Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Determine o conjunto solução da equação
|z − 1| = Re(z + 1)
U = {z ∈ C : |z| = 1}.
U = {(x, y ) ∈ R2 : x 2 + y 2 = 1}
Circunferência unitária
Igualdade de Moivre: Para todo k ∈ Z e θ ∈ R,
U = {e iθ : θ ∈ R}.
Circunferência unitária
Propriedades T2.3: Sejam θ, ϕ ∈ R e k ∈ Z.
▶ e iθ é periódica de perı́odo 2π, ou seja,
e i(θ+2π) = e iθ ;
▶ e iθ = e −iθ ;
−1 1
▶ e iθ = iθ = e −iθ ;
e
▶ e .e = e i(θ+ϕ) ;
iθ iϕ
z = Re(z) + iIm(z)
{θ + 2kπ : k ∈ Z}.
Forma polar
Seja z um complexo não nulo.
▶ Se z = a + ib e θ é um argumento de z então
b
= tan θ.
a
Forma polar
Sejam z = |z|e iθ e w = |w |e iϕ dois complexo não
nulos. Temos que
|z| = |w |
z =w ⇔ .
θ − ϕ = 2kπ, k ∈ Z
Argumento
Devido à aplicação e iθ ser periódica de perı́odo 2π, a
representação em forma polar não é única. Quando
necessário, para remover esta ambiguidade fixamos
um intervalo do tipo ]r , r + 2π] ou do tipo [r , r + 2π[,
r ∈ R.
Argumento principal
Definição T2.6: À restrição do argumento de um
complexo não nulo z ao intervalo ] − π, π] chamamos
argumento principal e representamos por Arg(z).
Representamos o conjunto de todos os argumentos
de z por arg(z), ou seja,
From
Saff, Edward B., and Arthur David Snider. Funda-
mentals of complex analysis for mathematics, science,
and engineering. 3rd Edition, Pearson Education,
2003.
Exemplo T1.1 - Cambota e pistão
za + zb = z
Exemplo T1.1 - Cambota e pistão
za + zb = z = l + id
Raı́zes inteiras de um complexo
Seja z, w dois complexos não nulos e k ∈ Z. Dizemos
que z é uma raiz de ordem k de w se
zk = w.
Raı́zes inteiras de um complexo
Teorema T2.9: Seja n ∈ N. A equação z n = 1
admite exatamente n soluções distintas, sendo o con-
junto destas dado por
n 2kπ o
i n
e : k = 0, 1, . . . , n − 1 .
Raı́zes da unidade
Seja n ∈ N. Para n ≥ 3, as n raı́zes de 1 são os
vértices de um polı́gono regular de n lados inscrito
na circunferência de centro na origem e raio 1.
Exemplo 1.2
Resolva a equação
√ √
z3 = 2 + i 2.
Discos
Seja z0 ∈ C e r um real positivo. O conjunto
{z ∈ C : |z − z0 | = r }
{z ∈ C : |z − z0 | < r }
z 7→ (Re(z), Im(z)),
Ac = C \ A.
̸ ∅, Dz0 (r ) ∩ Ac ̸= ∅.
Dz0 (r ) ∩ A =
Propriedade T2.10:
fr(A) = fr(Ac ).
Fecho (aderência) de um conjunto
Seja A ⊂ C. Chama-se fecho ou aderência de A
ao conjunto
A = int(A).
A = A.
Algumas propriedades
Teorema T2.11: Seja A ⊂ C. Então
A = B ∪ C, B ∩ C = ∅.
Conjuntos conexos - exemplos
O conjunto
{z ∈ C : |z| < 2} ∪ {z ∈ C : |z − 2 − i| < 4}
é conexo.
Conjuntos conexos - exemplos
O conjunto
{z ∈ C : −1 < Re(z) < 0 ∧ −1 < Im(z) < 1}∪
∪{z ∈ C : 0 < Re(z) < 1 ∧ −1 < Im(z) < 0}
não é conexo.
Conjuntos conexos - exemplos
O conjunto
{z ∈ C : |z+2+2i| < 1}∪{z ∈ C : |z−2+2i| < 2}∪
∪{z ∈ C : |z−2i| < 1}
não é conexo.
Conjuntos conexos - exemplos
Seja D o conjunto não conexo
D = {(x, y ) ∈ R2 : (x + 1)2 + y 2 < 1}∪
∪{(x, y ) ∈ R2 : (x − 1)2 + y 2 < 1}.
Consideremos a função f : D → R definida por
3 , (x, y ) ∈ {(x, y ) ∈ R2 : (x + 1)2 + y 2 <
f (x, y ) =
6 , (x, y ) ∈ {(x, y ) ∈ R2 : (x − 1)2 + y 2 <
Neste caso temos que
∂f ∂f
∀(x, y ) ∈ D, = =0
∂x ∂y
mas f não é uma função constante.
Definição de sucessão
Definimos sucessão numérica complexa a uma
aplicação do tipo u : N → C. A u(n) chamamos
termo geral da sucessão e representamos por un .
Denotamos uma sucessão de termo geral un por (un )n∈N .
Exemplos de sucessões
▶ Toda a sucessão numérica real é também uma
sucessão numérica complexa.
▶ A definição de sucessão das somas parciais
associadas a uma sucessão mantém-se para
sucessões numéricas complexas.
▶ A definição de sucessão geométrica e sucessão
telescópica mantém-se para sucessões
numéricas complexas, bem como a expressão
das suas somas parciais.
▶ un = i n , n ∈ N;
▶ vn = e i (−π+ n ) , n ∈ N;
1
√ √ n π
▶ wn = 2 + i 2 = 2n e i.n. 4 .
Definição de subsucessão
Seja u : N → C uma sucessão e ϕ : N → N uma
aplicação estritamente crescente. À composição u ◦
ϕ denominamos por subsucessão de (un )n∈N . Por
definição, toda a subsucessão é uma sucessão.
Exemplos de subsucessões
▶ Para un = i n , n ∈ N e ϕ(n) = 2n − 1, obtemos
a subsucessão
zn = u2n−1 = i 2n−1 = i(−1)n+1 ;
obtemos a subsucessão
zn = v2n = e i (−π+ 2n ) ;
1
√ √ n π
▶ wn = 2 + i 2 = 2n e i.n. 4 e ϕ(n) = 4n,
obtemos a subsucessão
zn = w4n = 16n e i.n.π .
Sucessão limitada
Dizemos que uma sucessão numérica complexa
(un )n∈N
|un | ≤ M, ∀n ∈ N.
Exemplo T2.14
Verifique se as seguintes sucessões são limitadas.
1. un = i n , n ∈ N;
2. vn = e i (−π+ n ) , n ∈ N;
1
√ √ n
3. wn = 2+i 2 .