A doação de órgãos é uma forma de ajudar outras pessoas com problemas
de saúde que apresentam como solução o transplante. A princípio, qualquer pessoa pode ser um doador, entretanto, deve-se analisar a saúde do indivíduo para verificar se há alguma restrição. Transplante é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de um doador a um receptor com a intenção de manter a integridade funcional do material transplantado no receptor. Porém, seu grande limitador é a rejeição, a qual pode ser mediada por reação celular. O uso de drogas imunossupressoras tem por objetivo de controlar este fator, já o tratamento de manutenção se refere àquele utilizado para prevenir o desenvolvimento de rejeição aguda e crônica. Esses agentes imunossupressores, que são usados para prevenir a rejeição do organismo a órgãos transplantados, são: basiliximabe, muronomabe, imunoglobulina humana e imunoglobulina antitimócito. Existem algumas situações que caracterizam a compatibilidade de um órgão para que ocorra o transplante, esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossomo 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Dentro de todo o processo, os medicamentos imunossupressores devem atuar no corpo, de modo a tornar o sistema imunológico mais fraco, evitando a rejeição do órgão e colaborando para o sucesso da cirurgia. Vale destacar que, para ser um doador, é necessário que a família autorize a doação dos órgãos após a morte do indivíduo, sendo assim, é importante que durante a vida a pessoa deixe claro aos seus familiares o seu desejo de doar os órgãos após a morte. Ainda, a vontade do doador, se expressamente registrada, poderá ser aceita, caso haja uma decisão judicial. No que diz respeito à doação em vida, o doador deve expressar sua vontade e, pela lei, poderá doar para parentes de até quarto grau e cônjuges. Sendo assim, a doação de órgãos é uma forma de salvar vidas e, portanto, um ato de amor ao próximo. Referências
Liberdade de escolha de tratamentos médicos no contexto dos Direitos Humanos: a escolha de tratamentos médicos isentos de sangue por pacientes Testemunhas de Jeová