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CONCEITO

DIETA LOW CARB/HIGH FAT

• Baixo teor de carboidratos: carboidratos 20 a 130g / dia



OU abaixo das recomendações!

• Recomendações: 45 a 65% do VET - DRIs;

• High Fat: ≥ 30% de gordura total.

Nutrition in Clinical Practice Volume 26 Number 3 June 2011 300-308.


LOW CARB

• Não há um consenso!
Variações Low Carb/High
Fat
Variações Low Carb/High
Fat
LOW CARB NA INTERNET
SLOW CARB X LOW CARB
Foco no índice glicêmico!
INGREDIENTES:
• 3 bananas
• 2 ovos
• 2 colheres (sopa) de óleo de coco
• 1 xícara de aveia em flocos
• 1/2 xícara açúcar do coco
• ½ xícara de castanha-do-pará triturada (triture um pouco a mais para untar a
forma)
• 1 colher de sopa de fermento em pó
• uvas passas e canela à gosto
DOENÇAS CARDIOVASCULARES

OBESIDADE
GORDURA E DOENÇAS CARDIOVASCULARES
COLESTEROL SÉRICO ELEVADO E DCV

Source: Iso H, et al. N Engl J Med. 1989 Apr 6;320(14):904-10


RECOMENDAÇÕES
A Indústria do Açúcar patrocinou o seu
primeiro projeto de pesquisa para DCC em
1965, uma revisão da literatura publicada
no New England Journal of Medicine, que
destacou gordura e colesterol como as causas
alimentares de DCC e minimizou evidência de
que o consumo de sacarose foi um fator de
risco.
D. Mark Hegsted, passou a se tornar o
chefe de nutrição do Departamento de
Agricultura, onde, em 1977, ajudou a
redigir o precursor de diretrizes
alimentares do governo federal dos
Estados Unidos.
LOW FAT X LOW CARB

Low fat ↑ do consumo de CHO.

Substituição de SFA por carboidratos:


• ↓ do Colesterol total e LDL-c .... PORÉM....
• ↓ HDL-c, ↑ de TG,↑ da
incidência de obesidade,
diabetes, doença cardíaca e risco para síndrome
metabólica.
Jakobsen MU, O'Reilly EJ, Heitmann BL, Pereira MA, Bälter K, Fraser GE, et al. Major types of dietary fat and risk of coronary heart
disease: a pooled analysis of 11 cohort studies. Am J Clin Nutr. 2009;89(5):1425-32.
Sharma, N. R., and G. H. R. Rao. "Diabetes Management:
Expectations and Limitations." J Diabetes Metab 7.662 (2016): 2.

250 a 300 gramas de CHO por dia;


55% da ingestão diária.

→ A ingestão de gordura dietética NÃO está diretamente relacionada com a


gordura do sérica.

→ Pelo contrário, a quantidade de carboidratos na dieta PARECE ser um


contribuinte potente.
RESPOSTA AO COLESTEROL DIETÉTICO

• Depende da resposta individual – Variantes do gene ApoE

• Alelo/Isoforma E4- maior absorção – perfil lipoproteico MAIS aterogênico


(14% da população) – RISCO PARA ALZHEIMER; - dietas hiperlipídicas?
• Alelo E2 e E3– menor absorção- perfil lipoproteico MENOS aterogênico.
• O consumo frequente de ovos não aumenta o risco de doenças
cardiovasculares mesmo em pessoas que são geneticamente predispostas
(ApoE4) a um efeito maior do colesterol da dieta sobre os níveis séricos de
colesterol.

1032 homens – 32,5% E4


HOMEOSTASIA DO COLESTEROL

- Alta LXR e SREBP2 – ↑ de


↓ síntese, ↑ efluxo para plasma e bile e ↑ a bile.
HOMEOSTASIA DO COLESTEROL

3-Hidróxi-3-metilglutaril CoA redutase (HMG-CoA redutase) biossíntese do colesterol

Colesterol-7α-hidroxilase (CYP7A1) oxidação do colesterol síntese de ácidos biliares


(eliminação do colesterol)

• GENÓTIPO que regulam o colesterol:


• SREBP-2, HMG-CoA R, LDLR, PPARα, CYP7A1, ABCG5 ou ABCG8 .

(Reena et al., 2011)


ATEROSCLEROSE – ATRELADO SOMENTE AO LDL?

• Alto LDL do tipo B(apoB);


• Alto TGL;
• Baixo HDL;
• Alta ApoE 4;
• Baixa ApoA1 (capacidade de efluxo);
• Alta relação colesterol total/hdl;
• Estresse oxidativo.
GORDURA SATURADA

• Metanálise: observou-se evidência insuficiente que a ingestão de SFA


aumenta risco DCV e acidente vascular encefálico (AVE).
Sri-Tarino PW, Sun Q, Hu FB, Krauss RM. Saturated fat, carbohydrate, and cardiovascular disease. Am J Clin Nutr. 2010;91(3):502-9.

• Estudos com obesos: mostraram que dieta rica em SFA e pobre em


CHO, em comparação com outras, foi considerada a mais benéfica,
pois melhorou a razão HDL/LDL.
Shai I, Schwarzfuchs D, Henkin Y, Shahar DR, Witkow S, Greenberg I, et al. Weight loss with a low-carbohydrate, Mediterranean, or
low-fat diet. N Engl J Med. 2008;359(3):229-41.
GORDURA SATURADA
→ Mulheres na pós-menopausa com DCs que consumiam gordura total
na proporção de 25% da energia ingerida:

• Maior ingestão de gordura saturada estava associada com um


perfil mais favorável de lipoproteína (ou seja, maior nível de
colesterol HDL, maior ApoA1, menor nível de triglicerídeos e menor
proporção entre colesterol total e colesterol HDL) e;

• Menor progressão da aterosclerose coronariana durante um período


de três anos comparado com uma ingestão menor de gordura
saturada.
Mozaffarian, D., E.B. Rimm, and D.M. Herrington. Am. J. Clin. Nutr. 80: 1175, 2004.
GORDURA SATURADA

• Metanálise: estudos epidemiológicos prospectivos publicada em 2010


analisou 21 estudos com um total de 347.747 indivíduos concluiu :

“Não há nenhuma evidência significativa para a conclusão de que a gordura


saturada dietética está associada com um risco aumentado de doença
cardíaca coronária ou CVD."
• Estudo com pacientes hospitalizados com DCV:

Quase 50% dos pacientes tinham níveis NORMAIS de


LDL-colesterol.

Wood, Thomas R., et al. "The cardiovascular risk reduction benefits of a low-carbohydrate diet outweigh the potential increase in
LDL-cholesterol." British Journal of Nutrition 115.06 (2016): 1126-1128.
Relação TGL/HDLc <1,7
HIPERGLICEMIA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL

Insuficiência vascular

Nó K, Inoue T - Cardiovasc Diabetol (2009)


A disfunção endotelial é o estágio inicial no desenvolvimento de aterosclerose.
Disfunção
endotelial.

Endotélio
normal.
Quase 2 de 3 pacientes com doença cardiovascular sintomática tem
homeostase da glicose anormal.

Conaway DG, O'Keefe JH, Reid KJ, Spertus J. Frequency of undiagnosed diabetes mellitus in patients with acute coronary syndrome. Am
J Cardiol. 2005;96:363–365. doi: 10.1016/j.amjcard.2005.03.076
LOW FAT X LOW CARB E REDUÇÃO DE PESO
LOW CARB X LOW FAT

Metanálise (PubMed): 1966 – 2014


17 estudos randomizados e controlados
N = 1797 pacientes
Duração: 6 semanas a 2 anos

• Estudos utilizaram até 120g de carboidrato por dia;


• Low fat: < que 30%.

Sackner-Bernstein, Jonathan, David Kanter, and Sanjay Kaul. "Dietary intervention for overweight and obese adults: comparison
of low carbohydrate and low-fat diets. A meta-analysis." PloS one 10.10 (2015): e0139817.
Probabilidades na perda de peso e estimativa de risco
cardiovascular nos últimos 10 anos:

Dietas de baixo carboidrato levam à uma


maior perda de peso e redução nos fatores de
risco de doença cardíaca, quando comparado
com dietas de baixa gordura!

A probabilidade de uma maior perda de peso


associada com baixo carboidrato era > 99%,
enquanto a redução do risco de doença
cardíaca com baixo carboidrato era > 98%.

Sackner-Bernstein J, Kanter D, Kaul S (2015) Dietary Intervention for Overweight and Obese Adults: Comparison of Low-
Carbohydrate and Low-Fat Diets. A Meta-Analysis. PLoS ONE 10(10): e0139817. doi:10.1371/journal.pone.0139817
http://journals.plos.org/plosone/article?id=info:doi/10.1371/journal.pone.0139817
Metanálise: total de 53 ensaios clínicos randomizados que impuseram uma
dieta com baixo teor de gordura ou uma intervenção dietética alternativa em
1 ano.

Diabetes & endocrinology, 2015. 3(12): p. 968-79.


A REDUÇÃO da ingestão de GORDURA não leva a uma
significativamente maior perda de PESO do que as
intervenções nutricionais visando REDUÇÃO da
ingestão de CARBOIDRATOS!

Tobias, D.K., et al., Effect of low-fat diet interventions versus other diet interventions on long-term weight change in adults: a systematic
review and meta-analysis. The lancet. Diabetes & endocrinology, 2015. 3(12): p. 968-79.
RESTRIÇÃO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATOS?

19 adultos com obesidade


confinados a uma enfermaria
metabólica por dois períodos de
2 semanas.

Cell Metabolism 22, 427–436, September 1, 2015.


RESTRIÇÃO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATOS?

Cell Metabolism 22, 427–436, September 1, 2015.


RESTRIÇÃO DE GORDURA OU DE CARBOIDRATOS?

Cell Metabolism 22, 427–436, September 1, 2015.


LOW CARB X LOW FAT

• Low carb:
• Melhora da
composição
corporal!
• Melhor adesão
ao tratamento!
LOW CARB E HIPERTROFIA M.
SACIEDADE

• 148 adultos com um índice de massa corporal de 30-45 kg / m 2


• Carboidratos < 40 g / dia;
• n = 75
OU
• Dieta de baixo teor de gordura (<30% de energia de gordura, <7% de
gordura saturada; n = 73) = REDUÇÃO DE PYY.

Hu, T., et al. "The effects of a low-carbohydrate diet on appetite: A randomized controlled trial." Nutrition, Metabolism and
Cardiovascular Diseases 26.6 (2016): 476-488.
E A RESTRIÇÃO CALÓRICA = BALANÇO
ENERGÉTICO NEGATIVO?

NÃO SERIA A MELHOR OPÇÃO PARA O

EMAGRECIMENTO?
Trexler, Eric T., Abbie E. Smith-Ryan, and Layne E. Norton. "Metabolic adaptation to weight loss: implications for the athlete." Journal of the
International Society of Sports Nutrition 11.1 (2014): 1-7.
 Estas alterações permaneceram....
 Mecanismo neuroendócrino para
recuperar o peso reduzido
mantem-se por 1 ano!
Dez genes foram ATIVADOS pela restrição energética (e não a
composição da dieta), entre eles:
 Genes relacionados à sensibilidade à leptina;
 Hormônio lipase sensível.

Viguerie, N., et al. "Adipose tissue gene expression in obese subjects during low-fat and high-fat hypocaloric diets." Diabetologia 48.1 (2005):
123-131.
 Quando em entramos em
.

FOME + REDUÇÃO DA TMB


=
RECUPERAÇÃO DO PESO
Diabetes 2009; 58: 2741–48.
J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 1617–23.
J Clin Endocrinol Metab 2005; 90: 1475–82.
Dietas com restrição de carboidratos, Am J Clin Nutr 2009; 90: 23–32.
independentemente da restrição calórica Ann Intern Med 2010; 153: 147–57.
N Engl J Med 2003; 348: 2082–90.
podem levar a uma maior perda de peso JAMA 2007; 297: 969–77.
J Am Coll Nutr 2009; 28: 159–68.
Am J Clin Nutr 2006; 83: 1055–61.
Diabetologia 2005; 48: 8–16.
Nutr Metab (Lond) 2006; 3: 7.
Am J Clin Nutr 2005; 81: 1298–306.
JAMA 2004; 292: 2482–90.
N Engl J Med 2009; 360: 859–73.
N Engl J Med 2008; 359: 229–41.
Ann Intern Med 2004; 140: 778–85.
J Am Coll Cardiol 2008; 51: 59–67.
Nutr Metab (Lond) 2004; 1: 13.
J Intern Med 2010; 267: 452–61.
Ann Intern Med 2004; 140: 769–77
MUITO ALÉM DA REDUÇÃO DE PESO
BENEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB
• Síndrome do ovário policístico
• Diabetes gestacional Nutr Metab (Lond). 2005;2:35.
Am J Perinatol. 1999;16:489-495.
• Refluxo GE Comm Oncol. 2008;5:22-26
• Esquizofrenia Cancer Res.2005;65:613-621.
Diabetes Care. 2007;30:561-567
• DGHNA Chem Biol. 2006;13:1265-1275.
Dig Dis Sci. 2006;51:1307-1312.
• Epilepsia
Altern Ther Health Med. 2001;7:120,116-119.
• Degeneração macular Nutr Metab (Lond). 2009;6:10.
Dig Dis Sci. 2007;52:589-593.
• Disposição física/cognitiva Seizure.2009;18:237-440.
• Prevenção de doenças crônico degenerativas Epilepsy Behav. 2007;10:432-436.
Seizure. 2010;19:404-408.
• Doenças articulares Am J Clin Nutr. 2007;86:1210-1218.
• Redução de gordura visceral Journal of Dermatological Treatment (2016): 1-7
The FASEB Journalvol. 30 sem. 1 Suplemento678,12.
• Psoríase
• Densidade mineral óssea
• Tireoidite de Hashimoto
• Fertilidade
BENEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB

• Acne
• Câncer
• Doenças neurológicas
• Função respiratória

Paoli, A., et al. "Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate (ketogenic)
diets." European journal of clinical nutrition 67.8 (2013): 789-796.
BENEFÍCIOS DA DIETA LOW CARB

• Lipídios: a↑ do HDL-c e ↓ de TGL;


• ↑ da densidade das partículas de colesterol LDL;
• Sensibilidade à Insulina
• ↓ da pressão arterial.

Nutr Clin Pract 2011 26: 300.


LONGEVIDADE

Restrição de
carboidratos

Cell. Author manuscript; available in PMC 2015 June 19.


LOW CARB E DHGNA

Disease Models & Mechanisms 6, 905-914 (2013).


LOW CARB, JI E CA DE MAMA
revertidos
• Os efeitos pró cancerígenos da obesidade são
por perda de peso através de restrição calórica
crônica low carb ou intermitente, mas não
com uma dieta de baixa gordura.
• Protocolo intermitente: 14% de RC.
• 5 dias / semana e uma dieta 70% DE RC em 2 dias não
consecutivos.

Bowers, Laura W., et al. "The pro-tumorigenic effects of obesity are reversed by severe weight loss via chronic or
intermittent calorie restriction but not weight normalization via a low-fat diet." Cancer Research 76.14 Supplement (2016):
4321-4321.
“LCHF, mesmo na ausência de privação calórica
é suficiente para ativar a rede celular AMPK-
SIRT1-PGC1α em seres humanos.”

Draznin, B., et al. "Effect of dietary macronutrient composition on AMPK and SIRT1 expression and activity in human skeletal
muscle." Hormone and Metabolic Research 44.09 (2012): 650-655.
Free Radic. Biol. Med.(2016)
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α

Restrição de CHO,
exercício, JI indutores AMPK
de AMPK

PGC1α
NAD+/
NADH

SIRT1
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α

Restrição de CHO,
exercício, indutores de
AMPK AMPK

PGC1α

• Oxidação de ácidos graxos no TA e músculo;


• Inibição da síntese de ácidos graxos;
• Homeostase da glicose;
• Inibe Lipogênese de novo e síntese de colesterol no fígado.
DM2 e obesidade: menor
capacidade oxidativa
mitocondrial.
Ruderman, Neil B., et al. "AMPK, insulin resistance,
and the metabolic syndrome." The Journal of clinical
investigation 123.7 (2013): 2764-2772.
LOW CARB E COMPOSIÇÃO CORPORAL

QUAL O MECANISMO?
OBESIDADE E GENÉTICA
A GENÉTICA DA OBESIDADE!

• FTO lidera o caminho!


SILENCIAMENTO DE GENES

• LOW CARB
• FTO
• MC4R
• PPARgama2

Galbete, C et.al. Genes Nutr. 2012 Apr 24.

Razquin, Cristina, Amelia Marti, and Jose Alfredo Martinez. "Evidences on three relevant obesogenes: MC4R, FTO and
PPARγ. Approaches for personalized nutrition." Molecular nutrition & food research 55.1 (2011): 136-149.
SILENCIAMENTO DE FTO

• Dietas LCHF e níveis de atividade física pode acentuar a suscetibilidade


à obesidade pelo FTO variante.
SILENCIAMENTO DE GENES
• Down regulation ACOX3;
• Up-regulation IDH3A - oxidação dos ácidos graxos peroxissomal e mitocondrial.

The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 100.6 (2015): 2291-2302.


O QUE ACONTECE COM O ORGANISMO NA
RESTRIÇÃO DE CARBOIDRATOS?

O carboidrato é realmente um nutriente essencial?


BIOQUÍMICA

Na ausência de carboidratos...

Semelhante ao jejum!
ELEVAÇÃO DO GLUCAGON

• Catecolaminas, Cortisol, T3, GH!


• 1) Ativação da glicogenólise – glicose a partir do glicogênio – poucas
horas (70g no fígado e 120g no músculo)
• 2) Neoglicogênese para manutenção da glicemia – Acetil CoA
• e/Ou
• 3)Produção de corpos cetônicos
• 4) Supressão do apetite
QUANTO MAIOR A OXIDAÇAO
DE CARBOIDRATOS, MENOR
A OXIDAÇÃO DE GORDURA

Y. Schutz / Physiology & Behavior 83 (2004) 557–564


PARA REDUZIR GORDURA CORPORAL

Inibir Induzir
Betaoxidação
lipogênese lipólise
CARBOIDRATOS E LIPOGÊNESE
ÍNDICE DE HOMA

Próximo a 1 = resultado ótimo


O PROBLEMA DA HIPERGLICEMIA?
• HIPERGLICEMIA – VIAS OXIDATIVAS DE GLICOSE – GLICÓLISE;
• Conversão de glicose em ácido pirúvico– energia celular - RADICAIS LIVRES.
O PROBLEMA DA HIPERGLICEMIA?

Dieta e frequência do consumo de


carboidratos.

Am J Physiol Heart Circ Physiol. 2016 Jan 15;310(2):H153-73.


QUAL GERA MAIS INFLAMAÇÃO?

• Ingestão elevada de CHO


X
• Ingestão elevada de LIP (10% saturada)

CHO
Digestive Diseases and Sciences
out 2004, Volume 49, Issue 10, pp 1578-1583.
• EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS ISOCALÓRICAS

Aumento da lipogênese SEM


acúmulo de gordura corporal

• EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS HIPERCALÓRICAS

Aumento da lipogênese COM


Int J Obes
acúmulo de gordura corporal Relat Metab Disord 2004a;28:3-11.
Physiol Behav 2004b;83:557-64.
 IGF1;
 INSULINA;
 GLICOCORTICOIDE.

Handbook of obesity: etiology and pathophysio-logy. New York, USA: Marcel Dekker; 2004.
Beta oxidação estimulação β-adrenérgica
Ligação do hormônio ao receptor
proteínas Gs
Ativa a adenilciclase que
Liberação de glicerol e cataliza a conversão de
ácidos graxos AMP em AMPc
fosfodiesterase

Ativação proteína quinase A - PKA


lipólise do TGL
Que adiciona P na LSH
A Insulina rouba o P da LSH)
estímulo da via lipolítica
(fosforilação/ ativação da LSH e da perilipina).
Fígado: principal local de formação de TGL
LXR

Disease Models & Mechanisms 6, 905-914 (2013).


Glicose
Lipídios
Proteínas Insulina

Insulina

Acetil-CoA
acetil-CoA
carboxilase
INIBE AMPK

Low
carb

Molecular and Cellular Endocrinology 366


(2013)
OUTRAS VIAS PARA ATIVAÇÃO DO AMPK

• Curcumina
• Resveratrol
→ Suplementação ativadora de AMPK:
• Gynostemma pentaphyllum – 60 a 180 mg de gipenosídeos
• Curcuma longa (Extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de
curcuminoides) - 400mg
• Rose hips extrato seco padronizado a 5% de trans-tiliroside – 375 mg
• Trans resveratrol – 200 mg
BERBERINA

• Ativador de AMPK
• Melhora sensibilidade à insulina
• Redução da expressão gênica para lipogênese
• Redução de peso, TGL
→ 500mg 2 vezes por dia!
• MAIS DO QUE “QUEBRAR A GORDURA” É NECESSÁRIO UTILIZÁ-LA!
AMPK, SIRT1 e PGC-1α
podem agir como uma rede
orquestrada para melhorar
a aptidão metabólica e
oxidação lipidical.

Cantó, Carles, and Johan Auwerx. "PGC-1alpha, SIRT1 and AMPK, an energy sensing network that controls energy expenditure." Current opinion in
lipidology 20.2 (2009): 98.
Nicotinamida Ribosídeo

Free Radic. Biol. Med.(2016)


REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α

BIOGÊNESE
PPARs
MITOCONDRIAL

BETA OXIDAÇÃO
REDE CELULAR AMPK-SIRT1-PGC1Α

PGC1 alfa
PPAR alfa FGF21

LIPASE
TECIDO ADIPOSO BEGE

Em humanos:
Pode representar até 5% da taxa
metabólica basal, e, assim, exercer um
impacto substancial no gasto energético. Termogênese
basal

Termogênese
da dieta

Aumento do
gasto
energético
basal
Ácido β-aminoisobutírico (Baiba)
PPAR alfa – ativa FGF21

FGF21 suprime significativamente o


consumo de açúcares simples.

von Holstein-Rathlou, Stephanie, et al. "FGF21 mediates endocrine control of simple sugar intake and sweet taste preference by
the liver." Cell metabolism23.2 (2016): 335-343.
LOW CARB

ESTRATÉGIA OU REGRA?
ESTRATÉGIA LOW CARB
• Baixo teor de carboidratos: carboidratos 20 a 130g / dia
OU abaixo das recomendações!

• Recomendações: 45 a 65% do VET - DRIs;

• Ex: 2000 calorias (60% do VET = 300g de carboidratos);

• Cetogênica ou very low carb: máximo 5% de energia


proveniente de carboidratos, MENOS QUE 20g por dia.

Nutrition in Clinical Practice Volume 26 Number 3 June 2011 300-308.


Níveis máximos de 7 / 8 mmol sem alteração do PH sanguíneo.
Diminuição da fadiga
central
Fonte de combustível
alternativo para o
cérebro
Melhora da função
Fonte de combustível
cognitiva
BOHB Performance de
Melhorar a oxidação de endurance
gordura
0,5mmol Melhor fluxo de
combustível / perda de
gordura Melhora da
sensibilidade a
Poupador de glicogênio insulina
Cetoadaptação

Proteção de membrana
Melhoria da relação
Menos H+ potência-peso
Sinalização BOHB

Saúde Intestinal Melhor


Menos EROs recuperação

>60% gordura Saúde


Diminuição do estresse
De 20 a 30% de proteína oxidativo metabólica/longevi
Inibição HDAC dade
≤ 20g de carboidratos/5%

Resistência ao estresse

Published in: Jeff S. Volek; Timothy Noakes; Stephen D. Phinney; European Journal of Sport Science 2015, 15, 13-20.
Copyright © 2014 European College of Sport Science
CETOSE
Pode ocorrer com menos de

50g
de carboidratos por dia!

Veech, Richard L. "The therapeutic implications of ketone bodies: the effects of ketone bodies in pathological conditions: ketosis,
ketogenic diet, redox states, insulin resistance, and mitochondrial metabolism." Prostaglandins, leukotrienes and essential fatty
acids 70.3 (2004): 309-319.
Cetose sutil

• Entre 0,5 e 1,5 mmol/L

Nível ótimo de cetose

• Entre 1,5 e 3,0 mmol/L

Cetose com muita restrição

• Entre 3,0 e 7,0 mmol/L


“Após um período de 3-4 semanas com menos de 20g de
CHO, o corpo humano se adapta a ser capaz de utilizar praticamente
toda a gordura como energia”.”

Jeff S. Volek; Timothy Noakes; Stephen D. Phinney; European Journal of Sport Science 2015, 15, 13-20.
PALEO - LOW CARB - CETOGÊNICA
DIETA OU PADRÃO ALIMENTAR PALEO?

INCLUI LÁCTEOS? BACON? PRESUNTO?


VERDADEIRA PALEO
Carne magra, peixe, frutas, legumes, vegetais de raiz, ovos e nozes.

Entre 2,5 milhões e 10.000


anos atrás.
OS NOSSOS GENES MUDARAM?

• Adaptações genéticas no últimos 10.000 anos:


• Tolerância à lactose – mutação no gene que codifica a lactase devido
ao consumo na fase adulta;
• Olhos azuis;
• Resistência à malária;
• Alterações na microbiota intestinal.
COMO É O PADRÃO PALEO?
• Ad libitum legumes e frutas frescas;
• Todos os cereais / grãos/ leguminosas são proibidos, incluindo milho,
arroz e feijão;
• Ad libitum carnes magras e aves, peixes, ovos, nozes e sementes;
• Todos os óleos refinados, sal adicionado , açúcar refinado e produtos
lácteos, álcool são proibidos;
• Carbo: de cetogênica até 150g.

Osterdahl M, Kocturk T, Koochek A, Wandell PE. Effects of a short-term intervention with a paleolithic diet in healthy volunteers.
European journal of clinical nutrition 2008 May;62(5):682-85.
Tâmaras, caju,
macadâmia, cacau 27g de carboidratos
e óleo de coco
• 22 a 40% de energia dos CHO.

• 19-35% da energia da PTN.


LOW CARB E PALEO

• Ad libitum legumes e frutas frescas;


• Todos os cereais / grãos/ leguminosas são proibidos, incluindo milho,
arroz e feijão;
• Ad libitum carnes magras e aves, peixes, ovos, nozes e sementes;
• Todos os óleos refinados, sal adicionado , açúcar refinado e produtos lácteos,
álcool são proibidos;
• Ad libitum água;
• Carbo: de cetogênica até 150g: a partir de 20g;
• Ad libitum x cálculo dietético.
O CÁLCULO DA DIETA É OBRIGATÓRIO SEGUNDO CFN

Resolução CFN 304/2003 consta, no Art. 4º, que o registro da prescrição


dietética deve constar no prontuário do cliente-paciente, devendo conter data,
Valor Energético Total (VET), consistência, macro e micronutrientes mais
importantes para o caso clínico, fracionamento, assinatura seguida de carimbo,
número e região da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela
prescrição.

PERIODIZAÇÃO DA DIETA
É POSSÍVEL SEGUIR UMA DIETA OU PADRÃO PALEO?
Carne de caça contém menor proporção
de gordura, especialmente gordura
saturada, do que a carne de animais
domesticados alimentados com grãos!
+ W6
É POSSÍVEL SEGUIR UMA DIETA OU PADRÃO PALEO?

Uma laranja de umbigo está para uma fruta silvestre


assim como um poodle está para um lobo.

Algumas frutas silvestres, quando encontravam árvores frutíferas.


Vídeo
POSSÍVEIS VANTAGENS DA PALEO

• Redução de carboidratos;
• Redução de peso;
• Redução de RI, Diabetes;
• Comida de verdade! Sem industrializados e açúcar refinado
• Perde-se o medo das gorduras naturais (?);
• Consumo alimentar respeitando a fome e saciedade;
• Redução de alergias e intolerâncias alimentares (trigo,
leguminosas, leite e derivados).
Legumes (incluindo vegetais de raiz); Frutas
(incluindo óleos de frutas, por exemplo, azeite
de oliva, óleo de coco e óleo de palma), nozes,
peixe, carne e ovos, e laticínios excluídos,
alimentos à base de cereais, legumes, açúcar
extra e produtos nutricionais da indústria
(incluindo gorduras refinados e carboidratos
refinados).

A dieta paleolítica resultou em maiores


melhorias de curto prazo nos componentes da
síndrome metabólica do que dietas de controle
baseados em diretrizes.

Os dados disponíveis garante avaliações


adicionais dos benefícios para a saúde da
nutrição paleolítica.
EFICÁCIA DAS DIETAS PALEO
“As conclusões sobre a eficácia da dieta Paleolítica devem ser consideradas
com cautela”.
• Estudos limitados por seu pequeno número, heterogeneidade e curta
duração.
• No entanto, parece haver evidências suficientes que justifiquem uma
análise mais aprofundada da dieta paleolítica como uma potencial opção
alimentar na gestão de doenças metabólicas.
• Maiores ensaios independentes com metodologia consistente e maior
duração são necessários para confirmar a promessa inicial nestes estudos
iniciais.
• 10 a 40% de carboidratos
• OU
• 20 a 130g/dia
• OU
• 1 a 3g/kg de peso corporal

REDUZIDO ÍNDICE
GLICÊMICO
O QUE MAIS IMPORTA É O CARBOIDRATO
A quantidade de carboidrato da refeição é considerada principal fator
dietético influenciar glicemia pós-prandial.

O conteúdo de fibra não teve impacto significativo.


Bell, Kirstine J., et al. "Algorithms to Improve the Prediction of Postprandial Insulinaemia in Response to Common Foods." Nutrients 8.4
(2016): 210.
5 fatias de pão integral 1 pão francês
CARBOIDRATOS LÍQUIDOS????
Janine Freeman, and Charlotte Hayes Diabetes Spectr 2004;17:137-140
DOSE DE CARBOIDRATOS
• CETOGÊNICA (10 a 50g de carboidratos por dia)
• LOW CARB RESTRITA (1,0g/kg a 1,5g/kg)
• LOW CARB MODERADA (1,5 a 2,0g/kg de peso corporal)
• FOCO em Hipertrofia: + de 2,0g/kg de peso corporal

• QUAL A DOSE IDEAL???


• RESTRIÇÃO ENERGÉTICA:
• Isocalórica
• Restrição energética leve: 10%
• Restrição energética moderada: 20%
• Restrição energética intensa: 30%
EXEMPLO
• Peso: 57 kg – Feminino – Objetivo: emagrecimento
• Calcular NET = 2000 kcal
• Restrição de 10 a 30%
• 20% = 1600 kcal
• 1,5g/kg = 85,5g de carboidratos – 21,3%
A IMPORTÂNCIA DA BALANÇA DE ALIMENTOS
64g DE CARBOIDRATO

150g de morango + 10g de farelo de


30g de pão low carb= 3g 45g de banana= 20g aveia = 4g

100g de batata doce= 18g 100g feijão= 15g Saladas = 4g


64g DE CARBOIDRATO

7 biscoitos = 19g de carboidrato 1 fatia com 35g= 18g


REFEIÇÃO COM 25 G DE CARBOIDRATOS
REFEIÇÃO COM 25 G DE CARBOIDRATOS
REFEIÇÃO COM 25 G DE CARBOIDRATOS
RECEITAS LOW CARB

• 100g de Polpetines proteicos (ver receita) + Legumes sem restrição


(mínimo 4 tipos)- 150g
• 90g de Nuggets de frango (ver receita) + Legumes sem restrição (mínimo 4
tipos)- 150g
• 200g de torre de berinjela(ver receita) + 100g de legumes + 70g de
proteína adicional (carne moída por ex.)
• 200g de escondidinho de couve-flor com frango (ver receita) + 100g de
legumes
• 200g de quiche sem massa de alho poró (ver receita) + 100g de legumes
CAFÉ DA MANHÃ COM 15G DE CHO

• Suco verde: Folhas verdes+ 1 fatia (75g) de abacaxi ou 1 kiwi


(100g)+ limão e agua à gosto + gengibre

• + 1 fatia de pão low carb (30g) + 1 ovo mexido + orégano +


tomilho
CAFÉ DA MANHÃ - EXEMPLOS

1) Shake com leite de coco, leite de amêndoas ou outra oleaginosa batido


com Whey Protein e frutas vermelhas
2) Abacate + ovo + especiarias café CHÁS!
3) Pão low carb com queijo cottage + café + suco verde
4) Omelete + 1 kiwi + café
5) Iogurte natural desnatado com oleaginosas, coco, pasta de amendoim,
beryes, nibs cacau, canela.
6) Panqueca completa (ovos, farelo de aveia) recheado com queijo cottage e
especiarias
6) Doce: Muffin low carb + chá anti-inflamatório
8) Castanhas + frutas vermelhas + suco verde + proteína isolada de arroz
FRUTA E LOW CARB – 10G
• Abacaxi-75g • Kiwi-80g • Mirtilo-70g
• Acerola-120g • Laranja, lima-90g • Morango-150g
• Abacate-175g • Laranja, pêra-110g • Pêra-65g
• Banana maçã ou banana • Laranja, Bahia-90g • Pêssego-100g
branca-45g • Limão, tahiti-90g • Tangerina, mexerica-100g
• Banana, prata-40g • Maçã, argentina-60g • Uva, Itália-70g
• Banana, da terra-40g • Maçã, fuji-65g • Uva, Niágara-70g
• Banana, nanica-45g • Mamão, formosa-90g • Uva, rubi-70g
• Banana, ouro-40g • Mamão, papaia-100g
• Figo-100g • Manga, tommy-80g
• Framboesa-100g • Maracujá-75g
• Goiaba, branca-75g • Melancia-120g
• Goiaba, vermelha-75g • Melão-130g
• Jabuticaba-100g • Mexerica, poncan-70g
ESTUDOS QUE RESULTARAM EM PREJUÍZOS NA DHGNA

• 1,5 a 3 vezes a dose usual em humanos;

• 4 a 5 vezes a dose usual em animais;

• EXCESSO DE FRUTOSE – estímulo da síntese de AG NO FÍGADO


associado à DHGNA.

Livesey, Geoffrey. "Fructose ingestion: dose-dependent responses in health research." The Journal of
nutrition 139.6 (2009): 1246S-1252S.
1 PORÇÃO DE CARBOIDRATOS (15G)

• 30g de arroz 7 grãos, vermelho, negro cozido;


• 80g de batata doce cozida;
• 90g de batata inglesa com casca assada
• 80g de inhame cozido;
• 60g de aipim/mandioca cozida;
• 60g de grão de bico cozido;
• 80g de Humus
• 60g feijão cozido (peso somente do grão)
• 80g de lentilha cozida
• 45g de croquete vegano (ver receita)
CARBOIDRATOS EM VEGETAIS - 100G
• Abóbora cozida – 12g • Espinafre cozido – 7g
• Cenoura crua – 11g • Couve flor cozida - 6g
• Cenoura cozida- 12g • Repolho cru – 4g
• Beterraba cozida – 11g • Repolho cozido- 7g
• Batata inglesa cozida – 19,5 • Rabanete – 1g
• Batata inglesa assada – 21,8 • Alface - 2g
• Batata doce com casca – 24,5g • Vagem cozida – 7,9
• Abobrinha cozida– 3g
• Berinjela cozida – 6g
FRUTAS SECAS E LOW CARB – 100G

FRUTAS SECAS IN NATURA


Abacaxi 56g 12,3g
Ameixa 64g 13,9g
Banana 53,9g 23,8g
Damasco 32,6g 11,12g
Maçã 93,3g 15,2g
Manga 80g 19,4g
Uva 77,5g 12,7g
FARINHAS- CARBOIDRATOS EM 100G
ALIMENTO CARBOIDRATOS (g)
ALIMENTO CARBOIDRATOS (g)
Farinha do coco 5
Linhaça 43,3
Castanha do Brasil 12,0
Pinhão 43,9
Macadâmia 14
Chia 49,3
Avelãs 17
Farinha de Berinjela 55
Noz 18,4
Farinha de banana verde 65
Semente de Girassol 20
Farinha de centeio integral 73,3
Amendoim 20,3
Farinha de trigo 75,1
Gergelim 21,6
Farinha de arroz integral 76
Amêndoas 29,5
Farinha de milho 79,1
Castanha de Caju 29,5
Farinha de arroz 80
Farinha de maca peruana 32
Fécula de mandioca 81,1
Polvilho Doce 86
Polvilho doce 86,8
E para adoçar, o que utilizar?

 Adoçante Stevia;
 Enliten® (stévia com alto teor de
Rebaudiosideo A);
 Taumatina;
 Xilitol.

Appetite January 1, 2012, Volume 60, Pages 203-207; 2⃣Trends in Endocrinology & Metabolism 2013; 3⃣Nature
September 17, 2014; 4⃣PLOS One October 14, 2014.
PÃO LOW CARB FICO EM FIBRAS
Total de
8 gramas
Carboidratos
Fibra 6.4 gramas
Em 80g:
13g de carboidratos
Macarrão convencional:
25 a 30g

Foto: @nutriandri
TUBÉRCULOS

• 1/3 da energia do trigo ou arroz


• Aa sulfurados – metionina e cistina
• Vitamina C
• Variedades amarelas – betacaroteno
• Variedade roxa - antocianinas
• Saponinas, compostos fenólicos, glicoalcalóides, ácido fítico
• Bioatividades: antioxidante, imunomoduladora, anti-diabético, anti-
obesidade, hipocolesterolêmico, entre outros!
Int J Food Sci. 2016; 2016: 3631647. Published online 2016 Apr 3.
SAPONINAS

• De acordo com descobertas recentes saponinas esteroidais pode ser


uma nova classe de prebióticos para as bactérias do ácido láctico e
são candidatos eficazes para o tratamento de infecções fúngicas e
de leveduras em seres humanos e animais.
Food Chemistry. 2012;132(1):428–432

• BATATA DOCE ROXA: Frações de antocianina de batata-doce roxa


inibiu o acúmulo de lipídeos hepáticos através da AMPK.
Nutrition Research. 2011;31(12):896–906.
Purple flesh White flesh
Dark yellowflesh

Ácido clorogênico
Ácido protocatequina,
Ácido p-cumárico.
Red flesh Yellow flesh
BATATA

• Compostos fenólicos, flavonoides, poliaminas e carotenoides.


• Genótipo, fatores agronômicos, conservação pós-colheita, cocção e
processamento.
• COM CASCA – EBULIÇÃO OU ASSAR NO FORNO - migração de
compostos fenólicos da casca.

Ezekiel R., Singh N., Sharma S., Kaur A. Beneficial phytochemicals in potato-a review. Food Research
International. 2013;50(2):487–496. doi: 10.1016/j.foodres.2011.04.025.
 Alto teor de fibra viscosa que retarda a taxa de absorção de CHO;

 Amido lentamente digestível;

 Compostos bioativos como fitatos, fenois, lecitinas e inibidores de enzimas


digestivas α-amilase e α-glucosidase;

Diabetes Care. 2008;31 Suppl 1:S61–78.


Diab. 2013;37 Suppl 1:S45–55.
Nutr Metabol Cardio Dis. 2004;14(6):373–94.
 A resposta glicêmica do homus
consumido isoladamente foi inferior
a 25% da resposta do pão branco
para a mesma quantidade de
carboidrato disponível.

Augustin, Livia SA, et al. "Post-prandial glucose and insulin responses of hummus alone or combined with a carbohydrate
food: a dose–response study." Nutrition journal 15.1 (2016): 1.
O alto e saudável teor de gordura (MUFA e PUFA) do homus, 5 g / porção, é 6
vezes maior do que a de grão de bico sozinho e pode, em parte, explicar o
baixo IG observada neste estudo.

Resposta insulinêmica menor


HOMUS PÃO BRANCO que o pão branco isolado.

Augustin, Livia SA, et al. "Post-prandial glucose and insulin responses of hummus alone or combined with a carbohydrate
food: a dose–response study." Nutrition journal 15.1 (2016): 1.
E O LEITE?

Leite desnatado e integral

Glicose

British Journal of Nutrition(2005), 93, 175–177.


Leite (200 ml) Carboidrato de baixo
índice glicêmico

Resposta insulinêmica igual ao pão branco.

Liljeberg, Elmståhl H., and I. Björck. "Milk as a supplement to mixed meals may elevate postprandial insulinaemia." European
journal of clinical nutrition55.11 (2001): 994-999.
Insulina sérica

Após o consumo da refeição


de soro de leite

Foi significativamente maior do


que com as refeições com atum,
peito de peru e ovos
(todos P <0 · 001).

British Journal of Nutrition / Volume 104 / Edição 08 / Outubro de 2010, pp 1241-1248.


A adição de leite fermentado (iogurte) em um café
da manhã com alto índice glicêmico

Reduziu significativamente a glicemia pós-prandial e


insulinemia em comparação com a refeição de referência.

Östman E M et al. Am J Clin Nutr 2001;74:96-100.


IOGURTES DE BAIXO TEOR DE CARBOIDRATO
• Somente leite e fermento
lácteo!
• Leite desnatado pasteurizado, leite em pó desnatado, enzima lactase e
fermento lácteo.
Porção 200g (1 copo)
Quantidade por porção % VD
Valor energético 70 kcal = 294 kJ 4
Carboidratos, dos
10 g 3
quais:
Glicose 5g **
Galactose 5g **
Lactose 0 0
Outros
0 **
carboidratos
Proteínas 7g 9
Gorduras totais 0 0
Gorduras
0 0
saturadas
Gorduras trans 0 **
Fibra alimentar 0 0
Sódio 121 mg 5
Cálcio 240 mg
Menor índice insulinêmico! Fonte de cálcio.
LÁCTEOS E SM

Ingestão de produtos lácteos no total, especialmente de produtos fermentados, foi


inversamente associado com medidas de glicemia e insulinemia,

Estudo de coorte multicêntrico com 15.105 adultos com idades entre 35-74
anos!
Drehmer M, Pereira MA, Schmidt MI, Molina MCB, Alvim S, Lotufo PA, Duncan
BB. Associations of dairy intake with glycemia and insulinemia, independent of
Consumo
obesity, inde laticínios
Brazilian (INTEGRAIS)
adults: são inversamente
the Brazilian e independentemente
Longitudinal Study of Adult Health
associados à síndrome
(ELSA-Brasil). Am J Clin metabólica.
Nutr 2015;101:775–82.

As recomendações dietéticas para evitar a ingestão de produtos lácteos


integrais não são suportados por nossos achados.
• ESTUDO em animais
• 40% de lipídios na dieta
isocalórica (queijo em pó
liofilizado)
• E
• Controle: 40% de lipídios
(manteiga e caseína)
• 9 semanas

Higurashi, Satoshi, et al. "Cheese consumption prevents fat accumulation in the liver and improves serum
lipid parameters in rats fed a high-fat diet." Dairy Science & Technology (2016): 1-11.
QUEIJOS GORDUROSOS

• Efeito neutro ou mesmo benéfico no colesterol total e / ou


colesterol LDL;
• Efeitos benéficos no aumento do colesterol HDL, redução de
triglicerídeos no fígado e melhora da sensibilidade à insulina.

Eur J Clin Nutr 2005;59:1059–63. 11.


Br J Nutr 2004;92:791–7. 12.
Am J Clin Nutr 2011;94:1479–84. 13
Nutr Metab Cardiovasc Dis 2013;23:822–8. 14.
Am J Clin Nutr 2012; 96:382–90. 15
Diabetes Care 2011;34: 813–7. 16.
J Am Coll Nutr 2011;30:182–90. 17.
Nutrition 2013;29:519–24
Am J Clin Nutr (2016: 953-954.
Dairy Science & Technology (2016): 1-11
LEITE INTEGRAL E PESO CORPORAL

• 11 dos 16 estudos encontraram uma associação entre consumo


de laticínios ricos em gordura e um menor risco de
obesidade

• Eur J Nutr. 2013 Feb;52(1):1-24.


LEITE INTEGRAL

• estudo com 19.352 mulheres verificou que aquelas que


consumiam mais de uma porção de leite integral por dia eram
15% menos propensas a ganhar peso ao longo de um
período de nove anos do que mulheres que não bebiam leite
ou consumiam leite desnatado.

• Am J Clin Nutr dezembro 2006 vol. 84 não. 6 1481-1488


QUAL A POSSÍVEL EXPLICAÇÃO?

• Ácido mirístico – que aumenta o HDL e o palmítico aumenta o LDL


• Proteínas lácteas inibem a ECA
• A inibição do sistema renina angiotensina em adipócitos - redução
da obesidade e hipertensão.
• Cálcio

• Drehmer M, Pereira MA, Schmidt MI, Molina MCB, Alvim S, Lotufo PA, Duncan BB. Associations of dairy
intake with glycemia and insulinemia, independent of obesity, in Brazilian adults: the Brazilian Longitudinal
Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Am J Clin Nutr 2015;101:775–82.
CONTROVÉRSIAS

• Leite x queijo = IGF-1/ resposta insulínica/ resposta estrogênica


• Disruptores endócrinos
• Controvérsias na literatura – hábitos de vida, polimorfismos
genéticos
• Densidade energética da dieta
• Índice de gordura saturada
• Sugestão: máximo 20g por dia!
• Leite integral orgânico
• Queijo colonial
• Queijo meia cura
CONTADOR DE CARBOIDRATOS

• Tecno Nutri
• My fitness Pall
• Fat secret
• Lista de equivalência de carboidratos
DISTRIBUIÇÃO DE CARBOIDRATOS

• Distribuição dos carboidratos!


• Exercício físico (de 1 a 2 horas pós-treino ou após – de BIG)– horário de
maior apetite, café da manhã – 3 horas antes do treino;

Maki, Kevin C., Alyssa K. Phillips-Eakley, and Kristen N. Smith. "The Effects of Breakfast Consumption and Composition on Metabolic
Wellness with a Focus on Carbohydrate Metabolism." Advances in Nutrition: An International Review Journal 7.3 (2016): 613S-
621S.
Am J Clin Nutr abril 2013 vol. 97 não. 4 677-688
Obesity (Silver Spring). 2014 May;22(5):E46-54.
• O exercício só tem o efeito benéfico que é seguido por um período de
jejum antes da refeição subsequente.

• O efeito de exercício para o aumento da oxidação das gorduras e a


redução pós-prandial de TGL é INIBIDA se a refeição pós-exercício
compensar o déficit calórico induzido pelo exercício sob a forma de CHO
de alto índice de alta-glicêmico.

• Melhor não se alimentar no pós-exercício!

Nutrition & Diabetes (2016) 6 , E216; doi: 10.1038 / nutd.2016.26


Publicado on-line 04 de julho de 2016.
CARBOIDRATOS E CICLO MENSTRUAL
CARBOIDRATOS E CICLO MENSTRUAL

Pulido, Jesús Miguel Escalante, and Melchor Alpizar Salazar. "Changes in insulin sensitivity, secretion and glucose effectiveness
during menstrual cycle." Archives of medical research 30.1 (1999): 19-22.
EXPRESSÃO GÊNICA PARA OXIDAÇÃO LIPÍDICA E
RITMO CIRCADIANO

• A expressão da síntese dos ácidos graxos (FASN) e enzima chave da biossíntese


foi ↑ na parte da tarde.

• A expressão de carnitina palmitoil transferase 1 (CPT1A) - taxa de oxidação


mitocondrial de gordura, foi ↓ na parte da tarde.

The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 100.6 (2015): 2291-2302.


CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
• RITMO CIRCADIANO!
• Distintas respostas
metabólicas!
• 10 homens e 10 mulheres;
• estudo cross-over
randomizado;
• Refeição padrão 08:00h e
20:00h;
• Após refeições 6 horas em
repouso.
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR

• 100 g de pão branco, 100 g de presunto, 50 g


de queijo, 125 g de iogurte, 200 ml de suco de
frutas, além de 25 g suplemento de proteína;
• 30 % de proteína, 31 % de gordura, 39 % de
CHO;
• Total de kcal 1168.
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR

Diferenças entre o café da manhã e jantar


TMB em jejum: 70 kcal a menos
TMB pós prandial: 143 kcal a menos
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
CABOIDRATOS CAFÉ DA MANHÃ X JANTAR
• Final do dia – clock - a preparação da maquinaria metabólica para receber
lipídios derivados de alimentos e depositá-los na forma de gordura.
Dieta de baixas calorias
com carboidratos ingeridos
no jantar
Mudança na secreção hormonal
diurna e levou a uma maior perda
de peso e melhoria do estado
metabólico em pessoas obesas.

Sofer, Sigal, et al. "Concentrating carbohydrates before sleep improves feeding regulation and metabolic and inflammatory parameters in
mice."Molecular and cellular endocrinology 414 (2015): 29-41.
Redução do estado inflamatório;

No hipotálamo, os sinais anorexígenos foram estimulados e


sinais orexígenos inibidos;
Melhor sinalização da adiponectina, inibição da
gliconeogênese, maior oxidação lipídica e redução da
inflamação.

Sofer, S., et al. "Changes in daily leptin, ghrelin and adiponectin profiles following a diet with carbohydrates eaten at dinner in obese subjects."Nutrition,
Metabolism and Cardiovascular Diseases 23.8 (2013): 744-750.

Sofer, Sigal, et al. "Concentrating carbohydrates before sleep improves feeding regulation and metabolic and inflammatory parameters in
mice."Molecular and cellular endocrinology 414 (2015): 29-41.
MODULAÇÃO DA RESPOSTA
GLICÊMICA
CARBOIDRATOS
A quantidade de carboidrato da refeição é considerada principal fator dietético
influenciar glicemia pós-prandial.

Bell, Kirstine J., et al. "Algorithms to Improve the Prediction of Postprandial Insulinaemia in Response to Common Foods." Nutrients 8.4
(2016): 210.
A ORDEM DOS ALIMENTOS E A RESPOSTA GLICÊMICA
• 11 pessoas com diabetes tipo 2
• Refeição depois de 12 h jejum durante a noite
• Isocalórica (628 kcal: 55 g de ptn, 68 g de cho-43%, e 16 g de lip) com a mesma
composição em 2 dias separados, 1 semana de intervalo.
• ORDEM 1:
• 1º)Carboidratos (pão ciabatta e suco de laranja)
• 15 minutos mais tarde: proteína (sem pele peito de frango grelhado) e vegetais
(alface e tomate salada com baixo teor de gordura vinagrete italiano e brócolis
cozido no vapor com manteiga)
• ORDEM 2:
• 1º) Proteína e vegetais e 15 minutos após o carboidrato

Shukla, Alpana P., et al. "Food order has a significant impact on postprandial glucose and insulin
levels." Diabetes care 38.7 (2015): e98-e99.
ORDEM DOS ALIMENTOS E A RESPOSTA GLICÊMICA

• ORDEM 2: Proteína e vegetais antes:


• Glicose pós prandial:
• Após 30 minutos: 28,6% menor ( P = 0,001)
• Após 60 minutos: 36,7% menor ( P = 0,001)
• Após 120 minutos: 16.8% menor ( P = 0,03)

• Insulina pós prandial:


• 120 minutos após foi 73% menor

Shukla, Alpana P., et al. "Food order has a significant impact on postprandial glucose and insulin
levels." Diabetes care 38.7 (2015): e98-e99.
• Achocolatados; • Massas e pães brancos;
• Açúcar; • Farinha de arroz, polvilho, tapioca
• Arroz branco; • Amido de milho
• Arroz integral; • Farinha de mandioca
• Pães integrais industrializados com • Mingau de aveia (aquecido)
farinha branca; • Purê de batatas;
• Barra de cereal; • Maionese de batatas;
• Biscoitos; • Massas brancas;
• Pipoca; • Sucos de frutas industrializados ou naturais
• Doces; Frutas muito maduras, banana, mamão,
• Farinhas refinadas; manga, melancia, abacaxi;
• Flocos de milho; • Leite.
• Granola com açúcar, mel
Produtos industrializados sem glúten são feitos, em geral, com amido de
milho, farinha de arroz, fécula de batata, soja e outros carboidratos
insulinogênicos.

Estes produtos são capazes de elevar mais a glicemia do que o próprio


trigo.
Fibra dietética, amido resistente, teores de proteína,
fermentação, germinação de grãos.
A adição de 37 g de azeite de oliva extra virgem em uma refeição de
AIG determinou uma redução clinicamente significativa de ~ 50% na
resposta glicêmica pós-prandial.
FIBRAS INSOLÚVEIS NA GLICEMIA
Fibras insolúveis Não possuem efeitos pronunciados nos
níveis de glicose e insulina.

Arq Bras Endocrinol Metab vol.53 no.5 São Paulo July 2009.
FIBRAS SOLÚVEIS NA REDUÇÃO DA GLICEMIA

Fibras solúveis mínimo 5g:

 β-glucana (farelo
de aveia);
 Psyllium;
 Goma-guar.;
 Amido resistente. Diminuem os níveis de glicose e
insulina pós-prandiais em indivíduos
saudáveis.

Benefícios perdidos no aquecimento!


BETA GLUCANA

• β-glucana
• Beta-glucan Plus – 22%
• Farelo de aveia - 6%
• Aveia em flocos - 3%
CHIA E RESPOSTA GLICÊMICA

• 7g – reduziu 7%
• 15g - reduziu 28%
• 24g - reduziu 41%

• Cada grama de Chia associada ao pão


branco reduziu a glicemia em 2% em
comparação com o controle.

European Journal of Clinical Nutrition (2010) 64, 436–438.


European Journal of Clinical Nutrition (2013) 67, 786-788.
GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

• Retrogradação do amido : ↑ do
teor de AMIDO RESISTENTE;
• Arroz branco cozido e após,
refrigerado durante 24 horas à
4℃;
• Controle: 0,64 g / 100 g;
• Teste: 1,65 g / 100 g.

Sonia, Steffi, Fiastuti Witjaksono, and Rahmawati Ridwan. "Effect of cooling of cooked white rice on resistant starch content and glycemic
response."Asia Pacific journal of clinical nutrition 24.4 (2015): 620-625.
-18%

Sonia, Steffi, Fiastuti Witjaksono, and Rahmawati Ridwan. "Effect of cooling of cooked white rice on resistant starch content and glycemic
response."Asia Pacific journal of clinical nutrition 24.4 (2015): 620-625.
CANELA

• 5 g de canela em pó ↓ a glicemia pós-prandial;


• 6 g adicionado a um pudim de arroz melhorou a resposta glicêmica.

• Chá de canela: (60 g) foram embebidos em 1 litro de água.


• Após 24 h à temperatura ambiente, a solução de canela foi aquecida durante 30
min a 100°C e depois filtrou-se, à temperatura ambiente.

→ Dose individual de 100 mL foi ofertado a cada participante (não diabéticos). Os


participantes fizeram o teste de tolerância à glicose oral com ou sem chá de canela
em um ensaio clínico randomizado.
Journal of Diabetes Research 2015.
Cinnamomum verum (extrato seco
padronizado a 10% de polifenois) -150mg
a 250 mg
VINAGRE DE MAÇÃ

• Resistência à insulina;
• Ácido acético ativa a enzima AMPK - que aumenta a biogênese mitocondrial
e estimula a oxidação lipídica, principalmente na região abdominal;
• Retardo E.G.

(McCarty, 2014)
(Reznick & Shulman, 2006)
(Ceddia, 2013; Hardie & Ashford, 2014)
(Kondo et al., 2009)
Com as
Em jejum
refeições

10g Sem efeito para


monossacarídeo

Efeito em
Redução de 20% na
Carboidratos
glicemia PP
complexos
Ann Nutr Metab. 2010; 56 (1): 74-9.
VINAGRE DE MAÇÃ

Efeito:
• Saciedade;
• Anti-hiperlipidêmicos;
• Hipoglicemiantes;
• Parece prevenir o risco aterogênico.

Bouderbala, H., et al. "[Anti-obesogenic effect of apple cider vinegar in rats subjected to a high fat diet]." Annales de
cardiologie et d'angeiologie. 2016.
CHÁ VERDE

• Ensaio clínico, randomizado controlado, duplo-cego;


• Duração de 12 semanas;
• 120 mulheres com excesso de gordura corporal foram
distribuídas em um dos quatro grupos de intervenção: Controle,
Chá Verde (1g de extrato de chá verde seco/dia padronizado a
50% de polifenois); Metformina (1g/dia); Chá Verde +
Metformina (1g de cada).
• Após 12 semanas de intervenção, o chá verde demonstrou
efeito positivo em relação ao controle glicêmico.
CHÁ VERDE

• Somente o chá verde alterou o perfil lipídico


↓ significativamente o colesterol total e LDL-c.

• O efeito isolado do chá verde foi SUPERIOR ao da metformina


no controle glicêmico e no perfil lipídico.

Ferreira, M. A. Efeito do extrato seco de chá verde e da metformina sobre o controle dos fatores de risco para o diabetes mellitus
tipo 2 em mulheres com excesso de peso 151 f. Dissertação (Mestrado em Nutrição e Saúde) - Universidade Federal de Goiás,
Goiânia, 2016.
AVALIAR RESPOSTA INDIVIDUAL
CONSIDERAÇÕES GENÉTICAS

Pacientes que metabolizam Pacientes que NÃO


muito bem carboidratos metabolizam muito bem
carboidratos
RESPOSTA DA LOW CARB CONFORME
SENSIBILIDADE À INSULINA

• 44 obesas;
• 23 a 53 anos;
• IMC de 30 a 35 kg / m 2 ;
• Intervenção de 16 semanas.;
• IS, conforme insulina em jejum de <10 mU / ml ( N = 12) ou > 15 mU / ml
( N = 9);
• 60% de CHO, 20% de gorduras, e 20% de proteína (HC / LF) ou
• 40% de CHO, 40% de gorduras, e 20 % de proteína (LC / HF);
• Déficit de 400 calorias por dia;
• Todas receberam a comida e seus recordatórios não revelaram diferenças
na ingestão calórica.
INSULIN SENSITIVITY DETERMINES THE EFFECTIVENESS
OF DIETARY MACRONUTRIENT COMPOSITION ON WEIGHT
LOSS IN OBESE WOMEN

Obesity Research
Volume 13, Issue 4, pages 703-709, 6 SEP 2012 DOI: 10.1038/oby.2005.79
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1038/oby.2005.79/full#f1
• EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS ISOCALÓRICAS

Aumento da lipogênese SEM


acúmulo de gordura corporal

• EXCESSO DE CARBOIDRATOS EM DIETAS HIPERCALÓRICAS

Aumento da lipogênese COM


Int J Obes
acúmulo de gordura corporal Relat Metab Disord 2004a;28:3-11.
Physiol Behav 2004b;83:557-64.
E O EXCESSO DE PROTEÍNAS?

• Secreta insulina

• Neoglicogênese

• Catabolismo proteico
EXEMPLO

• Peso: 57 kg – Feminino – Objetivo: emagrecimento


• Calcular NET = 2000 kcal
• Restrição de 10 a 20%
• 20% = 1600 kcal
• 1,5g/kg = 85,5g de carboidratos – 21,3%
• 2,0 de PROTEÍNA/kg = 114g/dia – 28,5%

• 50,2% de lipídios – 1,57g/kg


• 0,25 g de proteínas por KILO por REFEIÇÃO parece
provocar as taxas máximas de síntese muscular
proteica.
• Ex: 60 kg – 15g de proteína por refeição.
Ingestão de
Otimiza a
proteína durante a
longevidade.
meia idade.

Os dados em humanos

Ingestão reduzida de proteína - anticâncer e


antienvelhecimento.

Cell Metabolism 19, 407–417, March 4, 2014


PROTEÍNAS:
 Peixes;
 Ovos;
 Frango (preferencialmente orgânico);
 Carne suína;
 Carne de gado (com moderação);
 Whey Protein (proteína do soro do leite associado
à atividade física ou associado à fibras);
 Proteína isolada do arroz/ ervilha, batata;
 Queijos (com moderação);
 Iogurtes probióticos;
 Leguminosas (quinoa, amaranto, feijão, lentilha,
ervilha, grão de bico, homus).
E O SALMÃO DE CATIVEIRO?

• Participantes foram divididos:


90, 180, ou 270 g de salmão 2 x por semana durante 4 semanas.
• A ingestão de salmão ↓ as concentrações de TG e ↑ as concentrações plasmáticas
de HDL-C;
• ↓ de VLDL
• ↑ de LDL-P
• Dose dependente!
• Ingestão de 2 x por semana de porções de salmão do Atlântico de viveiro
influencia o tamanho das partículas e concentração da lipoproteína;
• Associação com a ↓ do risco de doenças cardiovasculares.

Raatz, Susan K., et al. "Twice weekly intake of farmed Atlantic salmon (Salmo salar) positively influences lipoprotein concentration and
particle size in overweight men and women." Nutrition Research 36.9 (2016): 899-906.
→ Contaminantes foram quantificados em salmão norueguês cultivado no
período de 1999-2011:

• As Dioxinas, o DL-PCB, o DDT e o Hg ↓ durante a última década;

• Foram observados níveis estáveis ​para pCB6 e pesticidas quantificáveis;

• Todos os contaminantes medidos foram inferiores aos limites máximos de


regulamentação da EU;

• Dados de 2011 - 1,3 kg de salmão corresponde à dose semanal admissível.


PROTEÍNA E FUNÇÃO RENAL

“Nós reconhecemos a
ausência de prova
definitiva de que dietas
ricas em proteínas têm
efeitos adversos sobre a
saúde renal em
humanos. ”
TODA LOW CARB É HIGH FAT?

• Quais implicações negativas das dietas high fat isso e hiper

energéticas?
GORDURAS
Coco;
Abacate; Castanhas;
Óleo de coco; Amêndoas;
Óleo de gergelim Pistache;
Azeite de oliva; Macadâmia;
Óleo de abacate; Ovo;
Manteiga ghee; Linhaça;
Óleo de macadâmica; Chia;
Óleo de semente de uva; Sementes de abóbora;
Nozes Azeitonas;
Noz Pecã; Pasta de amendoim
Gorduras lácteas, bacon, linguiça, banha Sementes de girassol.
de porco (consumo esporádico)
ÓLEOS PARA COCÇÃO
ÓLEOS PARA COCÇÃO

• Aquecimento de óleos: liberação de compostos


tóxicos voláteis como os aldeídos, cetonas,
álcoois e hidrocarbonetos
• Refogar: <160 graus C
• Acroleína – PONTO DE FUMAÇA
• Cártamo – Canola – Coco – Azeite de Oliva
175º C 195º C

Food Chemistry 120 (2010 59-65


ÓLEOS PARA COCÇÃO

• Azeite de Oliva extra virgem – Canola – Azeite de Oliva virgem

Journal of agricultural and food chemistry, 52.16 (2004): 5207-5214

• Azeite de oliva – Óleo de girassol – Manteiga - banha de porco

J. Agric. Food Chem. 2004, 52, 7637-7643


O azeite de oliva aquecido em
condições domésticas mantém 80%
das substâncias antioxidantes.
ÓLEO DE COCO

• Estudos inclonclusivos em humanos!

• Possível benefício na SUBSTITUIÇÃO de gorduras e não da


ADIÇÃO!

Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics 115.2 (2015): 249-263.


Journal of the American College of Nutrition 34.2 (2015): 175-183.
ÓLEO DE COCO NA SUBSTITUIÇÃO

• MCT preveniu significativamente a obesidade da gordura visceral e


melhorou a intolerância à glicose em ratos alimentados com dieta
rica em gordura.
• Suprimiu inflamação - IL-6, iNOS e COX-2, a regulação negativa de
IL-10, bem como a ativação de vias de MAPK p38 de NF-kB e.

European journal of nutrition 55.3 (2016): 931-940.


GORDURA SATURADA – PROVÁVEIS BENEFÍCIOS

Am J Clin Nutr May 1998 vol. 67 no. 5 828-836


Am J Clin Nutr March 2010 vol. 91 no. 3 502-509
FASEB J January 1994 8:121-6

Am J Clin Nutr May 2003 vol. 77 no. 5 1146-1155


Arterioscler Thromb. 1992 Aug;12(8):911-9.
Am J Clin Nutr. 1995 Jun;61(6):1234-40.
Am J Clin Nutr December 1999 vol. 70 no. 6 992-1000
COLESTEROL E INFLAMAÇÃO DO TECIDO ADIPOSO
→ O aumento do colesterol dietético resultou:
• Hipertrofia e hiperplasia do TAB;
• Acúmulo de colesterol livre no TAB;
• ↑ dos macrófagos;
• Expressão de genes de pró-inflamatório na gordura visceral;
• Em gordura visceral, o↑ da ingestão de colesterol dietético também foi associado com
a ↓ da expressão de genes envolvidos na biossíntese do colesterol e de lipoproteínas
e absorção;
• ↑ da expressão de proteínas envolvidas no efluxo do colesterol.

Chung, Soonkyu, et al. "Dietary cholesterol promotes adipocyte hypertrophy and adipose tissue inflammation in visceral, but not in
subcutaneous, fat in monkeys."Arteriosclerosis, thrombosis, and vascular biology 34.9 (2014): 1880-1887.

Chung, Soonkyu, and John S. Parks. "Dietary cholesterol effects on adipose tissue inflammation." Current opinion in lipidology 27.1 (2016): 19-25.
LOW CARB EXPRESSA GENES INFLAMATÓRIOS

The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 2015, 100, 2291-2302.


COLESTEROL DIETÉTICO E DHGNA

Estudo em animais – papel crítico na evolução de


DHGNA para EHNA quando associado à dietas HF
por ativação de vias inflamatórias e redução de
função mitocondrial.

Journal of Nutritional Biochemistry 27 (2016) 96–103.


3 ovos por dia em indivíduos com SM e 30%
de carboidratos:
↓ DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS
TLR4
• Alta gordura e carboidratos;
• Elevam LPS;
• Agem em TLR4;
• LPS solúvel em gordura – aumenta PI;
• Gorduras - Bactérias gram-negativas;
• Ativação de mastócitos na mucosa intestinal.
TLR4 E TERMOGÊNESE ADAPTATIVA

• Obesos: baixa TA;

• ESTÍMULO DE TLR4 por uma dieta rica em gordura saturada está associada à ↓ da
termogênese (expressão de UCP1);

• Redução da formação do tecido adiposo bege;

• Disfunção mitocondrial.

Okla, Meshail, et al. "Activation of Toll-like receptor 4 (TLR4) attenuates adaptive thermogenesis via endoplasmic reticulum
stress." Journal of Biological Chemistry 290.44 (2015): 26476-26490.
GORDURAS SATURADAS E ESTEATOSE HEPÁTICA

• ↑ firmicutes, lipogênese hepática, deposição de gordura e RI;


• ↑ Gammaproteobacteria e Erysipelotrichi que ↓ colina e acumulam gordura
hepática;
• Ativação de LXR que ativa SERBP-1 e ChREBP;
• Ativação de PGC1β;
• Na RI há maior DNL com High fat.

Turnbaugh, P.J.; Ley, R.E.; Mahowald, M.A.; Magrini, V.; Mardis, E.R.; Gordon, J.I. An obesity-associated gut microbiome with increased
capacity for energy harvest. Nature 2006, 444, 1027–103.
Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology 13, 412–425 (2016).
GORDURAS SATURADAS X MUFAS?
MUFAS

• 5 horas após café da manhã HIGH FAT (43%) com azeite de oliva ou
nata
• Maior oxidação lipídica e efeito térmico dos
alimentos com azeite de oliva!
Piers, L. S., et al. "The influence of the type of dietary fat on postprandial fat oxidation rates:
monounsaturated (olive oil) vs saturated fat (cream)." International journal of obesity and related
metabolic disorders: journal of the International Association for the Study of Obesity 26.6 (2002): 814-
821.
TGL APÓS HIGH FAT
• 6 horas após uma refeição rica em gordura (680 kcal / m2 de
superfície corporal; 82% lípidios).
• Ex: 160 cm = 193g de gordura
• Elevação de triglicerídeos.
• Em pessoas com TGL normais = sem alterações
• Em pessoas com hipertrigliceridemia = alteração importante na
função endotelial

Giannattasio, C., et al. "Acute effect of high-fat meal on endothelial function in


moderately dyslipidemic subjects." Arteriosclerosis, thrombosis, and vascular
biology 25.2 (2005): 406-410.
CAFÉ A PROVA DE BALAS = BULLETPROOF COFFEE
CAFÉ A PROVA DE BALAS = BULLETPROOF COFFEE

• Journal of Clinical Lipidology, Vol 9, No 3, June 2015


• Um homem de 59 anos de idade com dislipidemia que deixou de
tomar a rouvastatina e posteriormente incluiu o Café à prova de
balas (1 a 2 xícaras por dia)
LOW CARB E AGCC

→ Redução de butirato fecal;

→ Dieta low carb/high protein: metabólitos fecais deletérios, ricos em ácidos


gordos de cadeia ramificada, ácido fenilacético e N compostos –nitroso.

→ Low carb/High fat: menor produção de AGCC e diminuição


na Bifidobacterium.
Constipação intestinal!

Dao, Maria Carlota, et al. "Losing weight for a better health: Role for the gut microbiota." Clinical Nutrition Experimental 6
(2016): 39-58.
PROBIOTICOTERAPIA

• Lactobacillus gasseri – 1 bilhão


• Lactobacillus bifidum -1 bilhão
• Lactobacillus bulgaricus -1 bilhão
• Lactobacillus casei -1 bilhão
• Lactobacillus rhamnosus -1 bilhão
• Estreptococus Faecium – 1 bilhão
• Ziam® – 5g
• Aviar em pó qsp.
• 30 doses.

• Posologia: Diluir o conteúdo em 200 ml de água. Consumir 1 dose 1 dose pela


manhã em jejum ou antes de dormir.
Oleuropeína e hidroxitirosol (folhas e frutos da Olea eropaea), canela, proteína isolada
da soja, arroz negro, chá preto, antocianinas, curcumina, gengibre.

The Journal of Lipid Research


March 2009 vol. 50 no. 3 412-423.
PRESCRIÇÃO
Curcuma longa (extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de curcuminoides) – 125 mg
Vaccinium myrtillus (extrato seco padronizado a 25% de antocianinas) – 50 mg
Morosil®- Citrus sinensis (L.) Osbeck (Extrato seco padronizado em flavonoides) – 200 mg
Resveratrol 99% trans – 30 mg
Quercetina lipofílica– 200 mg

Aviar em cápsulas qsp.


___ doses.

Posologia: Consumir 1 dose 2 vezes ao dia


CREATINA

• Nova, mas promissora abordagem;

• Impede acúmulo de gordura em ratos em dietas hiperlipídicas e deficientes


em colina.

→ Normalizaram após suplementação de Creatina.

Amino Acids. 2016 Jan 30.


GORDURA SATURADA E INFLAMAÇÃO PÓS PRANDIAL
Metanálise de 57 estudos!
• A maioria dos marcadores plasmáticos relacionados com a inflamação, tais como citocinas e
moléculas de adesão não foram consistentemente gerados após uma refeição rica em gordura.

• Os marcadores inflamatórios de superfície de leucócitos, estavam elevados em quase todos os


estudos em que foram medidos – ENDOTOXEMIA METABÓLICA
FITOQUÍMICOS
TLR4 E ENDOTOXEMIA - ANTAGONISTAS

O consumo do suco após uma


refeição hiperlipídica
→ Suco de laranja!

- Flavonoides, naringenina e hesperidina;  Atenua a liberação de LPS


- Prebióticos e probióticos. (lipopolissacarídeos);
 Marcadores inflamatórios;
 Expressão do TLR-4;
 Efeito prebiótico;
 Redução dos níveis de amônia.

Plant foods for human nutrition68.1 (2013).


Food Research International 84 (2016).
ÁCIDO CLOROGÊNICO
• Café!
• Altilix® Cynara cardunculus- Alcachofra (padronizado em 1% de derivados de ácido
cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico) – folha- 100 mg
>500 mg/dia = 5 porções de frutas e verduras
500 a 1000 mg/dia
High fat: 500 mg/refeição
POLIFENOIS

Rodriguez-Ramiro, I., D. Vauzour, and A. M. Minihane. "Polyphenols and non-alcoholic fatty liver
disease: impact and mechanisms." Proceedings of the Nutrition Society 75.01 (2016): 47-60.
POLIFENOIS Inibição da DNL
POLIFENOIS AUMENTO DA BETA OXIDAÇÃO
POLIFENOIS MELHORA DA SENSIBILIDADE À INSULINA
POLIFENOIS REDUÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO
POLIFENOIS ATENUANDO INFLAMAÇÃO
ESTIMULANDO PGC1 ALFA
 Inibem lipase
pancreática;

 EGCG, quercetina e
Kampferol foram mais
potentes do que o
orlistat antiobesidade.
MODULAM A INFLAMAÇÃO
• Chá verde
• Resvertarol
• Curcumina
• Piperina
• Capsaiscina
• Flavonóides cítricos
• Antocianinas
• Cetonas da framboesa
• Ácido hidroxicítrico

Pharmacology & Therapeutics (2016)


MICROBIOTA INTESTINAL

• Conversão de polifenois em espécies biologicamente ativas e


absorvíveis.
• MICROBIOTA age em 95% dos polifenois!

ABSORÇÃO DE POLIFENOIS!
DE 1 A 60%

Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5.


SUGESTÃO DE FORMULAÇÃO:

Quercetina – 200 mg
Trans resveratrol – 100 mg
Camellia sinensis (Chá verde) (Extrato seco padronizado em 95% de
catequinas) – 250 mg
Curcuma longa (Extrato seco padronizado com no mínimo de 95 % de
curcuminoides)- 125 mg
Piper nigrum L., extrato seco padronizado a 95% de piperina) – 5 mg
Garcinia camboja -(Extrato seco padronizado em no mínimo de 50% de ácido
hidroxicítrico)– 500 mg
Cápsulas – 60 doses
Consumir 1 dose 2 vezes ao dia
CHÁ ANTI-INFLAMATÓRIO
Ingredientes:

• 3 xíc. (chá) de água


• 1 col. (sobremesa) de gengibre em rodelas ou ralado
• Casca de 15 jabuticabas ou casca de romã, casca de laranja ou casca de limão
• 1 col. (sobremesa) de hibisco ou anis estrelado

Modo de fazer:

• Em uma panela, coloque a água, o gengibre e as cascas de jabuticaba. Tampe e


deixe ferver de 8 a 10 minutos. Desligue o fogo e junte o hibisco. Abafe por mais 10
minutos e coe. Beba quente ou frio.

Rende: 3 xícaras.
Efeitos protetores dos
Downregulation de genes (e.g.Saa1, CXCL1, Lcn2)
envolvidos na inflamação em dietas HIGH FAT!
Int. J. Mol. Sci. 2014 , 15 (10), 19.183-
19.202; doi: 10,3390 / ijms151019183
Int. J. Mol. Sci. 2014 , 15 (10), 19.183-19.202; doi: 10,3390 / ijms151019183.
Combinações favoráveis:

• Epigalocatequina galato (EGCG) e curcumina;

• Curcumina e resveratrol;

• Ácido carnósico (alecrim) e curcumina;

• Tempero rico antioxidante (pimenta do reino, cravo, canela, alho em pó,


gengibre, orégano, páprica e alecrim) adicionado à carne de hambúrguer
(redução de 50% de MDA);

• Hortelã-pimenta, alecrim, sálvia, hortelã, tomilho;

• Polifenois: amoras, uvas, morangos cobertos de chocolate.


Int. J. Mol. Sci. 2014 , 15 (10), 19.183-19.202; doi: 10,3390 / ijms151019183
TIPOS DE LOW CARB E RISCO CARDIOMETABÓLICO
TIPOS DE LOW CARB E RISCO CARDIOMETABÓLICO

• HDLc;
• LDLc;
• PCR- US;
• CT;
• Hemoglobina glicada;
• Ácido úrico;
• Ingestão de nutrientes por métodos padronizados;
• Homens e mulheres com idades entre 40-59 anos de quatro amostras
populacionais de japoneses no Japão (553 homens e 544 mulheres).
TIPOS DE LOW CARB E RISCO CARDIOMETABÓLICO

• Todos os tipos aumentaram o HDL;


• LC com maior consumo de vegetais reduziu PCR;
• LC com maior consumo de proteína vegetal e MUFA + PUFA e menores
consumos de SFA pode ser favorável para reduzir fatores de risco
cardiometabólico.
PLANO ALIMENTAR - EXEMPLO

Refeição Quantidade Alimento


Café da Manhã 200 ml Café
65 g Ovos
5g Linhaça dourada
3 ml Óleo de coco extra virgem
10 g Farinha de coco
Lanche da Manhã 100g Frutas vermelhas
20 g Castanha do Brasil
PLANO ALIMENTAR - EXEMPLO

Almoço 75 g Peito de frango


150g Legumes e verduras
10 ml Azeite de oliva extravirgem
20 g Queijo meia cura
Lanche da Tarde 80g Batata doce cozida
10 g Chocolate 70% cacau
60g Atum
10 ml Azeite de oliva extravirgem
PLANO ALIMENTAR - EXEMPLO
Jantar 100 g Filé de peixe
150g Legumes e verduras
20 ml Azeite de oliva extravirgem
Ceia 80g kiwi
75g Abacate

Tabela de Macronutrientes
CAL 1522
CHO 73,51 g 18,56%
PTN 94,94 g 23,96%
LIP 101,21 g 57,48%
FIB 24,89 g
EFEITOS NO INÍCIO DA LOW CARB...
ABSTINÊNCIA DO AÇÚCAR;
Hipoglicemia;
Tontura;
Fraqueza;
Enjoo;
Cansaço;
Insônia;
Irritabilidade;
Agressividade;
Sudorese;
Taquicardia
Baixo rendimento na atividade física de resistência e força.
OUTROS POSSÍVEIS EFEITOS

Desconforto intestinal;
Distensão abdominal;
Sono de má qualidade;
Carências nutricionais (quando não bem planejado)
Hipotensão arterial
“Necessidade” de sal
PRINCIPAIS ERROS NA LCHF
• Não calcular a dieta – calorias/ macronutrientes e fitoquímicos;
• Evitar frutas, legumes e verduras;
• Medo da gordura;
• Hipercompensação frequente de carboidratos;
• Carboidratos “sem glúten”;
• Excesso de embutidos;
• Desequilíbrio Saturada/MUFA e PUFA;
• Excesso de proteínas;
• Baixo consumo de fitoquímicos;
• Baixo consumo de fibras;
• Não periodizar a dieta/treino;
• Utilizar carboidratos de alto índice glicêmico;
• Baixo conteúdo de sódio.
SUPLEMENTAÇÃO

• Probioticoterapia
• Indutores de AMPK
• Fitoquímicos, polifenóis, ácidos clorogênicos e compostos bioativos
• Omega 3
• Creatina
• Fibras
• Micronutrientes: Tiamina, folato, cálcio, ferro, potássio e magnésio
@anapaulapujol
http://www.institutoanapaulapujol.com.br

http://www.dietone.com.br

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