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do corpo de prova, devido a não drenagem e nem

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condições
Como são realizados os ensaios triaxiais do tipo CU, de dissipação da pressão neutra induzida. Havendo
com medida de pressão neutra, em detalhe? medida de pressão neutra quando da fase de
Os ensaios triaxiais do tipo CU com medida de pressão cisalhamento, pode-se determinar a envoltória de
neutra (adensado e não drenado) são realizados resistência em tensões efetivas.
através da compressão axial para avaliar as
propriedades mecânicas de solos coesivos (argilas e
siltes por exemplo) Na forma de carregamento rápido,
sem drenagem, portanto com desenvolvimento de
pressão neutra. Inicialmente a amostra de solo é
retirada do campo e preparada o corpo de prova no
laboratório para a montagem na câmera triaxial. Antes
de iniciar a compressão, na primeira fase, o corpo de
prova será submetido à uma pressão confiante para
simular as condições de campo (σc), e há o aumento da
Para argila normalmente sobre-adensada e saturada.
tensão axial (vertical) até a ruptura do corpo de prova.
Na fase da aplicação da tensão confinante com Para uma argila ser considerada sobre-adensada, é
drenagem o carregamento é lento, com drenagem, sem preciso que no ensaio triaxial, a pressão efetiva de
desenvolvimento de pressão neutra, já na fase do confinamento ’3 aplicada é menor que à pressão de
carregamento axial sem drenagem, o carregamento é pré adensamento ’a (tensão efetiva de confinamento
rápido, com desenvolvimento de pressão neutra, ou aplicada) < ’a (tensão de pré-adensamento).
seja, há desenvolvimento de pressão neutras. Os
ensaios triaxiais do tipo CU com medida de pressão Diferentemente da argila normalmente adensada e
neutra são realizados com o objetivo de analisar o saturada, a argila sobre adensa possui uma estrutura
comportamento do solo sob condições de esforços mais rígida, compacta e maior resistência ao
não-drenados, ou seja, em situações em que o solo está cisalhamento.
submetido a carregamentos rápidos Durante a aplicação da carga axial, a argila sofre
Discutir em detalhe o desenvolvimento de pressão compressão, reduzindo assim o volume de vazios
neutra de poro em um ensaio triaxial de compressão resultando em um desenvolvimento da pressão neutra
axial do tipo CU (adensado, não drenado), realizado de forma mais lenta e gradual em comparação com
com corpo de prova de argila normalmente adensada argila normalmente adensada. Na fase de ruptura a
e saturada. pressão neutra de poro é negativa (sucção) devido à
tendência de expansão devido ao impedimento da
Para uma argila ser considerada normalmente drenagem e dissipação de pressão neutra. Havendo
adensada, é preciso que no ensaio triaxial, a pressão medida de pressão neutra quando da fase de
efetiva de confinamento ’3 aplicada é igual ou cisalhamento, pode-se determinar a envoltória de
superior à pressão de pré adensamento ’a (tensão resistência em tensões efetivas.
efetiva de confinamento aplicada) ≥ ’a (tensão de pré-
adensamento).

Durante a aplicação da carga axial, a pressão neutra é


desenvolvida devido a redução do volume de vazios e a
compressão dos grãos de argila, e como a corpo de
prova é saturado, resulta em um aumento da pressão
neutra. A medida que a carga axial é aplicada, a pressão
neutra aumenta rapidamente, devido à falta de
drenagem. Essa condição é conhecida como
"adensado, não drenado" e é comum em solos Como se identificam os planos de ruptura, neste caso,
saturados. Sendo assim, há geração de pressão neutra no ensaio triaxial // (2) Discutir em detalhe e com
positiva na fase de aplicação das tensões desviatórias representações gráficas, inclusive quanto ao
(cisalhantes), pois há tendência à contração de volume significado, os tipos de envoltórias de resistência
utilizadas em mecânica dos solos. Como as mesmas
são obtidas, inclusive com quais ensaios de
laboratório?

Pode-se indicar os planos de ruptura através das


envoltórias de resistência em tensões efetivas do tipo
Morh-Coulomb, Coulomb e Mohr.

- Critério de Coulomb: A envoltória de resistência é


obtida através da fórmula τ como mostrado no gráfico
a seguir:

A resistência ao cisalhamento é representada por uma


componente de atrito e uma de coesão.

As medidas de resistência ao cisalhamento de solos em


laboratório têm o objetivo de obter os parâmetros de
resistência ao cisalhamento dos solos.

Os tipos de ensaio podem ser:

- Ensaio de cisalhamento direto: neste ensaio de


cisalhamento a envoltória é obtida com no mínimo 3
corpos de provas, tendo a aplicação de 3 tensões
normais diferentes, sendo: N1>N2>N3, assim
σ’1>σ’2>σ’3, utiliza-se então a equação τ𝑟 = 𝑐’ + σ’. 𝑡𝑔
φ’ determinar a envoltória. 𝑐’=intercepto de coesão;
φ’=ângulo de atrito interno

- Ensaio triaxial do tipo “compressão axial”: Neste


ensaio a envoltória é encontrada utilizando a tensão
axial aplicada e a tensão confinante da água
pressurizada.

Quando uma argila é considerada sobre-adensada ou


- critério de Mohr- Coulomb: Foi feita uma linearização
normalmente adensada, em ensaios triaxiais?
da envoltória de resistência de Mohr para uma faixa de
tensões de interesse e é o critério mais utilizado em Para uma argila ser considerada normalmente
Mecânica dos Solos. adensada, é preciso que no ensaio triaxial, a pressão
efetiva de confinamento ’3 aplicada é igual ou
superior à pressão de pré adensamento ’a (tensão
efetiva de confinamento aplicada) ≥ ’a (tensão de pré-
adensamento).

Para uma argila ser considerada sobre-adensada, é


preciso que no ensaio triaxial, a pressão efetiva de
confinamento ’3 aplicada é menor que à pressão de
pré adensamento ’a (tensão efetiva de confinamento
aplicada) < ’a (tensão de pré-adensamento).
relação à aplicação de carga. O ensaio DMT é realizado
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em três etapas principais:
Discutir em detalhe o método de determinação da - Inserção do dispositivo de penetração no solo através
envoltória de resistência do tipo Mohr-Coulomb com do uso de martelo, deve ser inserido verticalmente e
o auxilio da reta A, no caso da envoltória não passar sem que altere as características do solo ao redor.
pela origem. Demonstrar as expressões matemáticas
utilizadas no relacionamento da reta A auxiliar com a - Após a penetração do equipamento, as hastes
envoltória de resistência do tipo Mohr-Coulomb. verticais são abaixadas no interior dos braços e é
aplicado uma carga de forma lenta.

- E por último, durante a aplicação da carga, os


extensômetros registram as deformações laterais do
solo, assim tendo os valores da compressibilidade,
resistência e as propriedades de cisalhamento do solo

Podemos obter também o coeficiente de empuxo


lateral, modulo de deformação lateral, coeficiente de
adensamento e de permeabilidade.

A envoltória de resistência ao cisalhamento do tipo


Mohr-Coulomb é representada por uma reta com
inclinação igual ao ângulo de atrito interno (φ) e um
intercepto no eixo das tensões de cisalhamento (τ)
igual à coesão (c) do solo. No entanto, em alguns casos
a envoltória não passa pela origem, ou seja, a coesão é
diferente de zero. Nesses casos, é necessário utilizar
uma reta auxiliar A para determinar a envoltória de
resistência. Através da envoltória de resistência pelo Discutir em detalhe e com representação esquemática
método gráfico usando os círculos de ruptura de tensão necessária, os ensaios pressiométricos (PMT),
total, através do método analítico determina a reta A inclusive no que se refere aos tipos de ensaios, aos
auxiliar objetivos, ao método de ensaio em si e aos
parâmetros obtidos.

Os ensaios pressiométricos (PMT) é uma técnica de


investigação geotécnica utilizada para determinar as
Essas expressões permitem determinar a envoltória de propriedades mecânicas do solo, seu objetivo principal
resistência ao cisalhamento para solos que apresentam é com a expansão de uma cavidade cilíndrica no solo
coesão não nula. devido aplicação gradual de pressão à sonda
pressiométricos por meio de uma bomba hidráulica, é
medir a resistência e deformabilidade do solo. Com o
ensaio podemos obter o modulo pressiométricos,
Discutir em detalhe e com representação esquemática
coeficiente pressiométricos, limite de pressão, módulo
necessária, o ensaio “in situ”, denominado
de deformação lateral e parâmetro de pressão lateral.
Dilatômetro de Marchetti (DMT), inclusive no que se
refere ao método de execução do ensaio em si e aos Discutir em detalhe e com representação esquemática
parâmetros obtidos. necessária, o ensaio “in situ”, denominado de CPT
(cone penetration test), inclusive no que se refere aos
O Dilatômetro de Marchetti (DMT) é um ensaio in situ
objetivos do ensaio, tipos de ponteiras, métodos de
utilizado para medir a deformação lateral do solo em
cravação, parâmetros obtidos e por fim a forma de se
estimar a estratigrafia do solo.
O Cone Penetration Test (CPT) é um ensaio que visa
medir a resistência do solo à penetração estática e
contínua ou incremental de uma ponteira, que é
cravada no solo a uma velocidade constante de
aproximadamente 2 cm/s. Durante o ensaio, é medida
a reação da ponteira de forma contínua ou descontínua
para se obter os componentes de resistência de ponta
e de atrito lateral.

As ponteiras podem ser mecânicas ou elétricas para


ensaios com ou sem a medida de pressão neutra. Nas
ponteiras mecânicas, ocorre uma penetração
incremental e, para ponteiras de um único estágio,
mede-se e calcula-se a resistência de ponta (qc) e a
carga total (Rtotal). Para ponteiras de duplo estágio,
além da resistência de ponta (qc), mede-se a
resistência de atrito local (fs) existente sobre a luva de
atrito. Dessa forma, é possível estimar o tipo de solo
pela relação Rf = 100*fs/qc. O mesmo ocorre para
ponteiras elétricas, onde também é possível medir a
resistência de atrito local e a resistência de ponta para
estimar o tipo de solo.

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Em ensaios triaxiais do tipo CU (adensado - não


drenado), com corpos de provas provenientes de
amostras de solo argiloso, foram obtidos os resultados
que se seguem. Estimar através de método analítico
(com auxílio da reta A) ou gráfico a envoltória de
resistência Mohr-Coulomb, em termos de tensões
efetivas e totais. Determinar com justificativa, quanto
ao comportamento da argila, se a mesma é
normalmente adensada ou sobre adensada. Qual
seria a tensão desviatória parra uma pressão de
câmara de c = 175kPa?

A argila é sobre-saturada porque as pressoes neutras


são negativas (tensao efetiva maior que a total)

[MESMA QUE A PASSADA MAS SEM A ULTIMA


PERGUNTA] Discutir em detalhe o procedimento para
a determinação da envoltória pelo método analítico
(método que se utiliza da reta auxiliar A), no caso da estimar o tipo de solo.
envoltória não passar pela origem.

A envoltória de resistência ao cisalhamento do tipo


Mohr-Coulomb é representada por uma reta com
inclinação igual ao ângulo de atrito interno (φ) e um
intercepto no eixo das tensões de cisalhamento (τ)
igual à coesão (c) do solo. No entanto, em alguns casos
a envoltória não passa pela origem, ou seja, a coesão é
diferente de zero. Nesses casos, é necessário utilizar
uma reta auxiliar A para determinar a envoltória de
resistência. Através da envoltória de resistência pelo
método gráfico usando os círculos de ruptura de tensão
total, através do método analítico determina a reta A
auxiliar
Discutir e discorrer em detalhe sobre a sondagem de
simples reconhecimento do solo com SPT, preconizada
pela NBR 6484/2020, sistema manual. (Inclusive com
discussão sobre os objetivos, os processos de
Essas expressões permitem determinar a envoltória de perfuração, o ensaio SPT, o significado do índice de
resistência ao cisalhamento para solos que apresentam penetração dinâmica Nspt, a forma de observar a
coesão não nula. posição do nível de água subterrânea e por fim
também sobre o ensaio de perfuração com circulação
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Estimar, pelo 2º método proposto em aula, inclusive


Discutir em detalhe e com representação esquemática
justificando o método, os valores de índices de
necessária, o ensaio “in situ”, denominado de CPT
resistência à penetração dinâmica N do SPT, nos
(cone penetration test), inclusive no que se refere aos
ensaios SPT abaixo, inclusive nos casos de penetração
objetivos do ensaio, tipos de ponteiras, métodos de
diferenciada de 45cm. A que intervalo de perfuração
cravação, parâmetros obtidos e por fim a forma de se
este ensaio é executado, segundo a norma NBR
estimar a estratigrafia do solo.
6484/2020?
O Cone Penetration Test (CPT) é um ensaio que visa
As sondagens de simples reconhecimento do solo (SPT)
medir a resistência do solo à penetração estática e
se destinam a observar as camadas de solo existentes
contínua ou incremental de uma ponteira, que é
abaixo da superfície. A sondagem de simples
cravada no solo a uma velocidade constante de
reconhecimento com SPT tem por finalidade:
aproximadamente 2 cm/s. Durante o ensaio, é medida
a reação da ponteira de forma contínua ou descontínua • Determinar o tipo de solo e as profundidades de
para se obter os componentes de resistência de ponta ocorrência
e de atrito lateral.
• Determinar o nível de água subterrânea (N.A)
As ponteiras podem ser mecânicas ou elétricas para
ensaios com ou sem a medida de pressão neutra. Nas • Determinar o índice de resistência à penetração
ponteiras mecânicas, ocorre uma penetração (N_spt)
incremental e, para ponteiras de um único estágio, Neste método, além da sondagem realizada por trado
mede-se e calcula-se a resistência de ponta (qc) e a helicoidal até o nível d'água subterrânea ou até o solo
carga total (Rtotal). Para ponteiras de duplo estágio, de elevada resistência e com circulação de água abaixo
além da resistência de ponta (qc), mede-se a do nível d'água subterrâneo ou em solo de alta
resistência de atrito local (fs) existente sobre a luva de resistência, há também o ensaio de cravação dinâmica
atrito. Dessa forma, é possível estimar o tipo de solo de amostrador, que é realizado a cada metro de
pela relação Rf = 100*fs/qc. O mesmo ocorre para perfuração.
ponteiras elétricas, onde também é possível medir a
resistência de atrito local e a resistência de ponta para O ensaio de SPT permite determinar o índice de
resistência à penetração, que é associado à
determinação de parâmetros de comportamento do
solo. Este índice (N_spt) corresponde ao número de
golpes de um martelo (massa 60kg-65kg) necessário
para cravar o amostrador do tipo Raymond (cabeça,
corpo e sapata) por 30cm, após cravação inicial de
15cm, na qual o martelo deve ser solto a uma altura de
75cm de queda livre. Os procedimentos são:

• Perfuração com trado helicoidal de diâmetro entre


56 a 70mm até o nível d'água subterrânea ou solo
resistente e, abaixo do nível da água, perfuração com
circulação de água, cujo trepano de lavagem deve ter
dimensão lateral entre 58 e 72mm.

• Realização do ensaio SPT a cada metro, que consiste


na cravação do amostrador em 45cm através do
impacto do martelo em queda livre.

Quanto aos processos de perfuração, a NBR


recomenda:

• Perfuração com trado helicoidal manual até a N.A


(tomar cuidado com a umidade).

• Verificação com a circulação de água abaixo do lençol


d'água subterrânea, salvo algumas exceções.

• Em casos de parede instável, deve-se usar


revestimento.

O ensaio SPT deve acontecer a cada metro de


perfuração. Inicia-se após a limpeza do furo de
sondagem e chegada da cota de assentamento.
Posiciona-se o amostrador do tipo Raymond conectado
na composição de cravação e acopla-se a cabeça de
bater na extremidade superior das hastes, marcando-
se com um giz um segmento de 45cm.

O ensaio de avanço da perfuração com circulação de


água consiste no registro do avanço da perfuração no
tempo de 30 minutos. Portanto, utiliza-se o processo de
perfuração que é o de se levantar a composição de
hastes com o trépano de lavagem em 30cm, anotando-
se no caso de ensaio o avanço da perfuração no tempo
de 30 minutos, subdividido em três tempos de 10
minutos.
a) 2/21 2/12 3/13 b) 3/15 5/16 6/16 c) 1/13 4/18 5/16 matemática que relaciona a resistência não drenada
Cu não só com o diâmetro e a altura da palheta, mas
também com o torque necessário para a velocidade
de rotação da palheta na velocidade de 6º por minuto.
Considerar para a altura de palheta o dobro do
diâmetro (h=2D)

O objetivo do ensaio é determinar a resistência ao


cisalhamento na condição não drenada (Su=Cu) de
argilas moles, “in situ”. O método de execução do
ensaio é o seguinte:

a) Cravação da palheta em pré-furo ou através da


cravação anterior do protetor

b) Girar a palheta com velocidade de 6°/minuto


registrando-se o torque necessário

c) Após a ruptura e/ou rotação de 180°, girar a palheta


por mais 10 voltas e novamente girar a palheta a
6°/minuto para realizar o ensaio amolgado

d) Apresentação de resultados

e) Sensitividade da argila S=Cu, Max/ Cu, amolgado

O índice de resistência à penetração do ensaio SPT é


uma medida da resistência do solo à penetração de um
amostrador padrão. O número de golpes necessários
para a penetração dos 30 cm iniciais do amostrador é
conhecido como índice de resistência à penetração ou
"N_SPT". O índice é usado para classificar o solo em
termos de sua resistência e pode ser usado para prever
suas características geotécnicas, como a capacidade de
suporte de carga e a deformabilidade.

Discutir em detalhe e com representação esquemática


necessária, o ensaio “in situ”, denominado Vane Test
(ensaio de palheta). Incluir na discussão: objetivos do
ensaio, o método de execução do ensaio em si; os
parâmetros obtidos, a dedução da fórmula
Os termos "ensaio CU", "ensaio CD" e "ensaio UU" são
frequentemente usados na geotecnia para descrever
diferentes tipos de ensaios de laboratório realizados
em amostras de solo.

O ensaio CU (Adensado Não-Drenado) é um ensaio de


compressão uniaxial realizado em uma amostra de solo
confinada em uma célula de compressão e não drenada
durante o processo de compressão. Durante o ensaio,
a amostra de solo é submetida a uma carga axial
crescente, enquanto é mantida confinada por uma
pressão hidrostática constante aplicada na superfície
da amostra. Esse tipo de ensaio é usado para
determinar a resistência não-drenada do solo, que é
importante em projetos que envolvem cargas
dinâmicas, como fundações de pontes e barragens.

O ensaio CD (Adensado e Drenado) é um ensaio de


======== OUTRAS POSSIVEIS QUESTOES ======== compressão triaxial realizado em uma amostra de solo
confinada em uma célula de compressão e drenada
Como são realizados os ensaios triaxiais do tipo CD
durante o processo de compressão. Durante o ensaio,
(adensado e drenado)?
a amostra de solo é submetida a uma carga axial
Os ensaios triaxiais do tipo CD, são realizados através crescente, enquanto é mantida confinada por pressões
da compressão axial, é aplicada a tensão confinante e laterais constantes aplicadas na superfície da amostra.
há o aumento da tensão axial (vertical) até a ruptura do Esse tipo de ensaio é usado para determinar a
corpo de prova. Na fase da aplicação da tensão resistência drenada do solo, que é importante em
confinante o carregamento é lento, com drenagem, projetos que envolvem cargas estáticas, como
sem desenvolvimento de pressão neutra, com estruturas de edifícios.
adensamento, já na fase do carregamento axial o
O ensaio UU (Não Adensado Não-Drenado) é um
carregamento é lento, com drenagem, com dissipação
ensaio de cisalhamento realizado em uma amostra de
de pressão neutra.
solo não confinada e não drenada. Durante o ensaio,
uma amostra de solo é colocada em uma máquina de
cisalhamento e submetida a uma carga axial crescente
Discutir em detalhe o desenvolvimento de pressão enquanto é mantida sem pressão lateral. Esse tipo de
neutra de poro em um ensaio triaxial de compressão ensaio é usado para determinar a resistência não-
axial do tipo CD (adensado e drenado), realizado com drenada do solo em condições de tensão cisalhante.
corpo de prova de argila sobre adensada e saturada.

É considerada como argila normalmente adensada


aquela em que, no ensaio triaxial, a pressão efetiva de
confinamento aplicada é igual ou superior à pressão de
pré adensamento

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