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MANUAL DE
18 anos foi executivo de empresas sos necessários, bem como a análise da viabilidade econômica do empreendimento e muitas das dificuldades e erros que
a melhor forma de financiamento são propiciados pelo desenvolvimento e elaboração
DE NEGÓCIOS
-diretor da Wots Consultoria Empre- dores, no nascedouro.
sarial. Professor por 12 anos das dis- A concepção estrutural do livro define a sequência dos trabalhos em dois momentos:
ciplinas Planejamento Empresarial, o de reflexão, enquadramentos, levantamento de dados, avaliações específicas e uma Um bom plano de negócios é uma
Finanças, Controladoria, Contabili- visão geral da ideia do empreendimento, predominantemente narrativa, o que está combinação entre técnica, expe-
dade Gerencial e Custos em cursos definido na Parte I – Fundamentos e condicionantes do Plano de Negócios. Já a Parte riência e bom-senso empresarial,
de graduação e pós-graduação e por II – Estruturação do Plano de Negócios – aborda a metodologia de estruturação, análi- um roteiro a ser pensado e seguido,
três anos coordenador do curso de ses e conclusões que unirão as narrativas e os estudos da primeira parte aos aspectos que por si só não garante o sucesso
pós-graduação em Planejamento e quantitativos, fornecendo os elementos necessários à estrutura do Plano de Negócios
e à tomada de decisões.
Fundamentos, do empreendimento, mas aumenta
Controladoria. Conferencista, pales- suas chances. Um bom plano disci-
trante e professor em cursos livres
em várias instituições sociais e de
Processos e Estruturação plina a mente e direciona o raciocí-
nio a um modelo de negócio estra-
APLICAÇÃO
classe, conselhos regionais, asso- tégico, lógico e viável, bem como
ciações comerciais e industriais em Livro de consulta destinado a profissionais envolvidos em planejamento empresarial, facilita o futuro monitoramento da
São Paulo e Minas Gerais. Autor dos empreendedores, empresários, analistas de projetos, analistas de crédito, consulto- gestão. Boas ideias ou um projeto
livros Manual de formação de preços: res e investidores. Leitura complementar para disciplinas de Administração, Finanças, podem valer ouro, porém sem uma
políticas, estratégias e fundamentos e Controladoria, Planejamento, Marketing, Produção e Empreendedorismo, em cursos SEGUNDA ferramenta adequada de direciona-
Manual de empreendedorismo e ges- de graduação e pós-graduação. Leitura complementar para cursos de formação e ca- EDIÇÃO mento e apresentação, tornam-se
tão: fundamentos, estratégias e dinâ- pacitação empresarial e gerencial. sem valor na busca de investidores,
micas, publicados pela Atlas. de financiamentos, de parceiros e
alianças estratégicas.
Manual de
Plano de Negócios
Para alguns livros é disponibilizado Material
Complementar e/ou de Apoio no site da editora.
Verifique se há material disponível para este livro em
atlas.com.br
Luiz Antonio Bernardi
Manual de
Plano de Negócios
Fundamentos,
processos e estruturação
2ª Edição
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. – 2014
© 2005 by Editora Atlas S.A.
Bibliografia.
ISBN 978-85-224-8914-5
ISBN 978-85-224-8918-3 (PDF)
06-0138
CDD-658.4012
Prefácio, xv
Introdução, 1
2 Ambiente e desafios, 21
2.1 Razões de ser da empresa moderna, 21
2.2 Globalização, 23
2.3 Cenário atual, 24
2.4 Cenário da competição, 24
2.5 O mercado, 25
2.6 Inteligência no marketing, 26
viii Manual de plano de negócios • Bernardi
3 Modelo de negócios, 31
3.1 Modelagem do negócio, 31
3.2 Modelo de sistema empresarial, 32
3.2.1 Ambiente global e local, 33
3.2.2 Ambiente do ramo de atividades, 35
3.2.2.1 Modelo de mercado, 35
3.2.2.2 Modelo de concorrência, 35
3.2.2.3 Modelo de vendas e distribuição, 36
3.2.2.4 Modelo de fornecimento, 37
3.2.2.5 Modelo de produção, 37
3.2.2.6 Modelo de administração, 38
3.3 Comportamento e cultura empresarial, 39
3.3.1 Comportamento competitivo, 39
3.3.2 Comportamento sistêmico-holístico, 41
3.4 Administração e direção estratégica, 42
3.5 Modelos e planejamento empresarial, 43
3.6 Modelo de negócio empreendedor, 45
3.6.1 A questão do porte, 46
3.7 Modelos e estratégia, 47
3.8 O processo de modelagem e do plano de negócios, 48
3.9 Modelagem de negócios reversa, 50
3.10 Modelo de negócios Canvas, 51
3.11 Validade e teste do modelo, 52
3.12 Conclusão, 54
Exercícios propostos, 56
4.3.2 Concorrência, 62
4.3.2.1 Vários concorrentes equivalentes, 62
4.3.2.2 Ramos de baixo crescimento, 63
4.3.2.3 Altos custos fixos ou custos de armazenagem, 63
4.3.2.4 Indiferenciação de produtos ou baixos custos de mudança, 63
4.3.2.5 Concorrentes diferentes, 63
4.3.2.6 Grandes incrementos de capacidade, 63
4.3.2.7 Custo de sair do negócio, 63
4.3.2.8 Altos interesses estratégicos, 64
4.3.2.9 O estágio do ciclo de vida do ramo, 64
4.3.3 Substitutos, 64
4.3.4 Poder de barganha dos fornecedores, 64
4.3.5 Poder de barganha dos clientes, 65
4.4 Visões complementares, 65
4.4.1 Curva do ciclo de vida e consolidação do ramo, 65
4.4.2 Um novo jogo, 66
4.4.2.1 Elementos do jogo, 67
4.4.2.2 Mudando os elementos, 68
4.4.2.3 Pressupostos incorretos, 68
4.5 Estratégias, 69
4.5.1 Estratégias quanto ao enfoque, 71
4.5.1.1 Quanto à produção, 71
4.5.1.2 Quanto ao marketing, 73
4.5.1.3 Quanto à atividade e aos negócios, 76
4.5.1.4 Quanto a métodos, 77
4.5.1.5 Quanto à busca de mercados internacionais, 78
4.5.2 Estratégias em ramos pulverizados, 78
4.6 Estratégia do Oceano Azul, 79
4.7 Análise SWOT, 80
4.8 Conclusão, 81
Exercícios propostos, 82
Bibliografia, 211
Prefácio
Muito obrigado.
Luiz A. Bernardi
luizbernardi@uol.com.br
Introdução
Fundamentos e
condicionantes do
plano de negócios
1
Importância do plano de
negócios – empreendedorismo
1.1 Aplicabilidade
1.2 Benefícios
1.3 Planejamento
1.4 O processo
• montagem de um empreendimento;
• compra de uma empresa em funcionamento;
• sociedade num novo empreendimento;
• sociedade num empreendimento em funcionamento;
• franquia, muito utilizada quando não se conhece o ramo, o que econo-
miza muitas etapas e estudos, além de proporcionar diluição de riscos.
1.6 O empreendedor
• senso de oportunidade;
• dominância;
• agressividade e energia para realizar;
• autoconfiança;
• otimismo;
• dinamismo;
• independência;
• persistência;
• flexibilidade e resistência a frustrações;
• criatividade;
• propensão ao risco;
• liderança carismática;
• habilidade de equilibrar “sonho” e realização;
• habilidade de relacionamento.
1.6.1 Origens
a) O empreendedor nato
b) O herdeiro
c) O funcionário de empresa
d) Excelentes técnicos
e) Vendedores
f) Opção ao desemprego
g) Desenvolvimento paralelo
h) Aposentadoria
1.6.2 Motivação
• necessidade de realização;
• implementação de ideias;
• independência;
• fuga da rotina profissional;
• maiores responsabilidades e riscos;
• prova de capacidade;
• autorrealização;
• maior ganho;
• status;
• controle da qualidade de vida.
a) Solidão
b) Status
c) Sacrifícios pessoais
d) Segurança
e) Responsabilidade e pressão
f) Atritos e conflitos
g) Custo de oportunidade
Sem uma avaliação honesta e uma clara compreensão desta decisão, não se
recomenda seguir adiante na ideia de empreender.
Por outro lado, os pontos tratados quanto ao empreendedor, suas motiva-
ções, crença e comprometimento com o projeto e o negócio, terão peso relevante
e decisivo na apreciação da viabilidade do plano de negócios, notadamente pelos
investidores e financiadores.
Tomada a decisão de seguir com o projeto uma análise do ambiente global, o
cenário dos negócios, os desafios e os parâmetros básicos de atuação são neces-
sários, o que dará o embasamento conceitual e filosófico ao plano.
Exercícios propostos
Ambiente e desafios
2.2 Globalização
2.5 O mercado
• administração de mercados;
• proximidade e profundo conhecimento do cliente;
• tecnologia;
• personalização;
• design;
• marca.
• Efetividade organizacional:
–– processos;
–– recursos partilhados;
–– flexibilidade;
–– aprendizado;
–– equipes, alianças e parcerias;
–– monitoramento de desempenho.
• Efetividade gerencial:
–– liderança e administração;
–– visão e direção estratégica;
–– foco no cliente.
• Visão sistêmica:
–– arquitetura de ligações, relacionamento e conhecimento;
–– busca contínua de oportunidades;
–– integrar e agrupar;
–– busca contínua de evoluções.
• Visão externa:
–– avaliar constantemente o ambiente e o cenário.
• Congruência do modelo
• inércia ou paralisação;
• confundem-se problemas estratégicos e problemas táticos;
• atua-se sobre os efeitos e não sobre as causas.
• relutância em ouvir;
• não aceitação de críticas;
• gerenciamento deficiente;
• nostalgia do passado;
• folga (limitada) de liquidez;
• ruído organizacional.
2.12 Conclusão
Como estudado neste capítulo, o contexto atual sugere uma mudança pro-
funda de paradigmas, comportamentos e modelos empresariais, que devem per-
mear a filosofia do processo no desenvolvimento do plano de negócios.
Este novo modelo empresarial está estruturado em:
• pensar globalmente;
• pensar sistemicamente;
• equilíbrio entre fins, meios e consequências;
• velocidade e agilidade;
• desenvolvimento de novas competências;
• administrar trabalho cerebral;
• administrar intangíveis;
• estreitar as relações cliente-empresa;
• conectividade e interação;
• cooperação e compartilhamento;
• alianças estratégicas, associações, acordos e parcerias.
Exercícios propostos
Modelo de negócios
Econômico
Político
Social
Tecnológico
Ambiental
Conservadora e estável.
Concentrada na concorrência e na eficiência.
Rejeição ao risco ou aceitação a riscos familiares.
• Estrutura Manutenção do status quo.
Minimização de perturbações da eficiência.
Foco de poder – produção, marketing e finanças.
Altamente burocratizada e normatizada.
Flexível e horizontal.
• Organização
Agrupamentos conforme assuntos, problemas e atividades.
Sistema aberto.
Interação entre oportunidades, aptidões e capacidades.
• Planejamento
Otimizador do potencial e do sistema.
Antecipativo, de iniciativa.
Multicompetitivo.
Forte pressão do mercado.
• Ambiente
Crescimento oscilante.
Excelência no mercado.
Inovadora e criativa.
Instável e fluida.
Concentração no mercado.
• Estrutura Aceitação do risco.
Melhorias e mudanças sem partir necessariamente do
status quo.
Foco de poder – empreendimento, inovação, produ-
ção e alianças.
“A arte da guerra é governada por cinco fatores constantes que devem ser
levados em conta:
• a lei moral – faz com que o povo fique em completo acordo com seu gover-
nante;
• o Céu – significa o dia, a noite, o frio, o calor, o tempo e as estações;
• a Terra – representa as distâncias, perigos, segurança, oportunidades e
ameaças;
• o chefe – simboliza virtudes, sabedoria, sinceridade, coragem e retidão;
• método e disciplina – define a organização, a operação e o apoio.
que se perceba com clareza que o sistema global e suas interações define os se-
guintes rumos:
1. cliente-alvo (segmentação);
2. oferta (proposta de valor);
3. como atingir o cliente (canais);
4. o relacionamento com o cliente (relações com o cliente);
5. recursos e competências necessárias para cumprir a proposta de valor
(recursos críticos);
6. cadeia de valor e as principais atividades para cumprir a proposta (ati-
vidades críticas);
7. parceiros-chave nos processos e suas atividades (parceiros-chave);
8. fontes de receitas e o perfil estimado (fontes das receitas);
9. estrutura de custos, atividades e recursos mais relevantes e custosos
como percentual das receitas.
lugar, talvez o resultado fosse mais rápido e a disfunção eliminada. Tal raciocínio
também é válido para programas internos que a empresa implanta para melhorar
a eficiência, em que o enfoque real é pragmático, não essencial, o que acaba re-
sultando em aparentes soluções; no entanto, os desequilíbrios continuam.
Se a concepção de um modelo e de um sistema é influenciada por valores,
julgamentos, paradigmas, percepção da realidade, propósitos, objetivos e com-
portamento, isto implica pressupostos do modelo:
3.12 Conclusão
que todos, em síntese e na essência, cada qual com “bordões” próprios, insistem
na mesma dinâmica:
Exercícios propostos
Entendendo o jogo e
definindo estratégias
A teoria dos jogos surgiu em 1944 quando o matemático John Von Neumann
e o economista Oskar Morgenstern publicaram seu livro Theory of games and eco-
nomic behavior. A importância desta realização científica forneceu um arcabouço
de conhecimento sistemático e de utilidade para entender o comportamento de
jogadores em situações em que seus destinos ou sorte são interdependentes.
Jogo é um termo muito usado no cenário dos negócios, referindo-se a pro-
blemas típicos de comportamento econômico e empresarial que refletem uma
realidade contida em qualquer modelo, na busca de um resultado.
Os participantes de um jogo devem agir e tomar decisões, com objetivos in-
dividuais ou coletivos, segundo uma estratégia e conforme sua postura diante do
risco. Na teoria dos jogos, as palavras, as soluções e os comportamentos racionais
podem assumir diferentes significados em face das regras, do contexto, dos obje-
tivos, das interpendências e das relações causais e formais. Quanto menor o nú-
58 Manual de plano de negócios • Bernardi
mero de participantes, mais simples o jogo, o que difere em jogos mais complexos
quando o participante se vê diante de forças que não pode controlar.
Há jogos de soma zero, jogos de competição com situações de ganha/perde,
e há jogos de soma não zero, em que há situações ganha/ganha.
Há basicamente três situações num jogo:
• porte;
• taxas de crescimento e participação no mercado;
• posição relativa no ramo;
• lucratividade;
• margens de lucro;
• posicionamento tecnológico;
• imagem;
• pessoas;
• aspectos ecológicos;
• aspectos sociais;
• pontos fracos;
• pontos fortes.
Entendendo o jogo e definindo estratégias 61
4.3.1 Entrantes
São empresas que se iniciam no ramo, por conta própria, oriundas de ramos
correlatos ou até de fora do ramo, por fusões e aquisições e que trazem novas
habilidades, recursos e estratégias para penetrar e ganhar fatias de mercado.
Há vários fatores e relações que contribuem para a entrada de novas empre-
sas, sendo principal a atratividade do negócio. Todo ramo de atividades pode ter
barreiras intrínsecas à entrada de novos participantes. Neste sentido, a estrutura
competitiva existente reforça, cria e adiciona barreiras nas seguintes formas:
• economias de escala;
• diferenciação de produtos;
• altos custos ao cliente para mudar de fornecedor;
• acessos a canais de distribuição;
• nível de investimentos;
• políticas governamentais e legislação;
• vantagens de custo, independentemente de escala de:
–– tecnologia;
–– acesso a insumos;
–– localização;
–– curva de experiência.
4.3.2 Concorrência
Empresas que participam do ramo e que têm altos interesses para conquistar
posições pela diversificação de seus negócios geram potencial intensidade com-
petitiva.
4.3.3 Substitutos
• número de fornecedores;
• inexistência de produtos substitutos;
• importância do ramo para o qual os fornecedores suprem;
• importância do produto para o cliente, do ponto de vista técnico e de
custos;
• diferenciação do produto;
• custos para mudar de fornecedor.
• concentração de volumes;
• participação da compra em seus custos totais;
• diferenciação do produto e o valor;
• margens apertadas, se revendedor ou intermediário;
• qualidade do produto não é fundamental;
• abundância de informação quanto às ofertas no mercado.
Os estágios evolutivos são divididos em: início, escala, foco, alianças e equi-
líbrio.
Início
Escala
Foco
Alianças e equilíbrio
Neste estágio, as grandes empresas, ou titãs, reinam com as três maiores, de-
tendo de 70 a 90% do mercado. Alianças com os pares é vital, em face do desafio
de crescimento, pois similarmente estão em negócios maduros.
Um ponto importante abordado na pesquisa do ciclo de vida e consolidação
do ramo é que a competência da empresa em amalgamar alianças, fusões e aqui-
sições é fundamental desde os estágios iniciais.
• Participantes
Criar competição agrega valor à rede, por oferecer alternativas, e, desta for-
ma, trazer novos fornecedores, novos compradores, novos clientes, substitutos ou
complementares.
• Regras do jogo
• Táticas
• Limites
4.5 Estratégias
a) Consolidação
b) Crescimento
Encaminhamento aos objetivos, muito comum, que se torna viável pela esco-
lha de estratégias de apoio, custos, diferenciação ou foco.
c) Diversificação
• liderança em custos;
• diferenciação;
• foco.
70 Manual de plano de negócios • Bernardi
a) Liderança em custos
• curva de experiência;
• economias de escala;
• redução de custos;
• forte controle de custos;
• volume de vendas;
• preços agressivos;
• investimentos predominantes em tecnologia e equipamentos;
• métodos quantitativos e medições de desempenho;
• produtos padronizados.
b) Diferenciação
Baseia-se em:
• design de produtos;
• imagem;
• marca;
• marketing;
• desenvolvimento de produtos;
• métodos qualitativos de medição de desempenho;
• produtos e marcas personalizados.
c) Foco
Baseia-se em:
• segmentação de mercados;
• especialização em linhas e mercados;
• combinação das estratégias de custo e diferenciação.
a) Verticalização de insumos
Características:
Características:
c) Racionalização da produção
Características:
d) Desenvolvimento tecnológico
Características:
e) Expansão de capacidade
A empresa expande sua capacidade de forma substancial, até acima das neces-
sidades atuais, de forma a preparar-se para o futuro. Tal expansão pode ser própria,
terceirizada ou estruturada por um conceito de rede, aliança, fusão ou aquisição.
Características:
a) Iniciar um mercado
Características:
• inovação e iniciativa;
• criação de condições futuras;
• altos investimentos;
• altos custos de desenvolvimento;
74 Manual de plano de negócios • Bernardi
Características:
Risco – moderado.
c) Novos produtos no mesmo mercado
Características:
• desconcentração de produtos;
• crescimento de vendas;
• redução de custos unitários pelo uso da capacidade;
• crescimento dos estoques e necessidades de giro;
• investimentos fixos;
• complexidade maior se a diversificação não for bem analisada.
Características:
• desconcentração de mercado;
• crescimento do volume de vendas;
• redução do custo unitário se houver folga de capacidade;
• tendência de redução dos custos de venda;
• investimentos em pesquisa de novos mercados;
• maior necessidade de capital de giro;
• investimentos fixos se a capacidade estiver no limite.
Características:
• crescimento de vendas;
• crescimento de custos;
• aumento da necessidade de giro;
• aumento de investimentos;
• custos de desenvolvimento de produto e de mercado.
Risco – altíssimo.
Características:
• crescimento de vendas;
• utilização de capacidade;
• menores custos;
• margens mais apertadas;
76 Manual de plano de negócios • Bernardi
Risco – alto.
Características:
a) Concentração
Características:
• redução de custos;
• melhoria do retorno;
• foco e concentração dos recursos;
• dependência;
Entendendo o jogo e definindo estratégias 77
• capacidade ociosa;
• perda de vendas a curto prazo.
b) Manter posição
Características:
Risco – baixo.
c) Status quo
d) Sobrevivência
e) Abandono
4.8 Conclusão
Exercícios propostos
• continuidade da empresa;
• sustentabilidade do modelo;
• crença e confiança;
• ganhos sistêmicos;
• posicionamento estratégico favorável;
• crescimento;
• competitividade;
• valorização da empresa;
• atratividade para compor e participar de redes, alianças, fusões e aqui-
sições;
• alta valorização e alto valor agregado a uma rede de relacionamentos;
• lucros.
84 Manual de plano de negócios • Bernardi
• efetividade organizacional:
–– processos;
–– recursos partilhados;
–– flexibilidade e agilidade;
–– aprendizado;
–– trabalho em equipes, alianças e parcerias;
–– custos e preços competitivos;
–– monitoramento de desempenho;
• efetividade gerencial:
–– liderança e administração;
–– visão e direção estratégica;
–– foco no cliente;
86 Manual de plano de negócios • Bernardi
• visão sistêmica:
–– arquitetura de ligações, relacionamento e conhecimento;
–– busca contínua de oportunidades;
–– integração e agrupamento;
–– busca contínua de evoluções;
• visão externa:
–– ambiente e cenário;
• congruência do modelo:
–– visão;
–– cultura;
–– estrutura;
–– recursos;
–– estratégias.
ceito claro sobre o que isto representa, sua importância ou se a suposta flexibili-
dade é efetiva.
Na análise do modelo empresarial e nas áreas específicas, os fatores críticos
de atuação competitiva incorporam, explícita ou implicitamente, o grau de flexi-
bilidade e agilidade exigido pelo modelo, o que direciona a estratégia escolhida.
Em determinado ramo, por exemplo, os graus críticos de flexibilidade e agi-
lidade podem estar relacionados à diversidade de produtos, rapidez de produção
e entrega, o que, por sua vez, tem desdobramentos nos processos, configuração
de equipamentos etc. Em outros ramos, a flexibilidade de comercialização e dis-
tribuição é vital, e assim em cada ramo específico.
De nada adianta ter flexibilidade e agilidade em aspectos pouco relevantes
ao modelo, em detrimento dos vitais. Outro ponto a considerar é que o conceito
de flexibilidade é relativo, porquanto uma empresa pode ser flexível em deter-
minados aspectos e não ser em outros, ou ainda ter a flexibilidade de forma
diferenciada.
Em termos de posicionamento e flexibilidade da empresa, basicamente se
buscam três situações: a liderança em produtos, a excelência nas operações ou
a intimidade com o cliente. No planejamento, a empresa deve considerar e ter
como objetivo ser muito boa num posicionamento e boa nos demais. Ser muito
boa nas três situações é utópico, até conflitante, dadas as competências requeri-
das, as demandas específicas e os desdobramentos de atividades e custos de cada
posicionamento.
Se a cultura interna da empresa é voltada para um comportamento adap-
tativo, a flexibilidade é conseguida pela preponderância do papel das pessoas
envolvidas, pela experiência no trabalho e no ramo, até mais do que por fatores
técnicos, isto porque, em primeiro lugar, pessoas devem ser adaptáveis.
Desenvolver essa competência implica em definir:
5.3.2 Qualidade
• Qualidade da estrutura
5.3.3 Inovação
• desânimo;
• receio de ridicularização;
• questionar o óbvio e o consagrado;
• receio de críticas;
• receio do desconhecido;
• necessidade de familiaridade;
• ordenações e racionalizações excessivas;
• estereótipos de ação e pensamento;
• distinção preconcebida entre causas e efeitos;
• dificuldade de relacionar e associar fatos e dados;
• superespecialização;
• receio de errar;
• percepção.
• integração de decisões;
• equilíbrio e harmonia no planejamento e nas ações;
• estabilidade;
• confiança e respeito recíprocos;
• partilha equitativa de quaisquer custos e benefícios;
• apoio mútuo;
• intercâmbio.
nos modos de pensar tradicionais, o que equivaleria a ver novos desafios com
as mesmas lentes; não há um verdadeiro questionamento ou reconfiguração das
crenças, dos métodos e do ferramental em situações contextuais novas.
Isto não significa romper com o passado, mas abertura a novas experimenta-
ções e teste de novas ideias com os vários participantes do cenário dos negócios,
com o objetivo de diferenciar a empresa no mercado.
Diferenciar-se no mercado envolve três ações:
Qualquer nova estratégia implica em riscos, porém manter estratégias que no-
toriamente não dão mais resultado é tão arriscado quanto não tentar uma nova.
• administração de mercados;
• proximidade e profundo conhecimento do cliente;
• tecnologia;
• personalização em massa;
• design;
• marca.
• porte;
• taxas de crescimento e participação no mercado;
• posição relativa no ramo;
• lucratividade;
• margens de lucro;
• posicionamento tecnológico;
• imagem;
• pessoas e conhecimento;
• aspectos ecológicos;
• aspectos sociais;
• pontos fracos em relação às competências necessárias e comparativas;
• pontos fortes em relação às competências necessárias e comparativas;
• valor agregado.
a) Avaliação analítica
1ª ETAPA – Situação atual
1º passo – Descrever a lista de competências relevantes – ambiente, ramo e concorrentes.
2º passo – Descrever as competências da empresa
b) Análise gráfica
5.9.2.2 Permanência
5.9.2.4 Consenso
5.10 Conclusão
Exercícios propostos
Competências, alavancagem
e crescimento
6.1 Crescimento
É próprio dos padrões aceitos, pelo empreendedor e pelas empresas, por ra-
zões e motivos diversos, almejar o crescimento; nada mais salutar e natural, des-
de que a palavra crescimento compreenda desenvolvimento, competências, estru-
tura e equilíbrio. O que diferencia a saúde da empresa e a lógica do crescimento
encontra-se no grau de ambição, na ideologia implícita e na forma de promover
o crescimento.
Uma empresa, desde seus estágios iniciais, é dependente de introdução, acei-
tação e significação no mercado, vivendo dos resultados econômico-financeiros.
Assim, direciona esforços e recursos na busca da excelência de uma atuação pro-
piciada pela concentração nas competências, variáveis e atividades críticas e vi-
tais do modelo de negócio. Sua competitividade está numa estrutura sistêmica e
equilibrada.
Em determinado estágio entre a decolagem e a maturidade, a empresa, di-
namicamente, é obrigada a fazer uma opção estratégica entre manutenção e
crescimento. Em ambas as situações, as competências necessárias permanecem
e evoluem.
102 Manual de plano de negócios • Bernardi
• crescimento orgânico;
• crescimento alavancado.
Se a opção for pelo sonho, é razoavelmente fácil prever o que pode acontecer.
Sabe-se que, ao empreender, implicitamente há aceitação de riscos naturais e
inerentes a qualquer atividade, porém aumentar o risco por crescimento, apoiado
104 Manual de plano de negócios • Bernardi
• tradicionais:
–– são aquelas mais formais que vão desde um mero papel de fornecedor
a fusões em grande escala, num contexto mais individualista;
• sistêmicas ou virtuais:
–– são redes estruturadas, formais ou não, para a consecução de objeti-
vos comuns: terceirizações, parcerias, consórcios, num conceito mais
alocêntrico;
• livres:
–– são redes em que há definições menos rígidas de papéis e menor for-
malidade.
6.5.1 Orientações
• qualidade superior;
• agilidade e rapidez;
• comunicação superior;
• flexibilidade;
• cultura de aprendizado;
• cultura de colaboração;
• complementaridade;
• acessos e canais;
• cultura de compartilhamento;
• confiabilidade.
• produtos exclusivos;
• vantagens tecnológicas;
• vantagens de conhecimento;
Competências, alavancagem e crescimento 107
• informações exclusivas;
• necessidade de inovação contínua;
• economias de escala;
• acessos a fontes e mercados;
• sustentação de crescimento;
• criação de novas oportunidades;
• desenvolvimento de novas competências.
6.6 Métodos
• busca de combinações;
• compartilhamento de tecnologia e recursos;
• redução de custos por sinergia ou via escala;
• utilização eficiente dos recursos;
• reformulação organizacional e financeira;
• acesso a novas fontes e canais e parceiros.
• colaboração;
• cooperação;
• relações flexíveis;
• fluxo de informações;
• transparência;
• ética;
• valores;
• capacidade contributiva;
• respeito e confiança mútuos.
Sem esses elementos, é difícil imaginar o sucesso das alianças ou das redes
de relacionamento.
ou não, inclusive quando conectada a outras redes. Pode ser mobilizada por coor-
denação ou autoajustada, dependendo da forma ou da composição.
Quaisquer que sejam os mobilizadores, estes devem ter competência para
administrar assunto tão complexo, sendo o sucesso dependente de profundo co-
nhecimento das condições e estruturas dos participantes.
Uma regra mobilizadora básica é a busca constante do aumento de habilida-
des, capacidades, competências e do desempenho dos participantes, com incen-
tivos econômicos de mercado, com normas flexíveis e com equidade e equilíbrio
entre a capacidade de contribuir com a rede e a participação nos benefícios.
Portanto, a anatomia de uma rede e de seus processos envolve as seguintes
definições:
• desempenho relativo:
–– tecnologia;
–– financeiro;
–– mercadológico;
• inovação:
–– produtos;
–– serviços;
110 Manual de plano de negócios • Bernardi
–– processos;
–– gestão;
• desempenho operacional:
–– individual;
–– coletivo;
• relacionamento:
–– flexibilidade;
–– confiabilidade;
–– estabilidade;
–– comunicações;
–– colaboração;
–– confiança;
–– valor agregado em competências.
• infraestrutura:
–– fábrica;
–– sistemas;
–– telecomunicações;
–– serviços gerais.
• recursos humanos;
• tecnologia:
–– de produtos;
–– de processos;
–– de gestão;
Competências, alavancagem e crescimento 111
• suprimentos;
• logística;
• marketing;
• rede de relações.
• parcerias;
• terceirização ou subcontratação;
• associações ou consórcios;
• acordos;
• licenciamento;
• franquias;
• joint ventures;
• fusões;
• associação – aquisição parcial;
• incorporação;
• aquisição.
6.9.1 Parcerias
• integração de decisões;
• equilíbrio e harmonia no planejamento e nas ações;
• estabilidade;
• confiança e respeito recíprocos;
• partilha equitativa de quaisquer custos e benefícios;
• apoio mútuo;
• intercâmbio.
6.9.4 Acordos
6.9.5 Licenciamentos
6.9.6 Franquias
6.9.8 Fusões
6.9.10 Incorporações
Atuar de fora
Ganhar experiência
Sustentação de crescimento
Racionalização de investimentos
Importação e exportação
Expectativas comuns:
• redução de custos;
• prazos de entrega confiáveis;
• altos padrões de qualidade;
• estabilidade de oferta;
• logística aprimorada;
• preços competitivos.
Expectativas comuns:
• conhecimento do mercado;
• cobertura geográfica;
• experiência nos mercados;
• produtos prontos para o mercado;
• suporte mercadológico;
• fluxo de informação nos dois sentidos;
• política de garantia do produto;
• relações de parceria e cooperação;
• mercado atendido de forma confiável.
Licenciamento
Expectativas comuns:
• relações de longo prazo;
• controle sobre a licença;
• proteção dos direitos;
• aprendizado de mercado;
• comprometimento.
Franquia
Expectativas comuns:
• conhecimento do mercado;
• experiência nos negócios;
Competências, alavancagem e crescimento 117
Acordos
Expectativas comuns:
• proximidade de mercados;
• redução de custos;
• capacidades e competências adicionais e complementares;
• complementação de linhas.
Joint ventures
Expectativas comuns:
6.12 Conclusão
• custos e benefícios;
• estilos de administração e cultura;
• contribuição conjunta;
• complexidade;
• objetivos individuais e conjuntos;
• grau de confiança.
Exercícios propostos
Estruturação do
plano de negócios
7
Projeto do negócio
7.1 Finalidade
7.2 Projeto
7.3 Situações
7.4 Fluxo
7.4.1 Oportunidade/ideia
sos e fracassos, o que, em resumo, envolve criatividade e, por vezes, visão além
do óbvio e do habitual.
Há, basicamente, oito formas mais comuns:
7.4.2 Empreender
7.4.5 Produção
7.4.6.2 Comercial
7.4.6.3 Logística
7.4.6.4 Infraestrutura
• grau de informatização;
• tecnologia de informação;
• sistemas e softwares aplicáveis;
• equipamentos;
• política de seguros;
• competências.
Projeto do negócio 131
• Demonstrativo de Resultados;
• Balanço Patrimonial;
132 Manual de plano de negócios • Bernardi
• Fluxo de Caixa;
• Projeção de Vendas:
–– por linha de produto;
–– previsão de crescimento, no mercado e no segmento.
Exercícios propostos
Plano de marketing
a) Macroambiente
1. Cenário econômico
2. Cenário social
3. Cenário político
4. Variáveis críticas dos cenários prováveis
5. Variáveis externas com maior impacto para o projeto
b) Ramo
134 Manual de plano de negócios • Bernardi
c) Mercado
1. Mercados
2. Dimensões do mercado
d) Empresa
1. Vendas
2. Produtos
3. Evolução dos produtos
4. Vendas por regiões geográficas
5. Clientes
6. Avaliação no ramo
e) Concorrência
II – Objetivos de Marketing
a) Objetivos gerais
b) Objetivos e metas
s) Pesquisa e desenvolvimento
t) Pesquisa de marketing
u) Sistemas de informação e gerenciamento
Objetivos
• Ambiente externo
• Raciocínio estratégico
• Regras
• Alinhamento
• Questões vitais
• Objetivos e Estratégia
a) Macroambiente
As variáveis críticas que têm impacto significativo no modelo devem ser des-
tacadas e analisadas cuidadosamente em face das potenciais oportunidades e
ameaças e da sustentação dos cenários e das projeções subsequentes.
Neste item, um resumo das variáveis externas e uma reanálise são funda-
mentais em dois aspectos: do ponto de vista das vendas e do ponto de vista dos
negócios como um todo.
Como em todas as análises dos cenários, as oportunidades e as ameaças de-
vem ser levantadas para os estudos das estratégias a adotar.
b) Ramo
c) Mercado
d) Empresa
Neste item, supondo um plano de negócios para uma empresa existente, ana-
lisa-se a empresa historicamente em suas vendas e perfis.
d.1 Vendas
d.2 Produtos
d.4 Clientes
Desempenho Média
MARKETING
F. imp Fr. imp N A Ponderada
Reputação
Participação no mercado
Qualidade do produto
Qualidade do serviço
Eficácia do preço
Eficácia da distribuição
Eficácia da logística
Eficácia da promoção
Eficácia da força de vendas
Eficácias da inovação
Cobertura geográfica
Competências no marketing
Outros críticos
Desempenho Média
PRODUÇÃO
F. imp Fr. imp N A Ponderada
Instalações
Economia de escala
Capacidade
Habilidade da MO
Lead time
Habilidade técnica
Competência técnica
Flexibilidade
Capacidade de resposta
142 Manual de plano de negócios • Bernardi
e) Concorrência
• Objetivos de vendas.
• Crescimento de X% na receita.
• Lucro de X% ao final, após os impostos.
• Base de clientes aumentada em X%.
• Representantes comerciais aumentados em X.
• Mesmo mix de produtos ou serviços, sem novas adições.
• Introdução de X produtos ou serviços e/ou apresentações.
Segmentação do mercado
Foco e seleção do mercado
Posicionamento de valor
Desenvolvimento de produtos
Desenvolvimento de serviços
Fabricação
Fixação de preço
Distribuição
Serviços
144 Manual de plano de negócios • Bernardi
Força de vendas
Promoção de vendas
Serviços
Propaganda
Em todas as estratégias que serão delineadas para cada ponto a seguir, bem
como nos programas de marketing, a convergência e o alinhamento com os pro-
pósitos da empresa devem ser observados e disseminados, na empresa e no mer-
cado, de maneira que a comunicação seja direcionada, apropriada, uniforme,
clara, objetiva e inconfundível.
Outro ponto a ressaltar é que nesta parte do plano de marketing a empresa
definirá se vai utilizar uma estratégia de manutenção, de evolução ou de revolu-
ção, bem como se irá jogar o jogo, se vai extrapolar o jogo ou vai definir novos
padrões.
a) Visão
VISÃO
b) Missão
MISSÃO
c) Filosofia e valores
FILOSOFIA E VALORES
d) Ramo
e) Negócio
NOSSO NEGÓCIO
f) Posicionamento no mercado
POSICIONAMENTO
g) Mercado e segmentos
h) Clientes
i) Identificação de necessidades
Imagem da empresa
Confiabilidade
Credibilidade
Disponibilidade
Praticidade
Tecnologia
Qualidades técnicas
Preço
Prazo
Plano de marketing 147
k) Promoção
Concursos
Prêmios
Quotas
Amostra grátis
Descontos
Pacotes promocionais
Recompensas por preferência
Experimentações gratuitas
Promoções cruzadas ou vinculadas
Displays
Demonstrações
Concessões especiais
m) Logística
n) Pontos de distribuição
o) Força de vendas
p) Serviços
• atendimento pós-venda;
• promotores técnicos e de apoio;
Plano de marketing 149
q) Propaganda
r) Relações públicas
s) Organização de marketing
t) Pesquisa e desenvolvimento
u) Pesquisa de marketing
Produto
Desenvolvimento e teste de um conceito
Teste de nome e marca
Teste de mercado
Teste de produtos existentes
Estudo de produtos concorrentes
Comportamento de compra
Preferência de marca
Lembrança de marca
Satisfação com produto e serviço
Imagem do fabricante
Motivações para a compra
Exercícios propostos
Projeções econômicas
9.1 Processo
• Demonstrativo de resultados.
• Balanço Patrimonial.
• Fluxo de Caixa.
• Avaliação do retorno do investimento.
Produto X
SEGMENTOS
unidades
1 Atacadistas 850.000 867.000 884.340 902.027 920.067
2 Loja de Autopeças 95.000 96.900 98.838 100.815 102.831
3 Varejistas 350.000 357.000 364.140 371.423 378.851
Total 1.295.000 1.320.900 1.347.318 1.374.264 1.401.750
ESTADOS
unidades
1 SP 650.000 663.000 676.260 689.785 703.581
2 MG 320.000 326.400 332.928 339.587 346.378
3 RJ 200.000 204.000 208.080 212.242 216.486
4 PR 125.000 127.500 130.050 132.651 135.304
Total 1.295.000 1.320.900 1.347.318 1.374.264 1.401.750
Produto X
PROJEÇÃO DE
VENDAS DA EMPRESA Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
SEGMENTOS
unidades
1 Atacadistas 110.000 112.200 114.444 116.733 119.068
2 Loja de Autopeças 8.800 8.976 9.156 9.339 9.525
3 Varejistas 44.000 44.880 45.778 46.693 47.627
Total 162.800 166.056 169.377 172.765 176.220
ESTADOS
unidades
1 SP 93.500 95.370 97.277 99.223 101.207
2 MG 38.500 39.270 40.055 40.857 41.674
3 RJ 17.600 17.952 18.311 18.677 19.051
4 PR 13.200 13.464 13.733 14.008 14.288
Total 162.800 166.056 169.377 172.765 176.220
Produto X
FATIA DE MERCADO
VENDAS DA EMPRESA Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
SEGMENTOS
unidades
1 Atacadistas 12,94% 12,94% 12,94% 12,94% 12,94%
2 Loja de Autopeças 9,26% 9,26% 9,26% 9,26% 9,26%
3 Varejistas 12,57% 12,57% 12,57% 12,57% 12,57%
ESTADOS
unidades
1 SP 14,38% 14,38% 14,38% 14,38% 14,38%
2 MG 12,03% 12,03% 12,03% 12,03% 12,03%
3 RJ 8,80% 8,80% 8,80% 8,80% 8,80%
4 PR 10,56% 10,56% 10,56% 10,56% 10,56%
Produto X
VENDAS BRUTAS
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
SEGMENTOS
R$
1 Atacadistas 992.310 1.053.269 1.083.981 1.126.968 1.171.529
2 Loja de Autopeças 79.385 84.261 86.718 90.157 93.722
3 Varejistas 396.924 421.307 433.592 450.787 468.612
Total 1.468.619 1.558.837 1.604.292 1.667.912 1.733.863
ESTADOS
R$
1 SP 843.464 895.278 921.384 957.922 995.800
2 MG 347.309 368.644 379.393 394.439 410.035
3 RJ 158.770 168.523 173.437 180.315 187.445
4 PR 119.077 126.392 130.078 135.236 140.583
Total 1.468.619 1.558.837 1.604.292 1.667.912 1.733.863
160 Manual de plano de negócios • Bernardi
• dimensionamento da fábrica;
• dimensionamento dos investimentos fixos;
162 Manual de plano de negócios • Bernardi
Escritórios Investimento
Inicial R$
1 Equipamentos 120.000
2 Instalações 180.000
3 Total 300.000 R$
4 Depreciação anual 10,00% 30.000
5 Valor residual 0
Exercícios propostos
Projeções patrimoniais e
financeiras
10.1 Processo
Balanço Patrimonial R$
Ativo Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Disponível 110.000 124.097 164.100 209.688 254.485 334.392
Contas a Receber 0 205.607 218.237 224.601 233.508 208.064
Duplicatas Descontadas 0 0 0 0 0 0
Outros a Receber 0 0 0 0 0 0
Estoques 0 33.556 35.000 36.510 38.194 40.548
Outros Ativos 0 0 0 0 0 0
Total do Circulante 110.000 363.260 417.338 470.798 526.186 583.003
Realizável a Longo Prazo
Permanente
Investimentos 0 0 0 0 0 0
Imobilizado Bruto 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000
Imobilizado – Outros
Depreciação (DEP) 0 (50.000) (100.000) (150.000) (200.000) (250.000)
Amortizações
Total do Permanente 500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000
Total do ATIVO 610.000 813.260 817.338 820.798 826.186 833.003
PASSIVO
Fornecedores 0 27.580 26.213 27.608 29.005 30.473
Salários e Encargos 0 38.484 39.638 40.827 43.738 48.720
Impostos 0 52.751 57.041 57.917 58.998 59.365
Outros a Pagar 0 0 0 0 0 0
Parcelamentos Fiscais e Refis 0 0 0 0 0 0
Contingências
Empréstimos/Financiamentos 0 0 0 0 0 0
Total do Circulante 0 118.814 122.892 126.353 131.741 138.558
Empréstimos /Financiamentos 0 0 0 0 0 0
Parcelamentos Fiscais – Refis 0 0 0 0 0 0
Passivos Contigenciais 0 0 0 0 0 0
Exigível a Longo Prazo 0 0 0 0 0 0
Patrimônio Líquido
Capital (Aporte) 610.000 610.000 610.000 610.000 610.000 610.000
Reservas 0 0 0 0 0 0
Resultados Acumulados 0 0 84.445 84.445 84.445 84.445
Resultados do Exercício 0 211.114 225.103 226.132 224.612 216.067
Dividendos 0 (126.668) (225.103) (226.132) (224.612) (216.067)
Passivos contingenciais 0 0 0 0 0 0
Total do Patrimônio Líquido 610.000 694.445 694.445 694.445 694.445 694.445
Total do Passivo e PL 610.000 813.260 817.338 820.798 826.186 833.003
172 Manual de plano de negócios • Bernardi
Premissas do exercício:
2. Investimentos Fixos
3. Financiamento
Fluxo de Caixa R$
Geração do Giro Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
GERAÇÃO OPERACIONAL (RO + DEP – IR) 0 261.114 275.103 276.132 274.612 266.067
Fornecedores 0 27.580 (1.367) 1.395 1.397 1.468
Salários e Encargos 0 38.484 1.155 1.189 2.911 4.982
Impostos 0 52.751 4.290 877 1.080 367
Outros a Pagar 0 0 0 0 0 0
Provisões 0
Contingências 0 0 0 0 0 0
ORIGENS DO GIRO 0 379.928 279.181 279.593 280.001 272.884
APLICAÇÕES DE GIRO
Contas a Receber 0 205.607 12.631 6.364 8.907 (25.444)
Outros a Receber 0 0 0 0 0 0
Estoques 0 33.556 1.444 1.510 1.684 2.354
Outros Circulantes 0 0 0 0 0 0
Imobilizações 500.000 0 0 0 0 0
APLICAÇÕES DE GIRO 500.000 239.163 14.074 7.873 10.591 (23.090)
0 0 0 0 0 0
FLUXO DE CAIXA LIVRE – Empresa (500.000) 140.765 265.106 271.719 269.410 295.974
FLUXO DE CAIXA LIVRE – Acionista 0 140.765 265.106 271.719 269.410 295.974
FINANCIAMENTOS
Empréstimos C. Prazo 0 0 0,0 0 0 0
Refis C. Prazo 0 0 0 0 0 0
Desconto de Duplicatas 0 0 0 0 0 0
Empréstimos/Financ. a Longo Prazo 0 0 0 0 0 0
Parcelamentos Fiscais 0 0 0 0 0 0
Passivos Contingenciais 0 0 0 0 0 0
Capital 610.000 0 0 0 0 0
Reservas 0 0 0 0 0 0
Dividendos 0 (126.668) (225.103) (226.132) (224.612) (216.067)
Resultados Acumulados 0 0 0 0 0 0
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Caixa e Aplicações 110.000 14.097 40.003 45.587 44.797 79.907
Realizável a Longo Prazo 0 0 0 0 0 0
Outros 0 (0) 0 0 0 0
Conciliação:
Saldo de Caixa inicial R$ 110.000
+ Geração Operacional R$ 1.353.028 (resultado operacional me-
nos IR mais depreciação)
– Dividendos R$ 1.018.582
+ Ativo Circulante A0 R$ 0
– Ativo Circulante A5 R$ 248.612
– Passivo Circulante A0 R$ 0
+ Passivo Circulante A5 R$ 138.558
Saldo de Caixa Final R$ 334.392
Fluxo de Caixa R$
Pagamentos
Fornecedores 303.382
Salários e Encargos 254.289
Impostos 399,302
Comissões 44.059
Fretes 36.715
Outros custos Despesas 84.500
Outros Desembolsos 0
Dividendos 126.668
Total de Desembolsos 1.248.915
Fluxo do Período 14.097
Passivos onerosos 0 0 0 0 0 0
É uma taxa, também conhecida como Custo de Capital, que define o que o
investidor pretende de retorno com o projeto. Tal custo embute critérios objetivos
e alguns subjetivos por serem até questão de julgamento pessoal, embora existam
parâmetros externos de comparabilidade.
Usualmente e de forma simplificada, a taxa de atratividade é assim composta:
Hipótese 1
Taxa livre de risco
+ Risco do ramo
+ Inflação projetada (diferencial)
+ Prêmio de risco do investidor
= Custo de capital da empresa
Hipótese 2
Taxa livre de risco (de um investimento em país de economia desenvolvida)
+ Risco país
+ Risco do ramo
+ Inflação diferencial entre os países
+ Prêmio de risco do investidor
= Custo de capital da empresa
e 7% para este risco, podendo ser diferente para ramos específicos. Tal risco é
calculado, estatisticamente, nos EUA pela diferença entre títulos do governo e
rendimentos de ações nos últimos 50 anos.
Inflação; na hipótese 1, é a diferença entre a taxa projetada para os períodos
menos a inflação embutida na taxa livre de risco. Taxas livres de risco, no Brasil,
embutem uma inflação. Aqui também há controvérsias, uma vez que alguns de-
fendem sua inclusão nas projeções. Este assunto leva a um segundo ponto con-
trovertido, se as projeções serão feitas em valores nominais, reais ou moeda cons-
tante, ou até em outras moedas mais estáveis. Se a inflação não é significativa e
os períodos são curtos, recomendam-se projeções nominais a valores constantes
com ajustes na taxa.
Prêmio de risco do investidor – é um ajuste na taxa de atratividade em função
da predisposição do investidor em assumir riscos e o perfil de retorno compensa-
tório (risco × retorno) desejado, o que varia individualmente; aqui, encontra-se
uma variável subjetiva.
Para o exercício hipotético desenvolvido, utiliza-se a seguinte taxa de atrati-
vidade:
Taxa livre de risco: 4,5% (título do tesouro americano para dez anos).
Risco do país: 7,5% (baseado na pontuação tendencial do risco).
Risco do ramo: 7,0% (baseado nas experiências do ramo).
Inflação: 3,0% (baseada nas projeções médias futuras).
Prêmio de risco: 1,6% (risco individual).
Taxa de atratividade: 23,6%.
Investimentos R$ 610.000
Fluxo de caixa a valor pre- 649.361 113.888 173.533 143.901 115.436 102.603
sente R$
Excedente de valor R$ 39.361
2. Valor presente
Gera um adicional de R$ 39.361, em relação ao investimento original,
o que indica taxa de retorno superior a 23,6%.
Exercícios propostos
Foco do negócio:
Qual é o negócio
Estrutura do plano de negócios 185
Mercado
Ramo e concorrência
Operações
Desempenho
Crescimento da receita
Margem de contribuição e ponto de equilíbrio
Retorno sobre o capital investido
Gestão
11.1 Estruturação
• capa;
• índice;
• termo de confidencialidade;
• conceito do negócio;
186 Manual de plano de negócios • Bernardi
• organização e estrutura;
• marketing;
• produtos e serviços;
• operações;
• recursos necessários;
• planejamento econômico-financeiro;
• proposta de implantação;
• sistemas de controle e monitoramento;
• sumário;
• anexos.
11.1.1 Capa
11.1.5 Marketing
Nessa parte do plano de negócios, uma das mais importantes e críticas, será
analisado o ramo de atividade no qual o projeto estará inserido, tanto no aspecto
estratégico como no tático.
Tais descrições servirão a três propósitos: avaliação da empresa em face
do mercado e da concorrência, estrutura de um marketing eficaz e eficiente ao
atendimento do mercado e uma projeção de vendas. Como se verá adiante, todas
as demais premissas estruturais do plano, econômico-financeiras, parte substan-
cial dos recursos necessários e investimentos, inclusive a própria viabilidade do
negócio, estarão diretamente atreladas aos detalhes no plano de marketing já
desenvolvido (ver Capítulo 8).
Estrutura do plano de negócios 189
11.1.7 Operações
Parte V – Operações
I – Fluxograma operacional
Descrição dos processos e atividades necessárias
II – Capacidade de produção e atendimento
Capacidade instalada
Lead time (ciclo) dos processos
Entrega dos produtos e serviços
Análise das vantagens tecnológicas e competitivas
III – Fornecedores e terceiros
Avaliação de mercado e fontes de suprimento
Seleção e identificação de fontes de fornecimento
Padrões de qualidade e requisitos técnicos
IV – Sistemas
Controle de estoques
Controle de qualidade
Segurança e saúde no trabalho
Impactos ambientais
Informação e automação
Estrutura do plano de negócios 191
Nessa parte, o foco dirige-se ao modo como o negócio será controlado e geri-
do, bem como a um cronograma de implantação.
O cronograma de implantação é de fundamental importância, uma vez que
atrasos na implantação geram investimentos adicionais e debilitam o projeto.
11.1.12 Sumário
11.1.13 Anexos
• Análise SWOT
AMEAÇAS FORÇAS
Ambiente Recursos críticos
Problemas econômicos Físicos, financeiros e intangíveis
Problemas políticos e sociais Competências críticas
Problemas ambientais Processos críticos
Legislação e tributos Estrutura operacional
Tendências de mercado Marketing
Novas tecnologias Outros fatores internos
Outros fatores externos
Crise no ramo
Problemas com fornecedores
Pressão por preços
OPORTUNIDADES FRAQUEZAS
Ambiente Recursos críticos
Econômico Físicos, financeiros e intangíveis
Político e social Competências críticas
Legislação e tributos Processos críticos
Tendências de mercado Estrutura operacional
Novas tecnologias Grau de endividamento
Outros fatores externos Marketing
Outros fatores internos
Descontrole de custos
Descontrole nas operações
• Modelo Canvas
Segmentos e clientes
Para quem a empresa cria ou criará valor? Massa, Nicho, Segmentação, Diversificado?
Proposta de Valor
O que será oferecido? Novidade? Desempenho? Personalização? Design? Marca? Status? Pre-
ço? Outros?
Que valor será entregue?
Qual problema será resolvido?
Que necessidades serão atendidas?
Canais
Por quais canais são ou serão atendidos?
É possível a integração de canais?
Quais os mais eficientes e com menor custo?
Como se integram às rotinas dos clientes?
Como entregar valor?
Atividades críticas
Que atividades são críticas para cumprir a proposta de valor?
Canais de distribuição?
Fórmula de Lucro
Modelo de Receitas
Preços e volumes
Estrutura de Custos
Fixos, diretos, indiretos, escala, ativos, investimentos
Modelo de Margens
Velocidade dos recursos para os volumes
Tempo de execução, estoques, utilização de ativos
Outros aspectos:
Políticas comerciais?
Perfil do cliente? Penetração de mercado?
Propaganda e publicidade?
Garantias de produto, qualidade e segurança?
10. Planejamento financeiro
Projeções de vendas e lucros são razoáveis e consistentes?
Projeções e premissas são apoiadas e consistentes?
Custos e despesas projetadas são realistas?
Balanços e fluxos de caixa estão consistentes e realistas?
Investimentos e recursos necessários estão bem e claramente definidos?
Fontes e possibilidades de financiamento estão claramente definidas?
As contas estão corretas?
11. Planos operacionais e controles
São factíveis e estão congruentes?
Identificam variáveis incontroláveis?
Identificam riscos?
12. Crescimento
Identificam-se novos mercados, produtos e serviços futuros?
Identificam-se novas competências necessárias?
11.2.3 Estética
Capa
Índice
Termo de confidencialidade
O presente projeto foi preparado por ...... com o objetivo de prover informa-
ções à empresa ......... representada por ...... para avaliação e apreciação, com a
finalidade de ......
O projeto contém informações, estimativas e projeções desenvolvidas que se
constituem assuntos estratégicos e vitais ao empreendimento.
Ao receber o projeto para análise e apreciação, a/o ......... acusa o recebimen-
to e concorda que:
Não divulgará a terceiros a oportunidade apresentada, nem informações que
possam revelar ao mercado a oferta.
Todas as informações atuais e futuras relativas ao projeto serão tratadas com
absoluta confidencialidade e apenas pelo recebedor.
Não reproduzirá, no todo ou em partes, qualquer informação deste projeto
fora do âmbito da ......, assegurada a confidencialidade em quaisquer níveis inter-
nos, no país e no exterior.
Não havendo interesse, a devolução será imediata.
Os responsáveis pelo projeto reservam-se o direito de conduzir conversações
e negociações com outros investidores potenciais, sem qualquer aviso prévio...
Recebedor ........... Data ...............
Sumário executivo
Por outro lado, o cliente está cada vez mais sofisticado, exigindo rapidez e
confiabilidade nas transações e nas entregas, o que representa o momento deci-
sivo do cumprimento da “promessa” de venda em face das expectativas criadas.
Diante de tais fatos, acrescidos das necessidades, cada vez maiores por parte
das empresas, de distribuição, a logística integrada já é considerada o diferencial
estratégico empresarial para o próximo século.
Tal comércio eletrônico, atualmente, abrange cerca de X% das vendas da
indústria e X% das vendas do comércio, movimentando cerca de US$ M/ano,
além de várias empresas virtuais que têm 100% de suas receitas vinculadas a esta
modalidade de comércio.
Esses indicadores reforçam que, com o crescente número de usuários e o au-
mento do grau de informatização das empresas, o número de transações eletrôni-
cas deverá crescer X% nos próximos anos pela contínua expansão de preferência
de compra por meios eletrônicos.
Essas transações implicam, por sua lógica de informatização e velocidade,
operações logísticas sofisticadas, entregas rápidas, seguras, confiáveis e sem er-
ros, o que vem se tornando um problema para as empresas, uma vez que neces-
sitam de uma logística aprimorada, confiável e integrada, de forma a garantir o
sucesso da operação e a completa satisfação do cliente.
Dentro desse contexto, o projeto pretende suprir esta oportunidade de mer-
cado, oferecendo uma logística diferenciada e confiável, de forma que a lógica do
comércio eletrônico, lastreado em velocidade, tenha seu desempenho assegurado
por uma logística eficiente e que as entregas sejam rápidas, confiáveis e cumpram
os prazos prometidos pela empresa.
Tal logística abrangerá, num primeiro momento, a disponibilização de uma
frota adequada aos centros urbanos, pessoal treinado, rastreamento da entrega
via Internet, coleta e entrega eficientes. Num segundo momento, após o terceiro
ano, a criação de um Centro de Distribuição para armazenamento e triagem dos
pedidos poderá ser viabilizado aos clientes, constituindo-se em nova oportunida-
de de mercado.
Para tais serviços, a empresa formada contará com uma frota de veículos,
apropriada a entregas expressas e rápidas, moderna e com recursos de informá-
tica a bordo, motoristas treinados e um sistema de apoio de forma a assegurar o
êxito das operações.
Seu fundador, FULANO DE TAL, e sócios contam com uma experiência de X
anos no ramo de transportes e atendimento a empresas com características se-
melhantes em logística ........., com uma vasta rede de contatos nesse segmento,
notadamente com as seguintes empresas .............
202 Manual de plano de negócios • Bernardi
Organização e estrutura
Estrutura legal
Organograma e descrição
Ambiente organizacional
Marketing estratégico
Produtos e serviços
Operações
Recursos necessários
Planejamento econômico-financeiro
Premissas do planejamento
Proposta de implantação
Qualidade no atendimento
Cumprimento de prazos
t/km
Satisfação do cliente
Entregas em conformidade
Sumário
Anexos
Exercícios propostos
DRUCKER, Peter F. Managing in turbulent times. New York: Harper & Row, 1980.
. Inovação e espírito empreendedor. Tradução de Carlos J. Malferrari. São Paulo:
Pioneira, 1986.
. The theory of the business. Harvard Business Review, p. 95-104, Sept./Oct. 1994.
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HISRICH, Robert D. et al. Entrepreneurship. New York: McGraw-Hill: Irwin, 2002.
JOHNSON, Mark W. et al. Reinventing your business model. Harvard Business Review,
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Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. Tradução por Ailton B. Brandão. São Paulo: Atlas, 1998.
. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. Tradu-
ção de Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Futura, 1999.
LEVITT, Theodore. A imaginação de marketing. Tradução de Auriphebo Berrance Simões.
São Paulo: Atlas, 1990.
MARTINS, Eliseu (Coord.). Avaliação de empresas: da mensuração contábil à econômica.
São Paulo: Atlas, 2001.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias
em resultados. São Paulo: Atlas, 2002.
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Janeiro: FGV, v. 2, nº 1, p. 12-16, jan./fev. 1995.
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Janeiro: FGV, v. 35, nº 2, p. 12-16, mar./abr. 1995.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Empresa familiar: como fortalecer o empreen-
dimento e otimizar o processo sucessório. São Paulo: Atlas, 1999.
OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Business Model Generation. Inovação em
Modelos de Negócios um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Tradu-
ção de Raphael Bonelli. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
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RAE, Rio de Janeiro: FGV, v. 33, nº 4, p. 94-105, jul./ago. 1993.
(Coord.). Mudança organizacional. São Paulo: Atlas, 2000.
A despeito das potenciais oportuni- Luiz A. Bernardi é contador, ad-
dades de negócios no Brasil, a fal- ministrador de empresas e mestre
ta ou a insipidez no planejamento em Finanças pela PUC/SP. Durante
empresarial e estratégico explicam 18 anos foi executivo de empresas
muitas das dificuldades e erros que internacionais, no Brasil e nos EUA,
ocorrem nas empresas, por vezes gerente geral, diretor executivo e
fatais. Boas e inovadoras idéias e diretor comercial em empresas na-
bons projetos conceituais, em geral, cionais. Há 26 anos desenvolve pes-
perecem, seja por falhas de direcio- quisa e consultoria a empreendedo-
namento, seja por não encontrarem res, pequenas e médias empresas,
interesse e respaldo por parte de in- e empresas familiares, como sócio-
vestidores, interessados e financia- -diretor da Wots Consultoria Empre-
dores, no nascedouro. sarial. Professor por 12 anos das dis-
ciplinas Planejamento Empresarial,
Um bom plano de negócios é uma Finanças, Controladoria, Contabili-
combinação entre técnica, expe- dade Gerencial e Custos em cursos
riência e bom-senso empresarial, de graduação e pós-graduação e por
um roteiro a ser pensado e seguido, três anos coordenador do curso de
que por si só não garante o sucesso pós-graduação em Planejamento e
do empreendimento, mas aumenta Controladoria. Conferencista, pales-
suas chances. Um bom plano disci- trante e professor em cursos livres
plina a mente e direciona o raciocí- em várias instituições sociais e de
nio a um modelo de negócio estra- classe, conselhos regionais, asso-
tégico, lógico e viável, bem como ciações comerciais e industriais em
facilita o futuro monitoramento da São Paulo e Minas Gerais. Autor dos
gestão. Boas ideias ou um projeto livros Manual de formação de preços:
podem valer ouro, porém sem uma políticas, estratégias e fundamentos e
ferramenta adequada de direciona- Manual de empreendedorismo e ges-
mento e apresentação, tornam-se tão: fundamentos, estratégias e dinâ-
sem valor na busca de investidores, micas, publicados pela Atlas.
de financiamentos, de parceiros e
alianças estratégicas.
Bernardi
MANUAL DE PLANO DE NEGÓCIOS
Fundamentos, Processos e Estruturação
A despeito das potenciais oportuni-
Luiz A. Bernardi é contador, ad- As chances de sucesso de um empreendimento estão diretamente relacionadas a um dades de negócios no Brasil, a fal-
ministrador de empresas e mestre planejamento de negócio. A reflexão sobre a natureza do empreendimento, os objeti- ta ou a insipidez no planejamento
em Finanças pela PUC/SP. Durante vos, o modelo do negócio, a estratégia empresarial adequada, a estrutura e os recur- empresarial e estratégico explicam
18 anos foi executivo de empresas sos necessários, bem como a análise da viabilidade econômica do empreendimento e muitas das dificuldades e erros que
internacionais, no Brasil e nos EUA, a melhor forma de financiamento são propiciados pelo desenvolvimento e elaboração ocorrem nas empresas, por vezes
gerente geral, diretor executivo e de um Plano de Negócios. fatais. Boas e inovadoras idéias e
diretor comercial em empresas na- Este livro tem como principal objetivo o desenvolvimento, a estruturação e a apre- bons projetos conceituais, em geral,
cionais. Há 26 anos desenvolve pes- sentação de um plano de negócios, de forma prática, consistente, viável e atrativa a perecem, seja por falhas de direcio-
quisa e consultoria a empreendedo- potenciais interessados, analistas, consultores, investidores, parceiros e aliados. Serve namento, seja por não encontrarem
res, pequenas e médias empresas, também como um guia referencial aos interessados para a avaliação de um projeto interesse e respaldo por parte de in-
e empresas familiares, como sócio- de negócio. vestidores, interessados e financia-
-diretor da Wots Consultoria Empre- dores, no nascedouro.
sarial. Professor por 12 anos das dis- A concepção estrutural do livro define a sequência dos trabalhos em dois momentos:
ciplinas Planejamento Empresarial, o de reflexão, enquadramentos, levantamento de dados, avaliações específicas e uma Um bom plano de negócios é uma
Finanças, Controladoria, Contabili- visão geral da ideia do empreendimento, predominantemente narrativa, o que está combinação entre técnica, expe-
dade Gerencial e Custos em cursos definido na Parte I – Fundamentos e condicionantes do Plano de Negócios. Já a Parte riência e bom-senso empresarial,
de graduação e pós-graduação e por II – Estruturação do Plano de Negócios – aborda a metodologia de estruturação, análi- um roteiro a ser pensado e seguido,
três anos coordenador do curso de ses e conclusões que unirão as narrativas e os estudos da primeira parte aos aspectos que por si só não garante o sucesso
pós-graduação em Planejamento e quantitativos, fornecendo os elementos necessários à estrutura do Plano de Negócios do empreendimento, mas aumenta
Controladoria. Conferencista, pales- e à tomada de decisões. suas chances. Um bom plano disci-
trante e professor em cursos livres plina a mente e direciona o raciocí-
em várias instituições sociais e de APLICAÇÃO nio a um modelo de negócio estra-
classe, conselhos regionais, asso- tégico, lógico e viável, bem como
ciações comerciais e industriais em Livro de consulta destinado a profissionais envolvidos em planejamento empresarial, facilita o futuro monitoramento da
São Paulo e Minas Gerais. Autor dos empreendedores, empresários, analistas de projetos, analistas de crédito, consulto- gestão. Boas ideias ou um projeto
livros Manual de formação de preços: res e investidores. Leitura complementar para disciplinas de Administração, Finanças, podem valer ouro, porém sem uma
políticas, estratégias e fundamentos e Controladoria, Planejamento, Marketing, Produção e Empreendedorismo, em cursos SEGUNDA ferramenta adequada de direciona-
Manual de empreendedorismo e ges- de graduação e pós-graduação. Leitura complementar para cursos de formação e ca- EDIÇÃO mento e apresentação, tornam-se
tão: fundamentos, estratégias e dinâ- pacitação empresarial e gerencial. sem valor na busca de investidores,
micas, publicados pela Atlas. de financiamentos, de parceiros e
alianças estratégicas.