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LONDRINA
2023
DANITHIELLE FERREIRA DA SILVA
Orientador(a): Dra. Daniela Vieira dos Santos, Dra Carla Delgado de Souza, Dra. Angela
Maria de Sousa Lima
Londrina
2023
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LISTA DE SIGLAS
Caso você tenha siglas para inserir nesta página, escreva-as em ordem alfabética.
SUMÁRIO
2 RESUMO X
2.1 OBJETO X
2.2 ABORDAGEM TEÓRICA X
2.3 OBJETIVOS X
3.1 Objetivo geral X
3.2 Objetivos específicos X
2 JUSTIFICATIVA X
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS X
4. CRONOGRAMA X
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS X
1 RESUMO
Este projeto de pesquisa analisará o vestuário ao longo do tempo, enfatizando o vestuário
como forma de expressão da emancipação feminina desde o século XIX até “hoje”.
Moda e Feminismo fornece uma visão geral das realidades das mulheres na sociedade e dos
vários aspectos únicos do feminismo. Também retrata o processo de libertação das mulheres e
da luta feminista, que foi o início do movimento feminista, o início do voto das mulheres, o
seu vestuário como expressão do puritanismo e a moda como forma de industrialização
capitalista e expansão do modelo. consumo social.
A moda é uma ferramenta para a libertação das mulheres. Durante séculos, as mulheres foram
oprimidas por certos acessórios como os espartilhos, que é o auge da questão da perfeição do
corpo feminino, onde as curvas das mulheres são desenhadas e passam a fazer parte de suas
roupas.
Na sua singularidade, o vestuário faz parte do processo global da luta das mulheres pela
verdadeira liberdade do corpo e, em geral, diferentes grupos estabelecem a sua identidade no
vestuário como uma característica que distingue o seu estatuto social.
A partir do exame histórico das mulheres, seja nas culturas orientais ou ocidentais, o amplo
controle do comportamento e dos corpos das mulheres é determinado a partir da perspectiva
do sistema de ordem social patriarcal.
No que diz respeito ao vestuário, é evidente que as roupas usadas pelas mulheres,
especialmente as que são curtas e mal ajustadas, são discriminatórias e muitas vezes utilizadas
como desculpa para a violência contra as mulheres.
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1.1 Objeto
A pesquisa tem como objetivo analisar a trajetória do movimento feminista ao longo
da história, bem como a moda como uma forma de emancipação das mulheres, levando em
conta os desafios enfrentados no que diz respeito ao vestuário feminino. Além disso, busca-se
compreender a influência do vestuário nos dias atuais, considerando o mercado de trabalho, a
classe social e a influência geral da moda na sociedade.
Para que este objetivo geral possa ser alcançado, as seguintes ações serão realizadas:
2.2. Justificativa
O estudo é de suma importância, pois visa examinar, no contexto histórico e social, de
maneira objetiva, a relação entre o vestuário e o movimento feminista. Demonstra-se de forma
clara a relevância desta relação para a sociedade. Além disso, por meio da pesquisa, é possível
compreender como a moda reflete, nos dias atuais, a construção das ideias de gênero e
identidade. Portanto, é fundamental analisar criteriosamente os padrões estabelecidos e
expandir o escopo de pesquisa no campo da moda, com uma perspectiva política.
4 Procedimentos Metodológicos
Mesmo havendo diferenças entre os grupos feministas atualmente, a busca pelo direito
da mulher de se vestir como quiser, sem ser julgada, criticada ou até mesmo ser vítima de
violência moral ou sexual por causa disso, é unanimemente desejada. A vestimenta carrega
uma série de significados, incluindo a representação de poder, e a liberdade de escolha em
relação ao que vestir pode ser uma das maneiras mais proeminentes de demonstrar as
conquistas emancipatórias femininas.
A partir desse contexto, a roupa se apresenta como um elemento que transmite
informações sobre aquele que a utiliza. Nesse sentido, Campos e Cidreira(2018) afirmam que
a vestimenta é um indicador potencial nas relações de poder estabelecidas nos campos sociais.
Diante do exposto, podemos constatar que as roupas estão vinculadas a um conjunto
de regras e leis que estabelecem uma certa regularidade. Quando isso não acontece e a
vestimenta é utilizada de maneira contrária ao que é socialmente imposto, gera-se um
estranhamento.
Segundo Saffioti(2004) , o patriarcado é um episódio das relações de gênero, que são
determinadas hierarquicamente e desigualmente. Essa forma de relação envolve a dominação
e a exploração das mulheres pelos homens, e possui uma estrutura de poder baseada na
ideologia e na violência.
Assim, pode-se afirmar que a vestimenta feminina foi e continua sendo utilizada pela
lógica patriarcal como um instrumento de coerção e dominação das mulheres, já que a roupa é
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Nesse sentido, pode-se perceber que os valores atribuídos à noção de bom e mau
derivam de estruturas de significado profundamente enraizadas em convenções sólidas e
sustentações sociais constituídas por costumes e tradições.
Ao longo de sua trajetória, o movimento feminista foi profundamente influenciado
pela ação de mulheres que se opunham às suas condições sociais impostas, buscando por
liberdade e igualdade e enfrentando difíceis disputas políticas e culturais. A discussão sobre
igualdade e diferença entre os gêneros remete aos desafios enfrentados pelas feministas na
desconstrução de certas concepções sobre cidadania, uma vez que as diferenças sexuais eram
e continuam sendo utilizadas para estabelecer uma estrutura hierárquica.
No final do século XIX, na Inglaterra, teve início a primeira onda do feminismo, na
qual as mulheres se reuniram para reivindicar seus direitos, sendo o primeiro deles, que logo
se popularizou, o direito ao voto. As chamadas sufragistas organizaram grandes manifestações
em Londres e, como resultado, muitas delas foram presas inúmeras vezes e promoveram
greves de fome. Essas manifestações também se espalharam pela França, Brasil e Estados
Unidos.
Todas essas meninas batalharam para mudar os padrões femininos estabelecidos na
época.
Nos Estados Unidos, no século XIX, muitas meninas desafiaram o sistema escravista e
exigiram direitos iguais e liberdade total. A expansão do movimento feminista no século XIX
deve-se certamente à massificação do capitalismo, uma vez que a sociedade capitalista exigia
que as meninas proletárias fossem formadas para o desempenho das suas tarefas profissionais,
o que exigia que estas meninas recebessem uma educação escolar. Ao mesmo tempo, as
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meninas da classe alta recebiam uma educação superior e diferenciada com o objetivo de se
tornar boas mães e esposas. Desta forma, à medida que o alfabetismo se generalizou e o
conhecimento era adquirido, as ideias libertárias podiam tornar-se difundidas entre as
meninas.
Por outro lado, porque as meninas têm acesso à educação As meninas estão, portanto,
mais envolvidas na força de trabalho. Isto leva o consequências sociais e o questões sobre as
qualidades e eficácia das meninas do sexo oposto. O capitalismo, portanto, introduziu novas
formas de discriminação sofridas pelas meninas que combateram pela igualdade de direitos
com os trabalhadores organizando-se em sindicatos e associações.
As mulheres trabalhadoras do século XIX eram descritas como frágeis mas fortes e,
embora fossem consideradas mais incapazes, permaneceram com os trabalhadores para
sustentar as suas famílias. Mesmo assim, é correto afirmar que esses assalariados sofrem
assédio constante por parte de seus chefes e/ou colegas, considerando vulgar o trabalho
feminino. No entanto, é exato que o papel ativo das meninas e o acesso à informação que,
como resultado, contribuíram para a construção do cenário social das meninas exclusivamente
no hall de entrada e na desaceleração, além de um forte movimento para a realização desses
direitos.
Como resultado, o movimento feminista desenvolveu-se no século XX, permitindo às
mulheres discutir as relações de poder entre homens e mulheres. O feminismo surgiu como
um movimento liberal que, além de lutar por espaço para as mulheres na educação, na política
e no trabalho, também trabalhou para criar uma nova forma de relacionamento entre homens e
mulheres em que elas desfrutavam de liberdade e autonomia para determinar sua própria vida
e conduta. Proporções corporais, como as proporções de um homem.
Na verdade, o movimento feminista deve a sua existência a décadas de mobilização de
mulheres em busca de direitos iguais para ambos os sexos. Os exemplos incluem a acção das
mulheres durante a Revolução Francesa no século XVIII, a campanha das mulheres pelo
direito de voto no início do século XX e a segunda vaga do movimento feminista que se
espalhou nas décadas de 1960 e 1970.
Dentro do movimento feminista discute-se o valor das práticas masculinas e
hierárquicas em relação às práticas femininas. A crítica feminista revela as relações de poder
da produção do conhecimento científico embutidas em preceitos masculinos. Nas
humanidades, por exemplo, alcançar autenticidade em algo significa tirar a máscara que cobre
sua superfície e entrar em suas profundezas. Foucault, por sua vez, criticou a ideia dominante
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elas voltaram a ficar mais definidas, e as saias guarda-chuva que envolviam os quadris davam
volume e aproveitavam seu apogeu. A moda passou por muitas mudanças no final do século
20, e as mudanças na moda ocidental de 1960 a 1980 foram radicais. E a partir desse período
a moda não foi ambígua, criando diversos estilos com referências fashion. A década de 60 foi
marcada por diversas mudanças na sociedade. Os jovens existiram e se impuseram e se
expressaram de forma autônoma, típica do segmento mais jovem da sociedade. Portanto, à
medida que a moda passa a fazer parte da juventude, ela passa a ser associada a diversos
comportamentos e, por meio disso, os jovens encontram sua própria identidade. Esta revolta
cria assim uma expressão de igualdade no vestuário e a incapacidade de conhecer as
diferenças entre os grupos sociais. Outro fator que ficou evidente na época foi o método
estabelecido de produção do pronto-a-vestir, com a produção de moda em grande escala
industrial, permitindo a confecção de modelos em diversos tamanhos. Os anos 60 criaram
uma nova tendência em silhuetas, com saias visíveis acima da altura das coxas. Isto é muito
diferente do que foi retratado nos «dias loucos» dos anos 20, quando as saias ficaram mais
curtas. Mostre-me suas pernas Um desenvolvimento inovador na moda na década de 1960 foi
a moda feminina de exibir seus corpos com minissaias. E no final do século, Yves Saint
Laurent introduziu técnicas que aplicavam elementos da moda formal masculina ao vestuário
feminino, smokings e calças substituindo os vestidos de noite, e Le Smoking, uma versão
feminina do vestuário masculino. E na década de 70, novamente liderada por jovens, a moda
tornou-se cada vez mais diversificada e ocorreu a democratização. Existem dois elementos
interessantes neste período. Substituir silhuetas rígidas e geométricas por minissaias de linhas
longas e desestruturadas, aumentando a masculinização do vestuário feminino, transformando
as mulheres em pessoas independentes e trabalhadoras e reinventando a imagem dos anos 50.
Tem uma parte que cobre todo o corpo, mas cria uma imagem diferente nos anos 60. A década
de 1980 viu o lugar do vestuário feminino no mercado de trabalho, as jaquetas, jaquetas e
calças masculinas tornaram-se comuns a partir da década de 1960.
Assim nasceu o estilo unissex, que se popularizou em meados dos anos 70, e à medida
que tanto homens quanto mulheres passaram a usar roupas, não havia mais diferença nas
roupas, e nos anos 80, um sentimento andrógino, uma das características do mulheres, foi
exalado. hora. Mulheres em ternos poderosos usam ombreiras que acentuam os ombros, look
típico dos anos 80 e símbolo de força, confiança e ambição, expressando o pensamento de
uma mulher de negócios. Cabelo curto e penteado para trás contribuem para a imagem
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moda na libertação das mulheres e nos movimentos feministas. Isso completa os fundamentos
do projeto.
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5 CRONOGRAMA
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Etapa s s s s s s s s s s s s
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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5.
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