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Setembro / 2010
Associação
Br asileir a de
Cimento Portland
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 3
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................. 7
3. ESTRUTURAS ANALISADAS ............................................................................... 8
4. ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS DE PAVIMENTO ....... 9
4.1. CUSTOS INICIAIS DE CONSTRUÇÃO ................................................................. 9
4.2. CUSTOS DE MANUTENÇÃO ................................................................................ 9
5. ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA...................................................................... 11
6. CONCLUSÕES .................................................................................................... 15
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 16
ANEXO 1 – COMPOSIÇÃO DE CUSTOS – SICRO2 ................................................. 30
ANEXO 2 – FLUXO DE CAIXA ................................................................................... 34
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1. APRESENTAÇÃO
Sendo um capital social básico, do qual outros setores da economia dependem para
desenvolver-se satisfatoriamente, o transporte, e por conseqüência a pavimentação,
deve ser estudada sob o ponto-de-vista de uma análise técnica-econômica de seu ciclo
de vida.
Em face do exposto, é fato e prática corrente nas grandes capitais e nas principais
cidades do país a adoção de pavimentos de concreto em toda a extensão de
corredores de ônibus. O denominador comum entre tais cidades foi a comprovação da
grande durabilidade com baixa manutenção deste tipo de pavimentação neste campo
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Cidades como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, de longa data, e mais
recentemente Brasília praticam a política significativamente recompensatória de adotar
pavimentos de concreto em seus corredores de ônibus, ainda que não tenham o clima
quente da cidade do Rio de Janeiro, que é um forte agravante para que defeitos
severos ocorram em pavimentos asfálticos. Exemplos contundentes do desempenho
adequado dos pavimentos de concreto são profícuos.
HISTÓRICO
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Em suma:
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• Ainda que possa haver variações percentuais para mais no investimento inicial
em pavimento de concreto em corredores de ônibus em comparação ao
pavimento flexível asfáltico, há que se ressaltar:
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2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Há que se ressaltar ainda que todas as análises foram feitas levando-se em conta
apenas os custos de construção e de manutenção do pavimento. Outras parcelas do
custo rodoviário total, se calculadas, tais como custo de operação da via, custo
operacional de veículos, custos ambientais, segurança ao usuário, dentre outros,
evidenciariam ainda mais a economia gerada pelos pavimentos de concreto e
aumentariam sobremaneira sua diferença em relação ao outro tipo de pavimento.
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3. ESTRUTURAS ANALISADAS
Acerita 60,0
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(5,0cm) com CBUQ e recomposição de 30% da Geogrelha, nos anos 7, 14 e 20. Além
desses serviços é considerada a manutenção rotineira, com realização de reparos
profundos (reparo de revestimento e base) em 1% da área, e tapa-buracos (reparo de
revestimento) em 1% da área do pavimento a partir do terceiro ano após a construção
do pavimento ou do recapeamento.
Já a nova solução de pavimento asfáltico proposta, contempla a reconstrução em
todo o trecho, e exige intervenções de manutenção, sendo prevista para a estrutura a
restauração com fresagem (5,0cm) e recapeamento (5,0cm) com CBUQ, nos anos 8,
15 e 20. Além desses serviços é considerada a manutenção rotineira, com realização
de reparos profundos (reparo de revestimento e base) em 1% da área, e tapa-buracos
(reparo de revestimento) em 1% da área do pavimento a partir do terceiro ano após a
construção do pavimento ou do recapeamento.
O Anexo 1 detalha a composição de custos de implantação, manutenção e
restauração das alternativas de pavimento propostas.
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5. ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA
O Valor Presente (VP) do investimento total requerido para cada alternativa foi
calculado com base nos custos iniciais (custos de construção) e de manutenção de
cada estrutura de pavimento durante um período de 20 anos. Os preços das
intervenções de manutenção tiveram como base a Tabela de Preços SICRO 2, do
DNIT, referente à região da Bahia, com data-base de março de 2010. Para esses
cálculos adotou-se uma taxa de desconto igual a 6% ao ano.
R$ R$
Diferença Pavimento CCP em (120.180,71) (329.583,00)
relação ao Pavimento Asfáltico de
Projeto -21% -42%
R$ R$
Diferença Pavimento CCP em (30.867,09) (200.805,83)
relação ao Pavimento Asfáltico
Proposto -6% -30%
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R$ 900.000,00
Pavimento Rígido
Pavimento Asfáltico Projeto R$ 788.186,04
R$ 800.000,00
Pavimento Asfáltico Proposto
R$ 700.000,00
R$ 659.408,87
R$ 600.000,00 R$ 577.864,85
R$ 488.551,23
R$ 500.000,00
R$ 457.684,14 R$ 458.603,03
R$ 400.000,00
R$ 300.000,00
R$ 200.000,00
R$ 100.000,00
R$ -
Custo de Construção VP do Investimento durante o Período de Análise
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900.000,00
800.000,00
700.000,00
Valor Presente (R$)
600.000,00
500.000,00
400.000,00
Pavimento Rígido
Pavimento Asfáltico Projeto
Pavimento Asfáltico Proposto
300.000,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Período de Análise (Anos)
250.000,00
Pavimento Rígido
Pavimento Asfáltico Projeto
Pavimento Asfáltico Proposto 210.321
200.000,00
170.858
Valor Presente (R$)
150.000,00
100.000,00
50.000,00
919
-
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Período de Análise (Anos)
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6. CONCLUSÕES
A análise técnica-econômica mostra que pavimentos asfálticos podem até vir a ser
mais baratos no seu custo inicial (o que nem sempre acontece), no entanto não é o
mais econômico. Já nos primeiros anos de serviço torna-se mais oneroso, chegando ao
final do período de análise mais caro do que o pavimento de concreto, extinguindo a
falsa idéia de economia.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ABCP coloca a disposição seu corpo técnico para apoiar o órgão fiscalizador
durante a execução da obra, bem como para assistência técnica necessária ao
desenvolvimento do projeto, planejamento da construção.
Nos últimos anos o pavimento de concreto tem firmado sua competitividade técnica
e econômica em relação ao pavimento asfáltico tradicional, estando presente em boa
parte das principais obras viárias nacionais, dentre elas:
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CUSTOS DE CONSTRUÇÃO
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Espessura Preço
Código Denominação Unid Área (m2) Consumo QTD Total (R$)
(m) Unit(R$)
PAVIMENTO DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - RESSELAGEM DE JUNTAS
1 A 02 702 00 Limpeza e enchim. junta pav. concr.(const e rest) m 700,00 - - 700,00 1,51 1.055,96
Espessura Preço
Código Denominação Unid Área (m2) Consumo QTD Total (R$)
(m) Unit(R$)
PAVIMENTO ASFÁLTICO - FRESAGEM 5 E RECAPEAMENTO 4 + 30% GEOGRELHA
2 S 02 540 51 CBUQ - capa rolamento AC/BC t 3.500,00 0,05 2,4000 420,00 100,29 42.122,00
M000 Cimento asfáltico mod. Polímero - SBS 50/65 t 3.500,00 0,05 0,0600 10,50 1637,17 17.190,29
TMBQ Transporte Material Betuminoso Quente t 3.500,00 0,05 0,0600 10,50 47,09 494,48
- Geogrelha m2 1.050,00 - - 1050,00 23,50 24.675,00
2 S 02 400 00 Pintura de ligação m2 3.500,00 - - 3500,00 0,18 626,42
M104 Emulsão asfáltica RR-1C t 3.500,00 - 0,0004 1,40 719,06 1.006,68
TMBF Transporte Material Betuminoso Frio t 3.500,00 - 0,0004 1,40 42,41 59,38
5 S 02 990 11 Fresagem contínua do revest. betuminoso m3 3.500,00 0,05 - 175,00 172,26 30.146,27
Espessura Preço
Código Denominação Unid Área (m2) Consumo QTD Total (R$)
(m) Unit(R$)
PAVIMENTO ASFÁLTICO - FRESAGEM 5cm E RECAPEAMENTO 5cm
2 S 02 540 51 CBUQ - capa rolamento AC/BC t 3.500,00 0,05 2,4000 420,00 100,29 42.122,00
M000 Cimento asfáltico mod. Polímero - SBS 50/65 t 3.500,00 0,05 0,0600 10,50 1637,17 17.190,29
TMBQ Transporte Material Betuminoso Quente t 3.500,00 0,05 0,0600 10,50 47,09 494,48
2 S 02 400 00 Pintura de ligação m2 3.500,00 - - 3500,00 0,18 626,42
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Espessura Preço
Código Denominação Unid Área (m2) Consumo QTD Total (R$)
(m) Unit(R$)
PAVIMENTO ASFÁLTICO - MANUTENÇÃO ROTINEIRA - TAPA BURACO EM 1% DA ÁREA (REPARO DE REVESTIMENTO)
2 S 02 540 51 CBUQ - capa rolamento AC/BC t 35,00 0,05 2,4000 4,20 100,29 421,22
M101 Cimento asfáltico CAP 50/70 t 35,00 0,05 0,0600 0,11 896,81 94,17
TMBQ Transporte Material Betuminoso Quente t 35,00 0,05 0,0600 0,11 47,09 4,94
2 S 02 400 00 Pintura de ligação m2 35,00 - - 35,00 0,18 6,26
M104 Emulsão asfáltica RR-1C t 35,00 - 0,0004 0,01 719,06 10,07
TMBF Transporte Material Betuminoso Frio t 35,00 - 0,0004 0,01 42,41 0,59
Espessura Preço
Código Denominação Unid Área (m2) Consumo QTD Total (R$)
(m) Unit(R$)
PAVIMENTO ASFÁLTICO - MANUTENÇÃO ROTINEIRA - REPARO PROFUNDO EM 1% DA ÁREA (REPARO DE REVESTIMENTO E BASE)
3 S 02 901 00 Remoção manual de revestimento betuminoso m3 35,00 0,33 - 11,55 267,86 3.093,82
2 S 02 540 51 CBUQ - capa rolamento AC/BC t 35,00 0,05 2,4000 4,20 100,29 421,22
M101 Cimento asfáltico CAP 50/70 t 35,00 0,05 0,0600 0,11 896,81 94,17
TMBQ Transporte Material Betuminoso Quente t 35,00 0,05 0,0600 0,11 47,09 4,94
2 S 02 400 00 Pintura de ligação m2 35,00 - - 35,00 0,18 6,26
M104 Emulsão asfáltica RR-1C t 35,00 - 0,0004 0,01 719,06 10,07
TMBF Transporte Material Betuminoso Frio t 35,00 - 0,0004 0,01 42,41 0,59
2 S 02 540 52 CBUQ - "binder" AC/BC t 35,00 0,05 2,4000 4,20 99,86 419,39
M101 Cimento asfáltico CAP 50/70 t 35,00 0,05 0,0600 0,11 896,81 94,17
TMBQ Transporte Material Betuminoso Quente t 35,00 0,05 0,0600 0,11 47,09 4,94
2 S 02 400 00 Pintura de ligação m2 35,00 - - 35,00 0,18 6,26
M104 Emulsão asfáltica RR-1C t 35,00 - 0,0004 0,01 719,06 10,07
TMBF Transporte Material Betuminoso Frio t 35,00 - 0,0004 0,01 42,41 0,59
- Geogrelha m2 35,00 - - 35,00 23,50 822,50
2 S 02 300 00 Imprimação m2 35,00 - - 35,00 0,26 8,95
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Pavimento Rígido
Custo de
Custo de Custo de Valor Valor Presente
Ano Manutenção Fluxo Taxa
Implantação Restauração Presente Acumulado
Rotineira
1 - - - - 1,06 - 457.684,14
2 - - - - 1,12 - 457.684,14
3 - - - - 1,19 - 457.684,14
4 - - - - 1,26 - 457.684,14
5 - - - - 1,34 - 457.684,14
6 - - - - 1,42 - 457.684,14
7 - - - - 1,50 - 457.684,14
8 - - - - 1,59 - 457.684,14
9 - - - - 1,69 - 457.684,14
11 - - - - 1,90 - 458.273,78
12 - - - - 2,01 - 458.273,78
13 - - - - 2,13 - 458.273,78
14 - - - - 2,26 - 458.273,78
15 - - - - 2,40 - 458.273,78
16 - - - - 2,54 - 458.273,78
17 - - - - 2,69 - 458.273,78
18 - - - - 2,85 - 458.273,78
19 - - - - 3,03 - 458.273,78
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Cimento Portland
Custo de
Custo de Custo de Valor Valor Presente
Ano Manutenção Fluxo Taxa
Implantação Restauração Presente Acumulado
Rotineira
1 - - - - 1,06 - 577.864,85
2 - - - - 1,12 - 577.864,85
8 - - - - 1,59 - 677.775,86
9 - - - - 1,69 - 677.775,86
15 - - - - 2,40 - 744.222,39
16 - - - - 2,54 - 744.222,39
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Cimento Portland
Custo de
Custo de Custo de Valor Valor Presente
Ano Manutenção Fluxo Taxa
Implantação Restauração Presente Acumulado
Rotineira
1 - - - - 1,06 - 488.551,23
2 - - - - 1,12 - 488.551,23
9 - - - - 1,69 - 573.465,21
10 - - - - 1,79 - 573.465,21
16 - - - - 2,54 - 625.854,60
17 - - - - 2,69 - 625.854,60
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