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I. Os lusíadas 21
O gênero épico 21
A epopeia lusíada 26
V. Caridade 185
As faces do amor 202
A bela morte 227
A máquina do mundo 245
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E arremata:
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Heroísmo na singradura dos mares: Histórias de Naufrágios e Epopeias nas
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G. A. Luz
Uberlândia, 10 de maio de 2016
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INTRODUÇÃO
Este é um livro sobre as representações do súdito portu-
guês em práticas letradas que retratam, dentre outras coisas,
as travessias marítimas, suas dificuldades e desdobramentos
na época das grandes navegações. Optou-se pela análise de-
tida de dois objetos textuais: Os lusíadas (1572), de Camões, e
a coletânea de relatos de naufrágio intitulada História Trágico-
-Marítima (1735-1736), de Bernardo Gomes de Brito. Pelo estilo
que cada gênero adota, não é de se estranhar que a epopeia seja
comumente associada à glorificação de Portugal e os relatos de
naufrágio à sua ruína. Essa polarização, no entanto, impede o
leitor de perceber alguns nexos entre as narrativas e torna acei-
tável a adoção de terminologias anacrônicas, utilizadas para
caracterizar e diferenciar as “literaturas” produzidas entre os
séculos XVI e XVIII, tais como: “oficial”, “marginal”, “eufóri-
ca”, “disfórica”, “positiva”, “negativa”, “crítica”, “acrítica”,
“imperial”, “anti-imperial”, “fictícia”, “realista”, “triunfalista”,
“pessimista”, “glorificante”, “decadentista”, “conformista”,
“reacionária”, “renascentista”, “maneirista”, “barroca”, dentre
outras. Alguns desses conceitos afirmam um suposto posicio-
namento ideológico ou político; outros buscam precisar as in-
tenções e inclinações do “autor” e/ou o teor de suas palavras;
uns poucos nomeiam a “estética” à qual os textos supostamen-
te estariam filiados. O problema não é a adoção desses termos,
mas a naturalização de conceitos posteriores aos objetos que
pretendem categorizar. O próprio termo literatura é problemá-
tico, pois significa, nesse caso, erudição, ciência, “notícia das
boas letras”. O letrado, portanto, seria um homem “de grande
literatura”, isto é, douto, discreto, versado nas letras, e não o
responsável por um registro ficcional dotado de autonomia es-
tética, o que já suporia a existência de Hegel, de Kant, etc.
Uma boa estratégia para evitar mal-entendidos seria anali-
sar as fontes mencionadas a partir de seus códigos linguísticos,
ou seja, levar em consideração o presente de sua enunciação.
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I
OS LUSÍADAS
O gênero épico
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A epopeia lusíada
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II
HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA
O gênero histórico
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sexto conta com um total de 128 páginas. Dois dos relatos (I,
VII) apresentam um prólogo, e apenas um (XII) exibe uma de-
dicatória. Três deles (VI, X, XI), embora destituídos de prólo-
go, delimitam bem o exórdio, com informações introdutórias.
Em termos de invenção, disposição e elocução, os relatos
apresentam algumas características em comum: a adoção da
narrativa in ordo naturalis, a moderação dos encômios, a opção
por uma narrativa clara e verossímil, a valorização do sentido
da visão em detrimento da audição, o uso de digressões, exem-
plos, descrições e amplificações, a recorrência a um gênero hu-
milde ou tênue, a retratação de uma história de caráter provi-
dencialista, o domínio de termos náuticos, latinos, astrológicos,
a emulação de auctores consagrados pela tradição retórico-poé-
tica. No que se refere à disposição, Giulia Lanciani (1979) sugere
o seguinte arranjo: (1) antecedentes-partida, (2) tempestade, (3)
naufrágio-arribação, (4) peregrinação e (5) retorno-salvamento.
Os relatos devem ser lidos a partir das regras discursivas
de seu tempo: quando são apreendidos como exteriores à sua
própria história (reflexo da realidade, pessimismo, oposição
ideológica à empresa descobrimentista, prenúncio do Bar-
roco, originalidade estética e/ou ressentimento psicológico),
normalmente deixa-se de lado seu estilo. O estilo, no caso,
deve ser entendido como linguagem “fortemente regrada
por prescrições de produção e de recepção” (Hansen, 2004,
p. 32). Como disse João Adolfo Hansen (2004) em seu estudo
sobre as sátiras atribuídas a Gregório de Matos, termos como
“pessimismo”, “ressentimento”, “plágio”, “imoralidade”,
“realismo”, “oposição nativista crítica”, “libertinagem” e “re-
volução” podem até apresentar “algum valor metafórico de
descrição de um efeito particular de sentido produzido pela
recepção”, mas não dão conta historicamente do seu funcio-
namento como prática discursiva de uma época. As tópicas
retóricas não devem ser lidas como empiria, pois essa leitura
desconsidera as particularidades histórico-retóricas do dis-
curso e valoriza um vivido psicológico improvável.
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III
A EXPERIÊNCIA TRÁGICA
Por intermédio das musas, Homero canta a gesta de gran-
des heróis, inventando tipos como Aquiles e Ulisses, mas ver-
sa também sobre a fragilidade humana. A preservação do fei-
to ilustre só seria possível por intermédio do canto inspirado,
que anuncia a memória e celebra o kléos, a fama imorredoura.
Na proposição/invocação da Ilíada, depois de pedir o auxílio
da Musa, o aedo introduz o embate entre Aquiles, filho de Pe-
leu, e Agamêmnon, “rei dos homens”, que “aos Aqueus tan-
tas penas / trouxe, e incontáveis almas arrojou ao Hades / de
valentes, de heróis, espólio para cães, / pasto de aves rapaces”
(Homero, 2003, p. 31). Algo parecido ocorre nas liminares da
Odisseia, quando Homero menciona as dores que Ulisses pa-
deceu em seu retorno, “empenhado em salvar a vida e garan-
tir o regresso dos companheiros” (Homero, 2010, p. 13).
Francisco Murari Pires (2006, p. 162) nota uma “contrapo-
sição agonística” entre a Ilíada e a Odisseia: a primeira epopeia
discorre sobre um herói jovem que parte de casa para a guer-
ra, conquistando fama imorredoura em contrapartida à perda
do regresso (nóstos); a segunda canta um herói maduro que
da guerra retorna ao lar. A Ilíada aborda o antes, quando Troia
estava intacta e Aquiles com vida. Na Odisseia, presenciamos
o depois, a memória e a lembrança do luto e dos sofrimentos
passados. A Odisseia é, para Aristóteles, uma fábula complexa
porque lida com a memória e, em consequência, não poderia
fugir às peripécias ocorridas no decorrer dos 20 anos do itine-
rário de Ulisses. O contraste se pronuncia: “enquanto aquela
aponta o princípio da história do heroico, esta aponta o fim”.
Firma-se, portanto, a “axiologia épica”.
Em uma passagem presente no capítulo final da Ilíada,
Aquiles convida o rei troiano a cessar o pranto e a serenar a dor
do coração, já que um destino comum assola todos os homens:
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Lágrimas de Portugal
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As tempestades
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O Adamastor
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3. “Sabe que nem seis palmos de estatura/ Tem ele, a fronte crespa e
cabeluda,/ Morena a pele, a cabeleira escura,/ Pálida a cara, por demais
barbuda,/ Olhos inchados, turva a catadura,/ Chato o nariz, a celha mui
peluda,/ E o trajo, porque a imagem saibas toda,/ Estreito e curto, de
correio à moda” (Ariosto, 2004, p. 110).
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O tipo gigante
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O tempo da epopeia
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IV
PRUDÊNCIA
Em trabalho sobre a prudência nos escritos de Aristóteles,
Pierre Aubenque (2008) afirma que a existência do homem
prudente (phronimos) precede a determinação da essência/na-
tureza da prudência (phrônesis), isto é, o phronimos não é ape-
nas o intérprete da reta regra, mas o portador vivo da norma
e, portanto, a personificação da regra. Esta deve ser entendida
como critério definidor da justa medida que, por sinal, é dis-
cernível somente aos olhos do homem dotado de phrônesis. O
homem prudente é o único capaz de fornecer um julgamento
reto e, por esse motivo, consegue deliberar bem tendo em vis-
ta uma ação circunstancial e contingente. Por outras palavras,
não há prudência sem, antes, haver um modelo de conduta a
ser seguido. No entanto, não se deve perder de vista algumas
categorias caras às analises de Aristóteles: o homem pruden-
te pode priorizar os bens relativos ao âmbito particular ou
pode agir em prol dos homens em geral, em observância à
dimensão do bem comum. A vida feliz, finalidade última que
tangencia a ética aristotélica, envolve justamente a superação
das finalidades particulares e a priorização dos bens huma-
nos. Por esta razão, Aristóteles faz do homem o centro de sua
ética sem divinizá-lo, como nos lembra Aubenque.
Desta forma, a phrônesis é entendida como uma disposição
prática responsável pelo reconhecimento das virtudes morais.
A prioridade, no caso, é a adoção de meios oportunos capazes
de incidir na consumação de fins almejados. Felipe Charbel
(2008, p. 58) afirma que a escolha (proairesis) é central na defini-
ção do agir prudente em Aristóteles, pois é por meio dela que
se recorre aos meios adequados para se atingir o fim proposto.
Assim, não basta “saber o que é justo e nobilitante. É preciso,
acima de tudo, saber escolher o justo, transformá-lo em ação e
conduta”, o que é possível pela “ponderação de cada acidente,
de cada lance fortuito a que os homens estão sujeitos” (Char-
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Astúcias e enganos
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O velho do Restelo
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V
CARIDADE
De acordo com João Adolfo Hansen (1996, p. 135-136), a
“razão de Estado” pressupõe uma “ligação necessária e sacra-
lizada do Estado ao soberano”. Trata-se de um “imperativo
em nome do qual, alegando o interesse público, o poder ab-
soluto transgride o direito”. Há três argumentos que buscam
fundamentar esta transgressão: “as medidas excepcionais são
necessárias; um fim superior justifica os meios empregados; o
segredo deve ser mantido”. Nesta direção, a “razão de Estado”
seria uma “técnica de conquista, conservação e ampliação do
poder”, com vistas à “manutenção da unidade interna do rei-
no, entendido como corpo de ordens e estamentos fortemente
hierarquizados, garantindo sua soberania contra inimigos ex-
ternos”. Não se trata de um conceito homogêneo, muito pelo
contrário: os debates em torno dele se deram de forma acalo-
rada. Isto é perceptível, por exemplo, na postura assumida por
juristas católicos perante as convicções de Lutero e Maquiavel.
Para Antônio Vieira, a Providência Divina e a prudên-
cia humana harmonizam-se na “razão de Estado”, definida
como “possibilidade concreta de conciliação dos valores cris-
tãos com a eficácia a obter-se nas operações temporais em que
se joga a soberania do rei e Reino” (Pécora, 2007, p. 191). De
acordo com Alcir Pécora, a efetivação da “razão de Estado”
em Vieira requer prudência, uma vez que a razão deve aten-
der a um determinado fim, valendo-se da “ocasião” adequa-
da, que pode ser percebida por meio de um exame apurado
das circunstâncias. A “ocasião” propícia seria o momento no
qual a vontade histórica e a vontade divina se ajustam. Por
outras palavras, é neste intervalo que a “política de obras”
e a “política do céu” entram em sintonia. A “razão de Esta-
do” deve designar uma operação “que, ao admitir o justo fim,
considera imediatamente quais os meios capazes de atender
a ele tendo em vista o seu impacto sobre o ânimo corrompido
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As faces do amor
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A bela morte
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A máquina do mundo
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois desta nossa demorada travessia por mares de pa-
pel e tinta, que está prestes a alcançar o seu término, é preciso
reforçar alguns pontos: há uma retórica prudencial que ampa-
ra/estrutura as epopeias e os relatos de naufrágio portugueses
e que busca orientar os leitores, propondo um conjunto de
ações e de situações nas quais um modelo de súdito é suge-
rido. O naufrágio, por exemplo, é retratado como efeito de
um conjunto de fatores: a inexperiência do piloto, o descum-
primento do regimento, a ausência de munição, a qualidade
da madeira, o atraso da viagem. Já a experiência do piloto,
a coragem do capitão, a diligência dos homens, a penitência
dos pecadores e a misericórdia divina poderiam impedir o
incidente marítimo. O uso e corte da madeira adequada, a
presença de uma guarnição, o respeito ao regimento, o aca-
tamento à hierarquia, a disposição apropriada das fazendas,
a viagem sem atraso, o conhecimento das monções, enfim, o
agir movido pela reta razão poderia revigorar a saúde da nau
conferindo-lhe força para chegar a seu destino. Como se pode
ver, a censura à atitude imprudente e o elogio à postura pru-
dente servem, igualmente, à “retórica prudencial”.
Neste caso, a ação prudente depende de uma escolha boa
movida pelo amor. No entanto, o amor não é garantia do reto
agir. Uma passagem situada no canto XVII do Purgatório de
Dante parece-nos esclarecedora: Virgílio orienta o protagonis-
ta sobre a essência do amor, afirmando que Criador e criatura
vivem deste sentimento. No entanto, Deus ama por sua pró-
pria essência, ou seja, seu amor é infalível. O amor humano,
por outro lado, é fruto de uma escolha e, como tal, é falível, já
que o objeto escolhido pode ser bom ou mau. É por esta razão
que Virgílio enumera algumas variações do amor decorren-
tes de escolhas erradas: o amor soberbo (quando desejamos
a humilhação de alguém e nossa elevação), o amor invejoso
(quando tememos perder posição pela honra alheia), o amor
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Título Heroísmo na singradura dos mares: Histórias
de Naufrágios e Epopeias nas Conquistas
Ultramarinas Portuguesas
Autor Cleber Vinicius Do Amaral Felipe
Coordenação Editorial Simone Silva
Assistência Editorial Carla Lima
Paloma Almeida
Capa Matheus de Alexandro
Projeto Gráfico Larissa Costa Vaz
Preparação Thais Fernanda Cezarino
Revisão Taíne Barriviera
Formato 14x21cm
Número de Páginas 276
Tipografia Palatino Linotype
Papel Alta Alvura Alcalino 75g/m2
1ª Edição Dezembro de 2018
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