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Autor(a): Bruno Henrique de Souza Santiago.
1ª Edição – 2011
Benchmarking
Todos os direitos desta edição são reservados à Cresça Brasil Editora S/A.
É proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios, sem autorização escrita da Editora.
ISBN: 978-85-8153-094-9
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Sumário
Apresentação.....................................................................................4
Introdução..........................................................................................5
3.1 Planejamento....................................................................22
3.2 Plano de Ação...................................................................23
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Apresentação
Olá, Seja bem-vindo (a) ao livro de Benchmarking!
Este estudo tem por finalidade fundamentar questões relacionadas à
melhoria contínua nas empresas e instituições.
Atualmente, com a competitividade acirrada no mercado, são crescentes
as demandas por produtividades e qualidades, frente ao mercado cada vez
mais exigente, aos fornecedores, aos investidores e etc. Para atingir esse
objetivo, preparamos para você este livro que, certamente, irá ajudá-lo (a). Nele
você encontrará a metodologia a ser aplicada na busca de seus diferenciais
competitivos.
O livro foi dividido em três capítulos, onde será apresentado um
embasamento teórico-prático.
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Introdução
O Benchmarking é uma ferramenta que teve origem ainda no Japão na
época em que as indústrias automobilísticas japonesas passavam por
transformações, sobretudo, nos aspectos produtivos. Nesse período, os
japoneses lançaram a pedra fundamental do que atualmente é conhecido como
Benchmarking.
Em missões aos EUA puderam ver e rever métodos produtivos e
adequá-los à nova realidade da indústria japonesa, que passava por inúmeras
dificuldades desde métodos ultrapassados a sistemas organizacionais falhos.
A Toyota, ícone desse processo evolutivo, foi a força motriz para o
desenvolvimento de diferentes ferramentas de gestão: Lean, 5s, kanbam e
entre outras; sendo o Benchmarking, em um segundo momento, difundido em
todo o mundo.
Essa técnica permite às empresas a adoção de práticas modernas e
atuais a partir da prática de conceitos simples. Como resultado, temos ganhos
nas escalas: financeira, tecnológica, gerencial, ambiental e social.
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Capítulo 1
Conceitos Básicos de Benchmarking
Neste primeiro capítulo aprenderemos os conceitos básicos do
Benchmarking. Também aprenderemos como desenvolver essa metodologia
segundo seus pré-requisitos e princípios.
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Veremos então que Benchmarking não é:
• Um evento isolado.
• Uma investigação que fornece respostas simples e "receitas“.
• Cópia ou imitação.
• Rápido e fácil.
• Mais um modismo da administração.
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• Processo - É a essência do conceito, englobando as práticas de
gestão. Quando não for especificado o tipo, o termo Benchmarking
sempre estará associado a esse tipo.
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- Observar o que a concorrência está praticando.
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• Ter autoridade e estar disposto a compartilhar suas informações, dentro
do princípio da reciprocidade.
• Realizar o estudo baseado em cronogramas e atividades prévias e,
mutuamente, definidas.
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1.5 Princípios Éticos
Princípio da Legalidade
• Caso haja alguma questão em potencial sobre a legalidade de uma
atividade, o Departamento Jurídico da empresa deve ser consultado.
Princípio da Troca
• Ser honesto.
Princípios da Confidencialidade
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• A participação de uma empresa ou organização em um estudo de
Benchmarking é confidencial, e não deve ser comunicada
externamente sem o consentimento prévio do parceiro.
Princípio do Uso
Princípio do Contato
Princípio da Preparação
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Princípio da Conclusão
É hora de Recapitularmos!
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Capítulo 2
Histórico:Competitividade x Qualidade
Neste capítulo você compreenderá os aspectos relacionados à
qualidade (padronização, normas e certificação) e à competitividade. Além das
relações entre planejamento e pensamento estratégico.
- Documentação técnica.
- Eliminação de desperdícios.
- Redução de preços.
- Aumento de produtividade.
- Diferencial competitivo.
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Os conceitos básicos da qualidade são estruturados por meio do que
chamamos das dimensões. Veja abaixo:
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Custos com qualidade passam a ser analisados com critério. A destacar:
prevenção, inspeção, falhas externas e falhas internas. Novos conceitos, como
ZERO DEFEITO e CEP (“capabilidade”), surgem nas empresas.
2.3 Competitividade
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• Responder a amplos escopos;
• Atender com lead times curtos;
• Manejar uma grande variedade de produtos;
• Produzir produtos altamente inovadores;
• Atender a um nível de serviço muito alto.
– Performance.
– Prática.
– Priorizar recursos.
– Manter o foco.
– Comunicação.
– Informação.
– Ações coordenadas.
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Figura 01 – representação gráfica de um estudo de Benchmarking
.
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Representação das respostas para uma questão:
A vantagem competitiva é obtida mediante a prestação de um serviço ou
a oferta de um produto diferenciado, que consiga chamar a atenção do cliente,
seja pelo fator preço, qualidade ou atendimento. Para isso, as empresas
devem adotar uma sistemática de análise estratégica, setorial e empresarial
para a escolha e adoção de uma entre as três estratégias seguintes:
Liderança em custos
Vantagens competitivas pela oferta de produtos e serviços a
custos mais baixos que os concorrentes.
Elementos de diferenciação
Vantagens pela introdução de elementos de diferenciação nos
produtos e serviços, elevando os preços.
Foco no mercado
Vantagens ou pela oferta de produtos e serviços mais baratos ou
pela diferenciação dos mesmos, mas em um segmento de
mercado mais localizado ou restrito.
O primeiro passo dentro de um planejamento estratégico é estabelecer
missão e visão. A cerca da visão podemos destacar:
A definição da direção que a empresa deve seguir;
O que a empresa deseja ser;
Personalidade e caráter da empresa;
Refletir as aspirações da empresa e suas crenças.
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No ambiente interno temos: pontos fracos e pontos fortes.
Pontos Fortes:
Pontos Fracos:
Ameaças:
Oportunidades:
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Já as metas são as ações específicas mensuráveis, que constituem os
passos para se atingir os objetivos, por exemplo, crescimento nas vendas de
5% em 3 meses. Por fim, formular as estratégias, implementar e controlar.
Atualmente, somente o planejamento estratégico não é suficiente no
desenvolvimento e na busca pelos diferencias competitivos; é preciso diante
mão pensar estrategicamente.
É hora de recapitularmos!
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Capítulo 3
Metodologia do Benchmarking
Neste capítulo aprenderemos a analisar um caso de sucesso segundo a
metodologia descrita. Ainda seremos capazes de desenvolvê-la passo a passo
por meio de exemplo e, posteriormente, pôr em prática os conhecimentos
adquiridos em relação aos aspectos da melhoria continuada.
3.1 Planejamento
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O objetivo de se fazer Benchmarking é implementar mudanças que
levem a melhorias significativas nos produtos, nos serviços e métodos de
trabalho da organização e, consequentemente, nos seus resultados e custos,
tornado-a mais competitiva e lucrativa.
Diagnóstico
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Análise
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• Competências e capacitação das pessoas;
• Cultura, clima ou ambiente organizacional;
• Estilo de liderança.
Integração
A integração é a fase em que se busca incorporar novas práticas à
operação. As descobertas do Benchmarking precisam ser comunicadas a todos
os níveis organizacionais para se obter apoio, comprometimento e senso de
propriedade.
É preciso demonstrar, de forma clara e convincente, que essas são
corretas e se baseiam em dados concretos e obtidos de diversas fontes. As
descobertas do Benchmarking e os princípios operacionais nelas baseados
devem ser convertidos em ações específicas de implementação.
Além disso, é preciso que haja medições e avaliações de realizações
periódicas. Os progressos em direção aos pontos de referência devem ser
reportados a todos os funcionários.
Nesta etapa, algumas questões devem ser levadas em consideração a
partir da adoção de novas práticas.
• Quais das melhores práticas podem ser incorporadas?
• O que poder ser mudado ou melhorado?
• Como as mudanças podem ser implementadas?
• Existem barreiras à mudança?
• Qual o impacto da mudança?
• Quanto vai custar a mudança?
• Quanto tempo vai demorar?
Maturidade
A maturidade será alcançada quando as melhores práticas estiverem
incorporadas a todos os processos da empresa e quando o Benchmarking se
tornar uma faceta permanente, essencial e autodesencadeada do processo
gerencial; ou seja, desde ações tomadas pelo maior nível hierárquico até a
parte operacional, todos precisam estar alinhados, pois os reflexos serão
positivos e negativos e repercutirão em todos.
Indicadores
Fatores críticos para o sucesso do Benchmarking:
Conforme já foi explicado, o Benchmarking é um processo gerencial ou
uma prática de gestão que exige para seu sucesso o comprometimento da
presidência, a existência de uma metodologia estruturada, procedimento,
coordenação, controle, avaliação e melhoria contínua como qualquer outro
processo da empresa. Enfim, é preciso que sejam internalizados na cultura da
empresa a importância e os benefícios de se utilizar o Benchmarking como
uma prática de gestão.
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Dessa forma, vale destacar alguns dos principais problemas que inibem
o sucesso do Benchmarking na empresa:
É hora de recapitularmos!