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Material Teórico
Panorama sobre Jornalismo e o Tradicional Mercado da
Mídia Impressa
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha
Panorama sobre Jornalismo e o
Tradicional Mercado da Mídia Impressa
• Introdução;
• A Notícia Transformada em Mercadoria;
• Algumas Segmentações no Jornalismo: Econômico, Cultural, Esportivo
e Político;
• Cargos e Funções no Jornalismo Impresso: Como Funciona a Redação
de um Jornal.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Possibilitar uma breve perspectiva histórica sobre a profissão até a atua-
lidade, evidenciando seu papel na sociedade e seus principais desafios;
· Dotar o aluno de conhecimentos sobre rotinas e hierarquias no jor-
nalismo impresso.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Panorama sobre Jornalismo e o Tradicional Mercado da Mídia Impressa
Introdução
Olá, seja bem-vindo(a) à nossa disciplina! Meu nome é Flávia Delgado e antes
de começarmos as primeiras lições do nosso curso, a você, futuro(a) profissional de
imprensa, deixo uma reflexão para que pare, pense e responda. Quando se fala em
jornalista, qual a imagem que lhe vem à cabeça? Provavelmente é a de alguém que
está sempre correndo atrás de um furo de reportagem, uma notícia em primeira
mão, não é mesmo?
Para você que está pensando em ingressar neste mundo, caro foca (foca é o
apelido carinhoso que damos aos jornalistas em início de carreira), a primeira coisa
a abandonar são as ideias romantizadas sobre o mundo jornalístico. Isso porque no
imaginário das pessoas existem muitos estereótipos que não se aplicam à realidade
profissional: glamour, liberdade total de opinião, engajamento, confronto direto
com o poder, fama e glória. O que veremos é que o jornalismo é uma profissão
de trabalho árduo, de plantões aos fins de semana, de alta exigência intelectual
e, por que não, de muita competição. Características pessoais fundamentais para
ser um bom jornalista: ser curioso, ser perseverante, ter domínio sobre a língua
portuguesa, saber ouvir e contar boas histórias, ter uma sólida formação cultural.
Se você se identificou, seja bem-vindo(a) a esse mundo que passamos a desvendar
um pouco a partir de agora!
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
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Normalmente, quando se estuda a história da imprensa no mundo é preciso
voltar ao final da Idade Média, final do século XV, para compreender o contexto do
surgimento das primeiras máquinas de produzir textos em série. Até então, a cultura
era essencialmente manuscrita (havia pouquíssimas pessoas alfabetizadas, geralmente
pertencentes à nobreza ou ao clero), um livro levava anos para ficar pronto porque era
todo feito à mão, assim como os poucos informativos em papel até então existentes
na Europa. Isso mudou quando o ourives alemão Johan Gutemberg revolucionou
a história da comunicação humana ao adaptar a prensa vinífera (típica da região
produtora de vinhos onde vivia) para imprimir em série livros e periódicos – algo que
até então só era possível ser feito de forma manuscrita.
Juarez Bahia lembra que o jornal era “de um órgão criado para informar sobre
a vida administrativa e a movimentação social do Reino e que, por ser o único
aqui editado, absorve a história de forma documental: editais, pequenos anúncios,
leilões, perdidos e achados, atos do governo” (BAHIA, 1990, p. 18).
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Crítico à Coroa Portuguesa mesmo foi outro jornal, editado e impresso também
a partir de 1808, mas em Londres - já que em terras brasileiras vigorava a censura
prévia, realizada por uma junta que zelava para que não se imprimisse nada contra
religião, governo e bons costumes - era o Correio Braziliense. Era um jornal que
mais parecia livro, capitaneado por Hipólito da Costa (considerado o primeiro
jornalista brasileiro) e dirigido ao mundo luso-brasileiro e que por conta de seu
conteúdo, circulava de maneira clandestina no Brasil.
Mas é apenas na segunda metade do século XIX, época do segundo reinado, que
a imprensa brasileira experimentaria maior profissionalização, com maquinários
mais modernizados, uso de ilustrações nos periódicos (a fotografia só será utilizada
no final do século) agora diários, além do incremento na tiragem.
Também importantes para o jornalismo no período são a introdução
do telégrafo (1852), o uso de cabos submarinos para transmissão das
mensagens telegráficas (1874) e o desenvolvimento do sistema de
correios. Há ainda um crescimento da profissionalização e especialização
do setor em contraste com o jornalismo de ‘um homem só’ que marcou o
início da atividade no país. (ROMANCINI; LAGO, 2007, p. 53.)
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Explor
Documentários sobre a história dos dois principais jornais do país:
Estadão 140 anos: as primeiras décadas.
Disponível em: https://youtu.be/u3da9skF-Bk
Folha de S. Paulo, 90 anos – documentário “Toda a Folha”.
Disponível em: https://youtu.be/3LujW-cYLjY
Durante muitos anos o jornalismo foi exercido no Brasil por profissionais oriun-
dos de outras áreas, como Direito, Economia e até mesmo Medicina. O jornalismo
era visto como uma profissão sinônimo de intelectualidade e uma prova disso é que
vários escritores trabalharam como jornalistas (talvez por isso literatura e jornalis-
mo tenham mantido uma relação tão estreita até meados do século XX).
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Nos EUA, a primeira escola de Jornalismo nasceu na Virginia no final do século XIX.
Já na Europa, a Universidade de Londres foi pioneira ao criar o curso de Jornalismo,
em 1920.
Se um cano estoura na cozinha da sua casa, trata-se apenas de um fato (em que
pese o acontecimento ser um verdadeiro transtorno na vida particular de qualquer
um, não é mesmo?). Mas, se um encanamento estoura em uma avenida de grande
movimento da sua cidade, gerando uma série de transtornos para pedestres e
motoristas, passa a ser considerado uma notícia. Porque partimos do pressuposto
inicial de que notícia é tudo aquilo que é de INTERESSE PÚBLICO.
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Não é demais afirmar que a imprensa é a única grande força organizada
a portar, como um todo, o estandarte da correção pública. [...] Há muitos
advogados com espírito público, mas, por profissão, eles trabalham
para seus constituintes. [...] Os médicos trabalham para seus clientes.
Só a imprensa faz do interesse público o seu interesse. Não fosse por
sua preocupação, quase todas as reformas morreriam antes de nascer.
Ele conduz as autoridades a cumprir seus deveres. Ele expõe as conspirações
corruptas. Ele promove todos os planos que podem levar ao progresso.
Sem ele a opinião pública seria disforme e muda. Ele une todas as classes,
junta todas as profissões e lhes ensina como agir em conjunto, baseadas em
sua cidadania comum. (PULITZER, 2009, p. 55.)
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
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- quanto mais dessas características tiver. Ana Estela Sousa Pinto (2009, p. 60)
enumera esses critérios assim:
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Segundo Nilson Lage (2001), basicamente existem dois tipos de fonte: as fontes
“primárias” e “secundárias” na perspectiva da sua relação direta e indireta com os
fatos, respectivamente. Ainda indica as “testemunhas”, que presenciam os fatos e
os “experts”, especialistas em determinados assuntos e que interpretam os eventos.
Importante! Importante!
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É preciso ter sempre isto em mente, para perceber então que discurso jornalístico
dos meios de comunicação de alguma forma acaba impregnado por esse jogo de
poder. Para o autor, o conceito de notícia, entendido e praticado pelos profissionais
do mundo ocidental enquanto uma narração racionalizada dos acontecimentos,
é o que tem dado suporte nos últimos séculos à ideia de um jornalismo neutro,
sustentando assim os coeficientes de confiabilidade pública dos relatos (SODRÉ,
2009, p. 24).
Roseli Fígaro (2013, p. 158) relembra que as notícias são um produto típico da
“economia da atenção” que tem caracterizado a mídia contemporânea e elas surgem
da cultura profissional dos jornalistas, reflexo da organização geral do trabalho nas
redações e dos processos produtivos – de uma rotina de produção atravessada por
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uma polifonia discursiva. “O jornalista nesse processo é ‘parcialmente autônomo’,
pois precisa obedecer às regras, fazendo com que a seleção das ocorrências
informe tanto sobre o campo profissional do jornalismo quanto sobre o meio social
a que se refere a notícia” (SODRÉ, 2009, p. 26). Assim, o jornalista é tanto um
comunicador quanto um profissional da informação, ordinariamente inserido em
uma organização que busca o lucro.
Marcada por interesses comerciais, a imprensa moderna ao mesmo tempo
em que expõe a pluralidade de opiniões, também controla a exposição
destas opiniões de acordo com seus interesses [...] Via de regra, atua junto
com grandes forças econômicas e sociais: um conglomerado jornalístico
raramente fala sozinho. (MARCONDES FILHO, 1986, p. 11.)
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Contra essa ideia, vale o que diz Sidnei Basile, autor do livro “Elementos do
Jornalismo Econômico”:
Não há notícias chatas, há matérias chatas, feitas por repórteres chatos
para publicações chatas. [...] Escreva para alguém que de um jeito ou de
outro, está interessado em dinheiro: como produzir, poupar e investir
dinheiro. São profissionais, executivos, trabalhadores, jovens e velhos,
homens e mulheres, de todas as raças e credos, que estão interessados em
saber algo a respeito de dinheiro. (BASILE, 2011, p. 29.)
Para Piza, “a imprensa cultural tem o dever do senso crítico, da avaliação de cada
obra cultural e das tendências que o mercado valoriza por seus interesses, e o dever
de olhar para as induções simbólicas e morais que o cidadão recebe” (2013, p. 45).
Praticá-lo, no entanto, significa muito mais do que emitir opiniões sobre filmes,
livros, peças de teatro e novelas. É um exercício constante de aprimoramento e
busca pela informação. Reportagens, notas, críticas e resenhas são os gêneros
jornalísticos mais recorrentes neste segmento.
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Explor
Jornalismo Cultural em inglês e francês.
The New Yorker: www.newyorker.com
The Spectator: www.spectator.co.uk
Esquire: www.esquire.com
Cahiers: www.cahiers.fr
The Times Literary Supplement: www.the-tls.co.uk
New York Review Books: www.nyrb.com www.magazine-litteraire.com
Figura 6
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 7
Fonte: iStock/Getty Images
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No Brasil, o jornalismo esportivo nasceu quando os primeiros jornais do Rio
de Janeiro cobriam esportes da elite na época (como cricket, por exemplo), na
passagem dos séculos XIX para o XX, e pode-se dizer que se desenvolveu ao
mesmo tempo em que ocorreu a popularização do futebol no país. No início, foi
uma especialidade menos relevante dentro do jornalismo, nitidamente subalterna
em relação ao jornalismo político, por exemplo, e atraía profissionais com menos
habilidades e ambições que os redatores políticos e/ou literários. Como lembra
Ruy Castro, na biografia que escreveu sobre o craque Garrincha, relatando sobre
primeiros jornalistas que escreviam no final dos anos 20 do século XX: “Não fosse
pelo lanche que os clubes ofereciam nos dias de treino, alguns desses repórteres
morreriam de fome” (CASTRO, 1992, p. 114).
TV: ESPN, ESPN + e ESPN Brasil; FOX Sports; FOX Sports 2; BANDSPORTS;
SPORTV 1,2,3 (2 e 3 reprisam conteúdos do 1 e exibem outros eventos ao vivo);
Esporte Interativo e EI Plus e programas da TV aberta Globo Esporte, Cartão Verde
(Cultura), Jogo Aberto (Band), Esporte Fantástico (Record), Gazeta Esportiva (TV
Gazeta (SP); Jornais e revistas impressos: Lance e revista Placar, além de editorias
da Folha de S. Paulo, Agora, O Estado de S. Paulo e outros jornais estaduais. Rádios:
Jovem Pan, Globo, Bandeirantes, Trianon, Capital, Transamérica, CBN, além de
web rádios como Premium Esportes, De Prima, Poliesportiva, Data Foot, Web Rádio
Verdão, Web Rádio Lusa, Web Rádio Coringão, Tricolor Digital, entre outras.
O sociólogo francês Pierre Bourdieu escreveu certa vez que existe uma relação
de estreita ligação e mútua dependência entre o campo jornalístico e o campo
político, cada um com suas pressões e regras próprias, mas que exercem entre
si influências recíprocas em seus mecanismos de funcionamento. Por isso o jor-
nalismo político é uma das segmentações mais importantes da nossa profissão.
Mesmo que não seja a editoria mais popular, ainda é considerada uma das mais
nobres para as empresas jornalísticas. Trata-se da especialização cuja cobertura é
focada no que de mais importante acontece na política local, regional, nacional,
internacional e seus bastidores, cujos principais players são políticos dos Poderes
Executivo e Legislativo.
Já houve um tempo em que o jornalismo político era totalmente partidário,
chegando a adotar até um tom partidário mesmo, como no século XIX. Em meados
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UNIDADE Panorama sobre Jornalismo e o Tradicional Mercado da Mídia Impressa
dos anos 50 do século XX, o jornalismo político ainda era muito mais opinativo,
marcado por engajamento eleitoral dos jornais, que atuavam ativamente assumindo
seus posicionamentos e preferências em suas manchetes. Hoje, objetividade e
imparcialidade dão o tom do jornalismo político, mais neutro, mais profissional,
e as orientações e ideologias políticas de cada veículo não ficam explícitas em
seus textos.
O jornalista político tem um papel fundamental para a sociedade e durante o seu
trabalho precisa ser legal e ter respeito com o seu público – o que significa zelar por
sua própria credibilidade e reputação no mercado. O jornalista político deve sempre
se pautar pelo “interesse público”, e não pelo “interesse do público”. O “interesse
do público” muitas vezes passa pela invasão de privacidade de personalidades, e que
nada tem a ver com o bem público. Deve ainda tomar muito cuidado com presentes
e ofertas de vantagens oferecidas por grupos políticos – muitas destas regras estão
usualmente previstas em Manuais de Conduta de cada veículo de comunicação.
Alguns nomes de destaque na cobertura política: Kennedy Alencar e Merval
Pereira (CBN), Eliane Cantanhêde (Estadão), Cristiana Lobo (Globonews), Dora
Kramer, Marco Antônio Villa (Rádio Jovem Pan), José Nêumanne (Estadão/
TV Gazeta).
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Fonte: iStock/Getty Images
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Mas, antes de tratamos sobre cargos e funções e como trabalham os profissionais
da notícia no meio impresso, é importante lembramos como elas chegam até
às redações: pode ser por meio da provocação de leitores, de redes sociais, da
observação dos próprios jornalistas, assessorias de imprensa (falaremos mais sobre
isso na unidade II) e agências de notícias nacionais ou internacionais, correspondentes
internacionais ou por meio de colunistas. O fato é avaliado, checado, classificado
– o que vai determinar o espaço que terá em termos de cobertura e publicação.
Essa corrida contra o tempo ocorre todos os dias para que o leitor tenha na
manhã seguinte o jornal em sua casa. Nas revistas semanais o fechamento ocorre
normalmente às quintas-feiras. Nos impressos mensais ou com periodicidade
maior evidentemente, esse clima é amenizado. Já em veículos digitais esse tempo
é ainda mais acelerado, pois a todo o momento (e não em um horário específico,
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UNIDADE Panorama sobre Jornalismo e o Tradicional Mercado da Mídia Impressa
como nas mídias mais tradicionais) os textos estão sendo fechados para entrar
rapidamente no portal. Os repórteres trabalham em períodos alternados par que
os veículos possam ter 24h de cobertura e atualização. Mas isso nós veremos com
mais detalhes na unidade III.
Diretor de
Redação
Subeditor
Chefe de
Reportagem Pauteiro
Redatores Repórteres
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Gostar de coordenar, ter paciência para
Orienta repórter na apuração, discute e avalia orientar colegas, ter segurança para tomar
Chefe de reportagem
reportagem enquanto ela acontece. decisões e assumir responsabilidade por elas.
Ter experiência como repórter ou fechador.
Ter liderança, capacidade crítica, de
Decide que reportagens serão publicadas em
planejamento e de motivação de sua equipe.
cada caderno/editoria e com que enfoque. É o
Temperamento diplomático, gostar de
Editor responsável e dá a palavra final sobre pautas,
trabalhar sob pressão, ter segurança para
reportagens, títulos e direcionamento
tomar decisões e assumir responsabilidades.
das matérias.
Ter experiência na reportagem.
Rapidez na tomada de decisões, trabalha bem
Cuida do acabamento final, cuidando de
Fechador sob pressão, gostar de trabalhar dentro da
títulos, correção de erros de textos.
redação com horários definidos.
Carreira pós-jornal: depois de se aposentar da Folha, Elvira Lobato lança sua primeira
grande investigação independente. Disponível em: https://goo.gl/ZwcbHW
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Explor
Para saber mais sobre o cargo de ombudsman e desafios nos dias de hoje, acesse:
A crítica de mídia e o papel do ombudsman na era digital: transformações e
adaptações. XXXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. São Paulo – SP,
05 a 09 de setembro de 2016. Disponível em: https://goo.gl/YCVpTq
Importante! Importante!
O ombudsman precisa ter independência para exercer bem sua função – daí por que
ele muitas vezes não aparece no organograma da redação, visto que normalmente está
subordinado diretamente ao diretor de redação.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Ilusões perdidas
BALZAC, H. Ilusões perdidas. São Paulo: Estação Liberdade, 2007.
Todos os homens do presidente
BERNSTEIN, C; WOODWARD, B. Todos os homens do presidente. São Paulo: Três
Estrelas, 2014.
Ombudsman: o relógio de Pascal
COSTA, C. T. Ombudsman: o relógio de Pascal. São Paulo: Geração Editorial, 2006.
Número zero
ECO, U. Número zero. São Paulo: Record, 2015.
Os segredos das redações: os segredos que jornalistas só descobrem no dia a dia
FORTES, L. Os segredos das redações: os segredos que jornalistas só descobrem no
dia a dia. São Paulo: Contexto, 2016.
Vídeos
O mercado de notícias
Roteiro e direção: Jorge Furtado. Brasil, 2014. 94 minutos.
Disponível em: https://youtu.be/yvz4awS3SCw
Filmes
O Jornal
Direção: Ron Howard. EUA, 1994. 112 minutos. Título original: The Paper.
Spotligt, segredos revelados
Direção: Tom McCarthy. EUA, 2015, 129 minutos.Título original: Spotlight.
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Referências
BAHIA, J. História da imprensa brasileira. Rio de Janeiro: Mauad, 2015.
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