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MANUAL

DE
COMPRESSOR E RESERVATOÓ RIO
DE AR

EQUIPAMENTO:

COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO
MODELO: WTV - 20 G / 250
FABRICAÇAÃ O: WAYNE INDUSTRIAL LINE

LOCAL DE INSTALAÇAÃ O DO COMPRESSOR:


CLIENTE: DENVER IMPERMEABILIZANTES LTDA
ENDEREÇO: Av. Banco do Nordeste s/nº - CIS - Tomba
Feira de Santana (BA)
CNPJ: 04.064.707/0002-01

ANO: 2017

ELABORAÇAÃ O: Eng. Joaã o Batista Marco da Silva

CREA –BA 29218/D.

Prontuário de Equipamento
MANUAL DE EQUIPAMENTO - COMPRESSOR WTV 20G/250 E RESERVATÓRIO DE AR

FABRICANTE: WAYNE INDUSTRIAL LINE

COMPRADOR: DENVER IMPERMEABILIZANTES LTDA


ENDEREÇO: Av. Banco do Nordeste s/nº - CIS - Tomba
Feira de Santana (BA) - CEP: 44010-665
CNPJ: 04.064.707/0002-01

LOCAL DA INSTALAÇAÃ O: Av. Banco do Nordeste s/nº - CIS - Tomba


Feira de Santana (BA) - CEP: 44010-665

IDENTIFICAÇAÃ O: Um compressor alternativo Marca Wayne tipo pistaã o para serviços diversos,
principalmente na aá rea industrial equipado com motor eleá trico industrial, cabeçote e acionado por
correias trapezoidais.

CATEGORIA: Multiuso em serviços e atividades industriais de meá dia e alta exigeê ncia.

INDICADO: Para uso industrial, postos de serviços, fazendas, borracharias, lava raá pidos,
serralherias, marcenarias, prestadores de serviços, oficinas de pintura, oficinas mecaê nicas,
usinagem e construçaã o civil.

IMPORTANTE: A fabricaçaã o dos reservatoá rios dos compressores de ar comprimido atende tambeá m
as especificaçoã es de projeto da norma ASME (Sociedade Americana de Engenheiros Mecaê nicos).

Prontuário de Equipamento
DESENHO DO EQUIPAMENTO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:

MODELO WTV - 20 G / 250

Largura x Altura x Comprimento 540 X 1020 X 1700 mm

Deslocamento Teórico (Efetivo) 20 peá s³/min - 566 l/min

RPM 1050 RPM

Pressão de Operação Maá xima (PMTP) 12 bar (175 psi)

Poteê ncia 5,0 hp - 3,7 kW - 60 Hz

Nº. de Poá los 3.485 RPM - 2 poá los


Motor
Amperagem (A) 25,7 /14,9 A

Tensaã o (V) 220 /380 V

Nº. de Estaá gios 2 estaá gios

Unidade Compressora Nº. de Pistoã es 2 em V

Volume do Reservatório 261 l

Volume de Óleo 1500 ml

Peso Líquido sem motor 170 Kg

Peso Bruto com motor 221 Kg

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
3

Prontuário de Equipamento
COMPRESSOR DE AR

RESERVATÓRIO DE AR WAYNE INDUSTRIAL LINE

Volume do Reservatório 261 l

CABEÇOTE WAYNE INDUSTRIAL LINE

Pressão de Operação Maá xima (PMTP) 12 bar (175 psig)

Categoria V

Deslocamento Teórico 20 peá s³/min - 566 l/min

Número de Série SI

Peso Líquido sem motor 170 Kg

Peso Bruto com motor 221 Kg

COMPONENTES DA UNIDADE DE COMPRESSOR DE AR:

1. COMPRESSOR DE AR COMPRIMIDO

Fabricado pela empresa Wayne Industrial Line eá projetado dentro das normas ASME para a
geraçaã o e armazenamento de ar comprimido,

2. Pressostato – Controla o funcionamento do compressor sem exceder a pressaã o maá xima


permitida. Utilizar modelo SDAQ / 35106 – Margirus (com Vaá lvula de Alíávio incorporada ao
pressostato), ou similar compatíável com pressaã o de operaçaã o e corrente.
3. Vaá lvula de Alíávio do Pressostato: Auxilia o motor do compressor na partida, atraveá s da
despressurizaçaã o automaá tica da cabeça do pistaã o, eliminando “calço”, formado quando o
compressor eá desligado.

Atenção: Nunca use pressostato sem válvula de alívio.

4. Vaá lvula de Alíávio do Pressostato: Auxilia o motor do compressor na partida, atraveá s da


despressurizaçaã o automaá tica da cabeça do pistaã o, eliminando “calço”, formado quando o
compressor eá desligado.
5. A ocorreê ncia do “calço” impede a partida do compressor, danificando-o. Seu correto
funcionamento eá indicado pelo som caracteríástico de descarga de ar, emitido quando o
compressor desliga.
6. Regulagem do Pressostato: Retirando-se a tampa plaá stica (de cor cinza) do pressostato,
encontram-se as informaçoã es para ajuste de pressaã o de abertura (liga) e fechamento
(desliga) do compressor, bem como proceder aà ligaçaã o eleá trica. Quando adquirido
conjuntamente com o compressor, o pressostato, jaá estaraá previamente regulado para
operar nas pressoã es adequadas.

Atenção: Não exceder pressão máxima de fechamento (desliga) a 12 bar.

7. Rotaçaã o: O motor deve girar no sentido anti-horaá rio obrigatoriamente. Portanto, faça a
ligaçaã o eleá trica conforme o desenho e certifique-se que o motor gira no sentido anti-
horaá rio, observando a ventoinha junto a etiqueta fixada na lateral do compressor.
8. Vaá lvula de Retençaã o em “T” (NPT 1/8” x 5/16” x 1/4”): Reteá m o ar comprimido no interior
do cilindro, evitando seu retorno quando o compressor paá ra, e consequü entemente a vaá lvula
de alíávio do pressostato eá acionada. Recomendamos utilizar modelo de vaá lvula de retençaã o
em “T” ou similar compatíável.
9. Cilindro: EÓ de responsabilidade de o usuaá rio utilizar cilindro (vaso de pressaã o) conforme a
norma NR-13 MTB. O volume interno do cilindro deve ser dimensionado para permitir ciclo
intermitente de funcionamento do compressor no maá ximo de 6 minutos ligado X 6 minutos
ou mais desligado.

Prontuário de Equipamento
Recomendamos um cilindro com purgador para eliminaçaã o de condensado (aá gua) de seu
interior, que deve ser drenado periodicamente, pois a aá gua acumulada refluiraá para o
cabeçote do compressor, formando “calço” ou acarretaraá outros danos ao compressor,
implicando em perda de qualidade do ar comprimido.

É obrigatório que o cilindro possua manômetro para aferição do pressostato.

10. Filtro de Ar: Reteá m as impurezas do ar atmosfeá rico que o compressor “aspira”. O filtro eá
composto por corpo + elemento filtrante + tampa. Periodicamente retire sua tampa para
verificar o estado do elemento filtrante.
Em caso de notoá ria mudança de coloraçaã o, indiciando obstruçaã o, troque-o. A ocorreê ncia da
troca do elemento filtrante varia de acordo com o ambiente. A obstruçaã o do elemento
filtrante causa perda de eficieê ncia do compressor e/ou danos. A causa mais comum de
perda acentuada de rendimento do compressor eá a ocorreê ncia de sujeira nas vaá lvulas,
impedindo sua perfeita vedaçaã o. Portanto manuseie com cuidado a fim de evitar entrada de
impurezas para seu interior.

Atenção: Nunca utilize o compressor sem filtro de ar corretamente colocado.

11. Local de Instalaçaã o: Instale o compressor em local coberto, ventilado, livre de poeira, gases
e umidade. A temperatura ambiente maá xima recomendada eá de 42° C.
12. Fixaçaã o: Deve ser fixado com parafusos. Para diminuir ruíádo recomenda-se colocar uma
arruela de borracha macia entre o compressor e a sua base de fixaçaã o.

DICAS DE UTILIZAÇÃO

1. Recomenda-se ao cliente a leitura do manual do usuaá rio e a proceder com os cuidados


baá sicos de manutençaã o preventiva;
2. As recomendaçoã es de manutençaã o baá sica estaã o impressas no adesivo do produto;
3. Guarde sempre o prontuaá rio de teste hidrostaá tico do reservatoá rio;
4. No caso de substituiçaã o de um compressor em uso por outro de maior rendimento
volumeá trico ou de maior pressaã o, verifique se a rede de ar atual eá compatíável com o novo
produto;
5. Em qualquer tipo de aplicaçaã o, prefira sempre equipamentos com motores de acionamento
trifaá sico;
6. Em ferramentas ou maá quinas pneumaá ticas com pressaã o de trabalho acima de 80 psi,
sempre indicar compressor de 1 estaá gio 100 a 140 psig, ou 2 estaá gios 135 a 175 psig;
7. O dimensionamento ideal para um compressor de pistaã o eá que o volume de ar produzido
fique em ateá 20% acima do consumo;
8. Acuá mulo de aá gua no reservatoá rio eá relativo aà umidade do ar e naã o depende do compressor;
9. Drenar regularmente o reservatoá rio de acordo com a frequü eê ncia de uso;
10. A forma mais eficiente de drenagem do reservatoá rio eá com o uso de dreno automaá tico;
11. Para dimensionamento e instalaçaã o de redes de ar consulte profissionais experientes;
12. A perda de pressaã o toleraá vel numa rede de ar comprimido eá de ateá 10%;
13. O local de instalaçaã o do compressor deveraá ser ventilado e livre de poeiras ou neá voas;
14. O compressor deveraá estar sempre nivelado para naã o comprometer sua lubrificaçaã o;
15. Nunca ligar o compressor direto a rede eleá trica. Usar sempre fiaçaã o adequada e chave de
partida com proteçaã o de acordo com a corrente e poteê ncia do motor;
16. Recomende a instalaçaã o do compressor por um profissional qualificado;
17. A durabilidade e eficieê ncia do compressor dependem da correta limpeza e troca do filtro de
ar, da troca de oá leo regularmente e drenagem do reservatoá rio (condensado);
18. Qualquer ajuste no compressor somente deve ser feito por profissional habilitado;
19. Toda a rede de ar comprimido, mesmo naã o precisando de tratamento, precisa de
purgadores de condensado.

MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO:

Prontuário de Equipamento
1. O equipamento deve ser nivelado com amortecedores de vibraçaã o;
2. Deve haver alinhamento das correias, entre o volante com a polia motora, observando o
tensionamento das mesmas e o sentido do giro;
3. Utilizar o motor eleá trico adequado indicado, observando: poteê ncia, rotaçaã o, nuá mero de
poá los de ciclagem local;
4. Recomendamos a aplicaçaã o de proteçaã o eleá trica para motores acima de 01CV, com
instalaçaã o de chave contadora com releê teá rmico o mais perto possíável do compressor;
5. Consulte um teá cnico especializado
A rede eleá trica, os dispositivos de alimentaçoã es e proteçoã es deveraã o ser avaliados
adequadamente. Para motores acima de 01 cv, torna-se necessaá rio uma chave magneá tica de
partida com proteçaã o teá rmica. Dependendo da poteê ncia do motor, poderaá ser empregada uma
chave do tipo estrela - triaê ngulo ou compensadora automaá tica;

Chaves recomendadas:
2,5 amperes por cv para 220v.
1,4 amperes por cv para 380v.
1,25 amperes por cv para 440v.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO EQUIPAMENTO:

1. Limpar o equipamento semanalmente para facilitar a troca de calor e evitar o risco de


inceê ndio;
2. Limpar o elemento filtrante de admissaã o de ar, 3 vezes por semana e trocaá -lo a cada 200
horas ou 2 meses, ou antes se julgar necessaá rio, pois as impurezas poderaã o reduzir a vida
uá til do compressor e o entupimento provocaraá estrangulamento de ar, aquecendo o
compressor acima do normal e provocando a subida de oá leo do carter para os aneá is;
3. Drene diariamente o purgador, localizado na parte inferior do reservatoá rio;
4. Conferir se o equipamento desliga quando atinge a pressaã o maá xima de trabalho;
5. Conferir o níável de oá leo diariamente e completar se necessaá rio;
6. Substituir o oá leo do carter ao completar as primeiras 20, 40 e 100 horas de uso e demais
trocas a cada 200 horas de trabalho ou a cada 02 meses;
7. Mensalmente reapertar todos os parafusos da unidade compressora;
8. Semanalmente verificar: tensaã o das correias, funcionamento da vaá lvula de segurança, do
pressostato e do manoê metro;
9. De acordo com a NR 13 (Caldeiras e Vasos de Pressaã o) norma de regulamentaçaã o do
Ministeá rio do Trabalho, todo proprietaá rio deve manter o "Registro de Segurança" que eá um
livro de paá ginas numeradas que deveraá conter dados construtivos dos reservatoá rios bem
como registros de quaisquer manutençoã es que o compressor venha sofrer durante a sua
utilizaçaã o.

COMO UTILIZAR COMPRESSORES DE AR COMPRIMIDO

Saiba algumas dicas de como utilizar os compressores de ar comprimido. Informaçoã es uá teis sobre
troca de oá leo, consumo excessivo de oá leo, vazamento e superaquecimento.

EÓ muito comum que um compressor novo ou reformado devido ao perfeito assentamento dos aneá is
consuma uma quantidade superior de oá leo nas primeiras 200 horas de trabalho.
Poá esse motivo aconselhamos que seja efetuada a troca de oá leo da seguinte forma:

Troca de oá leo:
1. Primeira troca: nas primeiras 20 horas de uso
2. Segunda troca: 40 horas de serviço apoá s a primeira troca (regime contíánuo)
3. Terceira troca: apoá s 100 horas de uso (um meê s mais ou menos)
4. Quarta troca: a cada 200 horas de uso ( a cada dois meses).

O consumo excessivo de oá leo geralmente ocorre devido:

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1. Elemento do filtro de ar obstruíádo
2. OÓ leo incorreto (baixa viscosidade)
3. Volume de oá leo no carter acima do níável adequado.

Vazamentos:

EÓ muito comum reclamaçoã es de usuaá rios de compressores de que o compressor naã o atinge a
pressaã o desejada ou liga muitas vezes durante o dia. As vezes mesmo sem uso.
Aconselhamos verificar vazamentos na rede de ar ou redimensionar compressor pois a maioria das
vezes o problema estaá no consumo do ar que eá maior que a produçaã o de ar do compressor.

Superaquecimento:

Causas que conduzem ao superaquecimento:

1. Equipamento operando em local se ventilaçaã o


2. Polia motora ou motor fora do especificado
3. Baixo níável de oá leo ou oá leo naã o especificado
4. Sentido de rotaçaã o do volante incorreto
5. Acuá mulo de poeira sobre o compressor
6. Vazamento de ar ou consumo maior que a capacidade do compressor
7. Rede eleá trica (instalaçaã o em desacordo com normas de motor eleá trico).

A SALA DOS COMPRESSORES

Os compressores e demais equipamentos de geraçaã o, tratamento e armazenamento de ar


comprimido situam-se na categoria de utilidades, tais como caldeiras, geradores, tratamento,
bomba etc. Dessa forma, procure respeitar as seguintes orientaçoã es:
a. Reserve uma sala especíáfica para isso, separada das demais aá reas da empresa.
b. O ruíádo emitido pelos equipamentos deve ser isolado do exterior.
c. O ingresso na sala deve ser permitido apenas ao pessoal autorizado, portando os EPI´s
míánimos exigidos por lei, como o protetor auricular.
d. A captaçaã o do ar atmosfeá rico deve ficar distante de quaisquer tipos de fontes de
contaminaçaã o ou calor, tais como: torres de resfriamento de aá gua, ruas sem calçamento,
banhos quíámicos, chamineá s, caldeiras, escapes de motores de combustaã o, etc. O descuido
com esse item gera problemas com a qualidade do ar comprimido e com o consumo de
energia.
e. O arrefecimento de compressores resfriados a ar deve ser realizado por dutos de entrada e
saíáda, procurando-se obter a menor temperatura ambiente disponíável.
f. Voceê sabia que 3ºC de reduçaã o na temperatura do ar ambiente na admissaã o do compressor
proporcionam uma economia de energia de 1%?

GERAÇÃO DE AR COMPRIMIDO

A geraçaã o de ar comprimido pode ser feita com diversos tipos de compressores que promovem
resultados diferentes entre si e estaã o, ainda a rigor sujeitos a leis fíásics e matemaá ticas imutaá veis,
tendo ainda como mateá ria prima o ar atmosfeá rico, portanto, o mesmo ar que respiramos.
A mateá ria prima do ar comprimido eá ao ar atmosfeá rico. Ocorre que este ar eá composto de 78% de
nitrogeê nio, 21% de oxigeê nio e outros gases secundaá rios em pequena quantidade. No entanto,
misturados a esta camada de aproximadamente 50 km de espessura, temos uma serie de outras
moleá culas que tambeá m ocupam espaço e que tem origem diversa como, poluentes industriais, dos
motores de veíáculos, gases e partíáculas de combustaã o geral, poeiras, microorganismos, etc... Soma-
se ainda a isto, grande quantidade de aá gua em estado gasoso (umidade relativa do ar), variaá vel na
sua proporçaã o de acordo com a regiaã o e condiçoã es climaá ticas. Por ser um elemento natural,
composto de moleá culas (mateá ria), o ar eá ainda altamente vulneraá vel a outro elemento que eá a
temperatura. Quando exposto a um aumento de temperatura, ambiente ou naã o, as moleá culas do ar

Prontuário de Equipamento
se expandem e aumentam as distaê ncias entre si, fazendo com que num determinado espaço se
tenha um menor volume. Todas as caracteríásticas do ar atmosfeá rico, somadas a fatores mecaê nicos e
construtivos dos compressores, provocam uma perda no rendimento volumeá trico do ar
comprimido. Esta perda eá de aproximadamente 40% nos compressores de 1 estaá gio e de 30% nos
compressores de 2 estaá gios.

Portanto:
1 estaá gio – 80 a 120 psig e 100 a 140 psig – Perda de volume = 40%
2 estaá gios – 135 a 175 psig – Perda de volume = 30%

Observe que esta perda na proporçaã o descrita eá no volume (Vazaã o) de ar e naã o na pressaã o.

Entaã o:
Em um compressor de 10 pcm de 1 estaá gio, teremos efetivos: 6 pcm. E,
Em um compressor de 10 pcm de 2 estaá gios, teremos efetivos: 7 pcm.

Para o correto dimensionamento de um compressor, os fatores mais importantes s serem


considerados saã o, em ordem de importaê ncia: VAZAÃ O (volume de ar) e PRESSAÃ O (força do ar).
EÓ fundamental considerar ainda, que nos compressores de pistaã o haá um terceiro fator que eá o
regime de intermiteê ncia; ou seja, a relaçaã o de tempo que um compressor fica parado ou em
funcionamento. Neste tipo de compressor a intermiteê ncia ideal eá de 30%, de forma que num
determinado períáodo de trabalho, um compressor permaneça 70% do tempo em carga e 30% em
alíávio.

O COMPRESSOR DE AR

O equipamento que realiza a compressaã o do ar ambiente eá denominado compressor de ar, que


transforma um tipo de energia (normalmente eleá trica) em energia pneumaá tica.
Hoje, existem cerca de 40 milhoã es de compressores em operaçaã o no mundo e outros 4 milhoã es saã o
fabricados todos os anos.
Para o escopo desse manual, interessa-nos dois tipos baá sicos de compressores: alternativos (de
pistaã o) e rotativos (de parafuso e centríáfugo).
Em termos conceituais, os compressores de pistaã o e de parafuso saã o denominados de deslocamento
positivo, pois a compressaã o do ar eá obtida pela reduçaã o de seu volume, de forma alternada (pistaã o)
ou contíánua (parafuso).
O compressor centríáfugo eá do tipo dinaê mico, pois a compressaã o ocorre pela transformaçaã o da
energia cineá tica (velocidade) do ar em energia potencial (pressaã o).
Um eficiente sistema de ar comprimido começa pela escolha do compressor mais adequado para
cada atividade.
A seleçaã o do compressor mais adequado para uma determinada aplicaçaã o eá funçaã o da vazaã o,
pressaã o e níável de pureza exigida por tal aplicaçaã o.

QUANTIDADE DE COMPRESSORES

Assim que a vazaã o total do sistema for definida, estabeleça um fator entre 20% e 50% para futuras
ampliaçoã es e selecione dois compressores que, somados, atendam essa vazaã o.
Um terceiro compressor, da mesma capacidade, pode ser adicionado ao sistema como stand by.

Prontuário de Equipamento
Em conjunto, os treê s compressores podem ser programados para operar num sistema de rodíázio,
proporcionando o mesmo níável de desgaste para todos.
Essa configuraçaã o eá , sob qualquer aspecto, a mais vantajosa para o usuaá rio, pois garante o
suprimento de ar comprimido, presente e futuro, com o menor risco de falha.
Verifique a poteê ncia e a vazaã o efetivamente produzida pelo compressor. Cuidado com informaçoã es
do tipo “volume deslocado”, pois costumam omitir as perdas ocorridas no processo de compressaã o.
De qualquer maneira, a definiçaã o da quantidade correta de compressores e seu regime de trabalho
seraá fortemente influenciada pelo perfil de consumo de ar comprimido, que deveraá ser traçado com
a melhor precisaã o possíável no momento do projeto.

RESERVATÓRIOS DE AR COMPRIMIDO

Os reservatoá rios de ar comprimido armazenam o ar comprimido para picos de consumo


relativamente ao deá bito do compressor. Aumentam o arrefecimento do ar comprimido e efetuam a
recolha das possíáveis gotíáculas de condensaçaã o e oá leo residual.
As variaçoã es de pressaã o no sistema de ar seraã o equalizadas e a carga e descarga em ciclos curtos do
compressor saã o minimizadas.
Os reservatoá rios de ar comprimido saã o fabricados em conformidade com as normas teá cnicas de
engenharia e atendendo a NR 13.

Os reservatoá rios de ar comprimido proporcionam-lhe as seguintes vantagens:


a. Auseê ncia de variaçoã es na pressaã o de ar do sistema de ar
b. Arrefecimento do ar e recolha de gotíáculas de condensaçaã o e oá leo residual
c. Tratamento da superfíácie interior e exterior
d. Fornecido com manoê metro, vaá lvula de segurança e vaá lvula de escoamento.

PROCEDIMENTOS DE OTIMIZAÇAO E RACIONALIZAÇÃO DO AR COMPRIMIDO

COMPRESSOR DE AR

1. Fazer a captaçaã o do ar ambiente de um local onde a temperatura seja a mais baixa possíável.
2. Realizar a manutençaã o rigorosa do compressor de acordo com o manual do fabricante.

LINHA DE AR COMPRIMIDO

1. Procurar adequar o diaê metro da tubulaçaã o com a vazaã o de ar comprimido


2. Fazer a manutençaã o na rede eliminando vazamentos e desobstruindo passagens
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Prontuário de Equipamento
3. Estudar e otimizar a instalaçaã o procurando eliminar componentes desnecessaá rios (excesso
de curvas e cotovelos, vaá lvulas sem funçaã o).

EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO DO AR

1. Instalar filtros, reguladores e lubrificadores e fazer a manutençaã o.


2. Nunca subdimensionaá -los.

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Prontuário de Equipamento
NOMENCLATURA

Os modelos de compressores de Pistão Schulz e Wayne saã o identificados atraveá s de um conjunto


de letras e nuá meros conforme segue:

Elaboraçaã o do Manual do Compressor

Joaã o Batista Marco da Silva


Engenheiro Mecaê nico
CREA –BA 29218/D

11

Prontuário de Equipamento

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