciadores,
e fechar parcerias que incluem
redes sociais e agregadores po-
dcasts e videocasts.
prometendo retornar às ativida-
des após um tempo de descan-
so. A publicação gerou o apoio
de colegas de profissão, como
Kallyna Sabino, ex-titular do
Jornal da Manhã: “Você ganha,
a Jovem Pan perde. Agora você
terá uma vida além da emissora
e vai perceber que foi a melhor
coisa que aconteceu. Conte
comigo!”.
u Reid teve passagens por Re-
cord e Band antes de entrar na
Jovem Pan, em 2019.
Multishow
Fátima Bernardes

conitnuação - Nacionais
Demitida da Globo, Cecilia Flesch registra marca
“Rivonews” e lançará novo programa
n A apresentadora Cecilia Fles-
ch, demitida da Globo após 17
anos, registrou no Instituto Na-
cional de Propriedade Industrial
(INPI) a marca Rivonews, nome
que será usado em um novo
programa da jornalista, a ser
lançado em breve. Rivonews faz
referência ao remédio Rivotril,
termo usado por Cecilia para
se referir à Globo em entrevista
ao podcast É Noia Minha?, em
27 de abril. Após declarações
polêmicas feitas pela jornalista
ao longo do podcast, a Globo
optou por demiti-la.
Ideias & Cia
Uma ponte entre a Europa e a América Latina
A América Latina, o Caribe e
Branded Content
a União Europeia enfrentam de-
safios no diálogo birregional. No
entanto, o contexto atual oferece
uma oportunidade de consolidar
um processo duradouro. É fun-
damental que a América Latina
e a União Europeia assumam o
protagonismo de suas agendas,
além das conjunturas políticas
internas.
A Cúpula entre os países da
União Europeia e a Comunidade
de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos é uma chance para
reabrir o diálogo com base em
iniciativas de longo prazo. O
acordo de livre comércio entre
a UE e o Mercosul, juntamente
com acordos com o Chile e o
México, são focos importantes
dessa retomada. A cooperação
em questões ambientais e a
digitalização são cruciais para
o desenvolvimento das duas
u Cecilia já está gravando pi-
lotos para o novo programa,
que deve ser disponibilizado no
YouTube e em plataformas de
áudio. Em entrevista ao F5, da
Folha de S.Paulo, ela declarou
que o objetivo é informar o
público, de forma leve e des-
contraída: “Vamos ter muita
conversa e discutir as notícias
nacionais, internacionais, políti-
ca, cultura e todos os assuntos
em pauta, tudo o que estiver
fervendo. Mas tudo de forma
descontraída, leve e irreverente.
Características minhas que o
Por Juan Carlos Gozzer, sócio e
CEO para a América Latina da LLYC
regiões. É necessário estabelecer
uma parceria sólida e contínua,
baseada em comunicação fluida
e compreensão mútua.
Com a participação de mais de
20 colaboradores, a edição n° 40
da Revista UNO analisa estas e
outras questões sobre as possi-
bilidades de cooperação entre as
Pág.1
Edição 1.418
página 5
grande público não conhece”. O
programa será feito em parceria
com o Hub Mídia, de Ricardo
Cecilia Flesch
duas regiões. O governador do
Pará, Helder Barbalho, aborda,
por exemplo, a importância da
Amazônia e os desafios de imple-
mentar uma agenda sustentável
que alavanque o desenvolvimen-
to da região. Por outro lado, refle-
timos juntos com Leandro Conti,
da Hotmart, sobre a influência
Scalamandré, empresa que pro-
duz o podcast de Galvão Bueno.
das redes sociais e dos criadores
de conteúdo digital para essa
integração.
Nesta edição, também trago
uma análise do contexto atual do
diálogo birregional, ressaltando a
necessidade de estabelecermos
processos duradouros e estáveis
para que uma relação natural-
mente baseada em afinidades
culturais dê conta dos desa-
fios da integração. Além disso,
José Antonio Llorente, sócio
fundador e presidente da LLYC,
entrevista o escritor venezuelano
Moisés Naim, editor-chefe da
revista Foreign Policy.
São muitas ideias e pontos de
vista que refletem a riqueza e a
diversidade de pensamentos tan-
to da América Latina quanto da
Europa. Convido você a explo-
rá-las e a participar ativamente
desta construção: https://www.
revista-uno.com.br/.

Sky News, Gizmodo e os “micos” da
inteligência artificial no jornalismo
Apesar do hype em torno da
inteligência artificial generativa,
ainda não é possível vislumbrar
como nem quando essa tecno-
logia será incorporada à prática
regular do jornalismo.
Dois acontecimentos recentes,
no site de tecnologia Gizmodo e
na Sky News, indicam que ainda
há um longo caminho para que
isso ocorra com segurança, sem
riscos de imprecisão ou de erros
factuais − a não ser que jorna-
listas humanos chequem cada
detalhe de um texto em fontes
confiáveis ou tenham memória
de elefante para captar “alucina-
ções» da máquina.
James Whitbrook, subeditor
do io9, seção de ficção científica
do Gizmodo, usou o Twitter na
semana passada para “denun-
ciar” o erro de um repórter de sua
O GMG Union, sindicato dos
profissionais da empresa, já tinha
protestado anteriormente contra
a possível perda de vagas para a
IA, com uma nota instando a G/O
Media, dona do Gizmodo e de
uma penca de outros sites, a “pa-
rar de enchê-los com lixo gerado
por IA e investir em jornalismo
de verdade feito por jornalistas”.
Mas será que as máquinas não
Sky News
Tom Clarke (esq.) e Kris Fagerlie
Esta semana em MediaTalks
ChatGPT processado − A come-
diante e escritora americana Sa-
rah Silverman, detentora de dois
prêmios Emmy, abriu um pro-
cesso contra a Meta e a OpenAI,
equipe que ele nem sabia que
existia, o “Gizmodo Bot”.
A criatura assinava uma matéria
com uma lista supostamente
cronológica de filmes e progra-
mas de TV da série Star Wars,
coisa simples de fazer consul-
tando um buscador como o
Google para encontrar sites das
produtoras ou a Wikipédia, que
costuma acertar nesse tipo de
conteúdo. Só que a inteligência
artificial não foi muito inteligente.
Enumerou as produções fora
da ordem cronológica e omitiu
algumas.
Mesmo depois de uma repor-
tagem no Washington Post sobre
o caso e muito barulho nas redes
sociais e na redação, a matéria
continuava lá (até o fechamento
desta coluna), com o título A
chronological list e datas que pu-
são mesmo capazes de produzir
jornalismo de verdade? Foi o que
a Sky britânica resolveu conferir,
pedindo a Tom Clarke, seu editor
de ciência e tecnologia, para criar
e testar um repórter desenvolvi-
do por IA.
Em um texto sobre a experi-
ência, ele disse ter ficado apa-
vorado com a possibilidade de
ser substituído por “algo mais
novo e mais barato”. Mas o chefe
tranquilizou-o assegurando ser
apenas um exercício.
Clarke convidou para a tarefa o
YouTuber e programador norue-
guês Kris Fagerlie, que usou prin-
cipalmente o ChatGPT e outras
ferramentas para a experiência.
Os dois desenvolveram uma
repórter virtual baseada em uma
produtora da Sky, Hanna Scnitzer.
Ela gravou quatro minutos lendo
textos diante da câmera e assim
dona da ferramenta de inteligên-
cia artificial generativa ChatGPT,
por violação de direitos autorais.
Outros dois escritores, Chris-
topher Golden e Richard Kadrey
Pág.1
Edição 1.418
página 6
lam de 2002 para 2008 e depois
voltam para 2005, avançando
então para 2022 e voltando para
2018. Pura ficção.
Whitbrook disse ter sido infor-
mado de que o texto apareceria
no site dez minutos antes, e que
ninguém da redação participou
do processo ou revisou o material
antes de alguém de fora do de-
partamento editorial publicá-lo.
Ele compartilhou no Twitter a
mensagem enviada aos chefes,
a repórter foi criada, bem como
um editor com quem dialogou.
Os dois foram desenvolvidos
com um “pensamento” simulan-
do a lógica de jornalistas. A partir
de notícias de verdade, a repórter
de IA deu oito ideias de pauta ao
editor, que escolheu uma e pediu
que ela executasse o trabalho.
A repórter apurou, pesquisou
fontes para darem entrevistas e
identificou imagens geradas por
IA, produzindo em apenas 20
minutos um texto editado (com
imagens e intertítulos) de 300
palavras para o site e um roteiro
para uma matéria de TV de 90
segundos.
Seria perfeito se o resultado
não contivesse erros graves
e informações inventadas, as
famosas alucinações. E uma
dem ons tração de falt a de
sensibilidade: uma manchete
também são representados na
causa, que pode se tornar refe-
rência para futuros questiona-
mentos legais da IA por envolver
uma celebridade da mídia e do
De Londres,
Luciana Gurgel
em que aponta o trabalho do
Gizmodo Bot como “embaraço-
so, impublicável e desrespeitoso
tanto com o público quanto com
as pessoas que trabalham aqui, e
um golpe em nossa autoridade e
integridade”.
meio engraçadinha em uma
reportagem que envolvia um
acidente com feridos.
Clarke admite que a IA gene-
rativa já provou sua capacidade
de substituir “confortavelmente”
algumas das tarefas de jornalistas
− desde que não sejam listas cro-
nológicas de Star Wars, um de-
safio que se mostrou complexo.
Mas concluiu a experiência um
tanto aliviado, afirmando que a
necessidade da imaginação e do
rigor dos jornalistas do mundo
real leva a crer que seu trabalho
− e o de muitos colegas − está
seguro por enquanto.
Para receber as notícias de
MediaTalks em sua caixa
postal ou se deixou
de receber nossos
comunicados, envie-nos
um e-mail para incluir ou
reativar seu endereço.
entretenimento que também
é ativista em causas diversas. A
petição inicial afirma que os
processos de aprendizado dos
modelos de inteligência artificial

conitnuação - MediaTalks
das empresas utilizaram sem
permissão livros dos três autores,
que foram capturados em sites
que pirateiam obras literárias.
Morto no México − O corpo do
jornalista Luis Martín Sánchez foi
encontrado em 8/7 com sinais
de violência nos arredores de Te-
pic, capital do estado de Nayari,
no México, expondo a violência
incessante contra a imprensa
no país. O repórter, de 59 anos,
era correspondente local do
diário nacional La Jornada e
estava desaparecido desde
5 de julho. Ao lado do corpo
havia mensagens manuscri-
tas, prática adotada pelos
cartéis de drogas. Outros
dois jornalistas foram cap-
turados na mesma região na
semana passada. Um deles,
Jonathan Lora, foi encon-
trado com vida no sábado,
enquanto Osisis Maldonado
segue desaparecido.
Pedido de casamento −
R
E
D Articulação Pela Mídia Negra reúne-se
E com o Governo Federal em Brasília
EM AÇÃO
Antônio Cruz/Agência Brasil
Reunião e Marcelle Chagas (Rede JP)
Faça parte da nossa rede:
jornalistaspretos@gmail.com
Construir vínculos e inspirar as pessoas: é para isso que existimos.
Parecia uma reportagem policial,
mas a repórter da rede ABC
WBMA Emily Bell foi vítima de
um “golpe” tramado pela emisso-
ra e pela polícia de Birmighnan,
no Alabama, que acabou em
um inusitado pedido de casa-
mento diante das câmeras. Bell
foi cobrir uma busca dentro de
um lago, onde estariam vítimas
de um caso de violência do-
méstica. Ao chegar à cena do
“crime”, com carros da polícia e
dos bombeiros e até um barco,
Pedido aceito
Esta coluna é de responsabilidade da Jornalistas Pretos – Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação
A primeira reunião presencial
entre a Articulação Pela Mídia
Negra e o Governo Federal
foi realizada nessa terça-fei-
ra (11/7) nas dependências da
SEART/SECOM/PR − Ministério
das Comunicações, em
Brasília. Ela marcou a
entrega em mãos do
A Rede JP é uma rede de jornalistas negros, indígenas e periféricos do Brasil e do exterior focados em tornar
a comunicação social mais diversa e representativa em toda a sua estrutura. Atuamos com os pilares de
representatividade, educação e oportunidade. Conheça o nosso banco de talentos e acesse as nossas redes: @
RedeJP | Linktree.
Pág.1
Edição 1.418
página 7
ela faz perguntas a um agente
para entender a situação. Em
dado momento, ele pede que ela
“veja uma coisa” e quando ela o
faz encontra seu namorado, um
bombeiro, ajoelhado com uma
caixinha nas mãos. Blake Bjorn-
son faz o pedido de casamento
e a repórter aceita, em lágrimas.
Banir a imprensa − O presiden-
te da Bielorrússia, Aleksander
Lukashenko, sancionou uma
lei dando ao governo poderes
para proibir a mídia estrangeira
de trabalhar no país.
reprodução Twitter
O texto publicado no
site da presidência ex-
plica que o objetivo é
“melhorar os mecanis-
mos de proteção dos
interesses nacionais
na esfera da mídia,
bem como ampliar
as ferramentas para
responder a ações
hostis contra o país”.
Sob a nova lei, podem
documento com 59 reivindica-
ções e propostas de jornalistas
negros, indígenas e quilombolas,
empresas de comunicação, enti-
dades e coletivos que trabalham
na defesa, produção e difusão
das notícias.
Representantes de Ministé-
rio da Igualdade Racial (MIR),
Ministério das Comunicações
(Minicom), Secretaria de Comu-
nicação da Presidência da Repú-
blica (Secom/PR), EBC, políticas
digitais (Secom/SPDigi), Conaq,
Cojira Rio, Cojira SP, Sociedade
Brasileira de Estudos Interdisci-
plinares da Comunicação, Cojira
ser banidos veículos de estados
estrangeiros que realizem o que
a Bielorrússia considerar como
“ação hostil” supostamente con-
tra a mídia local – que atualmen-
te se resume a veículos estatais.
Credenciais cassadas − O Minis-
tério da Informação da Síria revo-
gou o credenciamento de dois
jornalistas que trabalhavam para
a BBC no país sob alegação de
terem feito reportagens “falsas” e
“politizadas”, segundo informou a
rede. Os profissionais não foram
identificados. O comunicado do
ministério disse que um jornalista
trabalhava como repórter de
rádio e o outro como repórter
e operador de câmera. Tam-
bém não foram especificadas
as reportagens que levaram à
revogação. A nota diz que disse
a BBC foi “advertida mais de uma
vez” sobre “reportagens engano-
sas baseadas em declarações e
testemunhos de fontes terroristas
e anti-sírias”.
DF e Rede JP são alguns dos que
estiveram presentes.
Entre as principais pautas da
reunião estiveram a entrega
formal do documento com as
demandas dos comunicadores
e jornalistas de todo o Brasil, a
elaboração de agenda coletiva
de ações, apresentação das pro-
postas prioritárias sobre fomento
para o jornalismo, regras de con-
cessão pública de rádio e TV e o
alinhamento e organização do
encontro de comunicadores e
comunicadoras, que acontecerá
através de pedido formal do MIR
à Secom.

Comunicação Corporativa
Definidos os finalistas do TOP Mega Brasil – 2023
Segundo turno começa em 14/7, com 105 agências e 106 executivos concorrendo ao troféu da Onça Pintada.
Todos entram na disputa pelos TOP 10 Brasil e pelos TOP 5 de Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul
n Estão definidos os finalistas do
TOP Mega Brasil – 2023, premia-
ção que chega à oitava edição.
Passaram para o segundo turno
105 agências e 106 executivos
de comunicação corporativa de
todo o País. Eles entram na dis-
puta por um lugar entre os TOP
10 Brasil e os TOP 5 das regiões
Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul, com dupla chance
de figurarem entre as feras da
comunicação corporativa e de
conquistarem o cobiçado troféu
da Onça Pintada.
u A votação é aberta ao mer-
cado e cada profissional poderá
votar uma única vez, escolhendo
até cinco nomes de agências e
até cinco nomes de executivos
tanto para os TOP 10 Brasil quan-
to para os TOP 5 Regionais. Mas
não há obrigação de fazer todas
as indicações e de votar em
u A InPress Porter Novelli, por
exemplo, não entra na dispu-
ta pelos TOP 10 Brasil, já que
conquistou o 1º lugar em cinco
edições e, pelo Regulamento,
tem que ficar duas edições de
fora; em compensação, a agên-
cia está retornando aos TOP 5
da Região Sudeste, por já ter
cumprido as duas temporadas
de quarentena.
u No Norte, a Temple, que tam-
bém conquistou o TOP de Ouro
na região, cumpre quarentena
nesta categoria, mas está libe-
todas as categorias. Ainda que
parciais, todos os votos serão
computados.
u No segundo turno, que se
rada para concorrer aos TOP
10 Brasil.
u A mesma situação ocorre no
Nordeste e no Centro-Oeste,
onde as agências AD2M, do
Ceará, e Oficina Consultoria, de
Brasília, cumprem quarentena na
premiação regional, em função
das conquistas do TOP de Ouro;
ambas, no entanto, continuam
aptas a disputar os TOP 10 Brasil.
Executivos – As mulheres
dominam novamente
n Os 106 executivos classifica-
dos para o segundo turno do
Pág.1
Edição 1.418
página 8
inicia nesta sexta-feira (14/7) e
se estende até 28/7, os eleitores
deverão classificar as agências e
os executivos do 1º ao 5º lugar.
TOP Mega Brasil atuam em 16
estados. Maioria absoluta de
mulheres, como acontece na
atividade, onde de um modo ge-
ral as mulheres detêm cerca de
2/3 do mercado, contra 1/3 para
os homens. No TOP 2023 esse
número ficou em 79 mulheres e
27 homens.
u A proporção geográfica foi
bem parecida com a das agên-
cias: o Sudeste liderou as indi-
cações com 58 nomes (SP – 48,
MG – 8 e RJ – 2), vindo a seguir
empatados Centro-Oeste (DF
– 7, GO – 4, MS – 2 e MT – 1) e
Sul (RS – 8, PR 3 e SC -3), com
14 indicações; Nordeste (BA – 7,
CE – 4, AL – 1 e PE – 1), com 13; e
Norte (AM – 4 e PA – 3), com sete.
Premiação será
na Unibes (SP), na noite
de 30 de agosto
n Nas duas semanas em que a
votação do primeiro turno esteve
aberta foram indicados mais de
1.000 executivos de comunica-
A pontuação seguirá a seguinte
escala: 1º lugar, 100 pontos; 2º
lugar, 80 pontos; 3º lugar, 65
pontos; 4º lugar, 55 pontos; 5º
lugar, 50 pontos.
Agências – Quatro
cumprem quarentena
obrigatória
n As 105 agências classificadas
para a final distribuem-se por 18
estados brasileiros. O Sudeste
lidera com 59 indicações (SP – 45;
RJ – 8, MG – 4 e ES – 2), vindo a
seguir o Nordeste, com 15 (BA – 6,
CE – 4, PE – 3, AL – 1, PI – 1 e RN
– 1); o Sul, com 14 (PR – 7, RS – 6
e SC – 1); o Centro-Oeste, com
10 (DF – 7, GO – 2, MS – 1); e o
Norte, com sete (PA – 6 e AM – 1).
u Nesta categoria, quatro agên-
cias cumprem quarentena por
terem conquistado o TOP de
Ouro em edições anteriores.
ção corporativa e mais de 1.000
agências. Os mais bem votados
passaram para o segundo turno
e agora concorrem aos TOP
10 Brasil e aos TOP 5 de Norte,
Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste
e Sul.
u A cerimônia de premiação está
marcada para 30 de agosto, a
partir das 18h30, na Unibes Cul-
tural, em São Paulo, evento que
marcará a abertura oficial da 26ª
edição do Congresso Mega Bra-
sil de Comunicação, Inovação
e Estratégias Corporativas. Nela
serão conhecidos os Campeões
Regionais e o Pódio Brasil, que
destacará, entre os dez eleitos,
o primeiro, segundo e terceiro
classificados.
u Maiores informações com
Bruna Valim (brunavalim@me-
gabrasil.com.br) ou Clara Fran-
cisco (clarafrancisco@megabra-
sil.com.br).
u Confira os finalistas do TOP
Mega Brasil 2023.

Corporativa
Prêmio Jatobá PR
Inscrições com 15% de desconto encerram-se em 31 de julho
n O segundo e último lote de
conitnuação - Comunicação
desconto para as inscrições
antecipadas ao Prêmio Jatobá
PR, de 15%, encerra-se em 31 de
julho. Agências e corporações
que quiserem se beneficiar do
desconto não precisarão ter
os cases prontos e finalizados;
poderão cadastrá-los até 30 de
setembro, quando se encerram
oficialmente as inscrições.
u “Desse modo”, diz Helio Gar-
cia, diretor do Gecom – Grupo
Empresarial de Comunicação,
organização mantenedora do
prêmio, “as empresas garantem o
desconto e podem preparar com
calma e excelência os cases que
querem levar para a disputa. E se
forem mais de um, os descontos
crescem progressivamente, fa-
zendo com que o preço unitário
diminua”.
Brasília
n Camila Santana está de volta
à Máquina CW, desta vez como
coordenadora de comunicação
interna do cliente Sebrae Nacional.
Estava, por último, na Edelman,
em que permaneceu por um ano
e dois meses como executiva sê-
Camila Santana
u Garcia lembra que já são mais
de cem os cases inscritos até
agora na edição 2023, numa cla-
ra sinalização de que o recorde
de 2022 poderá ser novamente
batido: “O interesse pelo primeiro
desconto, na janela de maio, foi
grande, superando as estatís-
ticas do ano passado, e nossa
expectativa, com esse último
desconto oferecido, é de alavan-
carmos ainda mais a premiação,
nior, e antes foi analista na Imagem
Corporativa por dez meses (tam-
bém ali esteve por duas vezes).
n Marcela Moraes, ex-consul-
tora de advocacy na IDS Brasil,
assumiu em março a Diretoria
do Departamento de Apoio
ao Conama e ao Sisnama, no
Marcela Moraes
Pág.1
Edição 1.418
página 9
sobretudo pela novidade que
introduzimos, a das premiações
regionais, de Case do Ano. Com
ela, queremos ter mais cases de
fora do eixo Rio-São Paulo, para
conhecer e reconhecer o talento
da atividade de PR em outras
regiões do País”.
u O Prêmio Jatobá PR conta
com o apoio institucional de
Abracom – Associação Brasileira
das Agências de Comunicação
e da ABCPública – Associação
Brasileira de Comunicação Pú-
blica. E é a única premiação
que mantém rigorosamente
igualdade entre as grandes agên-
cias e as agências-butique. No
total, o Jatobá conta com 31
categorias, dez delas exclusivas
para as corporações, dez para
as grandes agências e dez para
as agências-butique – no caso
Ministério do Meio Ambiente e
Mudança do Clima.
Paraná
n Ivan Kühl, assistente de diversi-
dade e inclusão, deixou o Grupo
Boticário em abril, após jornada
de quase nove anos e meio.
Ivan Kühl
das duas últimas são as mesmas
dez categorias, porém com
premiações iguais tanto para as
grandes quanto para as butiques.
u Outras informações na Secre-
taria Executiva do Prêmio Jatobá
PR com as assistentes Bruna
Valim (brunavalim@megabrasil.
com.br) ou Clara Francisco
(clarafrancisco@megabrasil.
com.br).
Helio Garcia
n Sabrina Morello, ex-coor-
denadora de comunicação e
eventos na Cocamar Coopera-
tiva Agroindustrial, iniciou nova
jornada há algumas semanas
como coordenadora de marke-
ting e cooperativismo na Frísia
Cooperativa Agroindustrial.
Sabrina Morello
 Pág.1

Edição 1.418
página 10
Corporativa

Rio de Janeiro
n Daniela Damiati Ferreira deixou
o Carrefour. Ficou na empresa por
dois anos e três meses, período
conitnuação - Comunicação
em que atuou como coordena-
dora de diversidade e inclusão.
Em suas passagens anteriores,
esteve em Serasa e Instituto Ethos.
n Fernanda Bolzan, que foi por
n Giuliana Raposo, coorde- maio, atua desde então como
nadora de comunicação, que autônoma e está disponível
ficou por um ano e oito meses para nova recolocação profis-
no Ancar Ivanhoé Shopping, até sional.

seis anos e meio da CBA – Com-

Daniela Damiati Ferreira
panhia Brasileira de Alumínio, por
último gerente sênior de comu-
nicação corporativa, é agora do
time da Energisa, onde há alguns
meses assumiu a Gerência Exe-
cutiva de Comunicação Institu-
cional. Ela também já esteve na
Nexa. por mais de três anos. e foi
ainda da Ideia Comunicação e da
FCA, em Minas. Fernanda Bolzan Giuliana Raposo

São Paulo
Tatiana Cerezer e Letícia Matuck são promovidas na Mapfre
n Tatiana Cerezer e Letícia
Matuck foram recentemente
promovidas na Mapfre. Em mar-
ço, Tatiana, que até então era
superintendente de Marketing,
assumiu o cargo de diretora de
Comunicação e Marketing. E
Letícia, logo depois, em junho,
subiu de coordenadora para ge-
rente de Patrocínios e Incentivos.
Tatiana Cerezer E mais...
n Aline Veríssimo, gerente de
contas de clientes de saúde, dei-
xou em maio a BCW Brasil, após
quase dois anos de casa. Antes,
esteve por oito anos na Ketchum
e um ano e meio na Burson-Mars-
teller, antecessora da BCW.
n Amanda Leonelli Florindo,
consultora pleno, despediu-se
em junho da Ideal, após quase
três anos e meio de casa, e foi
Letícia Matuck para a Pub, como consultora
pleno.
n André Baccarini, head de
marketing, despediu-se em julho
do Banco Safra, em que esteve
por pouco mais de seis anos e
meio. Em jornadas anteriores,
passou por Santander, Net, Ci-
tybank e Sharp.
n Bárbara Stephanie Monteiro,
ex-assessora de imprensa da
CDI, em que atuou por cerca de
um ano e meio, começou em
maio como executiva da NR7. Bárbara Stephanie Monteiro
Ela também já esteve no jornal
O Vale, como repórter.
n Clarice Florentino, ex-Press
FC e NR-7 Comunicação e que
foi sócia fundadora e diretora da
Ampoule Comunicação, iniciou
novo negócio em fevereiro: a
Deeper Comunicação.
n Douglas Fidelis, que esteve
por seis anos na Wunderman
Thompson, começou em maio
como head de finanças da Clarice Florentino
Ideal.

Aline Veríssimo Douglas Fidelis

Amanda Leonelli Florindo André Baccarini

Corporativa
conitnuação - Comunicação
Fernanda Bertin Quinta
n Fernanda Bertin Quinta, ex-A-
rabela Agency e Bowler, deixou
em junho a Agência TBN, onde
atuou como coordenadora de
conteúdo para o Hospital Israe-
lita Albert Einstein, iniciando um
período sabático.
n Gilson Moreira, diretor na Giusti
Creative PR, deixou a agência em
abril, após três anos e oito meses
de casa, e está novamente atuan-
do como autônomo. Ele também
já foi, por pouco mais de dois
anos, da Máquina da Notícia.
Gilson Moreira
n Marco Aurélio Gomes Fer-
nandes começou em maio
como especialista em marketing
na Randstad. Vem de uma jorna-
da de um ano e sete meses na
Beacom|EmbraerX e de outra
de quase quatro anos na própria
Marco Aurélio Gomes Fernandes
Juan Carlos Castillo Navarro
n Juan Carlos Castillo Navarro,
que vinha atuando como autô-
nomo em sua outra especialida-
de, a de perito judicial no TJ de
São Paulo, foi contratado como
analista sênior de comunicação
pelo Grupo Petrópolis, tendo ali
começado em abril, em atuação
remota.
n Larissa Kujavo, que esteve
por oito anos e três meses na
Novartis e que era gerente de
comunicação de marca, come-
çou em março na JeffreyGroup
Larissa Kujavo
Embraer, onde atuou como ana-
lista de marketing, comunicação
e mídias sociais.
n Mariana Giordão Rosa, ex-
-G&A e Weber Shandwick, dei-
xou o time de executivos da
Textual Comunicação, após três
anos e três meses de casa.
Mariana Giordão Rosa
Pág.1
Edição 1.418
página 11
Lucas Ardigó
como gerente para Bayer’s Phar-
ma and Consumer Divisions. Ela
também já foi de BDF Nívea e
Edelman.
n Lucas Ardigó integrou-se
em abril ao time da FSB Co-
municação, como consultor
sênior, para as contas de Mac
Jee, Thales Group, Colégio Vis-
conde de Porto Seguro e CCEE
(Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica). Antes,
ele esteve por nove meses na
PiaR como assessor pleno; e
Luciana Pacheco
n Matheus Henrique Stein-
meier, ex-Profile PR e Appro-
ach e que foi consultor sênior
da área de saúde na Speyside,
iniciou nova jornada em maio
na Edelman, contratado como
gerente de atendimento da
Novartis.
Matheus Henrique Steinmeier
Márcio Vieira
na Máindi, por um ano, como
executivo pleno.
n Luciana Pacheco, que foi
gerente executiva de sustentabili-
dade/ESG, diversidade e inclusão
e comunicação interna da Via,
até fevereiro, passou a integrar
o Conselho do projeto Rise and
Raise Others (Uma Sobe e Puxa a
Outra). Ela também já esteve em
B2W Digital, Bradesco Seguros e
Máquina CW.
n Márcio Vieira foi convidado
pela ativista internacional Maha
Mamo para consultoria em co-
municação. Ela mora em Paris,
foi apátrida por 30 anos e ob-
teve aqui o reconhecimento da
cidadania como brasileira. Como
palestrante motivacional, já pas-
sou por 25 países e empresas
como Facebook e Google. A ex-
periência de Vieira em trabalhos
com o Terceiro Setor levou-o a
coordenar a carreira de Mamo.
n Nayara Nascimento, ex-Pros,
KR2 e Gotcha!, e que esteve
até março como analista de
comunicação interna na Ideal,
foi contratada em maio para a
mesma função pelo Hospital
Infantil Sabará.
Nayara Nascimento
 Pág.1

Edição 1.418
página 12
Corporativa

Paulo, na organização desde

junho de 2021.
conitnuação - Comunicação

n Mayara Thomazini Virardi,

especialista em comunicação
na Braskem, em São Paulo, na
empresa desde outubro de 2010.

Priscilla Barone Renato Cardeal de Oliveira Sofia Andreassa

n Priscilla Barone, head de co-
municação e public affairs Brasil
da Johnson & Johnson Consu-
mer Heath, até maio, transferiu-se
na mesma função para a Kenvue,
empresa criada pela cisão da
divisão de consumo da J&J, que
passa a ser independente em
relação ao segmento médico.
n Renato Cardeal de Oliveira, ex-
-Fala Criativa, PinePR e que esteve
por um ano, até abril, na Motim,
começou em junho como execu-
tivo sênior na Máquina CW.
n Sofia Andreassa começou
em junho em novo cargo de
consultora na RPMA Comuni-
cação, para os clientes Zallpy e
Claranet. Chega após quase três
anos e meio como produtora de
conteúdo na Perdido na Estante;
e um ano de atendimento sênior
na Ideal.
n Thomaz Campacci, analista sê-
Thomaz Campacci
nior, deixou a Votorantim, em que
esteve por sete anos e dois meses,
até abril, e de bate pronto foi para
a Propague SP, agência especiali-
zada em brand experience, como
responsável pelo atendimento a Fernanda Nicolau
clientes do agronegócio.
Pingo nos is − Stefanie Malo,
que, como noticiamos em J&Cia
1.417, começou em junho como
coordenadora de marketing insti-
tucional e digital da Multiplan, era
da Loures e não da Giusti, como
publicado.
Licença-maternidade
n Fernanda Nicolau, especialista
em marketing na Cielo, em São Mayara Thomazini Virardi

Dança das contas

Mercado de luxo e beleza conversa com jornalismo e RP
n Segundo a Abrael – Asso-
ciação Brasileira das Empre-
sas de Luxo, as vendas do
mercado de luxo cresceram
no Brasil, em 2022, 50% em
relação ao ano anterior. Nesse
segmento, uma característica
marcante é a exclusividade das
m e rc a d o r i as e s e r v i ços , a
preferência por marcas
a l i n h a d a s co m o s v a l o re s
pessoais do consumidor e
a consciência socioambiental.
Também a área de RP se bene-
ficia desse avanço mercadoló-
gico. Aqui três exemplos.
n A agência de RP Azzi+Co,
presente em Nova York e São
Paulo, assumiu a conta da marca
de luxo e hospitalidade Aman,
para México e Brasil. Rede de 34
hotéis e resorts, com sede em
Londres, engloba 20 destinos
diferenciados, que, além de Es-
tados Unidos, Caribe e Europa,
inclui África, Índia, Sri Lanka, Bu-
tão, Indonésia, Sudeste Asiático,
Japão e China.
n O hub de Moda e Luxo da
ESPM, em parceria com a revista
Glamour, oferece o curso Ges-
tão de marcas de beleza. Com
duração de quatro dias, online
e ao vivo, o curso é estruturado
em um módulo por dia, com
os temas: Gestão de marketing
em beleza; Comunicação e
branding em beleza; Gestão de
produto em beleza e Tecnolo-
gias e canais de venda. Será de
21 a 24/8, das 19h30 às 22h30.
Inscrições aqui.
n A 18ª Beauty Fair, em setem-
bro, em São Paulo, abriu creden-
ciamento até 6/9 para influen-
ciadores digitais, produtores
de conteúdo e profissionais da
imprensa. Outras informações,
como os critérios para o creden-
ciamento, podem ser solicitadas
por e-mail para credenciamen
tobeautyfair@approach.com.br.

A MAIOR FERRAMENTA DE ENVIO DE RELEASES DO BRASIL!

MAIS DE 55 MIL JORNALISTAS NO MAILING DE IMPRENSA! VOCÊ
O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO PARA CONTRATAR? TEM QUE
HÁ 10 ANOS APERFEIÇOANDO ESTAR
O MERCADO DE COMUNICAÇÃO AQUI!

Corporativa
E mais...
n A Pub ampliou o atendimento
ao Grupo Famiglia Valduga e
passou a ser responsável pelo
atendimento de todas as empre-
conitnuação - Comunicação
sas que o integram e as marcas
Casa Valduga, Casa Madeira,
Brewine Leopoldina e Vinotage,
que se juntam a Domno Wines,
Ponto Nero e Becas Wine, que
já estavam na carteira desde o
ano passado. No atendimento,
Vitória Silva, com gerência de
Marina Paschoal e direção de
Ana Claudia Camara.
n A Mestieri PR retomou a
Pelas instituições
Abracom lança trilha de conhecimento focada em ESG e Comunicação
n Abracom Educa − Trilha de ESG
é o nome do programa que acaba
de ser anunciado pela Abracom,
voltado aos profissionais de agên-
cias de comunicação que atuam
nas áreas relacionadas ao tema.
A trilha de capacitação terá início
em 8/8 e será dividida em três
módulos online, abrangendo os
pilares E (Environmental), S (So-
cial) e G (Governance). Serão duas
aulas semanais ao longo de seis
semanas, totalizando 18 horas.
u Os integrantes também terão a
oportunidade de participar de um
Master Talk exclusivo, conduzido
pelos instrutores e por outros pa-
Diego Olavarria
Luis Guerricagoitia
conta da Associação Turismo de
Lisboa (ATL), que havia atendido
por dez anos, entre 2008 e
2018. Em parceria com a coligada
portuguesa LPM Comunicação, o
trabalho visa a fortalecer a retoma-
da pós-pandêmica. Atendimento
de Roberta Mestieri (roberta@
mestieripr.com.br ou 11-98487-
0633) e Lívia Aragão (livia@mes
tieripr.com.br ou 11-99605-9019).
n A SmartPR assumiu a comu-
nicação da Buson, marketpla-
ce que atua no segmento de
passagens rodoviárias no Brasil
e que também tem rotas para
lestrantes especializados ao final
da trilha. Serão abertas 60 vagas
gratuitas, com limite máximo de
duas inscrições por agência asso-
ciada, e a emissão de certificado
para quem tiver 75% de presença
ao longo da trilha.
Everton Vasconcelos
Pelo mercado
LLYC tem novos sócios e consultores
n A assembleia da LLYC Partners
S.L. aprovou, no Encontro de Só-
cios realizado em Madri, a nome-
ação de dois novos sócios para
a companhia, ambos do próprio
time: Diego Olavarria, diretor-ge-
ral de Deep Digital da Região Sul
(Brasil, Argentina e Chile), e que
atua direto de São Paulo; e Luis
Guerricagoitia, diretor sênior
Sérgio Sá Leitão
Pág.1
Edição 1.418
página 13
Argentina, Paraguai e Uruguai. No
atendimento, Mariana Mimoso e
Maíra Simões, com direção de
Ana Julia Castilho.
n A 2PRÓ, de Myrian Vallone, é
a agência responsável pela di-
vulgação do livro Levante e Lute,
projeto cultural com lançamento
programado para este segundo
semestre e que é inspirado na
ONG Doutores da Amazônia,
liderada pelo dr. Caio Machado,
que há 15 anos tomou para si a
missão de levar saúde de primei-
ra qualidade para os povos mais
distantes, caso dos indígenas e
u Everton Vasconcelos, diretor
de capacitação profissional e
gestão da Abracom, destaca a
parceria firmada com o Instituto
Bold, com foco em pessoas de
baixa renda e também em inte-
ligência emocional e empreen-
dedorismo, para ser uma ponte
entre jovens e empresas e desse
modo fomentar diversidade e
inclusão social no Brasil.
u O projeto contemplará dez
vagas gratuitas para estudantes
do Bold de baixa renda e 20 vagas
para profissionais de agências não
associadas à Abracom, com um
valor compatível com a realidade
de Comunicação Financeira do
escritório em Madri.
u Com essas duas novas nomea-
ções, a LLYC passa a contar com
33 sócios, 18 na Europa e 15 em
operações nas Américas.
u A agência também anunciou
dois novos membros em seu
Conselho Consultivo, o jornalista
Sérgio Sá Leitão, ex-ministro da
Monica Mendes
ribeirinhos da região Amazônica.
O ensaio fotográfico, de autoria
de Cassandra Cury, engloba uma
ação educativa entre adolescen-
tes de São Paulo e do Xingu (MT)
e fala sobre o encontro entre
as culturas, entre os doutores e
os pajés, entre os médicos e os
raizeiros, além de mostrar como
vivem os povos das florestas.
u O texto é de Ana Augusta Ro-
cha, da Auana Editora, também
responsável por desenvolver um
projeto pedagógico com o povo
Kalapalo, do Xingu. Outras infor-
mações aqui.
de mercado e a riqueza do conte-
údo programático. “Dessa forma,
além de contribuirmos com o
desenvolvimento dos talentos
no mercado de comunicação
corporativa, ratificamos o nosso
compromisso em promover a
inclusão e a diversidade no se-
tor incentivando a construção
de um ecossistema sustentável
com legados importantes para a
sociedade”, afirma Vasconcelos.
u Outras informações com Ca-
rolina Saboia, recém-chegada à
entidade, pelo carolina.saboia@
abracom.org.br e 61-99962-0630.
Cultura, e a especialista em marke-
ting e branding Monica Mendes.
E mais...
n Em clima quase permanente
de inovações e novidades, a FSB
vai se transformando. As duas
últimas mudanças foram no po-
sicionamento, com nova marca,
em que o Grupo FSB desaparece
para dar lugar à FSB Holding; e
o novo nome do Instituto FSB
Pesquisa, agora rebatizado de
Ipri – Instituto de Pesquisa em
Reputação e Imagem.

O Rádio, o Samba
e o Carnaval Por Álvaro Bufarah (*)
A Escola de Samba Águia de Ouro, de São Paulo, apresentou o tema
para o desfile de 2024. Será uma homenagem aos 100 anos do Rádio
no Brasil e os 100 anos da Rádio Nacional, contando com uma par-
ceria do radialista Eli Correia, profissional da área há mais de 50 anos.
Águia de Ouro nas ondas do Rádio inicia com a história do Padre
Landell, passando pela primeira transmissão oficial, em 1922, com
a participação do presidente Epitácio Pessoa, e segue para as me-
mórias da 2ª Grande Guerra, do Maracanasso de 1958. Enfim, pela
história do meio radiofônico no Brasil será possível contar a história
do próprio País.
A equipe da agremiação terá o retorno do carnavalesco Victor
Santos, que já brilhou em outros Car-
navais com a Escola. Ele afirma que “o
rádio dá esses elementos para você,
traz uma nostalgia, ele marcou mo-
mentos importantes para o nosso País.
Além do fato da questão das ondas,
que identificamos mais na história do
Padre Landell, que foi um pesquisador
que desenvolveu o rádio e que tinha
esse contato com as energias, falava de
energias do corpo também, descobriu
a energia que hoje conhecemos como
aura, fotografada pelas fotos Kirlian”.
Victor Santos
O profissional complementa que “é
um enredo que o leva a passear pela história do País, vários momentos
do País, e você se lança para o futuro. Pois hoje em dia nós temos wi-fi,
da Independência e foi justamente no
Theatro Municipal, que foi O Guarani,
de Carlos Gomes. Temos também as
cantoras do rádio, a época de ouro da
Rádio Nacional, o rádio como veículo
introspectivo, trazer o humor, esporte,
lazer, radionovelas, e vamos vir com
essa homenagem dos 100 anos”.
Além desses quesitos a escola trará
a participação do radialista Eli Correia,
com 71 anos e mais de 50 dedicados
ao rádio. A carreira do comunicador é
marcada pelo bordão ”Oeeeeee Gente-
eeeeeee!”, que já passou pelas grandes
emissoras do dial de São Paulo.
A parceria do Rádio e do Samba é
antiga. No início dos programas nas
Claudio Cebola emissoras, Adhemar Casé fazia alguns
anúncios para poder pagar a conta do
espaço utilizado. Para facilitar, ele e Nassar desenvolveram o primeiro
jingle de rádio, feito para a Padaria Bragança. Mas o curioso é que as
músicas eram cantadas ao vivo, com a participação de quem estivesse
no estúdio. Dessa forma, Noel Rosa, Ari Barroso e outros mestres da
música brasileira eram “convidados” por Casé a fazerem coro nas
letras que promoviam os anunciantes.
Por outro lado, o desenvolvimento do rádio foi uma alavanca forte
para a indústria fonográfica da época, que já tinha grandes nomes do
samba como referência. Com o avanço dos blocos de rua evoluindo
para as agremiações, das grandes escolas, o rádio sempre esteve ao
Pág.1
Edição 1.418
página 14
100
ANOS DE
RÁDIO NO
BRASIL
internet, todas as possibilidades, mas esquecemos que isso começou
lá na invenção do rádio − como eles falavam na época do Landell,
a caixa mágica, pois ninguém achava que era possível. Os próprios
pesquisadores, cientistas, diziam que era impossível transmitir o som
sem utilização de fios, já tinha o telégrafo, os códigos, mas a voz, o
som, eles achavam uma coisa sobrenatural, foi acusado de bruxaria,
satanismo. É uma variedade de situações que vamos poder apresentar
na avenida. Esse tema ganhou por causa disso”.
Outro profissional que está de volta à escola da região da Pompeia,
zona oeste de São Paulo, é Claudio Cebola, que assumiu a função
de diretor artístico da agremiação.
“O que seria da evolução do ser humano sem o rádio? Através
dessas nuances que mostramos hoje será contado o carnaval do
Águia em 2024. A importância e relevância de momentos históricos.
O rádio engloba muita coisa, primou pelos momentos mais relevantes
do rádio no Brasil, e com certeza desde o Padre que foi o causador
disso tudo, padre cientista, deu no que deu”.
O dirigente lembra da importância do meio rádio para o brasileiro
e para a formação cultural da população: “O rádio foi uma expressão
fundamental para o brasileiro, desde o alfabetismo, de tentar reedu-
car as pessoas, e o mundo imaginário, de ondas sonoras. Você está
viajando naquilo que o locutor está transmitindo, essa é a mensagem
que o Águia vai deixar. Vem de um fato importante que foi o centenário
lado do samba e das manifestações populares
Vale lembrar que nas décadas de 1930 e 1940, tidas como a era de
outro do rádio brasileiro, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro reinava
absoluta nos lares brasileiros. A história conta que aproximadamente
uma semana antes do Ano Novo as emissoras cariocas, incluindo a
Nacional, já começavam a investir nas músicas do carnaval, abrindo
espaço nos programas tradicionais.
As programações eram invadidas por músicas novas e as mais
antigas eram trazidas como referência. Os foliões se envolviam de tal
forma que era comum decorar as letras e entrar nos bailes cantando
as últimas canções e desfilando suas fantasias. A imprensa da época
corria para identificar as letras mais conhecidas e tentava publicar
em primeira mão.
Nas datas do carnaval, aqueles que não poderiam ir para as ruas
podiam acompanhar os eventos e os bailes via rádio. Lembrando
que era um momento em que não tínhamos a TV nem a internet.
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no Radio-
Frequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na
newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia
sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de
podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando
Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie,
pesquisador do tema, integra um grupo criado
pela Intercom com outros cem professores de
várias universidades e regiões do País. Ao longo
da carreira, dedicou quase duas décadas ao
rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.
 Pág.1

Edição 1.418
página 15

PRECIO Licenciosidade na cultura popular (XVII) Por Assis Ângelo

SIDADES Nada impede que se interpretem temas
do Acervo em duplo sentido poético ou musical em
ASSIS textos líricos, de amor, de paixão. Chega a
ÂNGELO ser, digamos, brincadeira ou desafio. Pode
se contar uma história em versos com um
quê de graça e lirismo pra se falar de uma relação sexual, por exemplo.
Os franceses criaram uma palavra para definir pessoas que sentem
prazer ao observarem outras em carícias e atos sexuais. A palavra é
“voyeur”. Ipsis litteris, a definição da palavra é esta: “é a prática que
consiste em um indivíduo obter prazer sexual através da observação
de pessoas praticando sexo”.
No poema Sexo e Liberdade/No Jogo Louco da Paixão, eu utilizo
um personagem real (Lampião) e crio dois outros (Zilidoro e Riachão)
para contar um pouco da história do Nordeste. São poetas esses dois
últimos personagens. Cordelistas. Mudo um pouco o rumo da história
para inserir mais dois outros personagens (Rita e Juca). Até aqui tudo
em sextilha. Rita é uma moça muito bonita, fogosa, que não se faz
de rogada para cair nos braços dos admiradores. Alguns até a levam
pra cama, com a aquiescência do companheiro Juca. Essa primeira
parte, termino aos moldes dos repentistas. Em seguida, a narrativa
segue abordando mais diretamente o sentimento paixão, em quadras.
O poema é este:

Dizem que sou poeta Não foi no Norte nem no Sul Riachão por sua vez Seu andar bamboleante
Bobagem! Isso não sou não E tampouco no Sudeste Detestava hipocrisia Provocava sensação
Poeta é Zilidoro Que um dia tombou morto Detestava o que não presta Uns a levavam pra cama
Poeta é Riachão Lampião cabra da peste Pelo bem da fantasia Outros ficavam na mão
Que do nada fazem versos Por muitos considerado Seu cordel A Quenga Pura Rita rindo punha galhos
E brincando até canção! Uma praga do Nordeste Tem bastante putaria Na testa do seu Pavão

Zilidoro e Riachão O velho Lampa derramou O cordel começa assim: Mas ele não ligava
São da lira popular Muito sangue pelo chão Leitor preste atenção Pois gostava era de ver
Fazem versos de Cordel Seu prazer era matar No que ora vou contar Rita nos braços dos outros
Pra o povo apreciar Inclusive sem razão É um causo de traição Se desmanchando em prazer
São versos bem bolados Mais prazer teria tido Provocado por um corno Pra ele era tudo
Que dão pra rir, dão pra chorar Se tivesse um bom canhão Chamado Juca Pavão Que um corno podia ter

Eu li de Zilidoro Mas canhão ele não tinha Rita mulher do Juca Mas deixa isso pra lá...
O Macho Alfa do Sertão Tinha só muito poder Era linda como a lua Pois poeta não sou não
Cordel que conta tudo E uma moça bonita Andava se balançando Poeta é Zilidoro
A respeito de Lampião Que jamais pensou perder Sem vergonha quase nua Poeta é Riachão
Desde seu nascimento Por ela faria tudo Era fácil gostar dela Cujos versos eles tiram
Até a morte sem perdão Se preciso até morrer Daquele jeito na rua Com delicadeza do chão

Chão bom tem o Nordeste Dá romã, dá siriguela Quem na vida nunca teve Pra que fique muito claro
Coisa boa é meu torrão Dá maçã em bananeira Um xodó, uma paixão Clara é a conclusão:
Semente bem plantada Dá cana, caju e cajá Um amor destemperado A paixão é uma fada
Na terrinha dá pirão E manga em pitombeira Mal criado, sem razão? Com garras de gavião!
É por isso que dou vivas Só não dá se não plantar
Aos poetas pés no chão Buraco na buraqueira A razão não tem espaço Dito isso, não se perca
Nos domínios da paixão Não se meta em confusão
Poetas plantam versos Mas chega de conversa! — E o ser apaixonado? Ninguém escapa ileso
E também paz e paixão Eu não sou poeta não — É bicho besta sem noção! Aos caprichos da paixão
Plantam sonhos e desejos Poeta é Zilidoro
De inverno a verão Poeta é Riachão Até eu posso dizer Quem avisa amigo é:
Dá tudo o que se planta Pra vocês o meu abraço Sem temer estar errado Ninguém se perde no baião
Quando cai chuva no chão E um beijo no coração Que já vi um bicho desse Ninguém se perde no batuque
Choramingando, coitado! Mas se perde na paixão
Mais ainda posso falar
Fausto Bergocce

De amor e sedução
De prisão e liberdade
De Justiça e traição
Pra mim falar é fácil
Até mesmo de paixão
Paixão é mal que pega
Ou um bem que faz tremer
Um ser apaixonado
Pé de Livro
De repente sem querer?
Não há quem não se fira
Nos espinhos da paixão
Espinhos que deixam marcas
Indeléveis no coração
Se alguém lhe perguntar
O que diacho é paixão
Diga logo: É um trem bala
Disparado na contramão!
Se não crê no aqui dito
Solte freios e direção
Caia na buraqueira
E nos domínios da paixão
Ouça: https://youtu.be/k--KE-
69vcRQ
Foto e reproduções por Flor Maria
e Anna da Hora

Contatos pelos assisangelo@uol.com.br, http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333


Henri Karam assume a Comunicação da BYD
AUTO
Patrocínio
n Henri Karam (11-99639-1407
e henri.karam@byd.com.br) as-
sumiu em junho o cargo de
gerente de Relações Públicas da
BYD Brasil. A área vinha sendo
comandada pelo então diretor
de Comunicação, Sustentabili-
dade e Assuntos Corporativos
Adalberto Maluf, que deixou a
empresa em março para assumir
o cargo de secretário Nacional
de Meio Ambiente Urbano e
Qualidade Ambiental, no Mi-
nistério do Meio Ambiente e
Mudança do Clima.
u “Minha chegada à BYD é mais
uma importante etapa na minha
carreira”, comemora Karam, que
já em seus primeiros dias no
cargo participou de dois impor-
tantes eventos da marca: o lança-
mento do Dolphin EV, em 28/6,
Henri Karam
em São Paulo, e o anúncio de
Carlos Guimarães deixa a Anfavea
n Após nove meses ocupando municação da Anfavea, Carlos
o cargo de coordenador de Co- Guimarães deixou a entidade no
final de junho. Antes, ele foi por
quase sete anos editor do iG Car-
ros e passou por Diário de S.Pau-
lo, Car and Driver, Autoesporte,
Car Magazine, Estadão e Carsale.
Em busca de novos desafios e
trabalhos freelancer, ele atende
pelos carlos.guimares4@gmail.
com e 11-97405-0094.
E mais...
n Ainda sobre a saída de Nelson
Carlos Guimarães Silveira da GM, a fabricante emi-
n E conforme adiantamos na
semana passada, Nelson Silvei-
ra desligou-se oficialmente da
Presidência do Conselho Deli-
berativo da Aberje, cargo ligado
por estatuto à sua antiga posição
na GM, e assumiu nesta semana
como membro do Conselho
Consultivo da entidade.
n O Grupo Printer assumiu o
trabalho de Relações com a Im-
prensa da Brose, empresa espe-
cializada em sistemas de acesso
Nelson Silveira veicular. A agência já atendia à
Pág.1
Edição 1.418
página 16
sua fábrica no Brasil, em 4/7, em
Salvador. “Tenho como desafio
ajudar a contar aos brasileiros a
história desta greentech que está
revolucionando a mobilidade em
busca de um futuro mais verde
e sustentável. Temos uma meta
ousada e vital: ajudar a reduzir
em um 1°C a temperatura do
planeta e estou muito animado
em ajudar a transformar esse
objetivo em realidade”.
u Sob a gestão de Karam, os
núcleos de atendimento à im-
prensa funcionam por temas de
abrangência.
u Assuntos relacionados a au-
tomóveis (produto e frota de
imprensa), veículos corporativos
(produto e frota de imprensa),
BYD Energy (solar, painéis fo-
tovoltaicos), equipamentos de
movimentação (empilhadeiras,
tiu nota informando que Beatriz
Matarazzo (beatriz.matarazzo@
Fabio Rua
área de comunicação interna
da empresa desde 2019, com a
elaboração do jornal Broseando,
destinado aos colaboradores.
No País desde 1998, a Brose
possui três unidades industriais,
em Curitiba (PR), Jarinu (SP) e
Goiana (PE), e emprega aproxi-
madamente 450 pessoas. Mais
informações com Marta Pereira
(marta.pereira@grupoprinter.
com.br e 11-99947-9387), Ana
Saliba (ana.saliba@grupoprin
ter.com.br e 97403-0395) ou
rebocadores e transpaleteiras)
e notícias internacionais de
produtos, continuam sob a res-
ponsabilidade da Linkpress, com
atendimento de Ricardo Ghigo-
netto (11-98437-8497 e ricardo@
linkpress.com.br).
u Para assuntos de branding,
informações institucionais, além
de novas plantas, premiações e
sustentabilidade, o atendimento
é realizado pela GBR, aos cuida-
dos de Ana Paiva (11-99246-3759
e ana.paiva@gbr.com.br).
u E temas ligados a ônibus
elétricos e SkyRail, além de
solicitações de entrevistas e
informações sobre esses seg-
mentos, continuam com a Letícia
Bragaglia Comunicação, com
atendimento de Cintia Ruiz (11-
98080-9800 e cintruiz@gmail.
com).
gm.com), gerente de Comuni-
cação Corporativa e Estratégia
Digital, e Felipe Nobrega (fe-
lipenobrega.arado@gm.com),
gerente de Comunicação de
Produto e OnStar. passam a
reportar-se diretamente a Fabio
Rua, vice-presidente de Rela-
ções Governamentais, Comu-
nicação e ESG, até o anúncio
do substituto. Na GM desde
outubro de 2022, Fabio lidera
uma equipe multidisciplinar
que atua em diversos países da
América do Sul.
Rosangela Ribeiro (rosangela.
ribeiro@grupoprinter.com.br e
98684-1975).

Editora Globo amplia cobertura
do agro com “Nova Globo Rural”
AGRO n A Editora Globo anunciou na
última semana o lançamento
da Nova Globo Rural, iniciativa
resultante de seu recém-criado
hub digital de agronegócios. A
nova plataforma une as expe-
riências das equipes da Globo
Rural e do Valor Econômico
para, segundo comunicado da
empresa, oferecer ao leitor “a
mais completa plataforma digi-
tal de informações, serviços e
ferramentas dedicada ao campo
no Brasil”.
u A integração entre as duas re-
dações, que já vinha ocorrendo
nos últimos meses, foi concre-
tizada com a apresentação do
novo site e definição da nova
Afonso Bezerra passa a comandar o Bem Viver
n O programa Bem Viver, pro- exibido pela Rede TVT, tem novo
duzido pelo Brasil de Fato e apresentador. O pernambuca-
no Afonso Bezerra assumiu o
Gustavo Vasconcelos
comando do semanal, focado
em temas como agroecologia,
sustentabilidade e alimentação
saudável. Ele entrou na vaga que
nos últimos dois anos e meio foi
ocupada por Luana Ibelli, que
passou a apresentar o programa
diário Central do Brasil, também
uma produção BdF/TVT. Com
a mudança, a apresentação do
programa, até então feita em
São Paulo, passou a ser ao vivo
em Recife.
Afonso Bezerra u Formado pela Universidade
Pág.1
Edição 1.418
página 17
estrutura editorial do hub, que
terá em seu comando o recém-
-promovido editor-executivo
Cassiano Ribeiro, oriundo da
Globo Rural, e do editor-chefe
Patrick Cruz, até então no Valor
Econômico.
u “A nova plataforma digital da
Globo Rural é a iniciativa edi-
torial mais relevante da Editora
Globo nos últimos anos”, destaca
Frederic Kachar, diretor-geral
da Editora Globo e do Sistema
Globo de Rádio.
u Além da ampliação do conte-
údo disponível nas versões digital
e impressa da Nova Globo Rural,
a criação do uhb também será
responsável por abastecer o site
e a edição impressa do Valor
Econômico, do Valor PRO (ser-
viço de notícias em tempo real),
dos boletins diários na rádio CBN
e pela produção de uma página
semanal no jornal O Globo. O
objetivo é que o hub amplie a
cobertura sobre o agro dentro do
Grupo Globo, com novas ofertas
de reportagens, análises, vídeos,
newsletters e podcasts.
u Vale lembrar que o lançamen-
to oficial da Nova Globo Rural
Católica de Pernambuco, Afonso
já trabalhou no Diário de Per-
nambuco e na TV Justiça. Além
do Bem Viver, ele é repórter do
Central do Brasil.
u “O programa é fundamental
para a nossa vida em sociedade,
por indicar caminhos possíveis
para uma relação harmoniosa
e saudável com nossa alimen-
tação, com a natureza e, claro,
com as manifestações políticas e
culturais do nosso povo”, sintetiza
Afonso.
u Outra novidade do Bem Viver
é a estreia do Comida de Verda-
de, novo quadro de receitas culi-
ocorre pouco mais de uma se-
mana depois de a revista Globo
Rural, o Valor e o programa CBN
Agro conquistarem o prêmio
dos +Admirados da Imprensa do
Agronegócio, realizado por este
Jornalistas&Cia, nas categorias
revista, jornal e programa de
rádio, respectivamente.
u Além de Cassiano e Patrick,
integram a nova equipe do hub
digital as editoras Alda do Amaral
Rocha e Denise Saueressig, os
editores-assistentes Camila Sou-
za Ramos, Fernanda Pressinott,
Raphael Salomão e Venilson
Ferreira, a repórter especial
Nayara Figueiredo, os repór-
teres Cleyton Vilarino, Isadora
Camargo, Izabel Gimenez, José
Florentino, Marcos Fantin, Paulo
Santos e Rafael Walendorff, os
estagiários Julia Maciel e Nicola
Damazio, e os designers Felipe
Yatabe e Thiago de Jesus Rodri-
gues. A plataforma contará ainda
com um time de pelo menos 20
colunistas, entre representantes
dos diversos segmentos do agro-
negócio e pesquisadores.
u Confira mais detalhes no Por-
tal dos Jornalistas.
nárias. Usando ingredientes da
rede Armazém do Campo, que
comercializa alimentos orgâni-
cos produzidos pelo Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), o quadro conta com
a participação de estudantes do
Gastronomia Periférica, negócio
social que visa transformar a vida
de jovens da periferia a partir da
culinária.
u Na temporada de estreia, a
cozinha do Comida de Verdade é
comanda pela chef Gema Soto,
venezuelana que mora há dez
anos no Brasil e que foi aluna do
Gastronomia Periférica.

Sudeste
Albino Castro assume a Coordenação
São Paulo
de Jornalismo da TV Brasil em SP
n Albino Castro está de volta à
EBC, agora como coordenador
de Jornalismo da TV Brasil em
São Paulo. Começou em 10 de
julho. Ele havia sido superin-
Grupo Thathi lança portal com conteúdo hiperlocal
n O Grupo Thathi, holding da
TV Thathi, anunciou seu novo
veículo de comunicação foco no
localismo, o portal THMais. Com
conteúdo exclusivo das redações
em Campinas, Ribeirão Preto,
São José dos Campos, Baixada
Record demite jornalistas e desativa sucursal de Sorocaba
n A RecordTV Paulista, filial da
RecordTV em Sorocaba, demitiu
nos últimos dias os jornalistas da
sucursal. Segundo informações
do Sindicato dos Jornalistas de
São Paulo (SJSP), a emissora
dispensou as únicas profissionais
responsáveis pela atividade jor-
nalística da empresa na unidade,
e não houve remanejamento
para outras praças.
u “Com a inexistência de pro-
fissionais, a unidade já está, na
prática, desativada. Tudo indica
E mais...
n Caê Vasconcelos estreou nesta
semana como colunista de fute-
Caê Vasconcelos
tendente de Programação da
empresa em Brasília, no segun-
do mandato de Dilma Rousseff.
Ex-O Globo, Telemontecarlo,
SBT, TV Gazeta SP e TV Cultura
Santista e São Paulo, o espaço
busca reunir as informações vin-
das da televisão, rádio e internet.
u Segundo Fernando Roxo,
CEO do grupo, a proposta visa
a aproveitar a participação mul-
tiplataforma do grupo em várias
cidades para realizar uma abor-
dagem mais próxima do público.
, oferecendo-lhe a opção de ter
acesso a informações especificas
de sua região: “Cada vez mais o
cidadão quer saber da sua ci-
dade, do seu bairro, da sua rua,
daquilo que interfere diretamente
na sua vida e no seu dia a dia”.
perda de postos de trabalho”,
publicou o SJSP. O único cine-
bol feminino para a Revista Az-
Mina. Com passagens por Ponte
Jornalismo, Agência Mural, ESPN
Guilherme Lucio
Pág.1
Edição 1.418
página 18
SP, entre outros, é titular da
coluna Mundos ao Mundo no
jornal semanal luso-brasileiro
Portugal em Foco.
u Josué Suzuki, head digital do
grupo, explica que performance
e navegabilidade foram levadas
em consideração desde a con-
cepção do projeto: “Buscamos
facilitar o acesso; afinal, dentro
de um mesmo ambiente ofere-
cemos quatro sites hiperlocais e
um site central”.
u O THMais terá o apoio
das redações da Thathi Re-
cord TV (Campinas), TV Thathi
SBT (Vale do Paraíba, Litoral Nor-
te e Serra da Mantiqueira), Band
Baixada Santista e TV Thathi
Ribeirão Preto.
grafista que atuava na sucursal,
terceirizado da Rec Produções,
também foi demitido. O SJSP
informa ter entrado em contato
com a emissora solicitando
uma reunião para falar sobre as
demissões. Segundo a entidade,
uma das jornalistas dispensadas
teve que sair da cidade em que
morava para assumir o posto, foi
demitida após menos de 90 dias
de experiência e sequer recebe-
rá seguro-desemprego. O SJSP
também entrou em contato
e UOL, ele atualmente também é
roteirista e apresentador do pro-
grama Pra Variar, na DiaTV.
n Guilherme Lucio da Rocha
(guilherme.luciodarocha@gmail.
com) começou em junho como
repórter da Billboard Brasil. Com
dez anos de carreira, ele acumula
passagens por G1, KndZilla, Buz-
zFeed, UOL e Valor Econômico.
n Josette Goulart estreou na
última semana como colunista
do Brazil Journal. Fundadora e
editora do Lagartixa Diária, ela
acumula passagens ao longo
Albino Castro
u Também terá o apoio o apoio
estratégico da rádio Novabrasil,
trazendo tanto as principais infor-
mações produzidas pela equipe
em São Paulo quanto entrevistas
inéditas e exclusivas realizadas por
alguns dos principais expoentes
do jornalismo do País, como
Heródoto Barbeiro, Michelle
Trombelli e Mauro Tagliaferri.
u Fernando Roxo destaca ainda
que planeja ampliar o alcance
do projeto: “A ideia é implemen-
tar este conceito em todos os
lugares onde houver alcance do
Grupo Thathi”.
com os profissionais demitidos
e colocou seu departamento
jurídico à disposição.
u Há suspeita de que a sucursal
será terceirizada, “o que aumen-
ta a preocupação do Sindicato,
que exige respostas em relação
aos postos de trabalho e ao
destino dos(as) profissionais
demitidos no Estado de São
Paulo. Enquanto isso, jornalistas
perdem seu sustento. Jornalis-
mo perde espaço e sociedade,
informação”.
de sua carreira por Veja, piauí,
Folha de S.Paulo, Estadão e Valor
Econômico.
Josette Goulart

Paulo
conitnuação - São
Juliana Causin
n Juliana Causin é a nova re-
pórter de Economia do jornal O
Globo em São Paulo. Fellow de
Rio de Janeiro
Três repórteres atualizam antigas reportagens
n Alexandre Medeiros, Fábio
Lau e Luciana Neiva levaram ao
ar esta semana (12/7) o primeiro
episódio do podcast Que fim
levou aquela história?, disponível
em Spotify e Orelo. De caráter
documental, os repórteres re-
visitam casos abordados pela
imprensa no passado, ouvindo
novos personagens e levantando
mais informações.
u Na estreia, viajaram ao interior
de Minas para reconstituir – e con-
textualizar nos tempos atuais – um
2021 do Dart Center for Journa-
lism and Trauma, da Universidade
de Columbia, ela teve passagens
por Época Negócios, MyNews,
Rádio Globo, CBN e TV Cultura.
n Nathan Lopes, ex-repórter
do UOL Notícias, que deixou a
publicação no corte promovido
pela plataforma em maio, co-
meçou em 10/7 como editor de
conteúdo do site da CNN Brasil.
Curtas-SP
n Eduardo Micheletto está lan-
Fernando Molica escreve sobre naufrágios do dia a dia
n Fernando Molica lançou esta
semana (11/7) o volume Náu-
fragos, pela editora Malê. Nos
19 contos, o autor trata de per-
sonagens que passam por mo-
mentos decisivos de suas vidas
e que, depois de enfrentar tem-
pestades pessoais, nem sempre
conseguem voltar à tona.
u Molica publicou nove livros,
entre eles seis romances. Dois
deles – Notícias do Mirandão,
pela Record, e Bandeira negra,
amor, pela Objetiva – foram
lançados na Alemanha e na
França. Ele mantém um site e
Alexandre Medeiros
Pág.1
Edição 1.418
página 19
çando o portal de notícias Minu-
to Micheletto. Com mais de 20
anos de carreira, e passagens por
Rádio Transamérica, TV Cultura,
Rede Internacional de Televisão
e Prefeitura de São Paulo, o jor-
nalista trabalha para os jornais SP
Norte, Acontece Agora e Gazeta
de Santo Amaro.
n O Sindicato dos Jornalistas
de São Paulo produziu um tex-
to-base para o 16º Congresso
Estadual das e dos Jornalistas
de São Paulo. O evento reunirá
um blog em www.fernandomo
lica.com.br.
u Como jornalista, formado
pela UFRJ, ele trabalhou nas su-
cursais do Estadão e Folha e foi
chefe de reportagem do Globo.
Na TV Globo, ganhou o prêmio
Vladimir Herzog. Em O Dia, re-
cebeu o Embratel com a equipe
de reportagens sobre a ditadura
militar. Foi editor de Veja, e
apresentador e analista da CNN.
Organizou para a Abraji (Asso-
ciação Brasileira de Jornalismo
Investigativo) três coletâneas de
reportagens. Coordenou o MBA
Luciana Neiva e Fábio Lau
profissionais da área para de-
bater sobre temas relevantes
da profissão e discutir formas
de atuação do Sindicato. O
documento resume a linha
de atuação da entidade, que
busca aprimorar sua atuação
dentro de uma realidade com
novas relações de trabalho e
crises estruturais das grandes
empresas de comunicação. O
texto será enviado às delegadas
e delegados do Congresso para
aprovação.
em Jornalismo investigativo e
realidade brasileira da FGV-Rio.
Thaís Veloso
Fernando Molica
crime ocorrido nos anos 1950.
Um jovem padre e uma moça
se apaixonaram, e o irmão dela,
um militar, assassinou o padre
dentro da igreja local. Lá, até hoje
se fala no caso, que o povo da
cidade considera uma maldição.
Os autores esperam que o relato
seja atraente para os ouvintes e
que possam contar mais histórias.
u Para apoiar o projeto, basta
enviar contribuições aos perfis
de Que fim levou? no Orelo e na
plataforma Apoia-se.

Minas Gerais (*)
Júnia Vasconcelos fala sobre trabalhar fora de Minas Gerais
n Júnia Vasconcelos, repórter
da EPTV, de Campinas (SP), con-
versou com o correspondente
Admilson Resende sobre a car-
reira e a experiência de trabalhar
fora de Minas Gerais.
Jornalistas&Cia − Ser jornalista
era um sonho?
Júnia Vaconcelos − Não ne-
cessariamente. Foi uma vontade
que foi crescendo naturalmente.
J&Cia − Quando e/ou como
descobriu a profissão?
Júnia − Foi algo que aconteceu
naturalmente. Ainda pequena já
gostava de me comunicar, de
contar histórias. Quando tinha
uns sete anos, pegava a câmera
do meu pai e fazia vídeos simulan-
J&Cia − O que o jornalismo
te deu?
Júnia − O jornalismo me deu
inquietação, uma inquietação
boa, de não ficar satisfeita com o
que muitas vezes parece óbvio. O
jornalismo me fez entender ainda
mais o lado do outro, a praticar
mais a empatia, ter mais respeito
e compaixão pelo outro. Me fez
ser mais questionadora, com-
preender e entender melhor a
sociedade em que vivemos e me
mostrou, ainda mais, que existem
muitas pessoas que precisam de
ajuda, precisam de voz para ter o
mínimo de direito garantido. O
jornalismo me deu mais huma-
nidade. E me fez compreender
que, muitas vezes, o trabalho que
fazemos pode contribuir e, muito,
para mudar a vida de alguém,
transformar vidas.
J&Cia − O que você deu para
o jornalismo?
Júnia − Horas e horas da minha
vida, em busca de boas histórias e
maneiras diferentes de contá-las.
Lina Rocha
do uma apresentação de jornal,
simulando reportagens. Isso foi
crescendo em mim. Fui me apai-
xonando pela função social da
profissão e na época de escolher
um curso para prestar vestibular
fez muito sentido ser pra comuni-
cação social − jornalismo.
J&Cia − Você tinha uma fun-
ção desejada no jornalismo?
Júnia − Apesar de ter tra-
balhado em vários braços da
comunicação, sempre tive uma
“queda” maior para as funções
relacionadas a rádio e tv (pro-
dução, reportagem, edição e
apresentação).
J&Cia − Porque decidiu traba-
lhar fora de Minas Gerais?
Emprestei um pouco da minha
essência como ser humano,
meus valores e meus princípios
éticos, sempre mantendo em
mente a real função social do
trabalho que exerço e, claro, o
compromisso com a verdade.
J&Cia − Identificou diferença
na atuação dos profissionais em
cada estado?
Júnia − Pouca diferença. Acho
que a maneira de fazer jornalismo
segue a mesma essência em
qualquer lugar. Alguns temas são
mais abordados de acordo com
a situação e cultura de cada local.
Mas, no mais, não percebi muitas
diferenças.
J&Cia − Os veículos mudam
conforme o estado?
Júnia − Trabalhei apenas em
emissoras de televisão e rádio
até o momento. Todas afiliadas
do mesmo grupo. Talvez mude
pouca coisa a linha editorial, em
relação ao que “vale” para alguns
e não “vale” para outros. Mas, no
geral, percebi poucas mudanças.
Nova diretoria do Sindicato
priorizará defesa do diploma
n Lina Rocha foi empossada
como nova presidente do Sin-
dicato dos Jornalistas de Minas
Gerais (SJPMG), sucedendo a
Alessandra Mello. Em seu discur-
so, ela falou dos diversos desafios
Pág.1
Edição 1.418
página 20
Júnia − Foi acontecendo. Um
ano depois que me formei, fui
fazer uma especialização fora
do Brasil e lá percebi que não
tive dificuldade em viver longe
da família e dos amigos com os
quais cresci. Quando retornei
para o Brasil, voltei focada em
conseguir uma vaga de repor-
tagem em TV, não importava
o lugar. Então, me abri para o
mercado em todos os estados.
Não demorou muito para ser
chamada no Acre, no norte do
País. De lá pra cá, me mudei
outras vezes, pra trabalhar em
emissoras diferentes, como no
Espirito Santo e, atualmente, em
São Paulo.
Diferença maior, percebi em
relação ao piso salarial em cada
estado.
J&Cia − Ainda tem sonhos
profissionais?
Júnia – Claro! Quero aproveitar
todas as oportunidades que me
forem dadas pra crescer mais
como profissional, poder partici-
par de séries especiais e colecio-
nar novas histórias e experiências
na carreira.
J&Cia − Por quais estados, veí-
culos e funções já atuou?
Júnia − Primeiramente, fiz um
estágio na TV Horizonte, em Belo
Horizonte, onde me apaixonei
pela função. Depois de formada,
trabalhei rapidamente em uma
agência de comunicação em
Minas Gerais, em um projeto
específico. Logo em seguida,
trabalhei na Rede Amazônica, no
Acre. Por lá, fui repórter, depois,
apresentadora de um dos tele-
jornais. Também fui âncora de
um dos programas da rádio CBN,
que pertence ao mesmo grupo.
enfrentados pela entidade nos
últimos anos e reafirmou novos
compromissos, como o de lutar
contra a violência enfrentada pe-
los jornalistas e a manutenção do
Estado Democrático de Direito,
Júnia Vasconcelos
Alguns anos depois, trabalhei
como repórter na TV Gazeta, afi-
liada da Globo no Espírito Santo.
Atualmente sou repórter na EPTV
Campinas, afiliada da Globo no
interior de São Paulo.
J&Cia − Como fazer a diferen-
ça no jornalismo?
Júnia – Sempre se colocando
no lugar do outro, apurando e
ouvindo todas as partes e lados
da notícia. Buscar sempre ser a
voz do povo, trabalhar buscan-
do respostas para quem não é
ouvido e, assim, claro, contribuir
para uma sociedade melhor. Por
fim, é sempre importante ter em
mente que sem esse trabalho
desenvolvido pelos jornalistas a
liberdade e a democracia sempre
podem fracassar.
J&Cia − Tem vontade de voltar
para Minas Gerais?
Júnia − Estou gostando muito
de onde estou. Mas não descarto
um retorno futuro. Porém, não é
algo que planejo no momento.
com a liberdade de imprensa.
Também defendeu o acesso
a uma comunicação pública
efetiva no estado e a volta da
obrigatoriedade do diploma de
jornalismo profissional.
 Pág.1

Edição 1.418
página 21
Gerais (*)

Globo é condenada a pagar R$ 9 milhões a Lair Rennó

conitnuação - Minas

n O processo trabalhista movido
pelo jornalista mineiro Lair Ren-
nó contra a TV Globo chegou ao
fim e a emissora foi condenada a
pagar a quantia de R$ 9 milhões
como indenização. De acordo
com o portal Moon BH, no pro-
cesso foi alegado que, em 2014,
Lair teve seu contrato alterado de
CLT para PJ e que seus direitos,
como férias, 13º e outros bene-
fícios passaram a ser ignorados.
Até mesmo Fátima Bernardes foi
relacionada ao processo, uma
vez que Lair, também ex-apre-
sentador do Encontro, alegou
o direito de receber a mesma
quantia que a profissional, já que
a lei garante a paridade salarial
para funcionários que exercem
a mesma função. Na época,
ele passou alguns meses, não
consecutivos, apresentando o
programa sozinho, por diversas
razões, como cobertura de férias
de Fátima e outros motivos que
a deixaram ausente. Atualmente,
Lair é apresentador na Record
Minas. Ainda cabe recurso da
decisão judicial. Lair Rennó

E mais...
n A nova temporada do progra-
ma +Geraes estreou na Rede
Minas apresentando aspectos
culturais, comportamentais, va-
riedades, gastronomia, turismo e
os principais eventos do estado.
O episódio de estreia, no clima
de São João, com o Arraial da
Liberdade, comemorado no
mesmo dia do lançamento, dire-
tamente da Praça da Liberdade,
em Belo Horizonte, teve direito
a quadrilhas e muita tradição. O
programa é exibido aos sábados,
ao meio-dia, pelo canal da Rede
Minas, mas também é possível
acompanhar o episódio pelo site
redeminas.tv e na plataforma de
streaming EMCplay.
n O estado de Minas Gerais tem
o segundo maior número de
inscritos no 10° Prêmio Sebrae
de Jornalismo, com 184 traba-
lhos, atrás apenas de São Paulo,
com dez projetos a mais. As in-
formações são do site Paracatu.
net, que afirma que o resultado
supera em 100% os números da
9ª edição. As inscrições foram
encerradas em 5 de junho e des-
de então estão sendo analisadas
para ver se se encaixam nos crité-
rios do regulamento. O anúncio
dos vencedores da etapa esta-
dual será em 17 de agosto, na
sede do Sebrae Minas, na capital
mineira. Os vencedores serão
automaticamente direcionados à
fase regional, que classifica para
a nacional.
n Fabiano da Silva Ferreira, 42
anos, responsável pela perse-
guição e ameaças à apresenta-
dora da Record Minas Mônica
Fonseca, voltou a ser preso na
capital mineira. Segundo o por-
tal Moon BH, ele desrespeitou a
medida judicial que o impedia
de se aproximar ou se comu-
Mônica Fonseca
nicar com a jornalista e estaria
enviando mensagens. As provas
das mensagens foram entregues
na delegacia pela própria Mônica
e o conteúdo mostra que ele agia
como se nada estivesse acon-
tecendo. Fabiano foi preso pela
primeira vez em 21 de março, ao
chegar próximo à sede da TV,
e permaneceu por apenas dois
dias, porque pagou a fiança. A
apresentadora chegou a ser
removida do estado pela própria
emissora para que ficasse mais
protegida.
n O repórter Samuel Venâncio
deixou a rádio Itatiaia para seguir
em seu próprio canal no YouTu-
be, junto do narrador Alberto
Rodrigues, sendo os principais
nomes do canal.

(*) Com a colaboração de Admilson Resende (contato@multicomunicar.com.br), da Multi Comunicar

Tuitão do Plínio

Por Plínio Vicente (pvsilva42@

Matrinxãs, pacus e jaraquis gmail.com), especial para J&Cia

Logo que se mudou para Boa
Vista Juquinha tratou de procurar
fazer o que mais gostava: pescar.
Prazer que trazia lá do interior
paulista. Andou, andou até que
achou um pesqueiro na beira
do Rio Branco. Pediu licença e
entrou para ver como era. Seu
Juvêncio, pescador aposenta-
do, gostou do menino. Deu-lhe
vara e iscas e o levou até um
barranco, de onde se podiam ver
matrinxãs, pacus e jaraquis alvo-
roçados em busca da comida
que caia na seva. Tentou, tentou
e nada. O velho percebeu o erro,
sentou-se ao seu lado e ensinou:
“Não pode ir rápido, tem que ser
vagarento, fazer a isca deslizar
na corrente”. Juquinha aprendeu
de cara e voltou para casa com
a fieira de cipó enlaçando uma
ruma de peixes.
Vagarento − [De vagar2 + -ento.] −
Adjetivo 1.V. vagaroso: (,,,), (Aurélio).

(*) Plínio Vicente é editor de Opinião, Economia e Mundo do diário Roraima em tempo, em Boa Vista, para onde se mudou em 1984.
Foi chefe de Reportagem do Estadão e dedica-se a ensinar aos focas a arte de escrever histórias em apenas 700 caracteres, incluindo os espaços.

Nordeste
Bahia
n A ESPM promoverá a partir
de 21/7 o curso Transforma-
ções na Comunicação e Negó-
cios do Futuro em uma edição
Ceará (*)
Arriá Baobarte
92.5, Verdes Mares 93.9, Ver-
des Mares Cariri, Verdes Mares
Sobral, Diário do Nordeste Digi-
tal, G-1 Ceará, FM Recife e Rádio
Tamoio do Rio de Janeiro.
n A Sede do Grupo Cidade de
Comunicação, em Fortaleza,
com área total de 3 mil m2, vai a
leilão neste sábado (15/7), com
lance inicial de R$ 10 milhões.
n Kaio Cézar estreou na Rádio
Jovem Pan News Fortaleza o
programa Bate Pronto.
Kaio Cézar
inédita em Salvador, com opção
online para todo o País. Por meio
de atividades interativas, os es-
tudantes poderão compreender
n Representantes da imprensa
presentes no Arraiá Baobarte
2023: Lauriberto Braga, Helaine
Oliveira, Luciano Rocha, Rober-
to Leite, Bruno Barreto, Márcia
Catunda e João Pedro Silva.
n E estiveram na 20ª FestPan:
Lúcia Ribeiro, Bruno Barreto,
João Pedro Silva, Lauriberto
Braga, Helaine Oliveira, Raysa
Ridia, Roberto Leite, Mikaelly
Barros e Luciana Franco.
n Já está em circulação a edição
233 da Revista Tá na Área, tendo
como editor Pepo Melo. A revista
esportiva mensal foi criada em
abril de 2003, completou por-
tanto 20 anos. Na edição 233,
de julho, destaque para futebol,
futsal, natação, vôlei de praia,
basquete e karatê.
n Miguel Anderson Costa (TV
Câmara Fortaleza e TV Cidade)
passa férias na Suíça.
n Valdir Almeida, ex-Sistema
Verdes Mares e Capuchino
Press, lança a Like Comunica-
ção: Na nota de lançamento,
ele destacou: “A chave para
o sucesso digital! Com a Like
Comunicação você terá uma
equipe experiente para dar
mais visibilidade para sua em-
presa ou negócios em todos
os setores. Atuamos com uma
comunicação completa, que
integra assessoria de imprensa,
Pág.1
Edição 1.418
página 22
o impacto da revolução digital
na sociedade e nos negócios,
a nova era do consumidor, que
busca por experiências cada vez
Miguel Anderson Costa
Projeto do Complexo Cultural
redes sociais, marketing e trá-
fego pago. Estamos aqui para
ajudar você a se conectar com
o seu público-alvo de maneira
impactante, conquistando likes,
engajamento e resultados signi-
ficativos”.
n A Editoria de Cidades de O
Povo ganha duas novas colunas.
Comandadas pelos jornalistas
Daniela Nogueira e Cláudio
Ribeiro, vão entregar quinzenal-
mente desde um conteúdo mais
leve a um de profundidade. As
colunas estarão disponíveis no
impresso e no online.
u Flor do Lácio sai da Editoria
de Economia e tem a sua pri-
meira publicação em Cidades.
Por meio do espaço, Daniela
Nogueira realiza uma conversa
com os leitores sobre o uso
cotidiano da língua portuguesa,
de “um modo mais leve, didático
e simples”. A coluna, que surgiu
mais personalizadas, o impacto
da Inteligência Artificial na co-
municação, entre outros temas
relevantes e atuais do setor.
n O Complexo Cultural Yolanda
e Edson Queiroz, da Universida-
de de Fortaleza (Unifor), cujas
obras começaram, abrigará o
Museu da Imprensa Cearense. O
Grupo Edson Queiroz administra
o Sistema Verdes Mares, com-
posto pelas TVs Verdes Mares
Fortaleza, Verdes Mares Cariri,
Diário, rádios Verdes Mares FM
inicialmente na Rádio O Povo
CBN, completou em junho úl-
timo um ano de publicação no
impresso e no digital. O nome
Flor do Lácio refere-se à língua
portuguesa e é uma expressão
usada pelo poeta brasileiro Ola-
vo Bilac ao se referir ao idioma
português como a última das
filhas do latim.
u No sábado (15/7) será a vez
da estreia da Coluna Cláudio
Ribeiro, que leva o nome do
autor. Por meio do conteúdo,
que também será publicado de
forma quinzenal no impresso e
no online, ele vai levar o leitor a
conhecer ou “reconhecer” lu-
gares e pessoas de Fortaleza. “É
uma coluna sobre lugares e per-
sonagens que nem imaginamos
que existam. Ou sabemos e não
tentamos ouvir, parar para saber
a respeito”, explica. “Subestima-
mos muito os recantos e os anô-
 Pág.1

Edição 1.418
página 23
Ceará (*)

nimos. As melhores biografias
e os grandes momentos são os
que nos surpreendem. Não há
desimportâncias”.
u E prossegue: “A ideia é en-
contrar histórias, apresentar,
Cláudio Ribeiro
valorizar. E a coluna vai se pautar
pela andança mesmo. Não há
nada certo. É o que está na rua.
Gentes, lugares, histórias”.
u Para André Bloc, editor-chefe
de Cidades, “a Coluna Cláudio
Daniela Nogueira
Ribeiro vem para mostrar a pro-
fundidade do olhar do repórter.
Cláudio é alguém com vivência,
experiência, inteligência e texto
fora de série. Tem coisa que
só ele poderia notar − e é isso
que queremos sublinhar. É uma
chance de mostrar Fortaleza da
forma que ele vê. É Jornalismo
de Cidades por excelência.
n César Espíndola formou-se
também em Direito, pela Uni-
versidade de Fortaleza (Unifor),
agora na Turma 2023.1.
n Grupo O Otimista lança a revis-
ta Ótimo, em homenagem aos
250 anos de fundação da cidade
cearense de Sobral.

(*) Colaboração de Lauriberto Braga (lauribertobraga@gmail.com e 85-99139-3235), com Rendah Mkt & Com (contato@rendah.com.br e 85-3231-4239).

Centro-Oeste
Brasília

Bianca Lima retorna ao Estadão e Julia Lindner

reforça equipe do Valor. Movimentação no JOTA
traz Beatriz Roscoe, Vandson Lima e Larissa Fafá
n Bianca Lima retorna ao Es- permaneceu por mais de cinco
tadão para integrar a equipe anos.
de Economia. Ela atuava como n Julia Lindner, ex-Estadão e jor-
repórter da GloboNews, onde nal O Globo, reforça a equipe do
Valor Econômico, na cobertura
do Senado Federal.
n Marcello Corrêa substitui tem-
porariamente a repórter especial
e colunista do Estadão Lu Aiko.
“Que honra estar neste espaço tão
importante do jornalismo. Obriga-
do @fernandoexman pela opor-
tunidade, conselhos e apoio!”,
escreveu ele em rede social.
n A repórter Beatriz Roscoe
Bianca Lima começou em 10/7 no JOTA,
em substituição a Felipe Amo-
rim, que seguiu recentemente
para a Advocacia-Geral da União.
Registro também para as chega-
das, em junho, ao site, do analista
de Política Vandson Lima e da
analista de Energia Larissa Fafá.
u Vandson é mestre em Políticas
Públicas e Governo pela FGV e
bacharel em Jornalismo pela
USP. Coautor do livro Recons-
trução − O Brasil nos anos 20,
foi por 13 anos repórter de Ma-
croeconomia e Política do Valor
Econômico. Larissa, com dez
anos de carreira, tem passagens
por Estadão e Correio Brazilien-
se. Ela também tem experiência
em comunicação empresarial,
governamental e política. Por
mais de quatro anos foi repórter
de política energética da Agên-
cia EPBR em Brasília. E Beatriz
é graduada em jornalismo pelo
Centro Universitário de Brasília
e comunicóloga pela UnB, com
mobilidade na Universidade de
Navarra, na Espanha. Atua na co-
bertura Política em Brasília desde
2019, como repórter e editora.
Teve passagens por Correio Bra-
ziliense, Poder360 e Rádio CBN.

Julia Lindner Beatriz Roscoe Vandson Lima Larissa Fafá


conitnuação - Brasília
Kenzô Machida
Beto Seabra é o novo coordenador de Jornalismo da Câmara
n Beto Seabra deixou a Agência
Câmara para assumir a coorde-
nação de Jornalismo dos veícu-
los da Câmara dos Deputados.
Beto Seabra
Curtas-DF
Rudolfo Lago estreia a coluna Correio Político no Correio da Manhã
n Há dois meses no comando
da sucursal Brasília do Correio
Articulação pela Mídia Negra entrega lista de reivindicações à Secom
n Entidades e empresas ligadas
à Articulação pela Mídia Negra
entregaram à Secom da Presi-
dência da República uma lista
com 59 reivindicações visando a
fomentar e incentivar a produção
e difusão de notícias que dizem
respeito a comunidades negras,
periféricas e indígenas. A inicia-
tiva é, segundo o grupo, uma
forma de ajudar na promoção
de igualdade racial na mídia, em
especial nas lideradas e forma-
das por esses grupos em todo o
Exposição da Câmara sobre o centenário do rádio
no Brasil está disponível em formato virtual
n A Câmara dos Deputados
lançou, em ambiente virtual, a
exposição Rádio: Centenário e
Antenado, que esteve aberta à vi-
sitação na Casa no mês de junho.
O evento fez parte das comemo-
rações dos 100 anos do rádio no
Brasil. Com textos, fotos e info-
Kenzô Machida será apresentador e
editor-chefe do SBT Brasília
n Com passagem pela TV Globo,
o ex-âncora da CNN Brasil Kenzô
Machida foi contratado pelo SBT
para comandar o SBT Brasília 2ª
edição, que vai ao ar de segunda
O cargo era ocupado anterior-
mente por Rodrigo Bittar, que
faz o caminho inverso.
u Servidor de carreira, Beto
trabalha na Secom da Câmara
desde 1998, onde já exerceu as
funções de repórter, diretor do
Jornal da Câmara, da Secom,
da TV Câmara e da Agência Câ-
mara de Notícias. É mestre em
Comunicação Social pela UnB,
onde atuou como professor,
além de lecionar no UniCEUB.
Trabalhou, ainda, como repórter
do Correio Braziliense, e assessor
da Manhã, Rudolfo Lago passa
a também assinar a coluna Cor-
País, além de reivindicar abertura
de diálogo com gestores de
comunicação do governo Lula.
Assinam o documento: Comis-
são de Jornalistas de Igualdade
Radial (Cojira), Rede de Jorna-
listas Pretos pela Diversidade na
Comunicação (Rede JP), Rede
Quilombação, Comissão Nacio-
nal de Jornalistas pela Igualdade
Racial (Conajira), Centro de Es-
tudos Latino-Americanos sobre
Cultura e Comunicação (Celacc),
Movimento Negro Unificado, As-
gráficos, a mostra acompanha a
trajetória de mais de 100 anos do
rádio no Brasil, desde os inventos
do padre Landell de Moura até a
chegada da internet, para revelar
por que, mesmo centenário, o
veículo continua tão relevante
para a nossa sociedade.
Pág.1
Edição 1.418
página 24
a sexta-feira, às 19h35. Ele entra
no lugar de Viviane Costa, que
passa a comandar o SBT Brasí-
lia 1ª edição, exibido às 11h40.
Há 15 anos na Capital Federal,
de imprensa em diversos órgãos
públicos.
E mais...
n A jornalista e ativista Cláudia
Werneck, mãe da atriz e humo-
rista Tatá Werneck, foi nomeada
para integrar a Comissão Nacio-
nal de Incentivo à Cultura, do Mi-
nistério da Cultura. A nomeação
foi publicada no Diário Oficial da
União de 10 de julho. A comis-
são é responsável por analisar
projetos culturais que pleiteiam
incentivo fiscal por meio da Lei
reio Político. O jornal carioca,
aliás, acaba de completar 122
sociação Nacional de Mídia Afro
(Anma) e Conexões Periféricas.
u Coordenadora da Rede JP,
Marcelle Chagas disse que as
propostas contaram com a par-
ticipação de 55 organizações
lideradas por comunicadores
e jornalistas negros. E que há
também demandas visando à
equidade racial na comunicação
pública, e mudanças nas regras
de concessão de rádio e TV. De
acordo com Renan Brandão,
secretário de Análise, Estratégia
u A data vem sendo comemo-
rada pela Câmara desde 2022.
Em maio deste ano, a instituição
lançou o concurso Eu e a Lei,
que seleciona obras radiofôni-
cas, feitas por jovens de 10 a 18
anos, sobre como as leis têm
impacto na vida de crianças e
Kenzô participou das principais
coberturas políticas do País e de
fatos que impactaram o Distrito
Federal.
de Incentivo à Cultura. Cláudia
ocupará o posto de segunda
suplente do “representante de
instituição que atua com acessi-
bilidades artísticas”, no segmento
de Humanidades.
Reprodução/ONG Escola da Gente
Cláudia Werneck
anos de criação.
e Articulação da Secom, já exis-
tem, no âmbito da Secom e do
Ministério da Igualdade Racial,
“tratativas avançadas para que
a gente tenha uma comunica-
ção antirracista”. Brandão disse
que as reivindicações ajudarão
a enriquecer as propostas em
elaboração pelo governo, visan-
do políticas “públicas robustas”
que possam ser formuladas e
implementadas na área de co-
municação
adolescentes. O resultado está
previsto para ser divulgado
neste mês. A Rádio Câmara
também vem realizando uma
série de atividades para lembrar
a história radiofônica no País
e seu papel na disseminação
de informações. Programas
 Pág.1

Edição 1.418
página 25
conitnuação - Brasília

especiais e reportagens sobre
o tema têm sido divulgados pela
Rede Legislativa de Rádio e TV e
pela Radioagência Câmara, que
atendem a centenas de rádios
parceiras em todo o País.
E mais...
n A Comissão de Direitos Hu-
manos do Senado aprovou
em 5/7 o PL 1433/2023, do
senador Magno Malta (PL-ES)
determinando que TVs e rádios
públicas veiculem inserções de
mensagens de cinco minutos
sobre prevenção a maus-tratos
infantis e ao uso de drogas.
Essas inserções devem ser dis-
tribuídas uniformemente ao
longo da programação, sendo
2 minutos e 30 segundos des-
tinados à divulgação contra
maus-tratos, e tempo igual de
veiculação contra as drogas. As
emissoras poderão usar material
institucional produzido com
essas finalidades. A relatora da
proposta, que segue para análise
da Comissão de Constituição e
Justiça, foi a senadora Ivete da
Silveira (MDB-SC).
n A Fenaj enviou ofício à Pre-
sidência da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes) solicitan-
do a correção da carga horária
de 40 para 30 horas semanais
em vaga de emprego destinada
a jornalista. Pela descrição da
vaga, destinada “exclusivamente
a mulheres pretas para atuar
como repórter, na Coordenação
de Pessoal de Nível Superior”,
a jornada de trabalho exigida
é de 40 horas semanais. Nas
atribuições da contratada, es-
tão “produção de conteúdos e
vídeos institucionais”.

Registro-DF
Morre, aos 29 anos, Camila Holanda, após acidente com skate
n Camila Holanda, cearense de
29 anos, morreu em 10/7 após
passar uma semana internada
na UTI do Hospital de Base de
Brasília. Ela sofreu uma queda
de skate, no dia 2, no Parque da
Cidade. Na ocasião, Camila, que
estava com o namorado fazendo
outra atividade esportiva, teve
de fazer um movimento para
reduzir a velocidade e acabou
batendo em um “elevado de
terra” que travou o a skate e a
lançou para frente. O impacto
da queda foi amortecido pela
cabeça da jovem na grama. Ela
não estava usando capacete no
momento do acidente, somen-
te joelheiras. Camila teve uma
isquemia que afetou a região
do cérebro, o que compromete
os sinais vitais. A queda causou
traumatismo craniano no lado
esquerdo e um trauma na man-
díbula. Ela teve a morte cerebral
confirmada pelo pai, Luiz Cláu-
dio Cunha de Holanda. Morando
em Brasília desde 2017, o corpo
dela foi velado e sepultado na
Capital Federal.
u Camila trabalhava desde 2021
como assessora de comunica-
ção da Secretaria de Saúde do
DF. Graduada em Jornalismo e
mestre em Comunicação pela
Universidade Federal do Ceará,
trabalhou no Sistema Verdes
Mares, afiliada da Rede Globo no
Ceará, entre 2014 e 2015, e como
consultora de relacionamento
do Instituto Brasileiro de Ensino,
Desenvolvimento e Pesquisa. Camila Holanda

Sul
Rio Grande do Sul (*)

n A Associação Rio-
grandense de Imprensa
(ARI) iniciou um processo
de revisão do regulamen-
to do Prêmio ARI/Banrisul de
Jornalismo 2023. O objetivo da
ação é verificar se as normas
da premiação estão de acordo
com as demandas e desafios da
profissão. A entidade enviará um
questionário aos integrantes da
diretoria, gestores acadêmicos
e associados, onde podem dar
sugestões de mudanças. Os di-
retores da ARI irão analisá-las e,
caso aprovadas, posteriormente
serão implementadas.
n Os jornalistas Elmar Bo-
nes e José Barrionuevo lança-
ram em 7/7 o livro Viamão 300
Anos. A publicação conta com
produção cultural de Vitor Ortiz
e é prefaciada pelo jornalista
Eduardo Bueno. A obra de 200
páginas é dividida em três partes,
que contam aspectos históricos,
ambientais e econômicos da
região. Além disso, conta com
mais de 300 fotografias, mapas
e imagens. O livro é financiado
pela lei estadual de incentivo
à cultura (Lei 13.490/2010) e
patrocinado pelas empresas
Coopernorte e Vetlog.
n Morreu em 7/7 César Manoel,
apresentador da rádio Caiçara,
Grande do Sul (MPRS). Ela deseja
buscar novos desafios e ainda
vai anunciar os próximos passos.
Cristina segue como diretora
regional da Associação Brasileira
de Comunicação Pública no Rio
Grande do Sul (ABCPública).
n Giovani Gafforelli assinou
contrato com o POA Streaming.
Ele estreou na programação no
César Manoel
aos 42 anos. Ele lutava contra
um câncer de cérebro, tinha
sido submetido a cirurgias e
estava afastado da função. Par-
ticipava de programas como
o Bailão da Caiçara, Clube do
Ouvinte e Show da Tarde.
n Cristina Oliveira despediu-se
da Coordenação de Comunica-
ção do Ministério Público do Rio
Giovani Gafforelli
 Pág.1

Edição 1.418
página 26
Grande do Sul (*)

comando do Vozes da Política,
programa que vai ao ar às se-
gundas, quartas e sextas-feiras,
às 15 horas.
n Renato Dornelles, sócio-di-
retor da editora e produtora Fa-
conitnuação - Rio
versidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS) completou 15
anos. O núcleo busca contribuir
na constituição de um referen-
cial teórico sobre a área com
uma perspectiva interdisciplinar.
servidores públicos, instituiu contribuir com a chave PIX CPF:
uma categoria para Estudantes, 925.570.230-00 ou neste link.
voltada para trabalhos acadê-
micos. As inscrições começam
em 1º de setembro. Confira o
regulamento aqui.

lange Produções, assinou com
o Coletiva.net e junta-se ao time
de colunistas do portal. Seus
textos abordarão os principais
assuntos do momento, com
reflexões e “uma certa dose de
humor”.
n O Grupo de Pesquisa Jorna-
lismo Ambiental (GPJA) da Uni-
A equipe é coordenada pela
professora Ilza Maria Tourinho
Girardi, mestre em Comunica-
ção e doutora em Ciências da
Comunicação.
n A segunda edição do Prêmio
Sintergs de Jornalismo, que
visa a incentivar a produção
de materiais jornalísticos sobre
n Jairo Kuba precisou ter parte
da perna esquerda amputada,
após contrair erisipela bolhosa
necrosante, doença infecciosa
que atingiu sua panturrilha. Fa-
miliares e amigos organizaram
uma campanha solidária para
ajudar o profissional com o tra-
tamento. Interessados podem Jairo Kuba

(*) Com o portal Coletiva.Net

Troféu Mulher Imprensa revela finalistas

n A Revista e Portal Imprensa anunciou em 7/7 as finalistas do 17º busca revelar comunica-
Troféu Mulher Imprensa. O prêmio conta com 15 categorias para doras que se destacam
reconhecer profissionais de destaque no biênio 2022/2023. na relação com o público
u As dez categorias tradicionais têm a avaliação de um júri integrado de sua região e produzem
por profissionais de associações, causas e especialistas em comu- localmente. Detalhes no
nicação. Já as cinco regionais são avaliadas pelo público e as que site da premiação.
acumulam mais indicações tornam-se finalistas. A consulta popular

Prêmio Vladimir Herzog 2023 abre inscrições

n Estão abertas até 1° de agosto,
às 17h, as inscrições para a 45ª
edição do Prêmio Vladimir Herzog
de Anistia e Direitos Humanos. São
sete categorias e podem ser inscri-
tos trabalhos veiculados entre 1º
de julho de 2022 e 30 de julho de
2023. No caso da categoria Livro-
-reportagem, serão aceitas obras
publicadas entre 1º de janeiro e 31
de dezembro de 2022. A sessão
pública de julgamento e divulgação
dos vencedores será realizada em
10 de outubro, com transmissão ao vivo. E em 24 de outubro haverá
a solenidade de premiação e uma roda de conversa com os vence-
dores, no Tucarena, em São Paulo.
u Confira o regulamento e inscreva-se aqui.
E mais...
n O Projeto Confirma 22, de checagem de fatos e combate à de-
sinformação em redes sociais, principalmente durante as últimas
eleições, foi premiado no Global Fact 10, evento organizado pela
International Fact-Checking Network, como projeto colaborativo
mais inovador e de maior impacto. A iniciativa é fruto de parceria
entre Comprova, Estadão Verifica, UOL Confere, Aos Fatos, Agência
Lupa e a empresa Meedan.

Vem aí o Especial Internacional MediaTalks

Relações Públicas e a agenda
ESG na era da Inteligência artificial
O que já mudou, o que vai mudar e qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo mundo?
Em comemoração ao seu aniversário de três anos, o MediaTalks produzirá uma edição especial internacional sobre
como a IA está influenciando a atividade de relações públicas, tornando ainda mais estratégico o papel de comunicadores
e agências como guardiões das marcas e catalisadores da agenda ESG em um momento de profunda transformação.
Informações com Silvio Ribeiro, pelo e-mail silvio@jornalistasecia.com.br ou pelo whats 19-97120-6693.

Norte
Pará
n Um programa abertura especial para os jor-
cultural, que está fazendo grande nalistas da capital paraense, em
sucesso nestas férias de julho em uma avant-première, em 29 de
Belém, é a exposição interativa e junho, a convite da agência Gaby
espetáculo de projeções imersi- Comunicação. Os coleguinhas
vas Van Gogh & Impressionistas, conheceram, em primeira mão,
no Boulevard Shopping Belém. A a exposição e ainda participaram
mostra segue em cartaz e teve de um coquetel de abertura.
A imprensa vê Van Gogh
n Daleth Oliveira deixou a Reda- n Igor Nascimento começou em
ção Integrada O Liberal em 7/7, um novo cargo, como coordena-
mas já está em nova função. Ela dor de comunicação na Secretaria
vai escrever e falar sobre pautas de Estado de Meio Ambiente e Sus-
ambientais e de direitos dos tentabilidade – Semas, no Governo
povos tradicionais, por meio do Estado do Pará. Antes, ele estava
da ONG Uma Gota no Oceano, na Companhia de Desenvolvimen-
com sede no Rio de Janeiro. to Econômico do Pará – Codec.
Daleth Oliveira Igor Nascimento
n Catarina Barbosa começou na
semana passada como repórter
na agência Alma Preta Jornalis-
mo e já emplacou reportagem
no UOL.
n Kayke Fontinhas Gibson está
trabalhando como assessor
parlamentar na Assembleia
Legislativa do Estado do Pará –
Alepa.
n A agência KA Comunicação,
Catarina Barbosa de Karla e Adriana Pereira, vai
Pág.1
Edição 1.418
página 27
n Célia Pinho, agora, é da Re-
dação Integrada O Liberal, refor-
çando o aspecto colaborativo e
comunitário do jornalismo feito
diariamente naquela redação
há mais de um ano. Célia está
comandando uma plataforma
na qual os cidadãos participam
da produção de conteúdo, com-
partilhando histórias, denúncias
e sugestões de matérias. A inicia-
tiva começou a ser veiculada em
Célia Pinho
n Victoria Botelho deixou a
assessoria de comunicação
d a O n co l ó g i c a B r a s i l , e m
Belém.
n Alice Martins, ex-Redação
Integrada O Liberal, é uma das
cinco jornalistas selecionadas
pela Fundação Grupo Boticário
Victoria Botelho
Kayke Gibson
10/7, sob o nome Você Repórter,
aprofundando a participação do
público e contando com a inte-
ração de Célia Pinho, que vai até
o local onde a notícia acontece
para esmiuçar os detalhes dos
fatos e acontecimentos.
u Além do Você Repórter, o Gru-
po O Liberal lançou uma série de
novos programas, ampliando o
leque de informações que já en-
trega por meio do jornalismo di-
ário. Os lançamentos são: Mundo
Fitness, com Jonathan Feio; Chá
Todo Dia, com a com a nutricio-
nista Marina Duarte; Visite o Pará,
com o influenciador Rômulo
Dias; Doce Amazônia, com o con-
feiteiro e designer de bolos Flávio
Amoêdo; e Nilton Show, com
humorista Nilton Vasconcelos,
criador dos personagens Dandara
Tunner e Malaco Pregador.
Alice Martins
de Proteção à Natureza para
cobrir a proteção dos ambientes
marinhos no Brasil.
n Viviane Melém, ex-RecordTV
Belém, que mora e trabalha em
São Paulo, assumiu o cargo de
coordenadora de comunicação
corporativa na FSB Holding.
promover o primeiro workshop
para o público. Quem gosta de
capturar momentos especiais e
contar histórias através das lentes
da sua câmera; quer aprimorar
habilidades fotográficas e apren-
der técnicas profissionais para
criar imagens impressionantes,
essa é a pedida. O curso será
ministrado pelo fotógrafo e vide-
omaker Fernando Sette, que vai
mostrar o mundo fascinante da

conitnuação - Pará
Fernando Sette
Curtas
Correio Braziliense realiza Curso de Jornalismo na Prática
n O Correio Braziliense anunciou
em 11/7 a realização da primeira
edição do Curso de Jornalismo
na Prática, para estudantes e
recém-formados. Programado
para o período de 11/9 a 10/11,
em tempo integral, o curso
buscará ampliar conhecimentos
teóricos e práticos na cobertura
de Saúde. Serão selecionados
20 alunos por meio de processo
seletivo nacional, de modo gra-
Abraji lança edital para curso de jornalismo ambiental em Belém
n A Associação Brasileira de
Jornalismo Investigativo (Abraji),
em parceria com a Open Climate
Initiative/Centre for Investigative
Journalism (OCRI/CIJ), lançou
um edital para um curso de jor-
nalismo ambiental, realizado em
Belém, de 21 a 24 de agosto. As
inscrições vão até 21 de julho.
u A organização está oferecen-
do dez vagas para jornalistas
que cobrem o meio ambiente
para um treinamento com
foco em mudanças climáticas.
Das dez vagas, cinco serão
destinadas para jornalistas que
atuam e moram em estados da
Amazônia Legal (Acre, Amapá,
Amazonas, Mato Grosso, Pará,
fotografia e ensinar técnicas so-
bre o melhor ângulo, luz, equipa-
mento, direção e o olhar fotográ-
fico. Será no dia 12 de agosto, das
9h às 12h, no Elephant Belém,
com investimento de R$ 149,90.
Contatos pelo 91-98113-0887 ou
envie um e-mail para kapereira-
comunicacao@gmail.com.
n A repórter Clotilde Dantas,
tuito, com dez vagas reservadas a
jovens profissionais do DF. Nesta
edição, o programa terá um for-
mato híbrido: as cinco semanas
iniciais serão online e o restante
do curso ocorrerá na sede do CB
em Brasília. O curso tem patro-
cínio da Interfarma, associação
que reúne empresas e pesquisa-
dores nacionais e estrangeiros da
indústria farmacêutica.
u As inscrições estarão abertas
Rondônia, Roraima, Tocantins
e Maranhão).
Pág.1
Edição 1.418
página 28
Clotilde Dantas
de 1º a 18 de agosto. Para se
candidatar, é preciso ser recém-
-formado em jornalismo (2021,
2022 ou 1º semestre de 2023)
ou estar cursando o último se-
mestre do curso, com conclusão
prevista para dezembro de 2023.
A primeira etapa do processo
seletivo será a sugestão de uma
reportagem de saúde no próprio
formulário de inscrição, deta-
lhando fontes e sugerindo como
u Os selecionados participarão
do treinamento, em formato pre
da TV Liberal, está à espera do
segundo filho, que vai se chamar
Ben, sendo que ela já é mãe do
Lucca. Outra que será mamãe
novamente é Lorena Nobre, da
comunicação da Fiepa, que está
à espera de Lucas. Lorena é mãe
também de Luís Alberto e Alice.
(Com a colaboração de Dedé
Mesquita – dedemesquita@gmail.
com)
a matéria pode ser desenvolvida
em diferentes formatos. O link
para o formulário será divulgado
antes da abertura das inscrições.
Os participantes aprovados para
a segunda etapa passarão por
dinâmica online e deverão pro-
duzir um texto sobre um tema
divulgado no dia. O resultado da
seleção será divulgado em 1º/9
no site e nas redes sociais do CB.
sencial, ao longo de quatro dias,
totalizando 24 horas de ativida-
des. O curso abordará diversos
aspectos das mudanças climáti-
cas, investigação jornalística am-
biental, atuação de defensores
ambientais, entre outros tópicos
relacionados. As passagens e a
hospedagem serão custeadas
pela Abraji e o OCRI/CIJ. Após
o treinamento, serão seleciona-
das duas pautas que receberão
apoio financeiro e técnico para
a execução e publicação das
reportagens até janeiro de 2024.
As matérias devem abordar as
mudanças climáticas.
u Mais informações e inscrições
aqui.

conitnuação - Curtas
Google e Ajor criam programa de transformação digital em veículos
n A Associação de Jornalismo
Digital (Ajor) e a Google News Ini-
tiative anunciaram o lançamento
de uma série de laboratórios
para a criação de estratégias de
negócio na indústria jornalística.
Os Laboratórios de Transforma-
ção Digital, desenvolvidos pelo
Google, buscam auxiliar veículos
pequenos e médios a testarem
diferentes métodos e compreen-
der melhor sua audiência.
E mais...
n Estão abertas as inscrições
para o terceiro módulo do cur-
so Jornalismo independente:
Como desenvolver projetos
jornalísticos sustentáveis. Pro-
movido pela Abraji, o programa
online e gratuito trará técnicas,
boas práticas de gestão e mo-
delos de negócios para apoiar
a sustentabilidade de projetos
jornalísticos. A terceira e última
fase é composta por 29 sessões
conduzidas por 19 instrutores,
entre 17/7 e 22 de setembro.
Estudantes e profissionais que
se inscreverem neste módulo
n Em parceria com a Associação
Brasileira de Imprensa (ABI), a La
Universidad Internacional de las
Comuniciones (LAUICOM), uni-
versidade venezuelana sediada em
Caracas, está oferecendo diversos
cursos virtuais sobre audiovisual,
como produção de vídeo para
redes sociais, locução, elaboração
de roteiros, etc. Confira aqui.
n Cíntia Borsato, Beatriz Cutait
e João Cinquepalmi reuniram-se
para criar a Contê, empresa com
foco em Comunicação e Conte-
údo, que já tem clientes nas áreas
de finanças, educação, veículos
elétricos e economia sustentável.
A Contê trabalha com diferentes
formatos, de modo adequar a
estratégia e orientar seus clientes
sobre as especificidades de cada
veículo. No braço de Conteú-
do, a empresa produz vídeos,
podcasts, artigos, relatórios e
u Com apoio do Google e de
consultores da Blue Engine Colla-
borative, os participantes terão
mais de 200 horas de treinamen-
tos e consultoria. As organizações
participantes serão divididas em
poderão também acessar os
dois anteriores. Interessados em
participar devem se inscrever
através do formulário até esta
quinta-feira (13/7).
n O escritor e jornalista Josué
Emidio lançou em 7/7 o curta
animado Eu sou a guerra. A ani-
mação conta a trajetória de um
soldado forçado pelo seu país a ir
para a guerra, onde uma grande
surpresa o aguarda no campo
de batalha. A história é inspirada
em um dos contos do seu livro O
Recomeço, composto por doze
contos sobre perseverança, polí-
tica, corrupção, sustentabilidade,
newsletters, além de análise de
resultados com foco em dados.
u A equipe da empresa atende
pelos e-mails cintia.borsato@
contecomunica.com.br, beatriz.
cutait@contecomunica.com.br
e joao.cinquepalmi@contecomu
nica.com.br. O e-mail geral é o
conte@contecomunica.com.br.
João Cinquepalmi, Cíntia Borsato e Beatriz Cutait
Pág.1
Edição 1.418
página 29
três laboratórios, para trabalhar
projetos ou problemas específi-
cos de seus negócios.
u O primeiro da série será o
Laboratório de Estratégias de Pu-
blicidade Digital, exclusivamente
para membros da Ajor, que está
com inscrições abertas até 19 de
julho. Nele, os selecionados rece-
berão mentorias especializadas
em fundamentos de publicidade
e patrocínio digital. As organiza-
amor e amizade. A produção
está disponível no Instagram
n Segundo informações da
Associação Brasileira de Jor-
nalismo Investigativo (Abraji), o
18º Congresso Internacional de
Jornalismo Investigativo, organi-
zado pela entidade, reuniu, de
29 junho a 2 de julho, cerca de
1.500 profissionais de imprensa
e estudantes de jornalismo de
ções poderão indicar até cinco
profissionais para participar da
turma. O programa terá início em
14/8 e vai durar 12 semanas.
u Interessados em mais informa-
ções e esclarecer dúvidas podem
participar de um encontro online
com os coordenadores do pro-
grama que será realizado em
10/7, às 11 horas. Para participar,
basta se inscrever através do
formulário.
do autor e na plataforma do
Youtube.
todo o País. Foram cerca de 320
painelistas, que falaram sobre
temas como segurança pública,
corrupção e meio ambiente,
capacitismo, cerceamento de
liberdade de imprensa e cobertu-
ra esportiva. Confira os detalhes
aqui.
n A Associação Brasileira de
Imprensa (ABI) lançou nessa
terça-feira (11/7) o Selo ABI, em
evento online, no YouTube. Na
ocasião, o Selo ABI apresentou
as obras Múltiplas vozes: pers-
pectivas jornalísticas, organizado
em conjunto com a Editora da
UTFPR (EDUTFPR) e Um Porto
Seguro para as Elites: Varnhagen
e as Origens do Conservado-
rismo Brasileiro, de Marcelo
Barbosa, publicado pela editora
Odoyá. (Veja+)
 Pág.1

Edição 1.418
página 30
Internacionais

Jornalista brasileiro é detido na Cisjordânia pelo Exército israelense

n O jornalista brasileiro freelan-
cer Edrien Esteves relatou em
depoimento publicado em 6/6
pelo jornal O Globo ter sido de-
tido por 20 horas pelo Exército
de Israel. Na madrugada de 3/7,
mento antes da invasão, ouviu
uma explosão forte: “Quando
olhei pela janela, vi blindados
israelenses. Pelo fato de o prédio
ser um centro cultural, haviam
me dito que era o lugar mais se-
guro do campo e que o Exército
não iria ali porque sabia que não
encontraria armas. Imediata-
mente percebi que o Exército ia
entrar no Teatro de Liberdade − o
nome do lugar. Tomei medidas
de segurança: acendi as luzes,
escrevi em um papel sulfite “im-
prensa” e colei na geladeira, a
primeira coisa que se vê quando

a força invadiu o quarto em que
o jornalista estava hospedado
na cidade palestina de Jenin, da
Cisjordânia. Além de detido, seus
equipamentos de trabalho foram
confiscados.
u O profissional já cobriu dife-
rentes conflitos armados interna-
cionais, incluindo a reconquista
de Mossul, no Iraque, a Grande
Marcha do Retorno, em Gaza, a
crise dos refugiados rohingya,
em Bangladesh, e a guerra na
Ucrânia. Viajou a Jenin em 19/6
de junho para cobrir o aumento
da tensão e da violência no local.
u Na noite da detenção, contou
que, de dentro de seu aparta-
Arquivo pessoal
se abre a porta”.
u Após invadirem o local em que
estava, os soldados pediram as
credenciais e documentos de
Edrien, assim como seu celular
e a senha para ter acesso às
imagens no aparelho.
u O jornalista alegou que não
foi agredido ou maltratado: “Eles
disseram que entendiam que eu
era inocente, mas queriam saber
se eu já tinha visto alguém arma-
do naquele prédio. Repeti várias
vezes que não, que já tinha visto
gente armada no campo, mas
não no teatro”.
u Após duas horas, outros sol-
Edrien em Jenin, logo após ser liberado dados o levaram para o andar

de cima, onde um deles tentou
algemá-lo, mas desistiu.
u “A interpretação deles era de
que eu precisava ir com eles para
garantir minha própria seguran-
ça, mas eu discordo. Quando
começamos a sair do prédio,
eles me expuseram a um risco
desnecessário. Me escoltaram
ao descer as escadas, mas havia
combate, muito tiro, e me fize-
ram carregar minhas coisas, cor-
rer num lugar aberto. Chegamos
a um veículo blindado para onde
levavam palestinos com lacres
nos pulsos. Na porta, percebi
que disseram que era para eu
voltar. Tive de passar pelo mes-
mo trajeto, correndo risco de
novo. Ficamos no apartamento
mais algumas horas”.
u Edrien relatou ter sido levado
para outra casa, onde os mo-
radores eram cinco homens,
três mulheres e uma criança
de pouco mais de um ano. Foi
liberado somente às nove da
noite. O ocorrido o fez entrar
em contato com o consulado
do Brasil em Ramallah, onde
marcou um encontro com o
embaixador Alessandro Candeas
pelo telefone. Após encontrá-lo
em uma vila perto, o embaixador
o levou volta para Jerusalém em
um carro blindado.
u Consultadas pelo jornal O Glo-
bo, as Forças de Defesa de Israel
afirmaram que não registraram
a detenção de um jornalista
brasileiro durante a operação
em Jenin.
E mais...
n A Associação Nacional de
Jornais (ANJ) passou a integrar
a Sociedade Interamericana de
Imprensa (SIP, em espanhol).
Entre os associados estão orga-
nizações de mídia de Argentina,
Bolívia, Brasil, Canadá, Colômbia, n Isabela Pagliari foi contratada
Chile, Estados Unidos, Honduras, pela Fifa para cobrir a Copa do
México, Peru e República Domi- Mundo feminina na Austrália. Re-
nicana. Segundo comunicado da pórter, correspondente da TNT
SIP, a entidade busca aliar-se às Sports em Paris e comentarista
associações de imprensa nacio- da rádio Europe 1, ela havia atu-
nais para combater os ataques ado anteriormente nos mesmos
à liberdade de imprensa em moldes durante a Copa do Catar
diversos países. E auxiliar orga- e na cerimônia do Prêmio Fifa
nizações de noticias a superar The Best.
os desafios de sustentabilidade
impostos à indústria jornalística.
n O Simpósio Internacional
de Jornalismo Online (ISOJ)
celebrará 25 anos em abril de
2024, e está preparando uma
conferência híbrida global es-
pecial para debater o presente
e o futuro do jornalismo, em 12
e 13 de abril do ano que vem. A
conferência é realizada desde
1999, reunindo centenas de
jornalistas, executivos de mídia,
acadêmicos e estudantes. Mais
informações aqui. Isabela Pagliari

Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Diretor: Eduardo Ribeiro (eduribeiro@jornalistasecia.com.br – 11-99689-2230) • Editor executivo: Wilson
Baroncelli (baroncelli@jornalistasecia.com.br – 11-99689-2133) • Editor assistente: Fernando Soares (fernandosoares@jornalistasecia.com.br – 11-97290-777) • Repórter: Victor Felix
(victorfelix@jornalistasecia.com.br – 11-99216-9827) • Estagiária: Hellen Souza (hellensouza@jornalistasecia.com.br) • Editora regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho 21-99915-
1295 (cvc@jornalistasecia.com.br) • Editora regional DF: Kátia Morais, 61-98126-5903 (katia@jornalistasecia.com.br) • Diagramação e programação visual: Paulo Sant’Ana
(pr-santana@uol.com.br – 11-99183-2001) • Diretor de Novos Negócios: Vinícius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br – 11-99244-6655) • Departamento Comercial: Silvio
Ribeiro (silvio@jornalistasecia.com.br – 19-97120-6693) • Assinaturas: Armando Martellotti (armando@jornalistasecia.com.br – 11-95451-2539)

n O texto desta semana é novamente uma colaboração
de Sílvio Ribas (silvioribas@uol.com.br), jornalista, escritor,
consultor em relações institucionais, atualmente corres-
pondente da Gazeta do Povo no Senado Federal.
Pauta intergaláctica
Um grupo de repórteres, editores
e até diretores da Gazeta Mercantil
cercou a baia de Marília Camargo
César enquanto ela editava minha
matéria sobre negócios que o famoso
ET proporcionava para Varginha lá nos
anos 1990. Gargalhadas pipocavam
a cada linha lida por ela. A rotina do
maior jornal de economia do País tinha
sido quebrada pela saborosa história
que apurei na cidade do Sul de Minas
que virou a “Roswell brasileira”. O
retratinho bico de pena do alienígena
na paginadora também virou piada.
“Liga pra sucursal de BH e cobra do
repórter um pingue-pongue com
esse personagem”, brincou o chefe de
Redação.
Com o título ET agita o Natal em
Varginha, a reportagem publicada em
16 de dezembro de 1996 começava
público mostrou-se acertada e rendeu
lucros ao longo desses quase 30
anos. Hoje, esculturas do ET de várias
formas povoam praças e parques
da cidade, e uma gigantesca caixa
d’água com formato de disco voador
tornou-se cartão postal conhecido,
bem como o tematizado prédio do
Executivo local e especiais pontos de
ônibus. No fim de 2022, a Prefeitura
inaugurou o Memorial do ET, planetário
que recebeu recursos federais. Em
formato de nave espacial, o espaço
mais recente dedicado ao visitante do
espaço abriga atividades culturais e
educativas.
A pauta do outro mundo surgiu quase
Memorial do ET e planetário
Edição 1.418
página 31
narrando que a figura do Papai Noel
fora substituída no município por
uma criatura de pele marrom, olhos
grandes e vermelhos, cheiro de
amônia e três “galos” na testa. O ET
de Varginha, como ficou conhecido
internacionalmente o extraterrestre que
ufólogos garantem ter sido capturado
lá, tornou-se garoto-propaganda
oficial. A associação comercial criou
a campanha “Natal ET Legal”, com
adesão de 300 lojas e sorteio de
bicicletas, gravadores e carro para
estimular vendas.
No embalo dessa ação, fachadas de
supermercados foram pintadas com
imagens intergalácticas e produtos
temáticos foram lançados mirando
o turismo ufológico. Desde bonecos
artesanais com nomes engraçados,
como ET Noel, ET Gay, Cachaça do ET
acidentalmente para mim. Enviado
a Varginha para cobrir um insosso
seminário, dentre muitos naqueles
tempos, sobre as oportunidades
geradas pela interminável obra de
duplicação da Rodovia Fernão Dias,
que liga as capitais de Minas e São
Paulo, aproveitei o intervalo para sair
do auditório e dar uma volta pelo
centro e tomar um café, que é outra
marca da cidade. A cada passo que
dava, me deparava com imagens que
compunham a matéria, completadas
Estátua do ET
Pág.1
Silvio Ribas
e Caca do ET, até livros e revistas sobre
o misterioso caso, tudo era explorado.
O prefeito e seu antecessor buscavam
promover a imagem do novo símbolo
de Varginha como algo sério e jamais
mera galhofa. Eles almejavam atrair
empregos, renda e investimentos,
seguindo estratégia adotada pela
Romênia com o verdadeiro Drácula.
Na época, surgiam os primeiros turistas
curiosos, em busca de pistas do ET.
A estratégia de comércio e poder
por souvenires, notinhas de colunas
sociais e conversas com moradores.
De volta a Belo Horizonte, fiz várias
ligações para autoridades, especialistas
e protagonistas daquela ETmania. Foi o
maior prazer que tive na profissão até
então.
A manchete animou colegas, leitores
e varginhenses. Para o meu orgulho,
ela pautou a concorrência regional
e nacional. Sucursais mineiras de
grandes periódicos e emissoras de
tevê enviaram equipes e deram mais
repercussão à chamada de capa da
Gazeta, a primeira a exibir a face de
um não-terráqueo. Por essa matéria fui
premiado com o Fiat Allis 1997. Uma
curiosidade: inscrevi-a no concurso
impressa em papel A3 verde.
O suposto contato imediato de
primeiro grau que deu origem ao ET de
Varginha ocorreu em 20 de janeiro de
1996, quando três mulheres disseram
ter visto o extraterrestre num lote vago.
Alertas da Aeronáutica e outras teorias
conspiratórias se juntaram para compor
o folclore até hoje cultuado.