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54/2023
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QUESTÃO 1
Bom trabalho!
Prof.ª Paula Polastri.
Contextualização
Além disso, o ano de 2022 também foi bastante representativo para o setor de gestão de
resíduos sólidos no Brasil em termos normativos, a começar com a edição do Decreto nº
10.936/2022, que trouxe nova regulamentação para a Lei nº 12.305/2010, a Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS); e o Decreto nº 11.043/2022, que instituiu o Planares – Plano
Nacional de Resíduos Sólidos, o principal instrumento previsto na Lei, que estabelece as
estratégias, diretrizes e metas para o setor, em um horizonte de 20 anos.
Figura 1. Gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil nos anos de 2021 e 2022
Fonte: https://abrelpe.org.br/panorama/. Acesso em: 10 set. 2023.
No Brasil, durante o ano de 2022, foram gerados aproximadamente 81,8 milhões de toneladas
de RSU, o que corresponde a 224 mil toneladas diárias. Com isso, cada brasileiro produziu,
em média, 1,043 kg de resíduos por dia. Regionalmente e nos moldes dos anos anteriores, a
região com maior geração de resíduos continua sendo a Sudeste, com cerca de 111 mil
toneladas diárias (aproximadamente 50% da geração do país) e uma média de 450
kg/hab./ano, enquanto a região Centro-Oeste representa pouco mais de 7% do total gerado,
com cerca de 6 milhões de toneladas/ano, a menor dentre as regiões. Em termos de geração
diária por habitante, as variações regionais mostram-se bastante latentes, com a região
Sudeste apresentando uma geração média de 1,234 kg/hab./dia, a maior do país e, na outra
ponta, a região Sul com uma média de 0,776 kg/hab./dia.
Com relação à coleta de RSU, em 2022 o país registrou um total de 76,1 milhões de toneladas
coletadas, levando a uma cobertura de coleta de 93%. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
já alcançaram índice de cobertura de coleta superior à média nacional, as regiões Norte e
Nordeste ainda apresentam índices que se aproximam de 83%, deixando boa parte da
população sem acesso aos serviços de coleta regular de RSU nessas regiões.
Em 2021, o número de municípios que apresentaram alguma iniciativa de coleta seletiva foi
de 4.183, representando 75,1% do total de municípios do país. Importante destacar, porém,
que em muitos municípios as atividades de coleta seletiva ainda não abrangem a totalidade da
população, podendo ser iniciativas pontuais. As regiões Sul e Sudeste são as que apresentam
os maiores percentuais de municípios com iniciativa de coleta seletiva, com mais de 90% dos
municípios com alguma iniciativa nesse sentido.
Desenvolvimento
Diante deste cenário, destaca-se que a distinção dos tipos de resíduos em classes contribui
significativamente para o gerenciamento desses materiais, visto que é de extrema importância
o conhecimento de seus componentes e sua periculosidade, para que, dessa forma, seja
possível promover a destinação final ambientalmente adequada para eles.
Passos:
Etapas:
Etapa 1. Destinação final dos resíduos domiciliares. Nesta etapa, apresente o seu
munícipio e o seu Estado, tal como a forma de destinação final dos resíduos sólidos
domiciliares coletados na modalidade porta a porta pelo serviço público de manejo dos
resíduos sólidos, incluindo a disposição final dos rejeitos, gerados em seu município. Inclua
também a forma de destinação final para os resíduos sólidos passíveis de logística reversa, se
eles são entregues por você nos pontos de entrega voluntária (PEV) ou outra forma de
destinação. Caso haja a ausência do serviço de coleta e destinação final e PEV para os
resíduos passíveis de logística reversa, será necessário você apresentar esta informação e
explicar o que é feito com os resíduos sólidos gerados em sua residência.
Etapa 2. Diagnóstico dos resíduos domiciliares atual. Nesta etapa, apresente pelo menos
10 (dez) dos resíduos sólidos gerados em sua casa, incluindo a classificação conforme a NBR
10004:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), forma de
armazenamento interno e a destinação final aplicada. Ainda, você também deve apresentar
uma imagem ou mais imagens, se preferir, de como você realiza a
segregação/armazenamento dos seus resíduos. Utilize o exemplo do Quadro 1 para apresentar
o seu diagnóstico e o exemplo da Figura 2 para ilustrar a forma de segregação e
acondicionamento/armazenamento dos resíduos domiciliares.
Quadro 1. Gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares atual
Fonte: a autora.
Etapa 3. Diagnóstico dos resíduos domiciliares em sua casa (futuro). Nesta etapa,
apresente novamente os resíduos sólidos gerados em sua casa apresentados na Etapa 2. No
entanto, agora, além de apresentar a forma de armazenamento interno e a destinação final
aplicada atualmente, você deve propor alguma melhoria para cada resíduo, ou apresentar a
boa prática já aplicada. Utilize o exemplo do Quadro 2 para apresentar o seu diagnóstico.
Quadro 2. Gerenciamento dos resíduos sólidos domiciliares atual e futuro, com boas práticas
e propostas de melhoria
Fonte: a autora.
Boa atividade!