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Genérico:
Se, por outro lado, sua análise é de inovação ou criatividade, empresas como Tesla e
Disney podem ser o ponto focal da análise.
Nesse caso, você não necessariamente precisa analisar um concorrente direto, visto que
a intenção é entender as oportunidades em relação a um setor específico.
Competitivo:
Como o próprio nome diz, no benchmarking competitivo há uma comparação entre e
com os concorrentes, em vias de identificar pontos fortes e fracos daqueles
considerados uma competição.
É o que leva empresas do ramo alimentício a estudar a fundo a fórmula da Coca-Cola
para tentar replicá-la, ou aquelas do ramo de tecnologia a desmontar criações de
concorrentes para estudá-las.
MANUAL DE BENCHMARKING
Mas no ramo de serviços, a questão fica mais complexa. A não ser que os concorrentes
disponibilizem os dados de forma voluntária, obtê-los pode esbarrar em barreiras de legalidade
e moralidade, e a veracidade das informações deve ser questionada. Por isso, não é o tipo ideal
para esse caso.
Cooperativo:
Nem todo processo de benchmarking precisa ser competitivo. Em alguns casos, você e
concorrentes podem atuar em conjunto para conseguir informações, experiências, networking.
Se você atua no ramo de serviços em um determinado estado ou município, sabe que precisa
melhorar seu processo de captação de clientes, e conhece uma empresa do mesmo ramo, mas
em outra região, que tem sucesso nessa parte, por que não unir forças?
Vocês não necessariamente competem diretamente pelo mesmo cliente, e podem agregar
informações uma à outra de modo a potencializar ambos os seus crescimentos.
Interno:
O benchmarking interno se difere dos demais em relação ao âmbito da análise. Até então, todos
os tipos envolvem olhar para fora do empreendimento em busca de insights e informações que
podem ajudar no próprio crescimento.
No benchmarking interno, a análise é focada dentro da própria empresa. Suponha, por exemplo,
que o time de vendas de determinado produto esteja conseguindo bons resultados, enquanto o
de outro produto não apresente métricas boas. Você pode fazer uma análise comparativa entre
os dois para entender o que está dando certo e o que não está funcionando.
Com esses tipos em mente, você já deve conseguir entender melhor como fazer uma análise
competitiva para a sua empresa. Mas, antes disso, é importante conhecer as fases de um
processo de benchmarking.
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1° Planejamento:
O planejamento é o primeiro passo de qualquer tipo de processo que envolva análise. Afinal,
sem planejar, é impossível definir exatamente o que analisar e os objetivos da captação de
dados e informações.
Por isso, é imprescindível que se defina os pontos que devem ser analisados com o
benchmarking.
2° Coleta de Dados:
Depois de planejar o que você pretende alcançar com a análise, é hora de fazer o levantamento
dos dados e informações necessárias.
Se o seu objetivo é melhorar a performance do seu time de vendas, você precisa averiguar os
processos de vendas dos seus concorrentes, certo?
Levante os dados e registre-os em algum documento para seguir à 3ª fase.
Com os dados extraídos, é hora de analisar para entender que informação eles passam.
Continuando no exemplo acima, suponha que o concorrente tenha a mesma performance em
vendas e consiga a mesma porcentagem de vendas sobre o número de pessoas que chegam até
a etapa final. Nesse caso, você pode verificar que a vantagem competitiva da empresa está em
outro estágio: no marketing, talvez?
Nosso exemplo é hipotético, mas o ponto é que a análise de dados permite identificar o que está
funcionando, o que está falhando e até mesmo se há a necessidade de voltar à etapa anterior e
coletar mais dados.
A análise leva ao ponto de determinar o que é necessário fazer para melhorar os resultados da
sua empresa e alcançar os objetivos definidos na fase de planejamento.
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4° Implementação:
5° Monitoramento:
Nem tudo o que funciona para seu concorrente necessariamente funcionará para você. As
etapas de planejamento e análise de dados, se bem executadas, ajudam a garantir que você não
implemente ações desnecessárias.
No entanto, é na fase de monitoramento que você vai acompanhar os resultados
minuciosamente para entender o que está funcionando, o que estava melhor antes, e até
mesmo outras oportunidades de melhoria não identificadas durante as fases anteriores.
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CHECKLIST:
1° Defina os objetivos do benchmarking.
Qual o porque de fazer o benchmarking em questão?, quais são as metas?
4° Obtenha os dados.
Existem inúmeras ferramentas para que você encontre os dados e resultados de
campanhas da concorrência.
A internet, por exemplo, tem uma infinidade de recursos que você pode utilizar para
fazer essa avaliação: redes sociais, sites, blogs, ferramentas específicas e até mesmo as
informações divulgadas pelos próprios players do mercado.
O importante é obter a maior quantidade de dados possível, facilitando a sua
interpretação.